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Epidemiologia de lesões musculoesqueléticas em praticantes de ballet clássico

Epidemiologia de lesões musculoesqueléticas em praticantes de ballet clássico

Autores:

Laynna de Carvalho Schweich,
Aline Margareth Gimelli,
Mariane Braulio Elosta,
Wania dos Santos Weingartner Matos,
Paula Felippe Martinez,
Silvio Assis de Oliveira Júnior

ARTIGO ORIGINAL

Fisioterapia e Pesquisa

versão impressa ISSN 1809-2950

Fisioter. Pesqui. vol.21 no.4 São Paulo out./dez. 2014

http://dx.doi.org/10.590/1809-2950/12833321042014

INTRODUÇÃO

A dança sempre esteve presente na história da humanidade e já foi utilizada como elemento cultural, instrumento de sedução ou até mesmo de poder. Foi parte integrante de rituais sagrados, comemorações cívicas e sazonais1. O ballet clássico nasceu com a Renascença no século XVI, na Corte de Médicis, em Paris, França, inicialmente refletindo gestos, movimentos e padrões típicos da época2. Sua prática era restrita à nobreza e estava fortemente incorporada ao currículo da educação formal de adolescentes e jovens2 , 3.

No aspecto físico, a prática de dança requer continuidade, especificidade, individualidade, precisão, coordenação psicomotora elevada, flexibilidade, lateralidade, noção espacial, condicionamento físico e expressão corporal4 , 5. Neste sentido, o ballet clássico é uma atividade que implica em importantes solicitações físico-motoras, integrando exigências gestuais e posicionais consideradas antianatômicas e repercutindo, com frequência, em sobrecargas articulares e posturais2 , 3 , 5. Em geral, as exigências do ballet decorrem dos exercícios de aquecimento, alongamento e flexibilidade, das quedas, dos saltos, do equilíbrio, das amplitudes extremas de movimento, das forças dinâmica, estática e explosiva, dos giros, do trabalho sobre a sapatilha de ponta, das resistências aeróbica e anaeróbica, entre outros, na busca pelo melhor sincronismo e gestual técnico apurado4 , 6.

No aspecto desportivo, essas solicitações específicas à modalidade de dança podem representar fatores de causa extrínseca relacionada à instalação de lesões musculoesqueléticas em bailarinos. Outros fatores extrínsecos incluem ainda o tipo de piso, a temperatura ambiente e o formato da sapatilha. Cabe ressaltar que o uso contínuo da sapatilha de ponta consiste em um potencial fator de risco extrínseco para o desenvolvimento de lesões e prejuízos no desempenho7. Já os intrínsecos consistem em anormalidades anatômicas e biomecânicas, como encurtamento muscular, hipermobilidade e fraqueza muscular, características antropométricas, flexibilidade e histórico de lesões8 - 10. A instalação de lesões é comum a quaisquer modalidades desportivas e, quanto maior o número dos fatores de risco, de naturezas intrínseca e/ou extrínseca, mais provável é a ocorrência de uma lesão musculoesquelética11 , 12.

No contexto epidemiológico, as principais condições em bailarinos clássicos incluem acometimentos tegumentares, como abrasões dérmicas e bolhas, desordens articulares, fraturas e afecções lombares13. Não obstante, são ainda insuficientes as evidências sobre a epidemiologia das lesões em bailarinos, considerando-se possíveis fatores associados com o histórico delas, em diferentes categorias de desempenho. Portanto, o presente trabalho teve por objetivo analisar a epidemiologia de lesões típicas do ballet clássico, relacionando-as com potenciais fatores associados ao histórico de lesão em bailarinos. Tem-se, como hipótese inicial, que o tipo de calçado está relacionado à instalação de lesões em bailarinos.

METODOLOGIA

Participantes

Pesquisa descritiva observacional analítica, de natureza transversal, integrando 124 praticantes de ballet clássico, procedentes de nove escolas e companhias de ballet de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Os voluntários eram de ambos os gêneros e possuíam 17,6±5,2 anos de idade; 53,1±9,2 kg de massa corporal; 162,5±7,9 cm de estatura e 8,5±4,9 anos de histórico de prática de ballet. Como critério de inclusão, estabeleceu-se a frequência mínima de duas aulas semanais, cada uma com duração igual ou superior a uma hora e meia. Os participantes e/ou seus responsáveis foram informados sobre os objetivos da pesquisa, bem como do caráter voluntário de participação e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), sob parecer 230.163/2013.

Os voluntários foram distribuídos em dois grupos, definidos segundo a ocorrência de lesão. O Grupo 1 (G1) integrou praticantes que não apresentavam lesões precedentes no momento da entrevista, enquanto o Grupo 2 (G2) foi constituído por participantes que reportaram, pelo menos, um evento de lesão no decorrer de até 24 meses precedentes.

Coleta de informações antropométricas e nosográficas

A estatura foi mensurada com a aplicação de uma fita métrica acoplada à parede, e a massa corporal foi obtida com o uso de uma balança digital. Para a tomada de informações sobre lesões incididas nos dois últimos anos, utilizou-se um Inquérito de Morbidade Referida (IMR)14. As modificações realizadas para a adequação do IMR à realidade da modalidade em questão envolveram o gestual motor específico do ballet 15. Assim, os mecanismos foram classificados em: salto, giro/pivoteio, alongamento, fortalecimento, uso de ponta, gesto repetitivo, queda/choque/colisão ou postura inadequada. Além disso, o período em que ocorreu a lesão foi separado em três classes: treino de barra, treino de gestos específicos ou ensaio de coreografia. A requisição por tratamento médico-terapêutico foi considerada caso uma lesão fosse diagnosticada e/ou tratada por algum profissional de saúde. A sintomatologia de retorno do atleta às atividades desportivas foi registrada após a abordagem a cada lesão relatada.

Para efeito de estudo, a lesão foi definida como qualquer manifestação sintomatológica de dor ou disfunção musculoesquelética, decorrente da prática de treinos ou competições de dança e que tenha resultado em alterações nos treinos, seja na forma, na duração, na intensidade ou na frequência16. Todo o processo para aquisição de informações foi realizado por dois pesquisadores devidamente treinados e se iniciou com a abordagem ao participante e/ou responsável, com esclarecimentos sobre os objetivos e o desenvolvimento do estudo, instruções para preenchimento do TCLE e anotações no inquérito propriamente dito.

Análise estatística

Os resultados demográficos e antropométricos, assim como o histórico de treinamento, são apresentados no formato descritivo e foram analisados por meio do emprego do teste t de Student para amostras independentes. Os dados concluídos quantitativos epidemiológicos foram expressos mediante distribuições absoluta e relativa (%) e analisados com o teste de Goodman17. Todas as conclusões foram discutidas para 5% de significância estatística. Na vigência desta, calculou-se o risco relativo (Odds Ratio), por meio de análise da associação entre as variáveis em estudo.

RESULTADOS

Na Tabela 1, são apresentadas as medidas demográficas, o histórico de prática e a incidência de lesões. O G2 apresentou maior massa corporal e tempo de exposição semanal, dentre os 124 bailarinos avaliados, 61 (49%) relataram terem se lesionado, totalizando 1,48 casos por praticante (Tabela 1). Além disso, 16 participantes (26%) referiram reincidência da lesão.

Tabela 1. Perfis demográfico e antropométrico e histórico de prática, segundo ocorrência de lesões musculoesqueléticas 

Variáveis Grupo Valor p
G1 (n=63)
Média±DP
G2 (n=61)
Média±DP
Idade (anos) 17,3±5,2 18±5,3 0,377
Estatura (cm) 161±7,6 163±7,8 0,055
MC (kg) 51±8,0 55±9,7* 0,025
HT (anos) 7,7±4,1 9,2±5,5 0,221
TTS (horas) 4,0±2,0 5,0±4,1* 0,027
Sujeitos (n) 63 61

G1: grupo de praticantes sem histórico de lesão; G2: grupo de praticantes com lesão; DP: desvio padrão; HT: histórico de treinamento; TTS: tempo de treinamento semanal; dados demográficos e HT expostos em média ± desvio padrão;

*p<0,05 versus G1; teste t de Student

Não se constatou associação estatisticamente significativa entre idade ou uso de ponta e a ocorrência de lesão, embora o número de adeptos em prática de ponta fosse maioria em ambos os grupos. Sobre o tempo de treino semanal, o G2 teve a maioria de participantes com prática semanal superior a quatro horas; em contraste, no G1, houve equilíbrio entre praticantes com atuação de até quatro horas ou mais (Tabela 2). Em particular, tempo de exposição igual ou superior a quatro horas se associou com chance 2,1 vezes maior de incidência da lesão (OR=2,09; IC95% 1,00-4,36; p=0,049).

Tabela 2. Distribuições absoluta e relativa (%) de bailarinos, segundo idade, uso de sapatilha de ponta, tempo de exposição semanal e ocorrência de lesão musculoesquelética 

Variáveis Grupo
G1 (n=63)
n (%)
G2 (n=61)
n (%)
Idade (anos)
<18 37 (58,7) 34 (55,7)
>18 26 (41,3) 27 (44,3)
Sapatilha de ponta
Não 18 (28,6) 12 (19,7)
Sim 45 (71,4)# 49 (80,3)#
TES (horas)
<4 horas 31 (49) 19 (31)*
>4 horas 32 (51) 42 (69)#*

*p<0,05 para comparações horizontais;

#p<0,05 para comparações verticais; teste de Goodman para contrastes entre e dentro de populações multinomiais; TES: tempo de exposição semanal

Além disso, constatou-se predomínio de afecções articulares (44%) e musculares (34%) nos membros inferiores. Não foram encontrados acometimentos em segmentos de cabeça e região cervical nos bailarinos (Tabela 3).

Tabela 3. Distribuições absoluta e relativa (%) da casuística de lesões, segundo natureza e local anatômico de instalação 

Local Natureza da lesão
Muscular
n (%)
Tendínea
n (%)
Articular
n (%)
Óssea
n (%)
Outras
n (%)
Total
n (%)
Tronco 4 (13)Aa 0 (0)Aa 2 (6)Aa 0 (0)Aa 2(40)ABa 8 (9)
MMSS 0 (0)Aa 1 (6)Aa 0 (0)Aa 0 (0)Aa 0 (0)Aa 1 (1)
MMII 25 (83)Bb 16 (94)Bb 32 (89)Bb 0 (0)Aa 3 (60)Bab 76 (85)
Outros 1 (3)Aa 0 (0)Aa 2 (6)Aa 1 (100)Bb 0 (0)Aa 4 (5)
Total 30 (34) 17 (19) 36 (44) 1 (1) 5 (6) 89 (100)

MMSS: membros superiores; MMII: membros inferiores;

A e Bp<0,05 para comparações verticais;

a e bp<0,05 para comparações horizontais; teste de Goodman para contraste entre e dentro de populações multinomiais

Em relação à distribuição de lesão, segundo a natureza e o mecanismo de manifestação, constatou-se predomínio de afecções musculares (65%) e tendíneas (22%) decorrentes de alongamento. Aproximadamente metade das lesões articulares (53%) ocorreu a partir das circunstâncias de salto e giro. A prática de ponta culminou em cerca de 6% dos registros catalogados (Tabela 4).

Tabela 4. Distribuições absoluta e relativa (%) da casuística de lesões, segundo natureza e mecanismo de instalação 

Mecanismo Natureza da lesão
Muscular
n (%)
Tendínea
n (%)
Articular
n (%)
Óssea
n (%)
Outras
n (%)
Total
n (%)
Salto 4 (19)ABab 4 (19)Aab 12 (57)ABb 1 (5)Aa 0 (0)Aa 21 (24)
Giro 2 (22)ABa 0 (0)Aa 7 (78)Bb 0 (0)Aa 0 (0)Aa 9 (10)
Alongamento 15 (65)Bb 5 (22)Aab 3 (13)Aa 0 (0)Aa 0 (0)Aa 23 (26)
Fortalecimento 0 (0)Aa 1 (25)Aa 2 (50)Aa 0 (0)Aa 1 (25)Aa 4 (4)
Ponta 0 (0)Aa 4 (57)Ab 3 (43)Aab 0 (0)Aa 0 (0)Aa 7 (8)
Gestual 7 (53)Bb 3 (23)Aab 3 (23)Aab 0 (0)Aa 0 (0)Aa 13 (16)
Postura 1 (25)Ba 2 (50)Aa 1 (25)Aa 0 (0)Aa 0 (0)Aa 4 (4)
Outros 1 (22)ABa 1 (11)Aa 4 (44)Aa 0 (0)Aa 2 (22)Aa 8 (9)
Total 30 (34) 20 (22) 35 (39) 1 (1) 3 (3) 89 (100)

A e Bp<0,05 para comparações verticais;

a e bp<0,05 para comparações horizontais; caracteres distintos revelam diferença significante, sendo A

Quanto às circunstancias de acometimento, os exercícios que mais provocaram lesões entre adultos foram durante ensaios específicos (49%) e coreografias (41%). Considerando-se a requisição por tratamento, houve predomínio da procura por assistência médico-terapêutica entre bailarinos menores de idade (67%) e usuários de ponta (65%). A presença dos sintomas de retorno foi maior com a adoção de ponta e entre adultos (Tabela 5).

Tabela 5. Distribuições absoluta e relativa (%) da casuística de lesões musculoesqueléticas, segundo requisição por tratamento, sintomatologia de retorno e circunstância de instalação, idade e uso de sapatilha de ponta 

Variáveis Ponta Idade
Não
n (%)
Sim
n (%)
<18
n (%)
>18
n (%)
Tratamento
Não (1) 9 (53)Aa 25 (35)Aa 13 (33)Aa 21 (43)Aa
Sim (2) 8 (47)Aa 47 (65)Ba 27 (67)Ba 28 (57)Aa
Retorno Sintomático
Não (1) 3 (8)Aa 33 (26)Ab 21 (58)Aa 15 (42)Ab
Sim (2) 14 (92)Ba 39 (74)Bb 19 (36)Aa 34 (64)Bb
Circunstância
Barra 3 (18)Aa 17 (24)Aa 15 (38)Aa 5 (10)Ab
Específico 6 (35)Aa 33 (46)Aa 15 (38)Aa 24 (49)Ba
Coreografia 8 (47)Aa 22 (31)Aa 10 (24)Aa 20 (41)Ba

Resultados apresentados em números absolutos e relativos (entre parênteses);

A e Bp<0,05 para comparações verticais;

a e bp<0,05 para comparações horizontais; caracteres distintos revelam diferença significante, sendo A

Sobre o tempo de afastamento, verificou-se que a instalação de afecções musculoesqueleticas culminou em intervalos recuperativos similares entre não usuários e usuários de ponta (41±88 dias versus 13±26 dias de afastamento; p=0,06).

DISCUSSÃO

Este estudo teve por finalidade analisar a epidemiologia de lesões no ballet, relacionando-se alguns fatores comuns ao histórico de lesão em bailarinos. Sob a temática de Ciências do Esporte, admite-se como dificultosa a equiparação de bailarinos a atletas de elite, em razão de evidentes diferenças quanto ao formato e à periodização das práticas de treinamento18. Portanto, torna-se fundamental esclarecer que as evidências são pertinentes a um público específico, constituído por praticantes de ballet clássico, de diferentes categorias e faixas etárias.

A presença de lesões mostrou-se associada a maior massa corporal. Em geral, a prática do ballet implica em contínua busca pela melhor imagem corporal, o que inclui a necessidade de hábitos nutricionais adequados10 e baixa taxa corporal de gordura4. Apesar das diferenças ponderais, o principal fator associado com a ocorrência de lesões foi o tempo de exposição semanal à prática de ballet. A manifestação de fatores extrínsecos se associa com o gestual específico com alto impacto, grandes amplitudes articulares e movimentos complexos15. Os exercícios específicos de ballet são geralmente realizados com intensidade, duração e repetição elevadas, possibilitando a instalação de lesões19.

Em suporte a tanto, os mecanismos de maior incidência de lesões físicas integraram atividades de alongamento e saltos, exigências muito comuns no ballet 4 , 15. Gestos repetitivos, uso de sapatilha de ponta, tipo de superfície e ensaios prolongados interagem na fisiopatologia de lesões por esforços repetitivos20 , 21. Em investigação semelhante com o atletismo, constatou-se que grande parte das causas de lesões envolvem repetições excessivas, alertando-se para a interferência dos fatores auxiliares relacionados ao uso excessivo, como fadigas física e mental que comprometem a força e a coordenação22.

A alta prevalência de lesões miotendíneas e articulares nos membros inferiores manteve correspondência com as demandas específicas do ballet. Inúmeros autores20 , 21 , 23 - 25 trazem que as lesões lombares e em extremidades inferiores são decorrentes da posição clássica na dança, na qual os quadris realizam extrema rotação externa, com joelhos em hiperextensão, apoio nas extremidades dos dedos, utilizando-se da ponta e sobrecarga de tornozelos. A maioria dos casos de lesão culminou em busca por suporte médico-terapêutico entre bailarinos usuários de ponta e, especialmente, entre participantes menores de idade. Em geral, bailarinos adultos ignoram efeitos adaptativos da sobrecarga contínua, negligenciando a prevenção e o tratamento de lesões menores26. É muito comum que adultos não interrompam ensaios e apresentações, mesmo na recorrência de dor27, o que pode justificar a alta taxa de retorno sintomatológico entre bailarinos adultos e usuários de ponta. A realização precoce de exercícios excessivos após a lesão pode agravar ainda mais os quadros28. Somente a partir da década de 1970 é que os bailarinos passaram a procurar tratamento específico na área médica27. Em nações desenvolvidas, há uma crescente preocupação com as lesões na dança, sendo que atividades de educação em saúde dirigidas a dançarinos têm sido comumente implementadas27.

Por fim, não se pode descartar que a natureza transversal da presente investigação e a heterogeneidade fisiológica do grupo estudado podem constituir possíveis vieses metodológicos. Levando-se em conta a especificidade gestual do ballet, estudos longitudinais poderão conferir maior precisão quanto aos mecanismos bem como às circunstâncias da ocorrência de lesões. Em analogia, a categorização segundo o nível de desempenho físico-motor poderá adicionalmente contribuir para a caracterização de agravos em bailarinos.

CONCLUSÃO

As lesões articulares nos membros inferiores são os principais acometimentos derivados do ballet clássico. Diferentemente da hipótese inicial, o tempo semanal de exposição mostrou-se associado à instalação de lesões em bailarinos.

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