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Comportamento sedentário como discriminador dos transtornos mentais comuns em idosos

Comportamento sedentário como discriminador dos transtornos mentais comuns em idosos

Autores:

Paloma Alves dos Santos da Silva,
Saulo Vasconcelos Rocha,
Lélia Renata Carneiro Vasconcelos,
Clarice Alves dos Santos

ARTIGO ORIGINAL

Jornal Brasileiro de Psiquiatria

versão impressa ISSN 0047-2085versão On-line ISSN 1982-0208

J. bras. psiquiatr. vol.66 no.4 Rio de Janeiro out./dez. 2017

http://dx.doi.org/10.1590/0047-2085000000169

ABSTRACT

Objective

To analyze sedentary behavior (SB) as a discriminator of the Common Mental Disorders (CMD) among the elderly.

Methods

A cross-sectional study including 310 elderly individuals living in the municipality of Ibicuí-BA. Data were collected using a questionnaire addressing sociodemographic characteristics, physical inactivity during free time and self-reported questions about the time spent sitting during a typical weekday and weekend. A Receiver Operating Characteristic (ROC) curve was used to estimate the cut-off point of SB as a discrimination of CMD.

Results

The general prevalence of CMD was 55.8%, and was higher among women (66,7%). The highest values for the area under the ROC curves among SB and CMD was for males: SB/day 0,58 (95% IC = 0,49-0,67). The proposed cutoff points for SB/day were: men: > 330 min/day, women: > 300 min/day.

Conclusion

Sedentary behavior is a valid indicator for the identification of suspected CMD in the elderly, showing to be a risk factor that should be observed by health professionals.

Key words: Leisure activities; aged; sedentary lifestyle; mental disorders

INTRODUÇÃO

Os problemas de saúde característicos da população idosa crescem proporcionalmente ao envelhecimento populacional. Esse cenário concorre para a necessidade de atenção em saúde específica e diferenciada a esses indivíduos que são mais acometidos por doenças crônicas, declínio sensorial, limitações físicas, isolamento social e os problemas de saúde mental1,2.

Entre os problemas de saúde mental, os transtornos mentais comuns (TMC), caracterizados por sintomas como ansiedade, transtornos somatoformes, insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas3, estão entre os mais prevalentes, atingindo cerca de um terço da população mundial em diferentes faixas etárias4,5.

Em idosos, os estudos mostram que a prevalência de TMC varia entre 29,7% entre idosos residentes no município de Campinas – SP2 e 47,7% em idosos residentes em Jequié-BA6. Indivíduos com baixa escolaridade e renda6, mulheres7 e idades mais avançadas2 são mais acometidos por TMC.

Por outro lado, fatores relacionados ao estilo de vida como, por exemplo, a redução da atividade física7 e o excesso de tempo dispensado em atividades sedentárias8 podem elevar a probabilidade de desenvolvimento dos problemas de saúde mental. A inatividade física e o aumento do comportamento sedentário estão associados ao incremento de sintomas depressivos9 e déficit na função cognitiva8.

No entanto, ainda são incipientes os estudos sobre a relação entre o comportamento sedentário, caracterizado como um conjunto de atividades, realizadas na posição sentada, que equivalem a um gasto energético próximo aos valores de repouso/basal (1,0-1,5 MET)10 e sua relação com a saúde mental.

Essas informações são importantes, já que a redução do nível de atividade física e o aumento do tempo despendido em atividades sedentárias aumentam consideravelmente durante o processo de envelhecimento. Diante dessa realidade, o objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento sedentário como discriminador dos TMC entre idosos de um município do nordeste do Brasil.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal, com dados extraídos do inquérito domiciliar intitulado “Monitoramento das Condições de Saúde de Idosos de um Município de Pequeno Porte (MONIDI)”, realizado no ano de 2014.

O município de Ibicuí está localizado a 515 km de Salvador, capital da Bahia, no Sudoeste do estado, possui território de 1.176,843 km2, com 15.785 habitantes, onde 2.125 são idosos, dentre os quais 525 estão cadastrados nas Unidades de Saúde da Família11. Seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é baixo (0,584), sendo o 4540º numa lista de 5.565 municípios brasileiros12.

Os critérios de inclusão utilizados no estudo foram: indivíduos com idade igual ou maior que 60 anos, residentes nas zonas urbana e rural, cadastrados no programa de saúde da família-PSF do município. Foram excluídos todos os indivíduos com diagnóstico de demência ou qualquer outro tipo de alteração cognitiva que comprometesse a veracidade das informações fornecidas.

Após os critérios de exclusão, foi realizado um sorteio aleatório dos usuários cadastrados nas Unidades de Saúde da Família (USF), considerando a distribuição proporcional pelo número de idosos cadastrados por USF e sexo dos usuários. A amostra foi obtida assumindo-se uma prevalência estimada de TMC de 25%, erro amostral de 3% e nível de confiança de 95% (Figura 1).

Figura 1 Esquema do processo de seleção e amostra do estudo. 

Os participantes foram convidados a comparecer as USF nos dias de coleta, sendo informados sobre a pesquisa, sua importância e objetivos. Todos os entrevistados assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, comprometendo-se a participar voluntariamente deste estudo.

No presente estudo foram incluídas informações sociodemográficas: idade: 60-79 anos/≥ 80 anos e sexo: masculino/feminino; hábitos de vida: inatividade física no lazer: sim (não participa de no mínimo 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas/intensas por semana no seu tempo livre)/não (participa de no mínimo 150 minutos de atividade física moderada/intensa por semana no tempo livre).

O comportamento sedentário foi determinado somando o tempo gasto em atividades na posição sentada em um dia habitual da semana e de um dia do final de semana. Essas questões foram retiradas do Questionário Internacional de Atividades Físicas – IPAQ. A variável foi dicotomizada considerando a média: até 414 minutos por dia/> 414 minutos por dia.

A presença de TMC foi avaliada por meio do Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS)13 e validado por Scazufca et al.14, adotando-se um ponto de corte de cinco ou mais respostas positivas14.

Os dados foram tabulados com auxílio do software EpiData15 versão 3.1, por meio de processo de dupla tabulação. A análise dos dados foi realizada no pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences – SPSS for Windows®, versão 22.0 e Medicalc®.

Inicialmente foi realizada a análise descritiva considerando variáveis sociodemográficas, inatividade física no lazer, comportamento sedentário e saúde mental. Foi realizada análise de Regressão de Poisson do CS e TMC bruta e ajustada por todas as variáveis independentes. Para estimar o ponto de corte do Comportamento Sedentário na discriminação dos TMC, utilizou-se a curva Receiver Operating Characteristic (ROC) frequentemente utilizada para a determinação de pontos de corte em testes diagnósticos ou de triagem e os respectivos valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo16, utilizando-se intervalo de confiança de 95%.

O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (CEP/UESB) (Protocolo nº 613.364), de acordo com os princípios contidos na Declaração de Helsinque17.

RESULTADOS

A amostra foi constituída por 310 idosos (taxa de resposta de 92,5%) com média de idade de 71,62 ± 8,15 anos. A maioria dos idosos era do sexo feminino (56,5%), faixa etária entre 60-79 anos (83,9%), alfabetizada (56,1%) e vivia sem companheiro (51%). A renda mensal média dos investigados foi de 708,26 ± 303, 69 reais.

A prevalência geral de TMC foi de 55,8%, com pontuação variando entre 0 e 19 respostas positivas. Maior prevalência de TMC foi identificada entre as mulheres 66,7% (Tabela 1).

Tabela 1 Características dos idosos de acordo com a presença de TMC. Ibicuí-BA, 2014 

Variável Normal TMC Valor de p

% n % n
Sexo
Feminino 94 53,7 81 46,3 < 0,001
Masculino 98 72,6 37 27,4
Faixa etária
60-79 anos 159 61,2 101 38,8 0,57
≥ 80 anos 33 66,0 17 34,0
Escolaridade
Alfabetizado 110 63,2 64 36,8 0,59
Não alfabetizado 82 60,3 54 39,7
Situação conjugal
Sem companheiro 99 62,7 59 37,3 0,79
Com companheiro 93 61,2 59 38,8

O tempo médio despendido em atividades sedentárias foi de 414,14 ± 243,80 min/dia (437,05 ± 360,00 e 396,36 ± 244,961 min/dia entre homens e mulheres, respectivamente). Não foi observada associação entre CS e TMC na análise bruta e ajustada por todas as variáveis independentes (p > 0,05) (Tabela 2).

Tabela 2 Análise bruta e ajustada da associação entre comportamento sedentário e presença de TMC entre idosos de Ibicuí/BA, 2014 

CS TMC

RPbruta (IC95%) p-valor RP#ajustada (IC 95%) p-valor
414 ou mais min/dia 1 0,46 1 0,26
0-413 min/dia 0,95 (0,85-1,06) 0,94 (0,84-1,04)

# Ajustada pelas variáveis: sexo, faixa etária, escolaridade e situação conjugal.

Na Figura 2, pode-se observar a área sob a curva ROC entre o CS e ocorrência de TMC em idosos do sexo masculino. A área sob a curva ROC foi de 0,58 (IC 95% = 0,49-0,67). O ponto de corte de > 330 min/dia foi o que apresentou maior equilíbrio entre sensibilidade e especificidade (Tabela 3).

Figura 2 Área sob a curva (ROC) entre CS e ocorrência de TMC em indivíduos do sexo masculino. Ibicuí, Brasil, 2014. 

Tabela 3 Pontos de corte, sensibilidade e especificidade da CS como discriminador de presença de TMC. Ibicuí, Brasil, 2014 

CS Ponto de corte min/dia Sensibilidade Especificidade Área IC 95%
Masculino > 330 70,3% 42,9% 0,58 0,49-0,67
Feminino > 300 61,9% 41,9% 0,52 0,46-0,57

Por meio da Figura 3, pode-se observar a área sob a curva ROC entre o CS e ocorrência de TMC entre as mulheres. Identificou-se que a área sob a curva ROC entre CS e TMC foi de 0,52 (IC95%: 0,46-0,57), e o melhor ponto de corte do CS para discriminar os TMC foi de > 300 min/dia (Tabela 3).

Figura 3 Área sob a curva (ROC) entre CS e ocorrência TMC em indivíduos do sexo feminino. Ibicuí, Brasil, 2014. 

DISCUSSÃO

Este estudo teve como objetivo analisar o comportamento sedentário como discriminador dos TMC entre idosos de um município do nordeste do Brasil. Por meio dos resultados do estudo, mostrou-se que não houve associação entre CS e TMC e identificaram-se os valores que apresentam o melhor equilíbrio entre os escores de sensibilidade e especificidade para discriminar a presença de TMC. Os resultados do presente estudo mostraram que a capacidade preditiva do CS para discriminar a presença de TMC é maior entre os homens, já que os valores ASC (área sobre a curva) para as mulheres são mais baixos.

Observou-se, neste estudo, que o tempo despendido em atividades sedentárias foi maior entre os indivíduos do sexo masculino. É muito provável que a diferença entre sexos em relação ao comportamento sedentário esteja relacionada às diferenças nos papéis sociais e econômicos que mulheres e homens desempenham em cada sociedade, o que influencia as atividades de lazer, ocupação e deslocamento que permeiam seus cotidianos18.

No presente estudo, encontrou-se uma maior prevalência de TMC entre as mulheres. A maior sobrecarga de atividades que são submetidas às mulheres ao realizarem atividades tanto no mercado de trabalho como no lar4, a desvalorização e violência sofridas pelas mulheres são fatores que podem se materializar em situações de tristeza profunda, ansiedade, frustração, angústia e adoecimento, aumentando a exposição a TMC19.

O rastreamento e a quantificação dos fatores de risco à saúde mental caracterizam-se como medidas importantes para a prevenção de danos a população idosa. Apesar de não ter sido observada associação entre CS e TMC no presente estudo, achados da literatura mostraram que o incremento do tempo despendido em atividades sedentárias aumenta o risco de morbimortalidade8,20-23 e problemas de saúde mental8.

A idade avançada, o baixo nível de escolaridade, o desemprego e o sexo masculino são fatores que normalmente se associam ao comportamento sedentário8. Gastar tempo demasiadamente em comportamento sedentário leva a piores condições de saúde e mortalidade prematura24.

Na última década, as pesquisas sobre o comportamento sedentário estão sendo tratadas como uma questão de saúde pública21. O excesso de tempo dispensado em atividades sedentárias está relacionado ao incremento do risco de condições crônicas e mortalidade25. No entanto, não foi encontrado na literatura nenhum estudo que analisou a relação entre comportamento sedentário e TMC, bem como evidências sobre os pontos de corte do CS para discriminar os TMC.

É importante salientar que o comportamento sedentário não deve ser entendido como o inverso da prática de atividade física8,26. Ao relacionar o comportamento sedentário, a prática de atividade física e indicadores de mortalidade em idosos, percebe-se que o tempo adequado de prática de atividade física não elimina o risco de mortalidade decorrente do excesso de atividades sedentárias8,18,22,27,28.

O estilo de vida moderno, caracterizado por elevado tempo livre em atividades sedentárias, está associado a maior isolamento social e, com isso, a aumento do risco de disfunção cognitiva e mental29. Idosos não sedentários apresentam menos indicativos de demência, talvez pela participação nas diferentes atividades, quer sejam domésticas, de lazer, transporte ou trabalho30.

Diante do risco associado às atividades sedentárias, é importante o incentivo de interrupções nos grandes períodos em comportamento sedentário, partindo-se do pressuposto de que pausas (de no mínimo um minuto) nos longos períodos de atividades sedentárias favorecem a diminuição das implicações negativas à saúde28.

Nesse sentido, faz-se necessário um maior rastreamento desse tipo de comportamento, e a adoção de ações de aconselhamento individual e coletivo para os usuários, principalmente no âmbito da atenção primária à saúde, no sentido de prevenir os possíveis danos causados pelo excesso de tempo dispensado em atividades sedentárias para a saúde e particularmente na saúde mental.

Além disso, os achados sobre os melhores pontos de corte para o CS diante dos TMC oferecem aos profissionais de saúde mais um parâmetro diagnóstico para levantamento de fatores de risco à saúde mental, importantes para o aperfeiçoamento dos instrumentos diagnósticos direcionados à população idosa.

Dentre as limitações do estudo, pode-se destacar que o uso de questionários (medida do CS e TMC) pode subestimar ou superestimar algumas informações encontradas. Por outro lado, de acordo com pesquisa na literatura (SciELO, Medline, PubMed, 2017), este é o primeiro estudo que investigou os melhores pontos de corte para a CS como discriminador de risco para TMC em idosos, o que dificultou a comparação dos resultados com outros estudos.

CONCLUSÃO

O comportamento sedentário é um indicador válido para identificação de suspeita de TMC em idosos, mostrando-se ser um fator de risco que deve ser observado pelos profissionais de saúde. No entanto, não foi encontrada associação entre CS e TMC entre a população investigada.

Recomenda-se o aperfeiçoamento das investigações sobre as repercussões do aumento do CS na saúde mental, no intuito de compreender melhor os mecanismos envolvidos nessa relação, oferecendo, assim, maiores insumos para as políticas de atenção à saúde mental.

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