versão impressa ISSN 2595-0118versão On-line ISSN 2595-3192
BrJP vol.1 no.4 São Paulo out./dez. 2018
http://dx.doi.org/10.5935/2595-0118.20180061
A doença renal crônica (DRC) é considerada um grave problema de saúde pública, com prevalência e incidência crescente1. Pode ser definida como anormalidade na estrutura ou função renal presente há mais de 3 meses, com implicações para a saúde2 decorrente, principalmente, da hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou diabetes mellitus (DM)3.
A perda da função renal é lenta e progressiva, acarretando para o paciente com DRC processos adaptativos. Nos estágios iniciais é assintomática, entretanto ao atingir 50% de sua capacidade normal, os sintomas começam a surgir, como anemia leve e nictúria4. Diante do diagnóstico de uma doença incurável, indivíduos com DRC se vêm limitados física e emocionalmente.
O indivíduo que realiza hemodiálise é passível de relatar dor5, sintoma que envolve aspectos sensitivos, afetivos, autonômicos e comportamentais6.
O paciente com DRC pode referir diferentes tipos de dor, de intensidade e localização variáveis, podendo estar associada a doenças ósseas, à perda progressiva da massa muscular, incidência de doenças crônicas debilitantes como o DM, a doenças neurológicas e à obstrução vascular7. Essa situação pode interferir no seu cotidiano e comprometer sua qualidade de vida (QV).
Dentre as formas de enfrentamento da dor, a espiritualidade é uma das estratégias mais importantes e a religiosidade ajuda no seu alívio, pois aumenta a quantidade de neurotransmissores envolvidos nesse controle5. A espiritualidade também é considerada como um forte mecanismo que auxilia em momentos estressores8,9.
A convivência com a doença e o doloroso tratamento desses pacientes geram conflitos existenciais, suscetíveis de provocar angústia espiritual podendo agravar os sintomas físicos e emocionais e a capacidade para enfrentar a doença.
Estudos recentes trazem que a religião e a espiritualidade são importantes para o paciente dialítico, uma vez que essas variáveis mostraram ser influentes em aspectos importantes da QV e enfrentamento da doença10. Dessa forma, tendo em vista que a espiritualidade pode ser eficaz junto ao enfrentamento da DRC e alívio dos sintomas advindos do tratamento de HAS, o presente estudo levantou a seguinte questão norteadora: as atitudes frente à dor de pacientes com DRC possuem relação com sua espiritualidade?
A partir desse questionamento, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar as atitudes frente à dor de pacientes com DRC em hemodiálise e sua relação com a espiritualidade.
Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, correlacional, de corte transversal, desenvolvido em uma Unidade de Terapia Renal Substitutiva do interior do Estado de São Paulo, que no período de coleta de dados (janeiro a abril de 2016) atendia 199 pacientes.
Considerando os critérios de elegibilidade dos participantes (ter idade igual ou superior a 18 anos, possuir diagnóstico médico de DRC em estágio terminal, estar em tratamento hemodialítico e apresentar dor crônica), consultou-se toda a população alvo. Do total de 199 pacientes atendidos no referido serviço, 50 participaram da pesquisa, sendo a amostra de conveniência. Dos 149 indivíduos não incluídos no estudo, 10 foram à óbito, 2 foram transferidos de unidade, 8 possuíam insuficiência renal aguda, 15 possuíam menos de 18 anos, 64 não tiveram interesse em participar da pesquisa e 50 possuíam dor aguda.
Após o consentimento do participante em participar da pesquisa, solicitava-se a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) em duas vias, realizando-se em seguida uma entrevista individual, em uma sala privativa do próprio serviço, com a aplicação de um Questionário de Caracterização Sociodemográfica e Clínica, o Inventário de Atitudes frente à Dor-breve (IAD-breve) e a Escala de Espiritualidade de Pinto e Pais-Ribeiro (EEPP-R). O questionário de caracterização sociodemográfica e avaliação de saúde foi elaborado especificamente para este estudo e foram incluídas como variáveis sociodemográficas: sexo, idade, estado civil, escolaridade e religião.
O IAD-breve foi elaborado e validado para língua portuguesa em 200611, e avalia as crenças e como elas auxiliam nas atitudes frente à dor. A versão breve é composta por 28 itens, correspondentes a sete domínios de crenças e atitudes frente à dor: cura médica (refere-se a quanto o paciente acredita na cura pela medicina para sua dor), controle, que refere-se a quanto o paciente acredita que pode controlar a sua dor (sua influência pessoal no controle da dor), solicitude (refere-se a quanto o paciente acredita que outros, especialmente os familiares, devem ser mais solícitos quando sente dor, solicitude de outros frente à pessoa com dor), incapacidade (refere-se a quanto o paciente acredita que está incapacitado pela dor), medicação (refere-se a quanto o paciente acredita que é o melhor tratamento para dor crônica), emoções (refere-se a quanto o paciente acredita que suas emoções influem na sua experiência dolorosa), e dano físico (refere-se a quanto o paciente acredita que a dor significa que está machucando a si mesmo e que deveria evitar exercícios). A pontuação do instrumento é feita por uma escala do tipo Likert de cinco pontos. A resposta corresponde a zero = totalmente falso, 1 = falso, 2= nem verdadeiro nem falso, 3 = quase verdadeiro e 4 = totalmente verdadeiro. O escore de cada escala ou domínio é calculado pela soma dos pontos das respostas de cada item, dividido pelo número de itens respondidos11.
A EEPP-R foi validada para o contexto brasileiro em pacientes com DRC em hemodiálise em 201012. É composta por cinco questões focadas na atribuição de sentido/significado da vida e na construção da esperança e de uma perspectiva de vida positiva. As respostas são do tipo Likert, dadas numa escala de quatro alternativas, entre “não concordo” e “concordo plenamente”. Da análise fatorial resultaram duas subescalas, uma constituída por dois itens que se referem a uma dimensão vertical da espiritualidade, denominada de “Crenças”, e outra constituída por três itens que se referem a uma dimensão horizontal da espiritualidade, denominada “Esperança/otimismo”12. A pontuação de cada subescala é efetuada através da média dos itens, como se segue: “Crenças = (Questão1 + Questão2) /2”; “Esperança/optimismo = (Questão3 + Questão4 + Questão5) /3”12. O ponto médio (de corte) é de 2,5, sendo que valores inferiores a esse ponto de corte correspondem a escores baixos e valores superiores a escores elevados de espiritualidade.
Os referidos instrumentos foram aplicados previamente à sessão de hemodiálise, ou na sua impossibilidade, nas duas primeiras horas de tratamento. Considerando a possibilidade de algum dos participantes apresentar problemas visuais e/ou baixo nível instrucional, a aplicação do instrumento foi por meio de entrevista individual, no período de janeiro a julho de 2015. O desenvolvimento do estudo atendeu as normas de Ética em pesquisa envolvendo seres humanos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (Parecer nº 794.523/2014).
Os dados foram digitados em planilha formatada do programa Excel e transportados para a análise no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS para Windows), versão 22.0. Para a análise descritiva dos dados, foram calculadas as medidas de posição (média, mediana e máxima) e de dispersão (desvio padrão).
Além disso, foram realizados cálculos correlacionais (coeficiente de correlação de Spearman) e teste t Student para verificar a correlação entre a dor e a espiritualidade por meio das referidas escalas. Neste estudo, a magnitude das correlações foi classificada como fraca (<0,3); moderada (0,3 a 0,59); forte (0,6 a 0,9) e perfeita (1,0)13. O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi de p-valor ≤ 0,05.
O estudo incluiu 50 pacientes, os quais se caracterizaram pela predominância do sexo masculino (58,0%), maioria dos participantes na faixa etária de 18 a 59 anos (68,0%), a maioria possuía parceiro fixo (66,0%). Referente à escolaridade, 50% dos pacientes relataram ter estudado 10 anos ou mais e em relação à religião, a maioria dos participantes professava o catolicismo (60,0%). Os dados da caracterização completa dos pacientes com DRC estão apresentados na tabela 1.
Tabela 1 Características sociodemográficas e clínicas dos pacientes renais crônicos (n=50). São Carlos-SP, 2018
Variáveis | n | % | |
---|---|---|---|
Faixa etária (anos) | 18 a 59 | 34 | 68,0 |
60 ou mais | 16 | 32,0 | |
Sexo | Masculino | 29 | 58,0 |
Feminino | 21 | 42,0 | |
Situação conjugal | Com parceiro fixo | 33 | 66,0 |
Sem parceiro fixo | 17 | 34,0 | |
Escolaridade (anos) | Analfabeto | 1 | 2,0 |
1 a 4 | 16 | 32,0 | |
5 a 9 | 8 | 16,0 | |
10 ou mais | 25 | 50,0 | |
Religião | Católico | 30 | 60,0 |
Evangélico | 14 | 28,0 | |
Testemunha de Jeová | 3 | 6,0 | |
Espírita | 2 | 4,0 | |
Mórmon | 1 | 2,0 |
Com relação às atitudes frente à dor, avaliado por meio do IAD-breve, observa-se na tabela 2 a análise descritiva obtida nos sete domínios: Cura Médica, Controle, Solicitude, Incapacidade, Medicação, Emoção e Dano Físico. Verificou-se que o domínio Solicitude do IAD-breve apresentou a pontuação média mais baixa e o escore médio mais elevado foi em Incapacidade.
Tabela 2 Estatística descritiva dos escores dos domínios do IAD-breve. São Carlos-SP, 2018
Domínios do IAD- breve | Média | Desvio padrão | Mediana | Mínimo | Máximo |
---|---|---|---|---|---|
Solicitude | 1,48 | 1,35 | 1,40 | 0,00 | 4,00 |
Emoção | 1,81 | 1,24 | 1,50 | 0,00 | 4,00 |
Cura médica | 2,73 | 0,87 | 2,80 | 0,60 | 4,00 |
Controle | 2,77 | 1,15 | 3,00 | 0,00 | 4,00 |
Dano físico | 2,04 | 1,17 | 2,30 | 0,00 | 4,00 |
Incapacidade | 3,05 | 1,37 | 4,00 | 0,00 | 4,00 |
Medicação | 2,03 | 0,95 | 2,00 | 0,00 | 4,00 |
IAD-breve = Inventário de Atitudes frente à Dor-breve.
Com relação ao nível de espiritualidade dos pacientes com DRC, avaliada pela EEPP-R, verifica-se na tabela 3 que o escore médio nas dimensões crenças e esperança/otimismo foi de 3,80±0,39 e 3,36±0,67, respectivamente, o que significam escores altos de espiritualidade, levando em conta que o ponto de corte da referida escala é de 2,5.
Tabela 3 Estatística descritiva dos escores dos domínios da Escala de Espiritualidade de Pinto e Pais-Ribeiro. São Carlos-SP, 2018
EEPP-R | Média | Desvio padrão | Mediana | Mínimo | Máximo |
---|---|---|---|---|---|
Crenças | 3,80 | 0,39 | 4,00 | 2,50 | 4,00 |
Esperança/otimismo | 3,36 | 0,67 | 3,50 | 1,67 | 4,00 |
Total | 3,58 | 0,53 | 3,75 | 2,08 | 4,00 |
Na tabela 4 verifica-se correlação positiva significativa, de moderada magnitude entre os domínios do IAD-breve com a subescala esperança/otimismo da EEPP-R: Solicitude (r=0,315; p<0,026) e Emoção (r=0,299; p<0,035).
Tabela 4 Coeficiente de correlação de Spearman entre os domínios do IAD-breve e a EEPP-R. São Carlos, 2018
EEPPR | IAD-breve | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Solicitude | Emoção | Cura médica | Controle | Dano físico | Incapacidade | Medicação | ||
Crenças | r | 0,105 | 0,023 | 0,187 | -0,145 | 0,057 | -0,117 | 0,036 |
p | 0,467 | 0,873 | 0,194 | 0,314 | 0,696 | 0,417 | 0,806 | |
Esperança/otimismo | r | 0,315 | 0,299 | -0,081 | 0,211 | -0,024 | -0,125 | 0,123 |
p | 0,026* | 0,035* | 0,575 | 0,142 | 0,870 | 0,387 | 0,396 | |
Total | r | 0,360 | 0,317 | -0,073 | 0,113 | -0,270 | -0,123 | 0,131 |
p | 0,010* | 0,025* | 0,613 | 0,436 | 0,850 | 0,394 | 0,363 |
*com significância estatística.
IAD-breve = Inventário de Atitudes frente à Dor-breve; EEPP-R = Escala de Espiritualidade de Pinto e Pais-Ribeiro.
O sexo masculino foi predominante entre os participantes avaliados e a maior parte dos pacientes encontrava-se na faixa etária de 18 a 59 anos (68,0%). Em relação à religião, a maioria dos participantes professava o catolicismo, assemelhando-se a um estudo14 orientado à dor de pacientes com DRC em que a porcentagem do sexo masculino foi de 57,5% e a prevalência foi de adultos (51,6%) e a maior parte dos entrevistados (61,4%) relataram ser católicos. Outra pesquisa15 observou semelhanças nesses resultados, onde o percentual da população entrevistada na etnia branca teve um destaque de 77,95% da amostra total. Acredita-se que essa elevada incidência de DRC esteja relacionada com o processo de envelhecimento, onde ocorre a perda progressiva da reserva renal fisiológica, e por consequência, as alterações anatômicas e funcionais que ocorrem nos rins.
Referente à situação conjugal, a maioria dos respondentes possuíam parceiro fixo, o que pode ser observado em outra investigação8 onde 57,7% afirmam serem casados ou terem um parceiro fixo. O resultado demonstrou que a maior parte dos pacientes pode contar com um possível apoio familiar dentro do lar, sendo de grande importância, uma vez que as doenças crônicas podem afetar o estado emocional, psicológico e socioeconômico dos pacientes.
Quanto ao nível de escolaridade, verificou-se uma média de 3,60±1,62 anos com variação de 1 a 9 anos, sendo que a maioria possuía o ensino médio completo. Uma pesquisa8 realizada com pacientes em tratamento hemodialítico obteve dados semelhantes ao da presente investigação, onde 17,3% apresentaram ensino médio completo. Cabe salientar que o baixo nível de escolaridade pode influenciar na vulnerabilidade social, podendo assim, comprometer os cuidados relacionados à saúde dos pacientes com DRC. Essa informação é importante para o profissional de saúde que o assiste, pois, assim sendo, pode orientar de maneira assertiva, de acordo com as necessidades e condições de entendimento de cada paciente.
Referente ao IAD-breve verificou-se que o domínio com escore mais elevado foi o da Incapacidade, que se refere a quanto o paciente acredita que está incapacitado pela dor sentida, e três dos domínios apresentaram moderada confiabilidade, sendo eles, Cura Médica, referente a quanto o paciente acredita na cura pela medicina para sua dor, Dano físico, referente a quanto o paciente acredita que a dor significa que está machucando a si mesmo e que deveria evitar exercícios, e Medicação, que diz respeito a quanto o paciente acredita que é o melhor tratamento para dor crônica. O domínio com escore médio mais baixo foi o de Solicitude (1,48±1,35), referente ao respeito e à crença do paciente de que outros, especialmente os familiares, devem ser mais solícitos quando sente dor.
Uma pesquisa16 realizada com 88 pacientes com DRC em tratamento hemodialítico em uma Unidade Nefrológica do noroeste do Rio Grande do Sul, buscou compreender os níveis de intensidade de dor dessa população por meio do Questionário McGill. O autor constatou que durante a sessão, 75% dos pacientes não tiveram dor, 17% apresentaram dor leve, 4% moderada e 3,4% intensa. No final da hemodiálise, 58% continuavam sem dor, porém percentuais aproximados de dor leve ou moderada (20,5% e 19,3%) e intensa (2,3%) demonstraram aumento da intensidade da dor com o decorrer da hemodiálise, resultado que é consoante com o presente estudo.
Em relação ao nível de espiritualidade dos participantes avaliados verificou-se que o escore médio nas dimensões crenças e esperança/otimismo foram de 3,80±0,39 e 3,36±0,67, respectivamente, significando escores altos de níveis de espiritualidade, considerando-se o ponto de corte da referida escala de 2,5.
Uma pesquisa17 que buscou verificar a espiritualidade e esperança de pacientes em tratamento oncológico, obteve nas dimensões crenças e esperança/otimismo da EEPP-R os escores médios de 2,83±0,93 e 2,76±0,75, respectivamente, indicando também um alto nível de espiritualidade. Isso considerando o escore médio, já que este varia de 1 a 4. Portanto, fica demonstrado que a espiritualidade pode ser fator contributivo na melhora da qualidade de vida desses pacientes, e a implementação de uma nova política pública deve garantir que os pacientes recebam o auxílio espiritual nos tratamentos.
Um estudo18 analisou a relação entre esperança e espiritualidade com pacientes em tratamento de hemodiálise, e concluiu existir relação positiva entre as variáveis, observando-se a média de 3,67±0,62 na subescala de crenças e 3,21±0,53 em esperança/otimismo, valores semelhantes aos do presente estudo.
O presente estudo pode trazer uma indicação de correlação positiva, de moderada magnitude, com significância estatística entre os domínios solicitude e emoção do IAD-breve. Além disso, o domínio cura médica correlacionou-se negativamente com a EEPP-R total com significância estatística, sendo de fraca magnitude, indicando não existir correlação de cura para o paciente com DRC em tratamento de hemodiálise quando este possui elevado nível de espiritualidade.
A pesquisa19 realizada com 58 pacientes com DRC em hemodiálise na Clínica Nefrológica Santo Amaro, em Patos, Paraíba, demonstrou que atitudes religiosas auxiliam os pacientes no enfrentamento da situação problemática que vivenciam, que inclui a sensação de dor, melhorando a qualidade de vida da população.
Não foram encontrados na literatura estudos dedicados a compreender a associação da espiritualidade com a dor em pacientes com DRC. Entretanto, o trabalho20 realizado com 10 idosos de um programa de treinamento físico que apresentavam sintomas de claudicação intermitente analisou a percepção sobre a dor durante a caminhada e como eles utilizaram a espiritualidade para superar o sintoma doloroso. O estudo concluiu que a fé e a espiritualidade parecem funcionar como instrumentos de superação da dor durante a caminhada dos idosos com claudicação intermitente.
Com base no objetivo proposto e nos resultados obtidos, verificou-se que as atitudes frente à dor e à espiritualidade dos pacientes com DRC em hemodiálise, participantes do presente estudo, apresentaram correlação positiva significativa entre as dimensões avaliadas.
Além disso, apresentaram correlação positiva significativa, portanto, a espiritualidade auxilia no modo como os pacientes enfrentam a dor ocasionada pela doença e o tratamento hemodialítico.