Anestesiologia

Anestesista é medico? Qual percurso seguir? | Colunistas

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Muito se fala e poucos sabem sobre a rotina do Anestesiologista. Vítima até mesmo de colegas, a especialidade sofre preconceitos. Quem nunca ouviu a famosa pergunta: Anestesista é medico?       

Foram milênios de dor e cirurgias primitivas. A medicina passava por avanço retraído, não podia desenvolver grandes procedimentos, que hoje salvam vidas. A dor era o maior obstáculo dos cirurgiões, desta forma estes realizavam procedimento em curto tempo. Os pacientes, que por ventura não desmaiavam, sofriam dores comparadas às piores torturas amarrados. Somente após 1846 com o advento da Anestesiologia os meandros da história começou a modificar.

O que é pouco difundido é que ao anestesiologista é necessário profundos conhecimentos fisiológicos, anatômicos, farmacológicos e cirúrgicos. É ele o responsável pela vida durante todo ato cirúrgico e o decorrer imediato do pós operatório. A segurança que vigora hoje sob um ato anestésico é maior que em um vôo de escala comercial.

O percurso apesar de longo é gratificante, o que devemos ponderar é que a Anestesiologia é para especialistas. Ao longo de 3 anos de residência, o médico recebe treinamento intensivo nas diversas áreas da anestesiologia, o que lhe possibilita preparo para administrar anestesia com segurança, em qualquer situação clínica, enfrentar comorbidades e complicações que podem levar perigo para o paciente.

Devido à complexidade da medicina atual, com o aparecimento de novas técnicas, monitores, medicamentos e pacientes com doenças cada vez mais graves, este cuidado com a formação do exercer profissional é o mínimo necessário para uma medicina segura.

Existem hoje pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia 84 centros formadores em anestesiologia (CET/SBA), em todo o Brasil, com o propósito de ministrar ensino especializado em anestesiologia para médicos. A forma de ingresso segue editais específicos, locais ou regionais. A maioria dos currículos educacionais das faculdades de medicina não trazem a disciplina de forma obrigatória. O fato é que durante a graduação existe a possibilidade de aprofundar os conhecimentos, seja por plantões no bloco cirúrgico ou pelo estudo fomentado por uma Liga Acadêmica de Anestesiologia. A grande dica para os apaixonados pela arte de proporcionar conforto ao paciente é: corra atrás dos seus sonhos, tenha sempre em mente que a ciência é senhora da dor.

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