Print version ISSN 0103-2100On-line version ISSN 1982-0194
Acta paul. enferm. vol.28 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2015
http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201500096
Estima-se que, atualmente, cerca de 34 milhões de indivíduos em todo mundo estejam infectados pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), que é responsável pelo desenvolvimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), doença de caráter pandêmico, considerada um grave problema de saúde pública.(1)
O uso do preservativo em pessoas vivendo com HIV/AIDS reduz o risco de transmissão do vírus e também de contrair outras doenças sexualmente transmissíveis, além da redução da superinfecção com espécimes virais diferentes, contribuindo para prevenção das formas mais graves e resistentes da doença.(2,3)
As pessoas que vivem com HIV/AIDS têm apresentado salutar melhora na qualidade e expectativa de vida, em decorrência do advento da terapia antirretroviral e da acessibilidade ao tratamento,(4) em contrapartida alguns estudos mostram que o risco de se praticar sexo sem preservativo tem aumentado em pacientes que estão em uso de antirretrovirais, devido ao controle da carga viral e aumento da imunidade que levam a ausência de sintomas e melhora da qualidade de vida desses pacientes, desencorajando as práticas sexuais seguras.(4,5)
Diversos fatores sociodemograficos e comportamentais estão envolvidos na prática de sexo sem o preservativo em pacientes com HIV/AIDS e varia em diferentes regiões do mundo, dentre eles, sexo, idade, escolaridade, estado civil, falta de percepção da gravidade da doença devido à ausência de sintomas, sorologia do parceiro, dificuldade de negociar o uso do preservativo e parceiros fixo ou casual.(6,7) O que ressalta a responsabilidade dos serviços de saúde em acompanhar de forma integral e efetiva essa clientela, com enfoque na prevenção da transmissão e complicações decorrentes da AIDS.
Portanto, compreender os fatores que estimulam as práticas sexuais seguras, como o uso do preservativo em pessoas que vivem com HIV/AIDS, permitirá o desenvolvimento de ações concretas e contextualizadas junto a essa clientela, com fortes implicações na execução de medidas preventivas e de condutas adequadas no controle dessa infecção.
Assim, este estudo teve como objetivo identificar o uso de preservativo em pessoas que vivem com HIV/AIDS atendidas em um Serviço de Assistência Especializado em DST/HIV/AIDS e associá-los a variáveis sociodemograficas e comportamentais.
Trata-se de estudo transversal que foi realizado em um Serviço de Assistência Especializado no atendimento ao paciente com HIV/AIDS, que no período do estudo acompanhava 1020 pessoas que vivem com HIV/AIDS, situado no nordeste do Brasil. O cálculo da amostra foi realizado por uma fórmula para população infinita. Adotou-se uma prevalência de 50% por proporcionar um tamanho amostral máximo, um nível de significância de α=0,05 e um erro amostral absoluto de 4%. Para atenuar possíveis perdas, o tamanho da amostra foi acrescido em 10% (n=300 pessoas vivendo com HIV/AIDS).
A seleção dos participantes foi realizada aleatoriamente, obedecendo aos critérios de elegibilidade estabelecidos. Os critérios de inclusão foram: pacientes com 18 anos ou mais, portadores do vírus HIV e cadastrados no Serviço de Assistência Especializada em DST/HIV/AIDS. Os critérios de exclusão foram: pacientes com déficit cognitivo, déficit de comunicação ou gravemente doente.
O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário semiestruturado envolvendo as características sociodemograficas (sexo, etnia, idade, escolaridade, renda, ocupação, estado civil, religião) e características comportamentais relacionadas às práticas sexuais (relação sexual nos últimos três meses, uso do preservativo nos últimos três meses, dificuldade de negociar com o parceiro o uso do preservativo, revelação da sorologia de HIV para o parceiro, mudança no desejo sexual após sorologia, uso da terapia antirretroviral, conhecimento sobre reinfecção). Antes da efetiva coleta de dados, o questionário foi pré-testado em 10 participantes. Depois do pré-teste, algumas perguntas foram revistas, e posteriormente, a coleta de dados foi realizada.
Para a coleta de dados foi realizado um treinamento de 30 horas com os pesquisadores de campo. A coleta de dados foi realizada no período de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, em salas privativas do Centro Municipal de Referência em DST/HIV/AIDS. O recrutamento dos pacientes foi realizado nas salas de espera das consultas médicas e de enfermagem, após os esclarecimentos sobre os objetivos e a metodologia da pesquisa.
Elegeram-se como variável de desfecho: o uso de preservativo (uso do preservativo em todas as relações sexuais, seja elas vaginais, anais, orais nos últimos três meses) e variável independente os fatores sociodemograficos e comportamentos sobre a prática sexual.
O processamento dos dados e a analise estatística foram realizados por meio do programa Statistical Package for the Social Science®, versão 22.0. As variáveis quantitativas foram apresentadas por meio de estatística descritiva (media e desvio padrão) e as qualitativas por meio de proporção e intervalo de confiança 95%. Primeiramente foi aplicado o teste deKolmogorov-Smirnov para avaliar a normalidade das variáveis quantitativas. Para analisar diferença entre as medias, utilizou-se teste t Student para amostras independentes e, para verificar associação entre as variáveis, foi aplicado o teste qui quadrado de Pearson e medido seu efeito por meio da razão de chance, considerando nível de significância de p<0,05.
O desenvolvimento do estudo atendeu as normas nacionais e internacionais de ética em pesquisa envolvendo seres humanos.
Foram avaliadas 300 pessoas vivendo com HIV/AIDS, com predomínio do sexo feminino (53,3%), a idade variou entre 18 e 66 anos, com média de idade de 37,1 (desvio padrão de 8,78), 80,3% eram pardos ou negros, 65% estudaram menos de dez anos, 75,3% com renda mensal de menos de um salário mínimo ($ 1851,41), 92,3% tinham ocupação, 52% eram solteiros, 93% tinham religião.
Nesse estudo, a maioria das mulheres trabalhavam fora do lar (p= 0,02), eram casadas (p= 0,03) e relataram ter dificuldade em negociar o uso da camisinha com seus parceiros (p= 0,002). Não houve associação entre sexo e idade com o uso de preservativo, como pode ser observado na tabela 1.
Tabela 1 Distribuição dos fatores sociodemograficos e comportamentais da prática sexual em pessoas vivendo com HIV/AIDS
Variáveis | Sexo | p-value | |
---|---|---|---|
Masculino n= 140 n(%) | Feminino n= 160 n(%) | ||
Idade | |||
< 30 anos | 31(22,1) | 41(25,6) | 0,48 |
> 30 anos | 103(77,9) | 119(74,4) | |
Escolaridade | |||
<10 anos | 95(67,8) | 100(62,5) | 0,33 |
>10 anos | 45(32,2) | 60(37,5) | |
Renda | |||
<= 1 salário | 103(73,5) | 123(76,8) | 0,50 |
> 1 salário | 37(26,5) | 37(23,2) | |
Ocupação | |||
Sim | 124(88,5) | 153(95,6) | 0,02 |
Não | 16(11,5) | 07(4,4) | |
Estado civil | |||
Solteiro | 82(58,5) | 74(46,2) | 0,03 |
Casado | 58(41,5) | 86(53,8) | |
Religião | |||
Sim | 128(91,4) | 151(94,3) | 0,31 |
Não | 12(8,6) | 09(5,7) | |
Etnia | |||
Branca | 22(15,7) | 37(23,1) | 0,10 |
Não branca | 118(84,3) | 123(76,9) | |
Prática sexual atual | |||
Sim | 131(93,5) | 148(92,5) | 0,71 |
Não | 9(6,5) | 12(7,5) | |
Uso de preservativo | |||
Sim | 116(82,8) | 112(76,2) | 0,15 |
Não | 24(17,2) | 38(23,8) | |
Dificuldade em negociar | |||
Sim | 13(3,2) | 36(22,5) | 0,002 |
Não | 127(90,8) | 124(77,5) | |
Revela a sorologia ao parceiro casual | |||
Sim | 34(24,2) | 48(30) | 0,26 |
Não | 106(75,,8) | 112(70) | |
Revela a sorologia ao parceiro fixo | |||
Sim | 113(80,7) | 133(83,1) | 0,58 |
Não | 27(19,3) | 27(16,9) | |
Se não revela usa camisinha | |||
Sim | 137(97,8) | 160(100) | 0,06 |
Não | 03(2,2) | 0 | |
Conhecimento sobre reinfecção | |||
Sim | 116(82,8) | 125(78,1) | 0,30 |
Não | 24(17,2) | 35(21,9) | |
Uso TARV | |||
Sim | 123(87,8) | 130(81,2) | 0,14 |
Não | 17(12,2) | 29(18,8) | |
Mudança no desejo sexual | |||
Sim | 43(30,7) | 61(38,1) | 0,17 |
Não | 97(69,3) | 99(61,9) |
Observou-se que 79,3% das pessoas vivendo com HIV/AIDS relataram o uso do preservativo nas relações sexuais dos últimos três meses, essa pratica predominou entre as mulheres (51,3%), maiores de trinta anos (75,3%), pardos ou negros (78,9%), estudaram menos de dez anos (64,2%), trabalhavam fora de casa (91,5%), com renda mensal menor que um salario mínimo (75,6%), casados (50,9%), com religião (92,4%).
Em relação à prática de sexo seguro com o uso do preservativo e os fatores sociodemograficos, constatou-se que os solteiros tinham menor chance de usarem o preservativo que os casados (p=0,05; razão de chance=0,89), associação estatisticamente significante (Tabela 2).
Tabela 2 Associação dos fatores sociodemograficos com o uso de preservativo em pessoas vivendo com HIV/AIDS
Variáveis | Uso do preservativo | p-value | RC | 95%IC | |
---|---|---|---|---|---|
Sim | Não | ||||
n=238 | n=62 | ||||
n(%) | n(%) | ||||
Sexo | |||||
Masculino | 116(48,7) | 24(38,7) | 0,15 | 1,08 | 0,96-1,12 |
Feminino | 112(51,3) | 38(61,3) | |||
Idade | |||||
< 30 anos | 59(24,7) | 13(20,9) | 0.53 | 1,04 | 0,91-1,18 |
> 30 anos | 179(75,3) | 49(79,1) | |||
Escolaridade | |||||
<10 anos | 153(64,2) | 46(74,1) | 0,16 | 0,91 | 0,81-1,02 |
> 10 anos | 83(35,8) | 16(25,9) | |||
Renda | |||||
<= 1 salário | 180(75,6) | 46(74,1) | 0,81 | 0,98 | 0,85-1,12 |
> 1 salário | 58(24,4) | 16(25,9) | |||
Ocupação | |||||
Sim | 218(91,5) | 59(95,1) | 0,34 | 1,10 | 0,93-1,30 |
Não | 20(8,5) | 03(4,9) | |||
Estado civil | |||||
Solteiro | 117(49,1) | 39(62,9) | 0,05 | 0,89 | 0,79-1,00 |
Casado | 121(50,9) | 23(37,1) | |||
Religião | |||||
Sim | 220(92,4) | 59(95,1) | 0,45 | 1,08 | 0,90-1,30 |
Não | 18(7,6) | 3(4,9) | |||
Etinia | |||||
Branca | 50(21,1) | 09(14,5) | 0,25 | 1,08 | 0,95-1,23 |
Não branca | 188(78,9) | 53(85,5) |
Das 79,3% pessoas vivendo com HIV/AIDS que relataram práticas sexuais seguras com o uso do preservativo, 33,9% não usaram o preservativo por não ter realizado a pratica sexual nos últimos três meses, 84,1% relataram não terem dificuldades em negociar o uso do preservativo, 72,3% não revelam a sorologia HIV positiva para os parceiros casuais, 82,3% revelam a sorologia HIV positiva para os parceiros fixos, 99,5% não revela a sorologia, porém usa o preservativo, 82,3% tem conhecimento sobre a reinfecção, 67,3% não tiveram mudança no desejo sexual após diagnostico HIV positivo e 85,2% estão em uso de antirretrovirais.
Em relação aos fatores comportamentais da prática sexual, observou-se que a pratica sexual dos últimos três meses têm seis vezes mais chances de serem realizadas com o uso do preservativo (p<0,0001; razão de chance = 6,80) e não revelar a sorologia HIV positiva para o parceiro, aumenta em duas vezes mais as chances de usar o preservativo (p= 0,04; razão de chance= 2,39) (Tabela 3).
Tabela 3 Associação dos fatores comportamentais da prática sexual com o uso de preservativo em pessoas vivendo com HIV/AIDS
Variáveis | Uso do preservativo | p-value | RC | 95%IC | |
---|---|---|---|---|---|
Sim n=238 n(%) | Não n=62 n(%) | ||||
Prática sexual atual | |||||
Sim | 238(100) | 41(66,1) | <0,0001 | 6,80 | 5,12-,9,02 |
Não | 0 | 21(33,3) | |||
Dificuldade em negociar | |||||
Sim | 38(15,9) | 11(17,7) | 0,73 | 0,97 | 0,82-1,14 |
Não | 200(84,1) | 51(82,3) | |||
Revela a sorologia ao parceiro casual | |||||
Sim | 66(27,7) | 16(25,8) | 0,76 | 1,02 | 0,89-1,15 |
Não | 172(72,3) | 46(74,2) | |||
Revela a sorologia ao parceiro fixo | |||||
Sim | 196(82,3) | 50(80,6) | 0,75 | 1,02 | 0,87-1,19 |
Não | 42(17,7) | 12(19,4) | |||
Se não revela usa camisinha | |||||
Sim | 237(99,5) | 60(96,7) | 0,04 | 2,39 | 0,48-11,8 |
Não | 01(0,5) | 2(3,3) | |||
Conhecimento sobre reinfecção | |||||
Sim | 196(82,3) | 45(72,5) | 0,08 | 1,14 | 0,96-1,35 |
Não | 42(17,7) | 17(27,5) | |||
Uso TARV | |||||
Sim | 203(85,2) | 50(80,6) | 0,33 | 1,08 | 0,90-1,30 |
Não | 34(14,8) | 12(19,4) | |||
Mudança no desejo sexual | |||||
Sim | 78(32,7) | 26(41,9) | 0,17 | 0,91 | 0,80-1,04 |
Não | 160(67,3) | 36(58,1) |
O estudo buscou identificar os principais fatores que estão relacionados com a prática sexual segura através do uso do preservativo em pacientes que vivem com HIV/AIDS. Evidenciou-se que o uso do preservativo foi uma prática frequente na maioria dos participantes do estudo, porém 20,7% ainda relatam práticas sexuais sem o uso do preservativo.
Os achados do presente estudo são quase os mesmos em relação a outro estudo transversal realizado na região Sul do Brasil, onde a prevalência da prática sexual sem preservativo foi de 25,3%,(8)semelhante à encontrada na maioria dos estudos com pessoas vivendo com HIV/AIDS em cidades da Itália,(9) Sul da China,(10) países Africanos(11,12) e menores do que o encontrado na Argentina,(13) Estados Unidos.(14)
Entre as pessoas que vivem com HIV/AIDS estudadas, observou-se que o sexo feminino estava associado com o trabalho fora de casa, serem casadas e relatarem dificuldade em negociar o uso do preservativo com os parceiros. Esses dados evidenciam a crescente participação da mulher no mercado de trabalho que garantem sua definitiva inserção na esfera pública nas últimas décadas, porém apesar da sua emancipação profissional as questões familiares e sexuais das mulheres ainda estão pautadas na submissão ao sexo masculino.(15)
Estudo brasileiro com 2780 mulheres mostrou que elas estão mais vulneráveis a práticas sexuais desprotegidas, devido às dificuldades em negociar o uso do preservativo com o parceiro, uma vez que estão atreladas a fatores culturais machistas e por temer a violência masculina dos seus parceiros íntimos.(16) Portanto, uma assistência integral a essas mulheres com a compreensão de todas as suas vulnerabilidades e convite aos parceiros sexuais a participar do serviço de saúde, são necessárias para que o casal compreenda a dimensão da sua sexualidade e da infecção pelo HIV, tornado sujeitos protagonistas do autocuidado de forma a promover práticas sexuais prazerosas e protegidas e promovendo melhor qualidade de vida a essa clientela.
O presente estudo evidenciou que os solteiros apresentavam menor chance de usar o preservativo que os casados, semelhante a um estudo realizado na Etiópia com pessoas vivendo com HIV/AIDS, onde os solteiros tinham quatro vezes mais chances de envolver-se em praticas sexuais sem preservativo que os casados(12) e diferente do estudo realizado por Anand et al.,(17) onde os casados devido a maior confiança entre os cônjuges aventuram-se em praticas sexuais sem o uso do preservativo.
Diante disso, destaca-se a relevante contribuição da equipe multidisciplinar que atua na orientação e cuidado a pessoa vivendo com HIV/AIDS, uma vez que no presente estudo a maioria dos participantes relataram o uso do preservativo e conhecimento sobre a reinfecção. Porém ações preventivas precisam ser reforçadas para os solteiros que ainda estão envolvidos em praticas sexuais de risco (sem o uso do preservativo), a fim de evitar a reinfecção e reduzir os potenciais riscos para transmissão do vírus HIV.
O estudo mostrou que a prática sexual nos últimos três meses tinha mais chance de ser realizada com o uso do preservativo, mesmo quando não se revela a sorologia HIV positiva aos parceiros, fato que sugere a estigmatização e potencial excludente que a infeção por HIV/AIDS ainda gera na sociedade. E contrasta com estudo de Engedashet et al.,(12) em que as pessoas que não revelavam a sua condição sorológica tinham maior chance de não usarem o preservativo.
Durante o desenvolvimento deste trabalho, deparou-se com limitações como, possui amostra oriunda de um único serviço, dessa forma a generalização dos resultados em relação à população geral fica prejudicada. Por ser um estudo transversal não foi possível o acompanhamento dos participantes do estudo em relação suas práticas sexuais. A avaliação foi feita apenas por auto-relato e não houve outra medida de confiabilidade do relato. Por fim, o viés de lembrança, uma vez que foram investigadas as práticas sexuais nos últimos três meses.
Portanto, mesmo com limitações supracitadas o resultado do presente estudo torna-se relevante uma vez que contribui para qualidade da assistência prestada as pessoas vivendo com HIV/AIDS e na elaboração de programas de prevenção adequados para as necessidades dessa clientela.
Dessa forma, o desenvolvimento de pesquisas similares em diferentes regiões geográficas, com diferentes abordagens metodológicas é importante para subsidiar o trabalho dos profissionais de saúde, na detecção de possíveis comportamentos de risco e planejar estratégias de prevenção e controle adequadas para essa clientela.
O estudo mostra que a maioria das pessoas vivendo com HIV/AIDS fazem o uso do preservativo, mesmo quando não revelam sua sorologia HIV positiva para seus parceiros. Porém, ainda há uma parcela significativa de pessoas solteiras que têm práticas sexuais desprotegidas. As mulheres apesar de terem sua emancipação profissional e em sua maioria casadas, ainda possuem dificuldade de negociar o uso do preservativo com seus parceiros sexuais.