versão impressa ISSN 1679-4508versão On-line ISSN 2317-6385
Einstein (São Paulo) vol.13 no.1 São Paulo jan./mar. 2015
http://dx.doi.org/10.1590/S1679-45082015AO3036
Segundo a International Association for the Study of Pain (IASP) dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tecidual atual ou potencial.(1) Atualmente, pode ser interpretada como uma evidência de comprometimento da integridade física e/ou emocional do indivíduo, representando uma eficiente via de informação dos diversos segmentos corporais com a consciência.(2)
O processo do envelhecimento vem acompanhado do aumento na prevalência da dor crônica,(3) dor articular e fibromialgia.(4)
Entre os idosos, a dor crônica representa a principal queixa ambulatorial e o sintoma mais frequente nas anamneses, ocorrendo em 25 a 50% dos indivíduos.(2,5) Cerca de 45 a 80% dos idosos institucionalizados manifestam pelo menos um tipo de dor, sendo que, em 34% desses casos, os sintomas são referidos como contínuos.(2,5,6) Dentre as doenças que podem estar associadas com a dor crônica, destacam-se a osteoartrite, as neuropatias periféricas, a osteoporose e o câncer.(7)
Dor crônica é uma experiência multidimensional com componentes sensoriais, afetivos e cognitivo-avaliativos, que se interagem e contribuem para a resposta dolorosa final.(8,9) Alterações características do processo de envelhecimento sobre cada um desses componentes podem interferir na experiência da dor, dificultando a realização de uma avaliação adequada.(10) Enfim, a dor é uma experiência altamente individual, moldada pelo contexto e pela percepção de seu significado.(7,11)
Considerando a avaliação como parte inicial do gerenciamento da dor, faz-se necessário identificar o perfil dos pacientes, para que seja aplicado o instrumento de avaliação o mais adequado possível. No entanto, a demência pode complicar a avaliação da dor, porque prejudica o julgamento, a memória e a comunicação verbal. Isso porque a demência está associada com alterações do sistema nervoso central, que alteram a tolerância à dor.(12,13) Contudo, não há evidência de que as pessoas com demência sentem fisiologicamente menos dor, mas sim que elas parecem ser menos capazes de reconhecer e comunicar a presença de dor.(14)
Nesse sentido, a avaliação da dor, nessa população, é um desafio, pois pessoas com demência, cuidadores de saúde e especialistas reconhecem que o autorrelato de dor, por si só, é insuficiente e que são necessárias estratégias de avaliação da dor por meio de observação.(15,16) Em 2002, a American Geriatrics Society (AGS) estabeleceu diretrizes abrangentes para avaliação de indicadores comportamentais de dor.(17) Mais recentemente, a American Pain Society (APS) realizou uma força-tarefa de gerenciamento de Enfermagem em dor para avaliação do paciente não verbal (incluindo as pessoas com demência) na qual recomendou-se uma abordagem abrangente e hierárquica, que integrasse o autorrelato e as observações de comportamentos de dor.(18)
Na literatura, identificamos 12 escalas de heteroavaliação da dor para pessoas não comunicantes. De sua análise psicométrica, concluiu-se que a maioria apresentava fragilidades em sua validade, confiabilidade e utilidade clínica. No entanto, a Pain Assessment in Advanced Dementia (PAINAD), a Pain Assessment Checklist for Seniors with Limited Ability to Communicate (PACSLAC) e a Doloplus-2 mostraram qualidades promissoras.(19)
A escala PAINAD foi concebida em 2003 a partir de uma adaptação da escala Discomfort Scale-Dementia of the Alzheimer’s Type (DS-DAT)(20,21) e da escala pediátrica Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC), com o propósito de permitir uma fácil quantificação da dor em idosos, numa escala métrica de zero a 10 pontos. A escala é composta pelos indicadores “Respiração independente de vocalização”, “Vocalização negativa”, “Expressão facial”, “Linguagem corporal” e “Consolo”, cada um pontuado de zero a 2 pontos.(22) Os valores mais altos indicam maior intensidade de dor. Essa escala abrange apenas três categorias de comportamentos não verbais de dor e três verbais, que são “Expressão facial”, verbalizações/vocalizações e “Linguagem corporal”.(19) A escala PAINAD foi validada em pessoas idosas sob cuidados agudos e de longa duração.(23) Os resultados revelaram uma boa concordância interavaliadores e consistência interna,(24,19) sendo o indicador respiração aquele com a menor associação entre os cinco indicadores.(24,25) Os profissionais referiram que a escala era de fácil de uso e que requeria menos de 5 minutos para seu preenchimento.(23)
A escala PAINAD já foi traduzida e validada em Singapura, Bélgica, Itália, Países Baixos, Alemanha e Estados Unidos. As limitações apontadas nesses trabalhos foram as reduzidas dimensões das amostras, sua aplicação em situações não dolorosas (versões alemã e italiana) e a não explicitação da formação efetuada por quem aplicou a escala.(25)
Os estudos que avaliaram as propriedades psicométricas e a utilidade clínica das escalas para uso em pessoas incapazes de se autoavaliarem são ainda escassos.(26) Por essa razão, urge encontrar uma escala que avalie a dor nessas pessoas, que tenha boas propriedades psicométricas e que seja de fácil uso clínico. A escala PAINAD parece reunir tais requisitos.
Realizar a tradução e adaptação cultural para o português do Brasil da escala Pain Assessment in Advanced Dementia (PAINAD), e avaliar as propriedades psicométricas de validade e confiabilidade, bem como a concordância interavaliadores.
Estudo metodológico que ocorreu em dois momentos: tradução e adaptação cultural da versão em português da escala PAINAD e estudo de suas propriedades psicométricas.
O estudo foi realizado com pacientes internados em unidades hospitalares que possuem défice cognitivo. A amostra foi constituída por 66 pacientes internados com défices neurológicos incapazes de fazerem o autorrelato de sua dor nas unidades de geriatria, neurologia e de pacientes crônicos. Para participar do estudo, os pacientes deveriam estar internados, ter mais de 18 anos, não estar sedados e nem em ventilação mecânica, e ser incapazes de autorrelatar sua dor.
Para coleta de dados, foi utilizado um formulário estruturado com os dados de caracterização da amostra e a escala PAINAD, para ser aplicada aos pacientes com as características acima.
O projeto de pesquisa foi encaminhado para o Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), com parecer 113.603, CAAE: 05079212.0.0000.0071, após sua aprovação por meio do Termo de Compromisso do Pesquisador e de autorizações para coleta de dados na instituição.
Inicialmente, após autorização dos autores da escala e por recomendação dos mesmos, foi sugerido o contato com Batalha et al.,(27) autores que estavam traduzindo a mesma escala para o português de Portugal, para uso da mesma metodologia para o português do Brasil.
O estudo teve a seguinte sequência: tradução da escala por duas tradutoras de forma independente. Com base nessas duas traduções, foi realizado um consenso com profissionais da área (seis enfermeiros e um fisioterapeuta, além de docente da língua portuguesa), que avaliaram semântica e culturalmente uma versão de consenso. Essa versão de consenso foi posteriormente retrovertida para o inglês, de forma independente, por duas tradutoras (inglês nativo: americano e canadense). A versão final utilizada nesse estudo é apresentada no quadro 1.
Quadro 1 Versão Brasileira da escala Pain Assessment in Advanced Dementia (PAINAD-Brasil)
Itens | 0 | 1 | 2 |
---|---|---|---|
Respiração independente de vocalização | Normal | Eventual dificuldade na respiração | Respiração ruidosa com dificuldade |
Período curto de hiperventilação | Período longo de hiperventilação | ||
Respirações Cheyne-Stokes | |||
Vocalização negativa | Nenhuma | Queixas ou gemidos eventual | Chama repetidamente de forma perturbada |
Fala em baixo volume com qualidade negativa ou desaprovativa | Queixas ou gemidos altos | ||
Gritos e choro | |||
Expressão facial | Sorri ou inexpressivo | Triste | Caretas |
Assustado | |||
Sobrancelhas franzidas | |||
Linguagem corporal | Relaxado | Tenso | Rígida |
Agitado e aflito | Punhos cerrados | ||
Inquieto | Joelhos fletidos | ||
Resistência à aproximação ou ao afastamento | |||
Agressivo | |||
Consolabilidade | Sem necessidade de consolo | Distraído ou tranquilizado pela voz ou toque | Impossível de ser consolado, distraído ou tranquilizado |
Após a definição de consenso da escala a ser aplicada aos pacientes idosos com défice cognitivo, foi reunido o grupo de enfermeiros que iriam aplicar a escala aos pacientes, e realizado um curso de orientação sobre os critérios de elegibilidade dos pacientes participantes da amostra, orientação e aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ao responsável pelo paciente, além de ter sido disponibilizado treinamento explorando cada item da escala e de que forma seria sua participação nesse estudo. A aplicação da escala foi realizada por três examinadores simultaneamente, no mesmo paciente, sem troca de informações entre eles. A coleta dos dados decorreu entre novembro de 2011 a fevereiro de 2012.
A análise descritiva das variáveis categóricas foi feita por meio do teste Kolmogorov-Smirnov. A avaliação da validade de constructo da versão brasileira da PAINAD foi feita pela análise dos componentes principais com rotação de varimax. O teste Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) foi usado para aferir a adequação da análise fatorial. Para a análise da confiabilidade, calcularam-se a consistência interna e a concordância interavaliadores. Considerou-se a consistência interna aceitável para um valor de alfa de Cronbach <0,7, boa entre 0,7 e 0,8, e excelente ≥0,9.(28) A concordância entre os três enfermeiros (interavaliadores) foi avaliada por meio do coeficiente de Kappa de Cohen para as variáveis ordinais. Os valores entre 0,41 e 0,60 foram considerados moderados; entre 0,61 e 0,80, substanciais; e entre 0,81 e 1,0, excelentes.(29) O coeficiente de correlação intraclasse (ICC) foi usado para quantificar a concordância da pontuação total da escala. Admitiu-se uma boa concordância para valores >0,75.(30)
Os dados foram analisados com o uso do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0 for Windows®.
Dos 66 pacientes que participaram no estudo, 42 (63,6%) eram do sexo feminino, com idade entre os 20 e 104 anos, e mediana de 87 anos. Os motivos das internações desses doentes foram: demência avançada (n=24; 36%), problemas respiratórios (n=17; 26%), afecções neurológicas (n=10; 15%), infecções diversas (n=6; 9,5%), traumas (n=4; 6%) e ainda outros problemas de saúde (n=5; 7,5%). O tempo de internação variou entre 1 e 165 dias, estando pelo menos metade internada há 9 dias.
O item com maior classificação de dor (escores 1 e 2) pelos três avaliadores foi “Expressão facial”, com 18,2% de respostas. Chama a atenção o descritor “Respiração independente de vocalização”, citado em 15,2% dos casos pelos avaliadores, e ainda “Linguagem corporal”, com 16,7%. A descrição de todos os itens encontra-se na tabela 1.
Tabela 1 Descrição dos resultados obtidos pelos três avaliadores em relação a frequência dos descritores
Item | Avaliador | 0 n (%) | 1 n (%) | 2 n (%) |
---|---|---|---|---|
Respiração independente de vocalização | 1 | 54 (81,8) | 9 (13,6) | 3 (4,5) |
2 | 53 (80,3) | 10 (15,2) | 3 (4,5) | |
3 | 55 (83,3) | 8 (12,1) | 3 (4,5) | |
Vocalização negativa | 1 | 59 (89,4) | 6 (9,1) | 1 (1,5) |
2 | 61 (92,4) | 4 (6,1) | 1 (1,5) | |
3 | 60 (90,9) | 5 (7,6) | 1 (1,5) | |
Expressão facial | 1 | 59 (89,4) | 7 (10,6) | 0 (0,0) |
2 | 54 (81,8) | 11 (16,7) | 1 (1,5) | |
3 | 49 (74,2) | 12 (18,2) | 5 (7,6) | |
Linguagem corporal | 1 | 56 (84,8) | 10 (15,2) | 0 (0,0) |
2 | 54 (81,8) | 11 (16,7) | 1 (1,5) | |
3 | 56 (84,8) | 9 (13,6) | 1 (1,5) | |
Consolabilidade | 1 | 64 (97,0) | 2 (3,0) | 0 (0,0) |
2 | 60 (90,9) | 5 (7,6) | 1 (1,5) | |
3 | 63 (95,5) | 3 (4,5) | 0 (0,0) |
Da análise dos componentes principais, apurou-se a presença de um fator com valor próprio >1 (valor próprio=2,326) com variância explicada de 46,51%. A vocalização foi o indicador da escala com maior correlação com o fator (0,796) e a respiração com a menor correlação (0,393) (Tabela 2). O teste KMO foi usado para aferir a adequação da análise fatorial, apresentando valor 0,719.
Tabela 2 Análise de componentes principais da Pain Assessment Advanced Dementia (PAINAD-Brasil)
PAINAD | Fator 1 |
---|---|
Respiração | 0,393 |
Vocalização | 0,796 |
Expressão facial | 0,676 |
Linguagem corporal | 0,717 |
Consolabilidade | 0,752 |
Valor próprio | 2,326 |
Variância explicada | 46,51 |
A escala apresentou consistência interna aceitável, com alfa de Cronbach de 0,654. O indicador “Vocalização negativa” foi o que melhor se correlacionou com total da escala (0,524) e o que mais contribuiu para a coerência interna da escala (0,556). Em sentido contrário, o item respiração foi o que menos se correlacionou com o total da escala (0,230) e o que menos contribuiu para a coerência interna da mesma (0,711) (Tabela 3).
Tabela 3 Consistência interna da escala Pain Assessment Advanced Dementia (PAINAD-Brasil)
Escala | Alfa | Alfa se item eliminado | Correlação item-total |
---|---|---|---|
Respiração | 0,711 | 0,230 | |
Vocalização | 0,556 | 0,524 | |
Expressão facial | 0,590 | 0,434 | |
Linguagem corporal | 0,557 | 0,501 | |
Consolabilidade | 0,591 | 0,500 | |
| |||
Total | 0,654 |
O nível de concordância entre os três enfermeiros variou entre 0,329, na “Expressão facial”, e 0,512, na respiração. A correlação apurada entre os enfermeiros foi de 0,786, com intervalo de confiança a 95% (IC95%) de 0,679 a 0,862 (Tabela 4).
Tabela 4 Reprodutibilidade da escala Pain Assessment Advanced Dementia (PAINAD-Brasil)
[Kappa mediano (mín-máx)] | Coeficiente interclasse (IC95%) | |
---|---|---|
PAINAD | 0,786 (0,679-0,862) | |
Respiração | 0,512 (0,444-0,763) | |
Vocalização | 0,459 (0,411-0,707) | |
Expressão facial | 0,329 (0,283-0,336) | |
Linguagem corporal | 0,416 (0,143-0,460) | |
Consolabilidade | 0,412 (0,377-0,478) |
Mín: mínimo; máx: máximo; IC95%: intervalo de confiança de 95%.
Na retroversão consensual da PAINAD para língua portuguesa do Brasil, não foram encontradas divergências e foram observadas equivalência semântica com a versão original do instrumento.
Tal como tem acontecido em estudos anteriores, o sexo feminino predominou, porém acreditamos que essa variável não influencia nas propriedades psicométricas da escala. A intensidade da dor não difere de forma significativa quanto ao sexo.
O motivo de internação e/ou as patologias associadas na amostra de observação foram as esperadas entre os mais idosos, infecções e acidentes vasculares cerebrais.
A heterogeneidade das situações clínicas e a amplitude das idades dos doentes observados (20 aos 104 anos) asseguraram a versatilidade da escala em relação a essa população.
Das categorias de comportamento identificadas como típicas em pessoas idosas pela AGS e que fazem parte da PAINAD, apenas a verbalização/vocalização não foi das mais usadas pelos enfermeiros na avaliação da dor. A consolabilidade foi considerada a categoria da escala mais difícil de avaliar, mas, das mais utilizadas (pontuadas) pelos enfermeiros, foi a que maior correlação teve com os outros indicadores e a que mais contribuiu para avaliar a dor e coerência interna da escala. Esses comportamentos são extremamente úteis na avaliação da dor na população idosa, mas requerem experiência e formação específica em sua interpretação.(19)
Na versão brasileira da escala PAINAD, os resultados foram semelhantes aos da escala original(25) e da escala PAINAD de Portugal.(31) A respiração por ser o indicador que menos se correlacionou com o fator, fez com que seu uso na avaliação da dor em pessoas idosas fosse questionado.(32) A versão original e a chinesa da escala revelaram um segundo fator com a qual o indicador respiração se correlaciona.
O nível de concordância para as categorias da escala foi considerado substancial.(30) A menor concordância verificou-se na “Expressão facial”, que paradoxalmente é a categoria habitualmente referida como a mais importante e a mais utilizada na prática clínica para avaliar a dor.
A concordância entre os três enfermeiros entre as categorias da escala foi boa e coincidente com a de outros estudos.(24,25,31) Parece, assim, assegurada a reprodutibilidade da PAINAD-Brasil. As autoras da escala PAINAD aconselham um treino mínimo de 15 a 120 minutos(20) para os profissionais que utilizarão essa escala.
Existem outras escalas de avaliação da dor que podem ser usadas em adultos e idosos incapazes de se autoavaliarem. Comparativamente a essas, a PAINAD requer um tempo de aplicação mais curto, fato constatado e salientado pelos enfermeiros avaliadores.(32) Por outro lado, consideraram-na fácil de usar, que as suas instruções eram claras e o treino requerido para sua aplicação foi simples.
A população com défice cognitivo está crescendo e há poucos estudos sobre dor entre idosos. A demência é uma das maiores causas de dependência funcional e de prejuízos na qualidade de vida dos idosos. Embora a queixa de dor nessa população seja pouco frequente, realmente isso não indica que a dor seja rara nos idosos.
Dentre os instrumentos multidimensionais de avaliação de dor, pouquíssimos foram adaptados e validados para a população brasileira, como o questionário de dor de McGill, que foi traduzido e adaptado para o Brasil. No entanto, este não é específico para a população idosa, e o Geriatric Pain Measure (GPM), que também foi traduzido e adaptado para o Brasil para população idosa, avalia depressão em população idosa não demenciada.
A tradução e a adaptação da escala PAINAD para língua portuguesa brasileira foram desenvolvidas com êxito, seguindo o rigor metodológico para esse estudo. A versão mostrou boa confiabilidade e validade, assim como teve aceitável consistência interna e boa concordância interavaliadores.
Os indicadores da escala mais usados pelos enfermeiros para avaliar a dor foram a “Expressão facial”, a “Linguagem corporal” e “Consolo”. A versão brasileira da escala revelou ser válida e ter uma concordância interavaliadores que garantiu a sua reprodutibilidade.