versão impressa ISSN 1679-4508versão On-line ISSN 2317-6385
Einstein (São Paulo) vol.9 no.4 São Paulo out./dez. 2011
http://dx.doi.org/10.1590/s1679-45082011ao1874
O parto prematuro é um importante problema obstétrico, por ser responsável por mais de 75% da mortalidade e da morbidade entre recém-nascidos(1,2). É definido como o parto que ocorre entre a 22a. e a 36a. semanas e 6 dias de gestação(1).
No Brasil, o índice de prematuridade tem variado entre 5 e 15%(3,4). Em hospitais com atendimento de gestações de alto risco, como no Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), os partos prematuros incidem em cerca de 20% dos casos(5).
Define-se como Centro de Parto Normal (CPN) a unidade intra-hospitalar fora do centro cirúrgico, destinada ao atendimento do parto normal, com estrutura física destinada a receber a parturiente e seu acompanhante. Como o trabalho de parto e parto de muitas gestantes de alto risco tem um curso normal, a assistência no CPN se aplica também a essas mulheres(6).
Em estudo sobre partos prematuros(7), foi observado que a qualidade da assistência prestada durante o período que antecede o parto pode trazer benefícios ou danos ao recém-nascido prematuro, evidenciando a particular importância do monitoramento dos batimentos cardíacos fetais durante o trabalho de parto e de parto prematuros, prevenindo a acidose e a hemorragia intraventricular, podendo, assim, reduzir a morbidade neonatal.
A prevenção para o parto prematuro vem sendo estudada há muito tempo, e os diversos fatores de risco associados que podem indicar quais gestantes têm maior probabilidade de desenvolver o trabalho de parto prematuro são conhecidos.
Os objetivos desta pesquisa foram: apresentar o comportamento de algumas variáveis clínicas e epidemiológicas, relacionadas à prematuridade; descrever a prática da episiotomia seletiva em partos prematuros, e descrever os resultados perinatais na assistência aos partos prematuros
Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo, no qual foram pesquisados prontuários clínicos de mulheres que tiveram partos no Hospital Geral de Itapecerica da Serra (HGIS), no período de um ano, e que atenderam aos critérios de inclusão: partos de qualquer tipo ocorridos no período selecionado para o estudo; idade gestacional, no momento do parto, entre 22 e 36 semanas e 6 dias, avaliada pelo método de Capurro(8) ou New Ballard(9).
No ano de 2002, foram realizados, no HGIS, 4.048 partos, dos quais 315 tinham idade gestacional inferior a 36 semanas e 6 dias. Desses, foram analisados 189 prontuários clínicos que constituíram a população do estudo, representando 60% do total de nascimentos prematuros no período.
Foram excluídos os prontuários com partos gemelares, prontuários de recém-nascidos com malformação congênita, os natimortos e os prontuários incompletos, totalizando 126 casos.
Foram analisadas as seguintes variáveis obstétricas: idade materna, paridade, história pregressa de prematuridade, número de consultas pré-natal, registro de intercorrências clínicas e obstétricas durante a gestação atual, dilatação cervical no momento da internação, condições das membranas amnióticas na internação, tipo de parto e resultados perineais pós-parto normal.
As variáveis perinatais estudadas foram: peso ao nascer, valores do boletim de Apgar e unidade de internação do recém-nascido após o nascimento e a mortalidade neonatal.
A coleta foi iniciada após a aprovação dos Comitês de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e do HGIS. Foram atendidas todas as exigências da Resolução do CNS 196 na condução deste estudo.
A prevalência de prematuridade no local do estudo foi de 7,8% do total de partos no período do estudo.
As mães com menos de 17 anos corresponderam a 9,5% da amostra pesquisada. Considerando-se também as mães com idade entre 18 e 19 anos (13,7%), a população de adolescentes assistidas foi de 23,2%. Os resultados mostraram que 39% da população estudada eram primigestas e 5,8% de grandes multíparas; a história pregressa de prematuridade foi positiva em 11,1% dos casos. O número de consultas de pré-natal variou de mais de seis (24,3%) a nenhuma (15,9%) – dados apresentados na tabela 1.
Tabela 1 Distribuição da população estudada segundo variáveis obstétricas selecionadas
Variáveis obstétricas | n = 158 | % | Média ± DP (%) | |
---|---|---|---|---|
Idade materna | ||||
≤17 | 18 | 9,5 | ||
18 |-20 | 26 | 13,7 | ||
20 |-35 | 121 | 64,0 | ||
≥ 35 | 24 | 12.8 | ||
Total | 189 | 100,0 | 25,5 ± 7,3 | |
Paridade | ||||
0 | 74 | 39,2 | ||
1 |-3 | 70 | 37,0 | ||
3 |-5 | 34 | 18,0 | ||
≥ 5 | 11 | 5.8 | ||
Total | 189 | 100,0 | 2.5 ±1,8 | |
História pregressa de prematuridade | ||||
Sim | 21 | 11.1 | ||
Náo | 168 | 88.9 | ||
Número de consultas pré-natais | ||||
0 | 30 | 15.9 | ||
1 |-6 | 113 | 59.8 | ||
≥ 6 | 46 | 24.3 | ||
Total | 189 | 100,0 | 4,0 ± 2,6 |
Das intercorrências obstétricas, a rotura prematura de membranas ocorreu em 35,4% dos casos, a síndrome hipertensiva na gravidez foi encontrada em 18,5% da amostra; o oligoâmnio, em 10,6%; e o diabetes gestacional foi encontrado em 2,6% dos casos (Tabela 2).
Tabela 2 Registro de intercorrências clínicas e obstétricas durante a gestação atual, observadas na admissão da gestante/parturiente
Intercorrências | n* | % |
---|---|---|
RPMO | 67 | 35,4 |
Síndrome hipertensiva | 35 | 18,5 |
Oligoâmnio | 20 | 10,6 |
DPP | 11 | 5,8 |
ITU | 10 | 5,3 |
Diabetes | 5 | 2,6 |
*n = 189.
Uma parturiente pode apresentar uma ou mais intercorrências associadas.
RPMO: ruptura prematura de membranas ovulares; DPP: descolamento prematuro de membranas; ITU: infecção do trato urinário.
Das variáveis encontradas no momento do parto, a episiotomia realizada de forma seletiva foi feita em 45,6% dos casos, sendo os partos normais assistidos por enfermeiras obstetras que, caso necessário, solicitavam a avaliação médica. O índice de cesarianas foi de 33,9% dos casos (Tabela 3). A dilatação cervical, as membranas amnióticas ao parto e as condições do períneo se encontram também na tabela 3.
Tabela 3 Distribuição da população estudada segundo variáveis obstétricas no momento da internação, e assistência obstétrica prestada no período perinatal
Variável | n | % | Média ± DP (%) | |
---|---|---|---|---|
Dilatação cervical (cm) | 3,7 ± 3,4 | |||
≤ 2 | 85 | 45,0 | ||
3 I–I 5 | 52 | 27,6 | ||
6 I–I 8 | 26 | 13,7 | ||
9 I–I 10 | 26 | 13,7 | ||
Membranas amnióticas | ||||
Íntegra | 94 | 50,3 | ||
Rota | 92 | 49,2 | ||
Sem registro | 3 | 1,6 | ||
Tipo de parto | ||||
Cesárea | 64 | 33,9 | ||
Normal | 125 | 66,1 | ||
Total | 189 | 100 | ||
Condições do períneo | ||||
Íntegro | 44 | 35,2 | ||
Laceração de 1º grau | 24 | 19,2 | ||
Laceração de 2º grau | 0 | 0 | ||
Episiotomia | 57 | 45,6 | ||
Total | 125 | 100 |
Quanto aos resultados perinatais encontrados, observamos maior incidência de nascimentos entre a 34ª e a 36ª semanas de gestação, sendo estes 69,3% da população total. A maior frequência foi de crianças de baixo peso ao nascer, com peso entre 2.000 e 2.499 g (39,2%) da população estudada. O índice de Apgar para os recém-nascidos estudados foi > 7 em 90,5% dos casos (Tabela 4).
Tabela 4 Distribuição da população estudada segundo as variáveis perinatais
Variável | n = 189 | % | |
---|---|---|---|
Idade gestacional (semanas) | |||
25 |– 28 | 3 | 1,6 | |
28 |– 31 | 10 | 5,3 | |
31 |– 34 | 45 | 23,8 | |
34 |– 36 | 131 | 69,3 | |
Peso ao nascimento (g) | |||
> 1.000 | 4 | 2,1 | |
1.000 |– 1.500 | 24 | 12,2 | |
1.500 |– 2.000 | 35 | 18,5 | |
2.000 |– 2.500 | 82 | 39,2 | |
≥ 2.500 | 54 | 28,0 | |
Apgar no 1o. minuto | |||
≤ 7(1 a 7) | 68 | 36,0 | |
> 7 (8 a 10) | 121 | 64,0 | |
Apgar no 5o. minuto | |||
≤ 7 (1 a 7) | 18 | 9,5 | |
> 7 (8 a 10) | 171 | 90,5 | |
Destino final do RN | |||
Alta hospitalar | 182 | 96,3 | |
Óbito | 7 | 3,7 | |
Total | 189 | 100,0 |
Quanto ao destino das crianças após o nascimento, os resultados mostraram que 45,5% foram encaminhados ao alojamento conjunto e 54,5% foram encaminhados à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) (Tabela 5).
Tabela 5 Destino imediato do recém-nascido
Destino | n | FR% |
---|---|---|
Alojamento conjunto | 86 | 45,5 |
UTIN | 103 | 54,5 |
Total | 189 | 100,00 |
UTIN: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; FR: frequência relativa
Dentre os óbitos neonatais ocorridos no período deste estudo, três ocorreram com idade gestacional entre 25 e 27 semanas de gestação, caracterizando a prematuridade extrema e mortalidade. As causas de mortalidade dos recém-nascidos acham-se na tabela 6.
Tabela 6 Causa dos óbitos neonatais estudados
Peso ao nascimento (g) | Idade gestacional (semanas) | Causa dos óbitos |
---|---|---|
710 | 25 | Sepsis neonatal |
850 | 26 | Insuficiência respiratória, doença pulmonar, membrana hialina, pneumotórax à direita e prematuridade extrema |
1140 | 29 | Sepse tardia, enterocolite necrosante e distúrbio de coagulação |
1700 | 31 | Prematuridade, anoxia neonatal, insuficiência cardiorespiratória precoce |
1460 | 34 | Choque séptico, sepse neonatal tardia, broncopneumonia, prematuridade e doença pulmonar, membrana hialina |
2.230 | 34 | Pneumotórax bilateral |
2.635 | 35 | Hipertensão pulmonar grave, sepse precoce, anoxia perinatal moderada |
A prematuridade é considerada, nos dias atuais, uma das principais causas de morbidade e mortalidade perinatal, sendo responsável por graves danos imediatos nos recém-nascidos e por sequelas tardias. A incidência de partos prematuros é variável, por ter sua etiologia baseada em fatores sociais, biológicos, étnicos, comportamentais, entre outros(1,2).
De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil(4), em 1996, o índice de prematuridade registrado foi de 5,5 e 5,8% no Brasil e no Estado de São Paulo, respectivamente. Dez anos depois, em 2005, o índice foi de 5,8% no Brasil e 7,5%, em São Paulo, respectivamente. Dessa forma, o índice de prematuridade no HGIS foi semelhante ao índice estadual de prematuridade.
Ainda segundo o Ministério da Saúde(10), em São Paulo, no ano de 2002, a população adolescente foi responsável por 18,4% dos partos. Essa população está inserida no grupo de gravidez de risco, tanto do ponto de vista psicossocial, como do biológico(11).
Na população estudada, as adolescentes representaram praticamente um quarto da amostra, evidenciando um potencial de gestantes de alto risco bastante elevado. Contudo, vale salientar que os maiores números encontrados se referem a gestantes entre 18 e 19 anos, consideradas obstetricamente como equivalentes a gestantes adultas em termos de riscos(11).
É considerado como fator de risco para o parto prematuro a nuliparidade ou a multiparidade, com história de mais de cinco partos anteriores(12). A literatura sugere ainda que a história pregressa de parto prematuro seja também um fator de risco para sua recorrência(5,13,14). No presente estudo, o maior número de casos foi de nulíparas, o que favoreceria a ocorrência de prematuridade e, por outro lado, naquelas gestantes multíparas, o número que referiu história pregressa de prematuridade vem corroborar os dados da literatura(12).
A adequada assistência pré-natal é um fator isolado de maior interferência para a diminuição dos partos prematuros. A precocidade na primeira consulta pré-natal está associada significativamente ao número de gestações a termo e ao peso ao nascer(15). Apesar da disponibilidade dos programas governamentais de assistência pré-natal, uma proporção elevada da população deste estudo não fez nenhuma consulta pré-natal, o que implicaria maior risco para o parto prematuro.
Várias intercorrências obstétricas contribuem também para a ocorrência de parto prematuro, entre elas a rotura prematura das membranas ovulares(16,17), que ocorre em gestantes fora de trabalho de parto e acima de 20 semanas de gestação. A incidência média é de 10% do número total de partos em populações ocidentais(17). O índice encontrado neste estudo, embora muito superior ao citado, foi semelhante ao referido por outros autores, considerando-se se tratar da maioria de nulíparas, com idade gestacional maior que 34 semanas(18). O resultado perinatal foi mais afetado pela prematuridade do que pela ruptura prematura de membranas(19).
A síndrome hipertensiva na gravidez é também uma afecção que favorece o nascimento prematuro(20,21). A frequência encontrada na população deste estudo foi elevada, achado este que poderia estar relacionado, principalmente, à ausência de pré-natal em grande número de gestantes.
O oligoâmnio acomete cerca de 3 a 5% das gestações no terceiro trimestre, sendo raro no segundo trimestre, contudo, relacionando-se com os nascimentos prematuros(22). A população deste estudo teve frequência maior que a referida, contribuindo, assim, para a ocorrência de partos prematuros.
A prematuridade eletiva representa 20 a 30% dos partos prematuros. Em serviços de alto risco obstétrico, como na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, praticamente 50% dos nascimentos prematuros são decorrentes de complicações maternas e/ou fetais, com indicação médica de interrupção da gestação(23) por meio do parto cesáreo. No Brasil, o Ministério da Saúde(4) atenta para um alto índice de cesárea, que vem se mantendo constante ao longo dos anos. Em 2005, o índice brasileiro foi de 43,3%, e no Estado de São Paulo, com 50%, aproximadamente. No presente trabalho, o índice de cesariana mostrou-se abaixo desses dados. Em revisão sistemática da Cochrane Library foi concluído que não havia evidências para apoiar a conduta de parto por cesariana eletiva em trabalhos de parto prematuros, pois não reduziria o risco de morte neonatal e poderia aumentar o risco de morbidade materna(24). Em trabalho sobre a prematuridade eletiva(2), foi encontrado índice de 94,4% de cesáreas. Outros estudos sobre a prematuridade ou doenças na gestação, resultando em prematuridade, referem que os altos índices de cesarianas (51,2%, 52,5% e 56%) são justificados pela população de alto risco(18,25). No presente trabalho, o índice de cesariana mostrou-se bem abaixo desses dados.
O parto prematuro vaginal deve ocorrer de forma menos traumática possível, considerando a fragilidade do feto(5). A episiotomia foi introduzida como rotina nesses partos, sem que houvesse, porém, consistentes indicações científicas de sua eficácia(5), com a intenção de prevenir as hemorragias cerebrais e a redução da asfixia perinatal. No entanto, segundo revisão sistemática, não há dados que apoiem a afirmação de que o uso liberal da episiotomia minimize o traumatismo da cabeça fetal(25,26). No CPN do HGIS, é preconizada a realização de episiotomia de forma seletiva, sendo os partos normais assistidos por enfermeiras obstétricas que, caso necessário, solicitam a avaliação médica.
A idade gestacional das gestantes que deram à luz no hospital no qual ocorreram os partos desta população também foi semelhante àquela relatada em outros estudos no que se refere à prematuridade(27).
Embora a pontuação dada no índice de Apgar para recém- nascidos de pré-termo tenha restrições, na população estudada foi semelhante à referida em outros estudos brasileiros sobre a prematuridade(28).
Quanto ao destino do recém-nascido, os dados apontam que, mesmo sendo prematuros em sua maioria, essa parcela de recém-nascidos teve alta em aproximadamente 48 horas após o parto.
São várias as causas de morte do recém-nascido, no entanto, o baixo peso ao nascer, ou seja, peso inferior a 2.500 g, responde por cerca de 40 a 70% das mortes neonatais(29). No presente estudo, a mortalidade neonatal foi elevada. Contudo, a falta de atendimento pré-natal em grande número de pacientes, o número de recém-nascidos de muito baixo peso, o próprio número pequeno da população analisada poderiam explicar esse resultado. Por outro lado, há que se considerar que, possivelmente, as gestações de alto risco abaixo de 32 semanas de idade gestacional devessem ser atendidas em hospital terciário, com recursos materiais e humanos pertinentes. As causas de mortalidade neonatal refletem essa situação. Assim, as causas preveníveis poderiam ser evitadas por um adequado atendimento pré-natal.
Este estudo teve limitações. Trata-se de um diagnóstico de situação com número relativamente pequeno de casos. Contudo, os achados refletem as condições de atendimento de um CPN de um hospital geral em que alguns dados refletem bons resultados, em função de medidas que podem ser adotadas em outras instituições com estrutura semelhante.
Por outro lado, apesar das muitas das estratégias usadas ao longo dos anos para a prevenção ou tratamento do parto prematuro, elas não têm sido eficazes. Até que novas estratégias sejam encontradas, os esforços são concentrados na prevenção das complicações neonatais, usando corticoides para acelerar a maturidade pulmonar fetal, antibióticos para prevenir determinadas infecções maternas, fetais e/ou neonatais, e na conduta criteriosa para um parto não traumático. A assistência multiprofissional, com a atuação da enfermeira obstetra, promove atenção obstétrica de qualidade, possibilitando a utilização de tecnologia necessária a cada atendimento, promovendo, assim, uma assistência satisfatória para a gestante e seu filho.
Embora tenham sido encontrados nesta população vários fatores predisponentes ao parto prematuro, a incidência de prematuridade de 7,8% foi semelhante à do Estado de São Paulo.
O atendimento ao parto prematuro no CPN do HGIS mostrou-se adequado em relação ao índice de cesáreas, que ficou abaixo da média brasileira, e a não realização de episiotomias como rotina.
O atendimento ao recém-nascido em sala de parto mostrou-se adequado. A mortalidade neonatal ocorreu principalmente às custas de recém-nascidos de muito baixo peso.