Índice
Introdução
Mais de um ano depois de ter começado, a pandemia de covid-19 ainda não dá sinais de que vá acabar em pouco tempo, ainda mais com novas variantes do novo coronavírus vêm surgindo e se espalhando pelo país. Por isso, embora seja difícil prever, muitos especialistas acreditam que ela se estenderá pelo menos até 2022.
Prevenção da COVID-19
A melhor maneira de prevenir e retardar a transmissão é estar bem informado sobre a doença e como o vírus se espalha.
Proteja-se e proteja outras pessoas seguindo as informações:
- Vacine-se
- Fique a pelo menos 1 metro de distancia das outras pessoas, mesmo que elas não pareçam estar doentes.
- Use máscara
- Prefira lugares abertos e bem ventilados.
- Lave as mãos regularmente com água e sabão, em caso não seja possível, utilize álcool nas mãos.
- Se não se sentir bem, fique em casa e isole-se até se recuperar.
As pessoas com mais de 60 anos e aqueles com condições subjacentes, como hipertensão, problemas cardíacos ou pulmonares, diabetes, obesidade ou câncer, correm maior risco de doenças graves.
No entanto qualquer pessoa, em qualquer idade pode infectar-se com o COVID-19.
Vírus Influenza
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus da influenza, que se propaga com grande facilidade. Existem 4 tipos de vírus influenza.
Tipo A: encontrado em várias espécies de animais, como porcos, cavalos, mamíferos marinhos e aves. Estas ultimas desempenham importante papel na disseminação da doença, já que muitas aves são espécies migratórias. O tipo A também pode ser classificado em subtipos de acordo com as combinações de 2 proteínas diferentes, a hemaglutinina (HÁ ou H) e a neuraminidase (NA ou N). Dentre esses subtipos, existem outros, como o A (H1N1) pdm09 e A(H3N2), que infectam humanos. Sendo a influenza tipo A é o responsável pelas grandes pandemias de gripe;
Tipo B: são divididos em 2 grupos a linhagens B/ Yamagata e a B/ Victoria, e estas não possuem subtipos. A influenza tipo B infecta somente humanos e é um dos tipos responsáveis pelas epidemias sazonais;
Tipo C: é menos frequente e infecta somente humanos e suínos. Geralmente, causando infecções leves;
Tipo D: identificado recentemente, ainda em 2011. Foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA) em suínos e bovinos e não ficou conhecido por infectar seres humanos.
Apenas a vacinação não é suficiente?
De acordo com Trabasso, além da vacinação, é preciso testagem em massa, para identificar os potenciais transmissores e colocá-los em quarentena, e mais distanciamento social. “São as maneiras mais eficazes de conter a propagação da covid-19”.
E acrescenta “Claro que a higiene das mãos e o uso de máscara também são importantes, mas são medidas individuais, enquanto que a imunização e aplicação dos testes são ações de Estado.”
Mas evidências indiretas sugerem que não eliminará totalmente a covid-19, mesmo com a vacinação e testagem. Um dos motivos disso é que novas variantes podem eventualmente conseguir escapar das vacinas, e talvez precisemos nos imunizar contra o coronavírus com a mesma frequência com que nos imunizamos contra a gripe.
Por tudo isso, é muito provável que o vírus continue circulando. “Não causará doença grave na grande maioria das pessoas vacinadas, mas existindo grupos suscetíveis que não tenham sido imunizados, ainda haverá risco de surtos de casos graves e mortes.”
Em outras palavras, a covid-19 poderá se tornar endêmica, como a aids, dengue, gripe, malária e tuberculose, por exemplo. “Endemias correspondem a situações em que a incidência da doença não é tão elevada, mas que dura muito tempo, podendo sofrer variações sazonais, relacionadas às estações do ano, por exemplo”, explica o médico Marcelo de Carvalho Ramos, professor titular de Infectologia da FCM da Unicamp.
Por que algumas doenças se tornam endêmicas e outras não?
Uma enfermidade infecciosa endêmica é aquela que conseguiu um certo equilíbrio na sua taxa de reprodução.
Quando uma doença se torna endêmica se torna necessário manter as medidas preventivas, e aprimorar os serviços da vigilância sanitária e epidemiológica para frear eventuais novos surtos.
Quando cada pessoa contaminada passa essa condição a outra, a doença progride rapidamente e causa surtos, em casos como a COVID-19 de maneira desenfreada acaba causando uma epidemia, o novo coronavírus obteve essa evolução, a qual faz com que os especialistas achem que se a COVID-19 se tornara endêmica.
Já vimos que ela é capaz de sofrer mutações, como as variantes que temos visto e a mais recente delas a OMICRON. Então assim como no caso da influenza, teremos que ser vacinados todos os anos, para evitar mais mutações do vírus.
Com as vacinas que temos agora, sabemos que a imunização protege as pessoas, porque evita que elas desenvolvam sintomas e formas mais severas da COVID-19, porém não impede que se infectem e transmitam a infeção.
Com isso está claro que sem a prevenção coletiva, uso de mascaras, distanciamento social, higiene pessoal e somente a vacina não será capaz de interromper a transmissão.
Referências Bibliográficas
Por que a covid-19 pode se tornar endêmica no Brasil, como dengue e gripe – BBC News Brasil
AUTOR: BRUNA SANTOS SCIOUTE
INSTAGRAM: @bscioute

O texto acima é de total responsabilidade do autor e não representa a visão da sanar sobre o assunto.