versão impressa ISSN 0066-782X
Arq. Bras. Cardiol. vol.102 no.1 São Paulo jan. 2014
https://doi.org/10.5935/abc.20130247
Homem de 71 anos de idade submetido a terapia de ressincronização cardíaca com implante de desfibrilador (TRC-D), há cinco anos, internado por doença febril prolongada. Ecocardiograma transtorácico inicial identificou vegetação única de 10 mm aderida aos cabos do dispositivo. Antibiótico triplo foi iniciado com resposta clínica favorável inicial, mas o ecocardiograma transesofágico de controle (ETE) em dez dias apresentou diversas grandes vegetações móveis aderidas às derivações do TRC-D, parcialmente ocupando o anel tricúspide (A-B). ETE tridimensional confirmou esses achados (C). Consequentemente, uma cirurgia cardíaca emergencial foi indicada para a remoção do dispositivo (D). O paciente morreu em 48 horas em virtude de síndrome de disfunção múltipla de órgãos.
Concepção e desenho da pesquisa, Obtenção de dados e Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual: Fabregat-Andrés O, Bochard-Villanueva B; Redação do manuscrito: Fabregat-Andrés O.
Figura 1 Endocardite infecciosa relacionada à terapia de ressincronização cardíaca (A-B) Ecocardiograma transesofágico bidimensional (ETE) mostrando a vegetação gigante aderida ás derivações do dispositivo (seta vermelha). (C) ETE tridimensional mostrando a orientação espacial da massa no anel tricúspide. (D) Imagem da amostra cirúrgica. AD: átrio direito. VD: ventrículo direito. AE: átrio esquerdo.
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