Compartilhar

Considerações sobre a Tomografia de Coerência Ótica em Displasia Fibromuscular da Artéria Renal em Paciente com Dissecção Espontânea da Artéria Coronária

Considerações sobre a Tomografia de Coerência Ótica em Displasia Fibromuscular da Artéria Renal em Paciente com Dissecção Espontânea da Artéria Coronária

Autores:

Teresa Bastante,
Fernando Alfonso

ARTIGO ORIGINAL

Arquivos Brasileiros de Cardiologia

versão impressa ISSN 0066-782X

Arq. Bras. Cardiol. vol.103 no.1 São Paulo jul. 2014

https://doi.org/10.5935/abc.20140100

Mulher de 60 anos foi internada devido a uma síndrome coronariana aguda. Angiografia coronariana mostrou dissecção espontânea da artéria coronária (DEAC) em artéria coronária descendente anterior esquerda (A). Observou-se também uma imagem típica de displasia fibromuscular (DFM) na artéria renal direita (B). A tomografia de coerência ótica (TCO) (C) mostrou áreas alternadas de espessamento e afinamento da camada média, correspondente à imagem típica de "colar de contas", facilmente identificado na reconstrução longitudinal da TCO e também na angiografia.

Há relatos recentes de alta prevalência de DFM em artérias não coronárias em pacientes com DCE. Nossos achados sugerem que a TCO pode fornecer pistas diagnósticas singulares em pacientes que apresentam tais desafios.

Figura 1 Painel A: Angiografia coronariana mostrando defeito de enchimento na artéria coronária descendente anterior esquerda, compatível com dissecção espontânea da artéria coronária (DEAC). Painel B: angiografia da artéria renal, revelando imagem típica de displasia fibromuscular (DFM). Painel C: tomografia de coerência ótica (TCO) da artéria renal, mostrando áreas características de espessamento (asteriscos) e afinamento (setas) da camada média.