versão impressa ISSN 0066-782Xversão On-line ISSN 1678-4170
Arq. Bras. Cardiol. vol.111 no.1 São Paulo jul. 2018
https://doi.org/10.5935/abc.20180135
Lemos com grande interesse o artigo intitulado “Primeiros Resultados do Registro Brasileiro de Oclusão Percutânea do Apêndice Atrial Esquerdo” por Guérios et al.1 É um estudo muito importante. Temos algumas sugestões a respeito desse estudo.
Em primeiro lugar, a ecocardiografia transesofágica bidimensional (ETE-2D) pode avaliar a morfologia do apêndice atrial esquerdo em múltiplas visualizações. Mas o ecocardiografia transesofágica tridimensional (ETE-3D) em tempo real fornece imagens mais detalhadas da anatomia do apêndice atrial esquerdo (AAE) do que o ETE-2D.2 Um médico competente pode avaliar com precisão a profundidade e a zona de aterrissagem do AAE. Além disso, o fechamento do AAE depende de uma determinação precisa da estrutura anatômica. Portanto, o ETE-3D pode mostrar vantagens em relação ao ETE-2D na oclusão transcateter do AAE.
Em segundo lugar, nos perguntamos quais indicadores foram utilizados na seleção do dispositivo. Por exemplo, os dispositivos de oclusão Lefort são apropriados para o apêndice de lobo único, mas o sistema oclusor LAmbre pode ser utilizado em AAE com profundidade < 21 mm.2
Por fim, gostaríamos de saber sobre os dois pacientes cujos dispositivos mostraram formação de trombo, pois o fechamento incompleto do AAE pode estar associado a um risco aumentado de formação de trombo e, então, o segundo dispositivo pode ser inserido.3 Os autores realizaram investigações e intervenções adicionais nestes pacientes?