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Ensino de enfermagem: uma análise do conceito segundo o método evolucionário de Rodgers

Ensino de enfermagem: uma análise do conceito segundo o método evolucionário de Rodgers

Autores:

Manacés dos Santos Bezerril,
Flávia Barreto Tavares Chiavone,
Jéssica Valeska Herculano de Lima,
Allyne Fortes Vitor,
Marcos Antônio Ferreira Júnior,
Viviane Euzébia Pereira Santos

ARTIGO ORIGINAL

Escola Anna Nery

versão impressa ISSN 1414-8145versão On-line ISSN 2177-9465

Esc. Anna Nery vol.22 no.4 Rio de Janeiro 2018 Epub 09-Ago-2018

http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2018-0076

INTRODUÇÃO

A educação é considerada uma forma facilitadora de libertação para o conhecimento ou ainda um instrumento de transformação social, uma vez que deve expressar motivação dinâmica, a fim de criar e recriar o pensamento.1 Além disso, ocorreram mudanças devido aos diferentes contextos sociais, políticos e econômicos vivenciados pelo mundo ao longo do tempo.2,3

Percebe-se que, tanto o perfil dos alunos e professores, quanto os métodos e instrumentos de ensino e as abordagens pedagógicas utilizadas passaram por influências globais, visto que, segundo pesquisas2,4 houve um aumento na participação ativa dos estudantes no processo de aprendizagem, na otimização do rendimento acadêmico e no ambiente educacional que tornou-se mais atrativo.

A universalização e o acesso à tecnologia, por exemplo, têm possivelmente contribuído para o ensino inovador e cada vez mais acessível e diversificado, de modo a tornar a aprendizagem personalizada, autorregulada e colaborativa.4

Tais características, por sua vez, são imprescindíveis no âmbito do ensino superior, dada a necessidade de preparar profissionais capacitados, eficientes e adaptáveis aos mais diversos ambientes de trabalho, referentes a um campo predominantemente capitalista, instável, flexível e competitivo.1,4,5

Os cursos da área da saúde não são exceção nesse meio, mas talvez apresentem os maiores desafios no ensino, devido às rápidas transições dos perfis epidemiológicos da população e a busca por melhor qualidade de vida nos diversos grupos populacionais.1

Acrescenta-se, ainda, o fato da mudança da concepção de saúde, posto que, devido à hegemonia do modelo biomédico, a saúde ou a ausência da doença pautava-se apenas no sentido curativo e com foco exclusivamente no indivíduo. Todavia, com o despontar de modelos alternativos, surgiu a necessidade de considerar o ser humano em sua totalidade e avaliá-lo nos seus múltiplos contextos, em seus determinantes sociais.6

Nessa conjuntura, dentre os diversos cursos da saúde, a enfermagem destaca-se pelo fato de ser uma categoria profissional com oferta/demanda expressiva, ter alto quantitativo de trabalhadores atuantes quer seja na assistência, pesquisa ou no ensino em diferentes esferas de atividades, e categorias profissionais com formações distintas.3,7,8

Ademais, pesquisas apontam que as diretrizes curriculares do ensino de enfermagem incentivam a formação de profissionais humanistas e generalistas, que desenvolvam o pensamento crítico e reflexivo e a capacidade de identificar e solucionar desafios mediante as particularidades de cada contexto estudado e/ou vivenciado, por considerar seus componentes e os diversos aspectos sociais, ético-políticos e culturais.1,3,5

Logo, justifica-se a necessidade de realizar uma análise de conceito sobre o ensino de enfermagem, a fim de compreender as mudanças de perspectiva desse processo atualmente, após tanto mudanças educacionais, no que se refere aos requisitos e propostas estabelecidas pelas novas diretrizes curriculares, quanto globais, acerca das principais necessidades da área da saúde, e como estas podem ter influenciado na formulação do conceito.

Destarte, este estudo apresenta a seguinte questão norteadora: como o conceito "ensino de enfermagem" tem sido empregado nas produções científicas ao longo do tempo? E objetivou-se analisar o conceito "ensino de enfermagem" na perspectiva evolucionária de Rodgers.

MÉTODO

Trata-se de uma análise de conceito baseada no modelo evolucionário de Rodgers, o qual consiste em um método indutivo e descritivo que objetiva delinear o conhecimento histórico construído acerca de um conceito.9

Esse método é estruturado em seis tarefas propostas por Rodgers, a saber: definir o conceito de interesse; selecionar o campo para a coleta de dados; destacar os atributos do conceito e bases contextuais (antecedentes e consequentes); analisar as características do conceito (termos substitutos e conceitos relacionados); identificar, se necessário, um exemplo de conceito e determinar as suas implicações.9

Para coleta dos dados, realizada em junho de 2017, utilizou-se o protocolo de autenticação "CAFe" da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, na plataforma dos periódicos Capes, e em seguida realizou-se busca nas seguintes bases de dados: Lilacs, SciELO, Scopus, Cinahl, Web of Science, PubMed, Cochrane. Nos campos de busca, foram inseridos os descritores controlados "Ensino/Teaching" e "Enfermagem/Nursing".

Não houve delimitação quanto ao ano de publicação na busca dos estudos, visto que o modelo proposto por Rodgers considera a análise temporal evolucionária do conceito. Foram incluídos estudos originais, reflexivos, teses, dissertações, relatos de experiência e/ou revisões sistemáticas que versavam sobre o ensino de enfermagem, e/ou estavam eletrônica e gratuitamente disponíveis nos idiomas português, inglês e espanhol. Excluíram-se os artigos de opinião, cartas ao editor, revisões integrativas e/ou bibliográficas, notas prévias, estudos duplicados, e aqueles disponibilizados para acesso livre somente em resumo.

No que se refere à seleção dos estudos, foram realizadas três análises: a primeira consistiu na avaliação de títulos e resumos (se apresentavam ou não características indicativas sobre o ensino de enfermagem) das pesquisas nas bases de dados investigadas; a segunda, na exclusão dos estudos duplicados na primeira análise; e, por fim, a terceira leitura, consistindo na integra dos estudos pré-selecionados. O quantitativo de estudos presentes em cada fase está descrito na Figura 1.

Figura 1 Fluxograma da coleta dos estudos, Natal/RN, 2017. 

Para análise dos estudos selecionados, utilizaram-se os seguintes indicadores padronizados: ano de publicação, país de origem, conceito, atributos, antecedentes, consequentes, termos substitutos e conceitos relacionados. Dos elementos propostos por Rodgers e que foram avaliados, o Quadro 1 apresenta a caracterização padronizada de cada um desses itens.

Quadro 1 Caracterização dos elementos para análise de conceito propostos por Rodgers,9 Natal/RN, 2017. 

Elementos analisados Itens considerados
Antecedentes Aspectos, situações e/ou fenômenos que contribuíram para a construção do conceito.
Consequentes Referem-se a características ou fenômenos gerados após a construção do conceito.
Termos substitutos Termos ou expressões utilizadas com mesmo sentido nos artigos.
Conceitos relacionados Conceitos que contribuem para a constituição do conceito avaliado.
Atributos Termos ou expressões que apresentam a caracterização do conceito.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A amostra final do estudo resultou em 107 artigos, os quais foram publicados em nove países diferentes, com maior concentração no Brasil (48;44,8%), seguido dos Estados Unidos da América (29;27,1%), Espanha (10;09,5%), Taiwan (05;04,6%), Austrália (05;04,6%), Suíça (04;03,7%), Irã (02;01,9%), Uganda (02;01,9%) e Cuba (02;01,9%).

Os trabalhos selecionados foram divulgados entre 1985 e 2017, com predomínio no período que compreende os anos de 2011 a 2017 (57;53,2%), o que demonstra que no decorrer do tempo houve aumento no número de publicações que versam sobre o ensino de enfermagem.

Os demais dados desta pesquisa serão apresentados de acordo com a categorização dos elementos do conceito proposto por Rodgers, a saber: antecedentes e consequentes, no que constamos aspectos e características/fenômenos para a construção do conceito; termos substitutos e conceitos relacionados, os quais expressam palavras utilizadas que ajudam na formação do conceito; e os atributos que elucidam as caracterizações do conceito.

Antecedentes e consequentes do conceito de Ensino de Enfermagem

No que se refere aos antecedentes e consequentes, foram apontados pelos estudos analisados os aspectos determinantes para a construção do conceito de ensino de enfermagem e características inerentes ao processo de formação dos profissionais, conforme o Quadro 2.

Quadro 2 Antecedentes e consequentes do conceito Ensino de Enfermagem, Natal/RN, 2017. 

Antecedentes Consequentes
Florence Nightingale
+
Déficit de profissionais capacitados para realização das atividades de enfermagem
+
Necessidade de padronizar e promover a efetivação da enfermagem como profissão
Construção de habilidades práticas
Expansão da educação superior
Formação de profissionais críticos, reflexivos e capacitados
Crescimento de pesquisas científicas
Valorização da importância da utilização dos diagnósticos de enfermagem
Desenvolvimento das teorias de enfermagem

A partir da análise dos estudos, evidenciaram-se, como antecedentes do conceito, particularidades/fatos que pontuaram historicamente a profissão da enfermagem, pois permeiam a descoberta e prevenção de doenças infectocontagiosas, e as atividades desempenhadas por Florence Nigthingale - considerada percussora da enfermagem -, bem como a deficiência na formação de profissionais, embasada na cientificidade e em teorias próprias da profissão.10

Nesse sentido, compreende-se que os antecedentes do conceito ensino de enfermagem têm se atualizado conforme as necessidades sociais e a velocidade da informação - associada ao progresso do conhecimento -, o que exige uma renovação constante no ensino e de metodologias que proporcionem uma formação crítica e dinâmica, de modo a preparar profissionais para sanar as necessidades da população a partir do desenvolvimento de suas habilidades psicomotoras e cognitivas.11

Quanto aos consequentes desse conceito, denota-se a preocupação de que o ensino de enfermagem seja cada vez mais completo e adequado, com o intuito de formar enfermeiros competentes e que proporcionem uma assistência à saúde segura e de qualidade, mediante o processo de trabalho da enfermagem.

Dessa forma, destacam-se as competências profissionais, principalmente, no que concerne às ações práticas, uma vez que esse é o reflexo técnico do aprendizado adquirido durante a formação educacional, a fim de desprender-se do corpo de conhecimento de outras profissões, e demonstrar participação ativa nas decisões da equipe multiprofissional a partir de seu arcabouço científico e intelectual.11,12

Nessa conjuntura, nota-se que tais competências necessitam estar adequadas ao mercado de trabalho, para atender as demandas da sociedade, o que suscita a relevância de adequações constantes e, assim, contribuir na formação de profissionais efetivos e eficazes, críticos e reflexivos.12 Ademais, ressalta-se o crescimento exponencial dos programas de Pós-Graduação stricto sensu nos últimos 10 anos, os quais podem ter contribuído no desenvolvimento do ensino da enfermagem e sua solidificação como ciência na área da saúde.10,12

Termos substitutos e conceitos relacionados do conceito de Ensino de Enfermagem

De forma geral, os termos substitutos encontrados abordaram aspectos do processo educacional de enfermagem e foram elencados em duas classificações: Ensino em enfermagem e Princípios para formação em enfermagem. Concatenados a essas categorias, estão os conceitos relacionados, apontados nos estudos selecionados, conforme é descrito na Figura 2.

Figura 2 Termos substitutos e conceitos relacionados ao conceito de Ensino de Enfermagem, Natal/RN, 2017. 

No que diz respeito à categoria Ensino em enfermagem, percebeu-se que os conceitos relacionados fazem menção aos elementos imprescindíveis na formação do enfermeiro e apontam para a relevância do conhecimento histórico e do embasamento teórico da enfermagem; como, por exemplo, a história da enfermagem e o saber científico que fomentam sua identidade como ciência, profissão e disciplina.13

Ademais, denota-se que esses aspectos contribuem para a formação em Enfermagem. Entretanto, por si, não garantem uma aprendizagem significativa, e, consequentemente, requer um processo de ensino centrado nas experiências, no estímulo do pensamento crítico, no progresso de habilidades e no amadurecimento cognitivo dos discentes.10

Quanto aos Princípios para formação em enfermagem, supõem-se variações conforme o país e/ou seu nível de desenvolvimento, visto que há lugares onde a enfermagem não apresenta subcategorias profissionais e representa apenas uma unidade trabalhista, além de que os princípios de formação devem ser pautados nas demandas sociais de cada estado.14

Para além dessa diferença supracitada, são verificadas diferenças nas estruturas pedagógicas e/ou nas diretrizes curriculares de enfermagem entre os países, delimitando assim o foco de ensino, uma vez que na maioria das instituições de primeiro mundo as aulas práticas e/ou os estágios supervisionados têm maior destaque, em detrimento das aulas teóricas em sala de aula ou em laboratórios. Essas últimas apresentam uma quantidade de tempo consideravelmente reduzido.5,14

Nessa perspectiva, percebe-se que a importância do desenvolvimento das atividades práticas na vida acadêmica é essencial para melhor aproveitamento daquilo anteriormente adquirido em teoria, além de ser uma forma para efetivar a práxis de maneira mais plena e, assim, contribuir na formação desses estudantes, a fim de proporcionar maior discernimento dos significados do que a enfermagem faz no contexto da assistência à saúde.5

Para melhor compreensão do conceito do ensino de enfermagem, é essencial analisar as questões abordadas anteriormente, visto que, quando atreladas às rápidas transições que a saúde passa ao longo do tempo - quer sejam elas a respeito do seu conceito ou dos variados perfis epidemiológicos globalmente vivenciados -, percebe-se que a enfermagem também sofreu essas alterações.

À vista disso, torna-se imprescindível refletir sobre esse conceito, em virtude do investimento - ou não -em políticas de educação e mudanças nas estratégias de ensino, mediante as transformações ocorridas durante épocas, e, assim, poder emitir a ideia de valorização do crescimento da enfermagem.

Atributos do conceito de Ensino de Enfermagem

De acordo com o observado, as produções científicas apontam atributos do conceito por seguir as Diretrizes Nacionais Curriculares. Nesse sentido, os atributos do conceito podem ser relacionados a dois grandes grupos: Fundamentos (que remetem ao processo de ensino- aprendizagem) e Recursos (referentes às estratégias de ensino), os quais são apresentados no Quadro 3.

Quadro 3 Atributos do conceito de Ensino de Enfermagem, Natal/RN, 2017.  

Atributos do conceito Ensino de Enfermagem
Formação de competências de atividades em grupo
Prática dos cuidados
Empatia
Promoção de uma prática humanista, crítica, reflexiva com rigor científico e intelectual, pautado em princípios éticos
Profissionais capazes de desenvolverem uma assistência integral e organizada, voltada para a ampliação da qualidade de vida da população assistida
Valorização do ensino teórico e prático
Necessidade da produção do conhecimento
Promoção de uma assistência à saúde qualificada

Dentre os atributos, é possível denotar que há uma prevalência de características fundamentais para a formação de um enfermeiro, e que estas vão desde as habilidades práticas e o conhecimento teórico até as qualidades pessoais, como é o caso da empatia, por exemplo.

Logo, nota-se que o ensino de enfermagem não está guiado apenas no fornecimento de instrução de ideias, ciências e técnicas, mas também na contribuição de formar profissionais mais humanizados, acessíveis e dispostos a compreender o ambiente de trabalho e seus constituintes.6,15

Esses aspectos são reflexos do processo de ensino-aprendizagem, pois a construção do conhecimento de cada estudante é organizada mediante as associações de suas vivências pessoais e a introdução das diversas opiniões e interpretações dos assuntos discutidos entre os alunos, de modo a aproximar o que é ensinado do que de fato é aprendido; e, assim, ressalta o atributo acerca da formação de competências de atividades em grupo.11

Quando essas oportunidades de sistematização da capacidade cognitiva são realizadas e estimuladas, as habilidades crítica, reflexiva, criativa e técnica são potencializadas. Por conseguinte, a probabilidade de se formar enfermeiros mais capazes de desenvolver uma assistência à saúde de forma integral, organizada e de qualidade, voltada para as necessidades da população é maior.10,13

Na perspectiva de alcançar resultados cada vez mais satisfatórios no ensino de enfermagem, as estratégias metodológicas utilizadas - dentre elas as simulações e os dispositivos eletrônicos - demonstram procura por uma educação inovadora e que seja capaz de tornar a aprendizagem e a forma de ensinar significativas para os docentes e os discentes.2,4,11

Para tanto, essas novas ferramentas de ensino também promovem um equilíbrio entre o ensino teórico e prático, ao facilitar a apreensão dos conteúdos abordados e valorizar as experiências vividas na busca por capacitação profissional.16

Destarte, observa-se que os atributos do conceito de ensino de enfermagem não apresentam simplesmente características do conceito investigado, mas também fornecem dados importantes a serem considerados e discutidos, com a finalidade de promover melhorias no processo educacional dessa categoria de trabalhadores da saúde.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dessa análise de conceito, percebe-se que o ensino de enfermagem modificou-se no decorrer dos anos, devido a influências de caráter epidemiológico, econômico, social e cultural.

Tal percepção demonstrou que o ensino de enfermagem transforma-se com o propósito de atender as demandas sociais, além de buscar sanar as necessidades das múltiplas populações. Logo, passou a preocupar-se com os aspectos inerentes à profissão, ao promover um ensino pautado no cientificismo, com o objetivo de tornar a enfermagem uma profissão consolidada - com corpo de conhecimento próprio.

Nesse sentido, denota-se que o conceito de ensino de enfermagem é dinâmico e busca formar profissionais capazes de oferecer uma assistência adequada ao paciente. Dessa forma, tal conceito, embora atual, empenha-se em formar enfermeiros generalistas, humanizados, crítico-reflexivos, que sejam educadores, gestores, pesquisadores e que possuam qualificação para atuarem tanto no cuidado individual quanto no coletivo, em contextos diversos.

No que tange às limitações deste estudo, ressalta-se que ele apresenta um balizamento temporal, em razão das pesquisas incluídas versarem a partir de 1985, e assim não retratarem o conceito analisado em períodos anteriores, além de terem expressado, predominantemente, a educação superior como meio do ensino de enfermagem; por conseguinte, torna-se relevante a realização de outros trabalhos que abarquem os demais níveis acadêmicos.

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