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A saúde do homem em questão: busca por atendimento na atenção básica de saúde

A saúde do homem em questão: busca por atendimento na atenção básica de saúde

Autores:

Max Moura de Oliveira,
Donizete Vago Daher,
Jorge Luiz Lima da Silva,
Silvânia Suely Caribé de Araújo Andrade

ARTIGO ORIGINAL

Ciência & Saúde Coletiva

versão impressa ISSN 1413-8123

Ciênc. saúde coletiva vol.20 no.1 Rio de Janeiro jan. 2015

http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014201.21732013

Introdução

Os dados do censo demográfico do ano de 2010 apontam que 49% da população brasileira são constituídos de homens; destes 46,8% encontram-se na fase adulta (25-59 anos)1. Dados epidemiológicos mostram que a cada três pessoas que morrem no Brasil, dois são do sexo masculino, respondendo por aproximadamente 60% dos óbitos no país2.

No triênio de 2008 a 2010, a principal causa de óbito na população adulta do sexo masculino foi os acidentes (coeficiente médio anual de 112, 3 mortes por 100 mil homens), seguido das neoplasias malignas (coeficiente médio anual de 111, 5 mortes por 100 mil homens) e das agressões (coeficiente médio anual de 112,0 mortes por 100 mil homens)3. Os fatores de risco associados a doenças crônicas monitoradas pelo inquérito telefônico Vigitel no período de 2006 a 2011 mostraram um aumento da prevalência de excesso de peso, obesidade, e diagnóstico médico de diabetes entre os homens4.

O Sistema Único de Saúde (SUS) ao longo de sua história desenvolve políticas que subsidiam ações de saúde para grupos específicos. Nesta perspectiva foi formulada, em 2008, a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH) com vistas a nortear as ações de saúde, estimulando o autocuidado destes sujeitos e, sobretudo, em reconhecer a saúde como um direito social básico e de cidadania de todos os homens brasileiros5.

O adoecimento e o cuidado de si são ações pouco valorizadas pelo homem, fato que os afastam do acesso aos serviços de saúde6. A PNAISH juntamente com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) busca fortalecer as ações e serviços em redes de cuidados e, assim, desenvolver o principal objetivo dessa política que é "promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos e que, respeitando os diferentes níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde e tipos de gestão, possibilitem o aumento da expectativa de vida e a redução dos índices de morbimortalidade por causas preveníveis e evitáveis nessa população"5.

Em Niterói, o modelo de atenção primária vigente é o Programa Médico de Família (PMF), que foi inicialmente implementado em locais de baixa renda, com vistas à adscrição da clientela ao serviço de atenção primária. A organização comunitária é cogestora, juntamente com o poder público, que é responsável pela contratação dos profissionais do PMF: coordenadores, supervisores, equipe básica (médicos e auxiliares de enfermagem). O serviço de saúde do programa é organizado em módulos que são divididos em microáreas (setores), que compreendem em média 1.200 pessoas. A área geográfica de abrangência de cada setor deve permitir o acesso da equipe básica a todos os domicílios deste e das pessoas ao módulo7.

Logo, este estudo teve como objetivo descrever o perfil sociodemográfico, de morbidade e frequência da busca por um serviço de saúde de homens adultos cadastrados em um setor do PMF do município de Niterói (RJ) e verificar as diferenças entre os indivíduos que procuraram e os que não procuram atendimento.

Método

Trata-se de um estudo transversal, com dados secundários, realizado em um setor do Módulo Matapaca do Programa Médico de Família (PMF) em Niterói (RJ). A população do estudo foi constituída por homens na faixa etária de 25 a 59 anos, segundo o recorte de faixa etária preconizado pela PNAISH, cadastrados na área de abrangência do referido setor. Foram coletados dados a partir do registro de um mesmo individuo desde o primeiro atendimento em novembro de 2003, quando se iniciou o cadastro deste setor, a agosto de 2009, data do início do trabalho de campo. Esta coleta ocorreu no período de agosto a dezembro de 2009.

Os dados relacionados às seguintes variáveis: raça/cor autodeclarada (branco e pardo/preto), situação conjugal (com e sem companheira), idade, seguro social (sim e não), escolaridade (0-8, 9-11 e 12 anos ou mais) e distância da residência para a unidade de saúde (Até 2 km e mais de 2 km - Com exceção a uma pequena área que foi adscrita posteriormente ao setor estudado, toda a área fica localizada ao entorno do módulo); referência à alguma morbidade no momento do cadastro (sim e não); frequência ao serviço e motivo da procura por atendimento. Na categoria daqueles que recebem seguro social estão os aposentados e aqueles que recebem seguro-desemprego. Para as variáveis que pudessem ter variação temporal foi coletada a última informação registrada. Os dados foram coletados a partir da ficha de cadastro com seus respectivos prontuários médicos por meio de um instrumento padronizado por um único pesquisador.

Os dados foram inseridos em planilha eletrônica Microsoft Excel 2003 e como controle de dados houve conferência das fichas com as informações digitadas, enquanto que para a análise estatística foi utilizado o Programa Epiinfo 3.5.3. Neste estudo foram descritas as frequências das variáveis mencionadas e calculadas as razões de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança (IC95%).

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal Fluminense. Os gestores do serviço foram esclarecidos quanto aos objetivos do estudo e concordaram com o mesmo. Não existiram conflitos de interesses para a realização deste trabalho.

Resultados

Foram incluídos no estudo 323 homens cadastrados no Programa Médico de Família (PMF) em um setor do Módulo Matapaca em Niterói (RJ, representando aproximadamente 27% dos cadastrados neste setor). Cento e quarenta e três homens (44%) foram cadastrados e no período dos cinco anos estudados nunca foram ao serviço, entretanto, destaca-se que 24 deles referiram queixas no momento do cadastro. Cento e oitenta homens (56%) buscaram atendimento no serviço de saúde em algum momento durante os cinco anos, sendo que o principal motivo que demandou o primeiro atendimento na unidade de saúde foi a consulta de rotina clínica (72%) com uma média de 10 atendimentos no período de novembro de 2003 a agosto de 2009. Considerando os atendimentos subsequentes, a maior proporção (42%) foi também de consultas de rotina, entretanto, a média de consultas por motivo de acompanhamento foi estatisticamente superior (média = 17 atendimentos) (Tabela 1).

Tabela 1. Classificação por motivo de atendimento prestado aos homens cadastrados em um setor do módulo do programa médico de família de Niterói (RJ), de novembro 2003 a agosto de 2009. 

Motivo de atendimento n % Média Mín-Máx Valor de p*
Primeiro atendimento (n = 180)
Rotina clínica 129 72 10 (1-61) < 0,01
Serviço de pronto atendimento 51 28 8 (1-50)
Atendimentos subsequentes (n = 180)
Consulta de rotina 76 42 6 (1-34) < 0,01
Em acompanhamento 59 33 17 (5-61)
Serviço de pronto atendimento 44 25 6 (1-23)

* Kruskal-Wallis H.

De acordo com os dados observados, 43 homens (28%) apresentaram excesso de peso (IMC ≥ 25kg/m2) e 26 (17%) eram obesos (IMC ≥ 30kg/m2). A frequência de pressão arterial alterada (≥ 140x90 mm Hg) foi de 26% (n = 44). Dentre aqueles que buscaram atendimento (n = 180), 36% relataram alguma queixa de saúde, no entanto, 119 homens cadastrados (83%) que nunca buscaram o serviço de saúde do Módulo Matapaca do PMF não referiram doenças no momento do cadastro.

O perfil dos homens que buscaram e daqueles não buscaram atendimento na unidade de saúde apresentou diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) nas seguintes variáveis: idade, escolaridade, seguro social e referência à morbidade no momento do cadastro. A média de idade dos homens que procuraram atendimento na unidade de saúde (41 anos) foi maior do que aqueles que não procuraram (Tabela 2).

Tabela 2. Situação sociodemográfica e de morbidade referida dos homens cadastrados em um setor do Módulo do Programa Médico de Família de Niterói (RJ), de novembro de 2003 a agosto de 2009. 

Procurou atendimento
Sim Não
Valor de p
Características Média Mín-Máx Média Mín-Máx
Idade, em anos (n = 323) 41 (25-59) 38 (25-59) < 0,01*
Atendimentos (n = 143) 9 (1-61) - - -
n % n % RP (IC95%)
Cor (n = 123)
Branco 64 52 1 100 0,98 (0,95-1,02)
Pardo/Preto 58 48 - - 1
Situação conjugal (n = 316)
Com companheira 122 69 83 59 1,22 (0,98-1,53)
Sem companheira 54 31 57 41 1
Escolaridade, em anos (n = 318)
0-8 114 65 62 43 5,02 (2,0 - 12,61)
09-11 57 33 54 38 3,98 (1,57 - 10,11)
12 ou mais 4 2 27 19 1
Seguro Social (n = 321)
Sim 100 56 55 38 1,37 (1,12-1,68)
Não 78 44 88 62 1
Distância Residência-PMF (N = 323)
Até 2km 170 94 133 93 1,12 (0,72-1,76)
Mais de 2Km 10 6 10 7 1
Referiu doença no momento do cadastro
(n = 323)
Sim 65 36 24 17 1,49 (1,24-1,78)
Não 115 64 119 83 1

* T Student

Quanto à escolaridade, aqueles que têm de 0 a 8 anos de estudo (RP: 5,02; IC95%: 2,0 - 12,61) e de 9 a 11 (RP: 3,98; IC95%: 1,57 - 10,11) mostraram maior frequência na procura por atendimento do que aqueles com mais de 12 anos de estudo. Verifica-se também que receber benefícios do seguro social esteve associado com a procura por atendimento (RP: 1,37; IC95%: 1,12-1,68). Destaca-se que 36% (n = 65) dos indivíduos que procuraram atendimento relataram alguma morbidade, com uma RP de 1,49 (IC 95%: 1,24-1,78) em relação àqueles que não procuraram a unidade de saúde. As seguintes características não apresentaram associação estatística com a busca por atendimento: raça/cor, situação conjugal e distância da residência (Tabela 2).

Discussão

Os resultados estão em conformidade com o esperado, pois os homens que referiram ter algum problema de saúde no momento do cadastro foram os que procuraram muito mais o serviço de saúde, assim como os homens mais velhos, que estão em uma fase da vida onde a saúde tende a se debilitar e os que relataram possuir aposentadorias.

O perfil dos homens adultos cadastrados em um setor do Programa Médico de Família de Niterói (RJ) demonstrou que cerca de 40% deles não procurou o serviço de saúde. Esta não procura por atendimento na atenção básica, pode ser reflexo do papel social construído para o homem em que a masculinidade está atrelada a valores ou atributos como fortaleza, agressividade e competitividade que foram socialmente construídos, contribuindo para determinar, por exemplo, o perfil de morbimortalidade destes sujeitos8.

Como hipóteses do não uso do serviço, tem-se que o serviço não fez busca ativa pelos usuá rios cadastrados no serviço e que tanto os homens cadastrados como os moradores do local que não são cadastrados, façam uso de outros serviços de saúde.

Além disso, os homens procuram menos os serviços de saúde de atenção básica do que as mulheres e estes tendem a optar por serviços hospitalares, consultórios particulares e pronto atendimento ou serviços de emergência2.

Em um estudo de gênero, verificou-se que essa construção social de masculinidade tem relação direta com os modos de perceber e de viver o adoecer e o cuidado com o corpo. Ademais, o acesso e a frequência aos serviços de saúde estão relacionados diretamente ao fato de que homens não se reconhecem como doentes8. Acrescido a isso, a disciplina do autocuidado, que já foi incorporada à rotina das mulheres, apresenta um baixo desempenho entre os homens9.

Outro estudo, cujo objetivo foi analisar concepções dos profissionais de saúde sobre as demandas e os comportamentos da população masculina atendida nos serviços de saúde, apontou que a presença dos homens ainda é bastante limitada e que a pressa, a objetividade, o medo e a resistência, além da dificuldade de acolhimento desta população são fatores que afastam os homens dos serviços de saúde10.

A procura por serviços de saúde ainda apresenta-se conectada a algum problema, seja agudo ou crônico. Trinta e seis por cento dos indivíduos que buscaram atendimento relataram alguma morbidade. Adicionalmente, os achados de excesso de peso, obesidade e pressão arterial alterada no primeiro atendimento, apresentam-se como um alerta, uma vez que estão diretamente associadas às doenças cardiovasculares, doenças hipertensivas e diabetes mellitus que estão entre as causas mais importantes de mortalidade entre os homens2 , 5.

Dados do Vigitel 2011, inquérito telefônico representativo dos indivíduos maiores de 18 anos das capitais brasileiras e do Distrito Federal, descreveram para a população masculina uma prevalência de 52,6% de sobrepeso, 15,6% de obesidade e 19,5% de hipertensão arterial referida. Sobrepeso e hipertensão apresentaram tendência de aumento com a idade. No presente estudo, a frequência de obesidade e de hipertensão arterial apresentaram proporções maiores quando comparados aos dados do Vigitel4.

Em um inquérito domiciliar realizado com 217 homens, entre 20 e 49 anos, adscritos à Estratégia Saúde da Família em área urbana em Juiz de Fora (MG) em 2006 com 217 homens, entre 20 e 49 anos, foi constatada uma frequência de sobrepeso/obesidade de 43,3% e de 24% de hipertensão11. Tanto este estudo quanto o Vigitel corroboram com os dados deste estudo quanto à necessidade de intensificar as estratégias de promoção de saúde na população masculina. Observou-se a existência de um expressivo número de homens que possuem problemas de saúde referidos no cadastro e que não procuram os serviços básicos de saúde. Deste modo, identificar os elementos psicossociais relacionados à maior vulnerabilidade pode contribuir para a construção de uma cultura de prevenção12.

Neste estudo, os homens mais velhos, com menor escolaridade e aqueles que afirmaram possuir seguro social foram associados à busca por atendimento. As hipóteses que podem explicar estas relações são de que homens em idade produtiva e alocados no mercado de trabalho encontram dificuldades na busca por atendimento na atenção básica, tanto a baixa escolaridade quanto o recebimento de seguro social são indicativos de menor nível socioeconômico dos sujeitos estudados. Escolaridade acima de 12 anos de estudo e renda de cinco salários-mínimos estiveram associados a ter plano de saúde, esclarecendo a associação encontrada neste estudo13.

Os horários das atividades laborais não são compatíveis aos de funcionamento dos serviços de saúde, uma vez que ambos se sobrepõem14. Assim, há a necessidade de rever as ofertas de serviços aos homens em idade laborativa, de modo especial sobre a acessibilidade destes.

O papel de provedor desempenhado pelo homem gera dificuldades para introduzir espaços de autocuidado. Além das questões de horário de oferta de serviço, existe a necessidade de mudanças nas estratégias dos serviços, em particular nas educativas, para uma maior adesão dos homens às unidades de saúde, e da capacitação/qualificação contínua de equipes de profissionais para o atendimento dos mesmos15 , 16. Bem como, a compreensão da lógica de atendimento aos homens quanto à esfera estrutural nos quais esses serviços são oferecidos como um todo17.

A PAISH deve considerar a heterogeneidade das possibilidades de ser homem. As ações devem resguardar as diferentes necessidades e demandas da população masculina do país, sem discriminação5 , 18; investir em um movimento de acesso que entenda e atenda o homem em sua singularidade e especificidades19.

Em um estudo que buscou analisar a PAISH, pela perspectiva dos atores envolvidos na sua implementação, observou-se que a mesma vem sendo pensada como norteadora da atenção integral para abordar os homens na atenção redutora de problemas urológicos; e ainda como sendo algo vago e sem detalhamento de como proceder para o atendimento destes homens. Esses diversos contextos devem ser considerados na implementação da Política para que o engajamento dos profissionais envolvidos possa ocorrer de forma efetiva e contínua20.

Há a necessidade de se sensibilizar esse segmento populacional para a utilização da atenção básica como porta de entrada no Sistema Único de Saúde21. Uma estratégia seria o estabelecimento de parceria com os setores empregadores desses homens para que os locais de trabalho possam ser ambientes de promoção e prevenção, ao tratar de temas relacionados ao cuidar em saúde.

Como limitações do estudo, não foi possível descrever o período de tempo entre o cadastro dos sujeitos e a primeira busca por atendimento, por não haver o aprazamento da data do cadastro dos mesmos. Esses dados poderiam contribuir para o entendimento da periodicidade entre o cadastro e a busca do atendimento de saúde. Além disso, foram considerados apenas os atendimentos das consultas médicas e os registros de interconsultas dos supervisores, uma vez que os atendimentos realizados por outros profissionais, como equipe de enfermagem, não eram registrados em prontuários, subestimando números dados sobre procura por atendimento.

Destaca-se a importância de realização de estudos posteriores com homens que não frequentam as Unidades de Atenção Básica de Saúde, com a finalidade de conhecer o seu perfil epidemiológico, suas demandas e necessidades em saúde de modo a construir subsídios para ações e políticas de saúde pública que contemplem este segmento populacional e suas especificidades.

REFERÊNCIAS

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