versão impressa ISSN 2595-0118versão On-line ISSN 2595-3192
BrJP vol.1 no.1 São Paulo jan./mar. 2018
http://dx.doi.org/10.5935/2595-0118.20180010
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define adolescência como o período da vida que começa aos 10 anos e termina aos 19 anos completos. É um período caracterizado por grandes transformações físicas, psicológicas, sociais1 e que pode propiciar a presença de hábitos parafuncionais2,3. Quando tais hábitos excedem o limite de tolerância fisiológica do indivíduo, acarretam agressões ao sistema estomatognático4,5.
De acordo com a Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP) e a Associação Americana de Distúrbios do Sono, o bruxismo é caracterizado por uma atividade parafuncional noturna e/ou diurna involuntária dos músculos mastigatórios, rítmica ou em espasmo, podendo apresentar apertamento e/ou ranger dos dentes6. Atualmente, as publicações sugerem que o bruxismo deve ser considerado separadamente às parafunções, assim como o apertamento diurno, devido às suas diferentes fisiopatologias7. Ambas as condições geram sensibilização periférica e levam a dores agudas locais, devido à liberação de substâncias inflamatórias nos tecidos muscular e articular. A sensibilização periférica quando não resolvida (pela ausência de tratamento efetivo), torna-se uma fonte de dor contínua no tecido que leva à sensibilização central4,8-12.
Embora o bruxismo e apertamento diurno sejam de origem multifatorial, aspectos psicoemocionais, tais como, estresse, ansiedade e depressão estão diretamente ligados ao seu surgimento e manutenção desses4. É incontestável que a prática de exercícios físicos é um excelente método de extravasar o estresse do dia a dia. Quando não liberado, o estado de tensão e estresse pode acarretar aumento do tônus muscular/tensão craniocervical, hipertensão, asma, arritmias cardíacas e desenvolvimento de parafunções4. O sedentarismo é atualmente um dos grandes problemas da modernidade e também atinge diretamente o adolescente. Infelizmente, a adesão a programas de exercícios continua sendo um problema fundamental. A falta de tempo, o desinteresse e a falta de apoio social, fazem parte dos indicadores mais frequentes desse problema13. Adolescentes fisicamente ativos podem apresentar menor risco de doenças crônicas (diabetes, hipertensão, obesidade) na idade adulta, uma vez que a prática de atividades físicas regulares ajuda no controle da massa corporal, reduz a pressão arterial, melhora o bem-estar psicológico, além de trazer benefícios sociais em todas as fases da vida14. Estudos envolvendo a prática de atividade física na infância e na adolescência, e sua relação com o surgimento de hábitos parafuncionais, bruxismo ou até mesmo disfunções temporomandibulares (DTM) ainda são muito escassos e demonstram a importância em detectar e intervir precocemente, visando minimizar possíveis prejuízos15.
Diante da escassez de informações e comprovações científicas acerca desse tema, o presente estudo objetivou identificar a presença de hábitos parafuncionais em adolescentes e verificar sua possível associação com a prática de atividade física.
A amostra foi composta por 200 adolescentes, com idade entre 10 e 19 anos, de ambos os sexos, cadastrados para atendimento odontológico na Universidade de Araraquara (UNIARA), ou recrutados nas escolas públicas e particulares do município.
Para o cálculo amostral foi considerado o nível de confiança de 95%, erro amostral de 5% e percentual mínimo de 88,0%, considerando a prevalência de hábitos parafuncionais observada em estudo nacional e com metodologia semelhante. Segundo osoftware (http://www.publicacoesdeturismo.com.br/calculoamostral/), o n mínimo proposto para este estudo foi de 163 adolescentes. Considerando um absenteísmo de 5%, o n mínimo estipulado foi de 171 participantes.
Todos os adolescentes e responsáveis que aceitaram participar da pesquisa, receberam instruções claras, verbais e escritas, a respeito da metodologia e dos objetivos da pesquisa, bem como assinaram os Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e de Assentimento.
Não foram incluídos na amostra os adolescentes que apresentavam as seguintes condições: alterações das funções cognitivas e comprometimento da capacidade de comunicação; presença de cáries extensas ou lesões na mucosa oral, capazes de mimetizar a dor da DTM; histórico de trauma recente na face; ausência de consentimento dos pais e/ou assentimento próprio.
Foi utilizado o seguinte protocolo:
Realizado por meio de um questionário de autorrelato (sim/não) quanto aos hábitos de roer unha, mascar chiclete com frequência, morder objetos, morder lábios/bochechas, apoiar o queixo com a mão (adaptadas do protocolo preconizado no estudo de Bonafé16). Para a identificação das parafunções de apertar os dentes enquanto acordado e quanto a ranger os dentes durante o sono, foram selecionadas as questões 15c e 15d (respectivamente, "Você já percebeu ou alguém falou que você range (ringi) ou aperta os seus dentes quando está dormindo?" e "Durante o dia, você range (ringi) ou aperta os seus dentes"?, dos Critérios de Diagnóstico para Pesquisa das Disfunções Temporomandibulares (RDC/TMD)17, em sua versão em português18). Além desses relatos, o número de queixas dolorosas extrafaciais também foram estudados por meio da indagação sobre a presença de dor nos últimos 3 meses nas seguintes áreas: pescoço/ombros, braços/pernas, costas, peito/abdômen. Para esse estudo, as alternativas de respostas foram: "sim, sempre" (2), "sim, às vezes" (1) e "não, nunca" (0). Foram considerados relatos positivos as respostas "sim, sempre" ou "sim, às vezes". Foi obtido um somatório dos autorrelatos positivos. Separadamente, também foram avaliados os relatos de bruxismo do sono e de apertamento diurno, agrupando as respostas de forma dicotômica em sim ("sim, sempre" ou "sim, às vezes") ou não.
Foram levantadas as informações sobre a prática de atividade física de acordo com o instrumento proposto na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE – 2012)19. A partir desse questionário, obteve-se as somatórias absolutas e os resultados, agrupados de acordo com as variáveis: dias de exercício, horas de exercício e horas de atividades sedentárias relatadas. Os dias de exercício foram agrupados em menos de 2 dias/semana, 2 a 4 dias/semana e 5 ou mais dias/semana. As horas de exercício foram agrupadas em inativos (menos de 300h/semana) e ativos (mais de 300h/semana). As horas de sedentarismo foram agrupadas em menos de 2h/dia, de 3-5h/dia e 6 ou mais horas/dia. Para a tabulação dos dados, o número de dias de exercício praticado pelo adolescente foi multiplicado pelo tempo gasto para a sua execução.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição (CAAE 45104615.1.0000.5383).
Os dados foram computados pelo programa SPSS forWindows, versão 21, em uma planilha especialmente desenvolvida para esse fim. Foi realizada estatística descritiva, e para as associações de interesse, utilizou-se o teste do Qui-quadrado, adotando nível de significância de 5% (p<0,05). Para as variáveis quantitativas, os testes estatísticos foram definidos de acordo com os padrões de distribuição (normal e não normal).
Na amostra, foram avaliados 76 adolescentes meninos (38%) e 124 meninas (62%), com média de idade de 14,07±2,789 anos, meninas 14,31 anos e meninos 13,66 anos. A maioria dos adolescentes era da raça branca (n=117, 58,5%), seguido das raças parda (n=54, 27%), negra (n=27, 13,5%) e amarela (n=2, 1%). Não houve diferença entre meninos e meninas quanto à raça (Qui-quadrado, p=0,300), à idade (Mann-Whitney, p=0,093). Também não houve diferença estatisticamente significativa entre os sexos para as seguintes variáveis: número de hábitos parafuncionais (Mann-Whitney: p=0,5), pontos de dor extrafaciais (p=0,094), bruxismo do sono (p=0,124)) e apertamento diurno (p=0,128), e por esse motivo as tabelas 4 a 8 foram trabalhadas com a amostra total, sem agrupar por sexo.
As análises estatísticas demonstraram que houve diferença estatisticamente significante entre os gêneros quanto aos dias (Tabela 1), horas de exercício (Tabela 2) e horas de sedentarismo (Tabela 3).
Tabela 1 Dias de exercício descritos segundo o sexo
Sexo | Dias de exercícios/semanas n(%) | Total | ||
---|---|---|---|---|
Menos de 2/semanas | 2 a 4/semanas | 5 ou mais/semanas | ||
Masculino | 10 (13,1) | 25 (32,8) | 41 (53,9) | 76 (100) |
Feminino | 38 (30,6) | 42 (33,8) | 44 (35,4) | 124 (100) |
Total | 48 (24) | 67 (33,5) | 85 (42,5) | 200 (100) |
p=0,007, significância pelo teste do Qui-quadrado.
Tabela 2 Horas de exercício descritos de acordo com o sexo
Sexo | Minutos de exercícios/semanas n(%) | Total | |
---|---|---|---|
Menos de 300 min/semana | Mais de 300min/semana | ||
Masculino | 54 (71,1) | 22 (28,9) | 76 (100) |
Feminino | 107 (86,2) | 17 (13,7) | 124 (100) |
Total | 161 (80,5) | 39 (19,5) | 200 (100) |
p=0,008, significância pelo teste do Qui-quadrado.
Tabela 3 Horas de sedentarismo descritas de acordo com o sexo
Sexo | Horas de sedentarismo/dia n(%) | Total | ||
---|---|---|---|---|
Menos de 2/dias | 3-5/dias | 6 ou mais/dias | ||
Masculino | 27 (35,5) | 22 (28,9) | 27 (35,5) | 76 (100) |
Feminino | 33 (26,6) | 38 (30,6) | 53 (42,7) | 124 (100) |
Total | 60 (30) | 60 (30) | 80 (40) | 200 (100) |
p=0,008, significância pelo teste do Qui-quadrado.
Tabela 4 Valores descritivos e diferença estatística das variáveis estudadas com relação às categorias de dias de exercício
Dias de exercício/semana | Pontos de dor extrafacial | No de hábitos parafuncionais |
---|---|---|
Média±DP | Média±DP | |
Menos de 2 dias/semana | 1,35 (1,08) | 3,38 (1,39) |
2-4 dias/semana | 1,16 (0,96) | 3,55 (1,19) |
5 ou mais dias/semana | 1,11 (1.11) | 3,36 (1,39) |
Valor de p | 0,98 | 0,61 |
Total | 1,19 (1,05) | 3,43 (1,32) |
p=significância pelo teste de Kruskal-Wallis.
Tabela 5 Valores descritivos e diferença estatística das variáveis estudadas com relação às categorias de minutos de exercício
Minutos de exercício/semana | Pontos de dor extrafacial | No de hábitos parafuncionais |
---|---|---|
Média±DP | Média±DP | |
Menos 300min/semana | 1,22 (1,03) | 3,48 (1,33) |
Mais de 300min/semana | 1,05 (1,14) | 3,21 (1.30) |
Valor de p | 0,25 | 0,13 |
Total | 1,19 (1,05) | 3,43 (1,32) |
p=significância pelo teste de Mann-Whitney.
Tabela 6 Valores descritivos e diferença estatística das variáveis estudadas com relação às horas de sedentarismo
Horas de sedentarismo/dia | Pontos de dor extrafacial | No de hábitos parafuncionais |
---|---|---|
Média±DP | Média±DP | |
Menos de 2 h/dia | 1,22 (1,12) | 3,12 (1,23) |
3-5h/dia | 1,03 (0,97) | 3,53 (1,33) |
6 ou mais h/dia | 1,28 (1,06) | 3,59 (1,36) |
Valor de p | 0,42 | 0,08 |
Total | 1,19 (1,05) | 3,43 (1,32) |
p=significância pelo teste de Kruskal-Wallis.
Tabela 7 Valores descritivos e diferença das variáveis estudadas com relação ao bruxismo do sono
Bruxismo do sono | Dias de atividade física/semana | Minutos de atividade física/semana | Horas de sedentarismo/dia |
---|---|---|---|
Média±DP | Média±DP | Média±DP | |
Não | 3,76 (2,42) | 214,10 (225,74) | 267,20 (143,39) |
Sim | 3,72 (2,67) | 196,08 (213,03) | 283, 08 (129.82) |
Valor de p | 0,82 | 0,35 | 0,49 |
Total | 3,75 (2,46) | 210,59 (222,91) | 270, 30 (140,68) |
p=significância pelo teste de Mann-Whitney.
Tabela 8 Valores descritivos e diferença das variáveis estudadas com relação ao apertamento diurno
Apertamento diurno | Dias de atividade física/semana | Minutos de atividade física/semana | Horas de sedentarismo/dia |
---|---|---|---|
Média±DP | Média±DP | Média±DP | |
Não | 3,79 (2,50) | 220,52 (237,18) | 267,47 (144,51) |
Sim | 3,56 (2,33) | 162,06 (124,23) | 284,12 (121,18) |
Valor de p | 0,62 | 0,10 | 0,47 |
Total | 3,75 (2,46) | 210,59 (222,91) | 270, 30 (140,68) |
p=significância pelo teste de Mann-Whitney.
Não houve diferenças estatisticamente significativas entre o número de pontos de dor extrafacial e nem do número de hábitos parafuncionais relatados com as categorias de dias de exercício (Tabela 4), horas de exercício (Tabela 5) e nem entre as horas de atividades sedentárias (Tabela 6).
Não houve diferença estatisticamente significativa entre as médias dos valores da somatória dos dias de atividade física, dos minutos de atividade física e das horas de sedentarismo de acordo com os relatos específicos de bruxismo do sono (Tabela 7) e apertamento diurno (Tabela 8).
Estudos com a utilização de questionários para a classificação do nível de atividade física habitual da população, em geral, apresentam algumas vantagens operacionais, como alcançar grandes grupos, ter precisão, fácil aplicação e baixo custo. Contudo, tais instrumentos geralmente não apresentam boa sensibilidade a todos os componentes da atividade física. Existe certa carência de informações a respeito da utilização de questionários em adolescentes brasileiros, porém podemos citar o PeNSE, IPAQ e PAQ-C como métodos usados pesquisas prévias16,19-25. No presente estudo, optamos por utilizar o PeNSE por ser uma Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, desenvolvido pelo próprio Ministério da Saúde, com abrangência nacional.
Embora ambos os sexos tenham mostrado baixos índices de atividade física, os meninos mostraram-se mais ativos que as meninas, pois praticavam mais horas de atividade física, durante mais dias da semana, sendo essa diferença, estatisticamente significativa. O elevado índice de sedentarismo encontrado no presente estudo, principalmente no sexo feminino, corrobora dados da literatura21,23,25 e aparenta ser uma tendência das gerações de jovens contemporâneos.
Uma vez que a atividade física diminui o estresse que agrava problemas psicofísicos4, nossa hipótese era de que adolescentes fisicamente menos ativos poderiam apresentar mais parafunções e dor extrafacial. Porém, neste estudo, a presença e o tempo de atividade física praticada pelos adolescentes não se associou significativamente aos hábitos parafuncionais, ao bruxismo do sono, ao apertamento diurno, bem como aos pontos de dor extrafacial. Na literatura não foram encontrados estudos que tenham confrontado as mesmas variáveis analisadas no presente estudo correlacionando-as à pratica de atividades físicas. Contudo, em um contexto um pouco mais amplo, autores como Tavares et al.26 e Bonafé16, estudaram a prática de atividade física e a presença de DTM, e não observaram associação significativa entre ambas, o que condiz, ainda que distantemente, com os nossos achados. Além disso, embora a atividade física na adolescência traga inúmeros benefícios à saúde, prevenindo doença, obesidade, insônia e estresse13,20,25, até o momento não há dados sobre sua influência sobre dores extrafaciais e presença de hábitos parafuncionais.
Como o bruxismo/apertamento são de origem multifatorial27-31, os mesmos devem ser analisados com cautela, uma vez que muitos fatores podem desencadear o seu surgimento e não apenas a ausência de atividade física. Vale ressaltar que o bruxismo, assim como as parafunções, geram sensibilização periférica e podem levar a dores agudas locais, decorrentes da liberação de substâncias inflamatórias no tecido muscular e articular. A sensibilização periférica pode tornar-se uma fonte de dor contínua no tecido, levando assim à sensibilização central4,8-12.
No período da adolescência ocorre um importante aumento na mineralização, na densidade e na massa óssea, tornando a prática de exercícios indispensável. Mediante o exercício de atividades aeróbias, o sistema nervoso central também é estimulado, liberando maiores quantidades de endorfina, que quando mergulhadas na corrente sanguínea agem na musculatura provocando a sensação de relaxamento e bem-estar, o que teoricamente agiria como um mecanismo protetor do bruxismo/apertamento13.
Mesmo com comprovação científica da importância da prática de atividade física diária, sabe-se que, na maioria das escolas, os adolescentes não recebem informações suficientes sobre a correlação entre aptidão física e saúde, o que colabora para o aumento do sedentarismo entre os mesmos. Talvez, uma das formas de se prevenir o sedentarismo das próximas gerações de adultos seja o desenvolvimento de estratégias e a modificação nos programas de Educação Física Escolar, tornando-os mais atrativos, abrangentes e flexíveis aos anseios dos adolescentes. De acordo com as orientações do Colégio Americano de Medicina Esportiva, um bom procedimento de abordagem para superação da falta de tempo é encorajar os adolescentes a tentarem acumular períodos curtos de exercícios com intensidade moderada, no decorrer do dia. Em relação ao tipo de atividade: indica-se qualquer das atividades que empreguem grandes grupos musculares, mantendo de forma continuada, rítmica e aeróbia (p. ex.: caminhadas, corridas, ciclismo). Outra estratégia para aumentar a aderência do adolescente é facilitar o acesso a locais e instalações para a prática de atividades físicas13.
Embora não se tenha encontrado associação entre a prática de atividade física, hábitos parafuncionais e dores extrafaciais, a escassez de artigos científicos que abordem essa temática faz com que futuros estudos longitudinais sejam necessários para melhor examinar etiologias e mecanismos relacionados aos hábitos parafuncionais/bruxismo e investigar outras variáveis clínicas e psicológicas. Isso pode definir um perfil mais específico de adolescentes e permitir definições de grupos vulneráveis em populações jovens. Algumas limitações podem ser destacadas neste estudo. Foram utilizados questionários de autorrelato, não referenciados na literatura internacional, embora publicações recentes tenham utilizado metodologia semelhante para investigar hábitos parafuncionais em adolescentes32,33. A amostra não foi representativa da população, o que impede a generalização dos resultados, e além disso, seu tamanho reduzido limita o uso de modelos de regressão logística e a condução de análises estatísticas mais complexas.
Os meninos praticaram mais atividade física e por mais tempo quando comparado às meninas, entretanto, a prática de exercícios não apresentou associação significativa com a presença, quantidade ou o tipo de hábito parafuncional e nem com a presença de dores extrafaciais.