versão On-line ISSN 2316-9117
Fisioter. Pesqui. vol.23 no.3 São Paulo jul./set. 2016
http://dx.doi.org/10.1590/1809-2950/16003123032016
Para promocionar la calidad de vida a pacientes hospitalizados en unidades de cuidados intensivos (UCI), debe ser necesario humanizar la atención, en la que estamos comprometidos a prevenir, cuidar, proteger y recuperar, es decir, promocionar la salud. El fisioterapeuta es clave fundamental en la rehabilitación de pacientes hospitalizados en UCI, y además de calidad técnica debe apreciar la calidad relacional del cuidado, para tener confiabilidad y estar atento a lo que necesita el paciente. El propósito de este estudio es verificar si el cuidado fisioterapéutico en una unidad de cuidados intensivos es llevado a cabo de forma humanizada. Se trata de un estudio transversal, a través de entrevistas con cuestionario evaluativo en los cuartos de los pacientes, en lo cual fueron entrevistados 60 sujetos, con más de 18 años de edad y que tuvieron alta de la UCI adulta. Los entrevistados aprobaron la forma de trabajo de los fisioterapeutas, destacaron el cuidado que les tenían al realizar los procedimientos para que evitasen causarles más molestias. También estaban satisfechos en las dimensiones de atención, siendo que dignidad, comunicación, confiabilidad, aspectos interpersonales y receptividad llegaron a 100% de respuestas positivas, garantía 98,3%, empatía 96,7%, los aspectos autonomía y eficacia llegaron a 95% de las respuestas en pro de la humanización. Los pacientes mostraron alto grado de satisfacción en varios aspectos evaluados relativos al cuidado ofrecido por los fisioterapeutas, quienes deben apreciar la humanización en su práctica profesional. Se concluyó que el cuidado fisioterapéutico prestado en la UCI fue humanizado según la perspectiva de los pacientes. Los fisioterapeutas trabajaron con respeto y ética, lo que promueve la calidad del cuidado.
Palabras clave: Unidades de Cuidados Intensivos; Humanización de la Atención; Fisioterapia
Sabemos que nos últimos anos a saúde no Brasil alcançou um elevado patamar no desenvolvimento científico e tecnológico, principalmente quando se trata de atendimento em unidade de terapia intensiva (UTI), onde pacientes graves necessitam de cuidados especiais1. Nesses locais em que se presta assistência qualificada e especializada é possível aumentar as chances de recuperação e sobrevivência dos pacientes que se apresentam em estado grave. Entretanto, o ambiente se torna agressivo, tenso e traumatizante, devido à quantidade de procedimentos a que os pacientes são submetidos2.
Os aparelhos adotados pela UTI possibilitam uma recuperação eficaz aos pacientes críticos3, mas são vistos de forma negativa, pois alguns deles são invasivos e podem causar grandes incômodos aos pacientes, ocasionando falta de privacidade, incômodo extremo produzido pelos ruídos, luzes e clima frio, além do desconforto ocasionado pelas intervenções necessárias4. Por isso, a organização desse ambiente é de grande importância para proporcionar aos pacientes e à equipe o máximo de conforto e segurança possível, de forma que os aspectos sejam incluídos na prática de humanização5.
A humanização está tomando um espaço significativo nas instituições de saúde por ser uma alternativa bondosa que promove a felicidade de outrem com generosidade, delicadeza e cordialidade3. Costa et al. (2 afirmam que a política de humanização deve ser considerada por uma construção de forma coletiva que ocorre a partir da identificação das potencialidades, necessidades, interesses e desejos dos sujeitos envolvidos, sejam eles pacientes, familiares ou profissionais da saúde.
Durante o tempo de internamento na UTI, o paciente, que já está vulnerável, passa a sentir medo, estresse, desconforto, solidão e outros fatores que prejudicam sua recuperação6. Desse modo, tendo como objetivo minimizar os problemas que podem ser causados pela hospitalização, os profissionais cuidadores desses pacientes devem prezar pelo atendimento de forma humanizada, trazendo para o cotidiano hospitalar sentimentos como compaixão e respeito pelo próximo3, desmistificando as crenças oriundas desse ambiente7 e aproximando os familiares do cuidado8)- (10.
A presença do fisioterapeuta tem sido cada vez mais frequente nas UTI, onde suas técnicas de atendimento são de grande importância para uma recuperação eficaz e a preservação da funcionalidade11)- (18. O trabalho da fisioterapia não depende somente da qualidade técnica, mas também de qualidade relacional, pois nas condições que os pacientes se apresentam durante o tratamento intenso, as questões psicológicas estão adjuntas a patologias físicas19. Em vista disso, para minimizar os danos e efeitos prejudiciais ocasionados pela hospitalização, deve-se dar valor ao atendimento humanizado20)- (21, oferecendo ao paciente um tratamento benemerente durante o tempo de internação22. A proposta deste artigo é identificar a percepção dos pacientes em relação aos procedimentos fisioterápicos incluídos em seu processo de recuperação e investigar se há humanização do atendimento fisioterapêutico realizado na UTI adulto.
Trata-se de um estudo transversal realizado de fevereiro a junho de 2015 com pacientes que receberam alta da UTI adulta do Hospital de Ensino São Lucas FAG, ala destinada a pacientes adultos, críticos, clínicos e cirúrgicos de qualquer especialidade médica. A amostra foi definida por conveniência e incluiu 60 indivíduos maiores de 18 anos que corresponderam aos seguintes critérios de inclusão: ter histórico de internamento na referida unidade por período igual ou superior a 24 horas; receber atendimento fisioterapêutico; ser lúcido e orientado, com capacidade de verbalização oral e/ou escritas preservadas; estar internado em outras unidades do próprio hospital no momento da coleta de dados; concordar em fazer parte do estudo.
O projeto foi analisado e aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) sob parecer nº 898.614 e autorizado pelo Hospital de Ensino São Lucas FAG. Os pacientes foram assegurados de que seus dados e informações permaneceriam confidenciais e sigilosos, não possibilitando sua identificação.
Os pesquisadores receberam informações diárias sobre as altas da UTI, sendo a pesquisa então realizada em forma de entrevista face a face, no quarto dos pacientes, após esclarecimentos e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. O questionário utilizado foi padronizado, estruturado e desenvolvido por Lopes e Brito19, composto por questões fechadas incluindo dados sociodemográficos, análise da relação fisioterapeuta-paciente e dos procedimentos adotados pelos fisioterapeutas, considerados de forma humanizada (positiva) ou desumanizada (negativa). Foi categorizada como "humanizada" quando representada por cinco ou mais respostas positivas na avaliação da relação fisioterapeuta-paciente, e "desumanizada", por cinco ou mais respostas negativas na avaliação dessa relação.
Assim que colhidos, os dados foram transportados, tabulados e analisados pelo programa SPSS(r) Versão 20.0, no qual se realizou sua distribuição de frequência, sendo apresentados em frequência e porcentagem.
A Tabela 1 apresenta os dados das características sociodemográficas e através dela pode-se observar que 56,7% dos pacientes são do sexo masculino, 61,7% tem faixa etária definida entre 18 e 59 anos, 60% são casados, 31,7% concluíram o ensino médio e 65% mantêm uma renda de zero a três salários mínimos. As principais causas de admissão na UTI estudada são doenças neurológicas (16,7%), cardiovasculares (13,3%) e respiratórias (11,7%), tendo sido 8,3% pacientes internados por politrauma, 6,7 % por outros motivos, 5% por motivos endócrinos e renais e, por fim, 1,7% por sepse não respiratória e pós-parada cardiorrespiratória.
Tabela 1 Características sociodemográficas
Nº (Frequência) | Porcentagem | |
---|---|---|
Sexo | ||
Feminino | 26 | 43,3% |
Masculino | 34 | 56,7% |
Faixa etária | ||
18 a 59 anos | 37 | 61,7% |
≥60 anos | 23 | 38,3% |
Estado civil | ||
Solteiro | 13 | 21,7% |
Casado | 36 | 60% |
Viúvo | 7 | 11,7% |
Divorciado | 4 | 6,6% |
Escolaridade | ||
Sem escolaridade formal | 8 | 13,3% |
Ensino fundamental incompleto | 7 | 11,7% |
Ensino fundamental completo | 17 | 28,3% |
Ensino médio incompleto | 1 | 1,7% |
Ensino médio completo | 19 | 31,7% |
Ensino superior incompleto | 2 | 3,3% |
Ensino superior completo | 6 | 10% |
Renda (Salários mínimos) | ||
0 a 3 salários | 39 | 65% |
>3 salários | 21 | 35% |
Classe de diagnóstico primário | ||
Clínico − Respiratório | 7 | 11,7% |
Clínico − Cardiovascular | 8 | 13,3% |
Clínico − Neurológico | 10 | 16,7% |
Clínico − Sepse não respiratória | 1 | 1,7% |
Clínico − Endócrino/Renal | 3 | 5% |
Clínico − Politrauma | 5 | 8,3% |
Clínico − Pós-Parada Cardiorrespiratória | 1 | 1,7% |
Outros | 4 | 6,7% |
Cirúrgico − Cardiovascular | 9 | 15% |
Cirúrgico − Abdominal | 8 | 13,3% |
Cirúrgico − Cabeça/Pescoço | 4 | 6,6% |
Tempo de internação na unidade (dias) | ||
1 a 3 dias | 35 | 58,3% |
>4 dias | 25 | 41,7% |
Uso de ventilação mecânica | ||
Sim | 28 | 46,7% |
Não | 32 | 53,3% |
Liderando o grupo de tratamentos cirúrgicos está a cirurgia cardiovascular (15%), seguida de cirurgia abdominal (13,3%) e cirurgia de cabeça e pescoço (6,7%). Dos indivíduos que participaram deste estudo, 58,3% permaneceram internados na referida unidade até três dias e 53,3% deles não utilizaram ventilação mecânica.
Na avaliação da relação fisioterapeuta-paciente foram observados resultados positivos quanto ao atendimento fisioterapêutico em UTI − os pacientes demonstraram alto grau de aprazimento nos vários aspectos analisados quanto à assistência oferecida pelos fisioterapeutas (Tabela 2).
Tabela 2 Relação fisioterapeuta-paciente
Dimensões de atendimento | Nº (Frequência) | Porcentagem |
---|---|---|
Dignidade | ||
Positiva | 60 | 100% |
Negativa | 0 | 0 |
Comunicação | ||
Positiva | 60 | 100% |
Negativa | 0 | 0 |
Autonomia | ||
Positiva | 57 | 95% |
Negativa | 3 | 5% |
Confiabilidade | ||
Positiva | 60 | 100% |
Negativa | 0 | 0 |
Garantia | ||
Positiva | 59 | 98,3% |
Negativa | 1 | 1,7% |
Aspectos interpessoais | ||
Positiva | 60 | 100% |
Negativa | 0 | 0 |
Empatia | ||
Positiva | 58 | 96,7% |
Negativa | 2 | 3,3% |
Eficácia | ||
Positiva | 57 | 95% |
Negativa | 3 | 5% |
Receptividade | ||
Positiva | 60 | 100% |
Negativa | 0 | 0 |
Após coleta e análise dos dados foi observado que, de forma geral, os pacientes entrevistados apontaram como humanizado o atendimento fisioterapêutico e demonstraram satisfação com os serviços oferecidos pelos profissionais de fisioterapia atuantes na UTI adulto.
Os fisioterapeutas são profissionais que mantêm contato direto com os pacientes internados em UTI, onde a mobilização precoce tem papel fundamental na recuperação dos pacientes5. Objetivando aprimorar a assistência fisioterapêutica, é importante que a humanização faça parte do cotidiano dos profissionais e dos pacientes assistidos na UTI19.
Só há humanização mediante postura de respeito, cordialidade, apreço pelas necessidades individuais dos pacientes e agradável comunicação com eles1. O fisioterapeuta deve estar atento às necessidades dos usuários e de seus familiares, buscando uma boa relação com ambos, e executar suas condutas de forma dirigente, para que melhore o tempo de hospitalização desses indivíduos5. Em suas condutas, o fisioterapeuta deve abordar seus pacientes com cordialidade, transmitir confiança, realizar os métodos de forma cuidadosa e cordial, prezando pelo bem-estar dos usuários, explicar aos pacientes como será realizado o procedimento e o porquê antes de executá-lo, manter um bom diálogo com ele e com sua família, estando em sintonia com toda a equipe3.
A vista de melhorar a qualidade dos serviços prestados nas UTI, a opinião dos pacientes referente à conduta profissional fisioterapêutica é essencial19. O predito estudo demonstra excelentes resultados quanto aos procedimentos fisioterapêuticos, sendo definidos pelos pacientes como humanizados, além da satisfação destes em relação aos aspectos que englobam a assistência fisioterápica de acordo com a relação fisioterapeuta-paciente. O resultado da apreciação dos procedimentos realizados pelos fisioterapeutas foi extremamente positivo, no qual todos os indivíduos que participaram da pesquisa definiram que os profissionais executaram todas as condutas de forma humanizada.
Foi observada uma avaliação positiva nos quesitos dignidade, comunicação, confiabilidade, aspectos interpessoais e receptividade, sendo que eles foram aprovados por todos os pacientes. Os entrevistados destacaram, ainda, a importância de conhecer o fisioterapeuta que está envolvido em sua assistência; de receber informações sobre o que será realizado durante o tratamento e por que essas condutas são necessárias; da comunicação do terapeuta com os familiares, sobre o estado de saúde do paciente, a evolução do tratamento, esclarecimento de dúvidas e orientações; além do respeito mútuo.
Na saúde, a humanização é vista como o resgate na forma do cuidado, respeitando, principalmente, os direitos do paciente e o tratando de forma digna. Devem estar envolvidos no processo de humanização o paciente, a equipe, a família e a instituição, trabalhando de forma sensível e com respeito à vida do ser humano que está vulnerável à situação em função da patologia23.
Lopes e Brito19 também apresentaram resultados positivos em seus estudos quanto à assistência de fisioterapia em UTI. Os pacientes entrevistados por eles indicaram alto grau de satisfação nas várias dimensões de atendimentos oferecidos pelos fisioterapeutas do Hospital São Rafael, em Salvador (BA). A maioria dos pacientes realizou uma avaliação positiva no fator relação fisioterapeuta-paciente, com os seguintes resultados: dignidade − positiva (97,7%), negativa (2,3%); comunicação − positiva (97,7%); negativa (2,3%); autonomia − positiva (68,2%), negativa (31,8%); confiabilidade − positiva (95,5%), negativa (4,5%); garantia − positiva (90,9%), negativa (9,1%); aspectos interpessoais − positiva (95,5%), negativa (4,5%); empatia − positiva (88,6%), negativa (11,4%); receptividade − positiva (95,5%), negativa: (4,5%); eficácia − positiva (95,5%), negativa (4,5%). Também foi observado neste estudo que a falta de humanização durante os procedimentos realizados pelos fisioterapeutas foi baixa, pontuando 5% na terapia de higiene brônquica com estímulo a tosse.
Os quesitos autonomia, garantia, empatia e eficácia receberam algumas respostas negativas. Os pacientes se tornam vulneráveis durante o tempo de internação e muitos deles já estão cansados de passar por tantas intervenções, estressando-se devido aos muitos procedimentos invasivos e dolorosos24) - dos quais os profissionais de fisioterapia participam ativamente.
Para que o contato entre o fisioterapeuta e o paciente seja considerado bom, deve haver empatia, reciprocidade, confiança e afeto25. Igualmente, os pacientes e seus familiares esperam que o profissional elabore circunstâncias que possam aliviar e reduzir o desconforto o mais rápido e da melhor forma possível, utilizando, para isso, práticas que demonstrem bom desempenho profissional, resultando no bem-estar e qualidade de vida dos indivíduos no tempo que permanecem hospitalizados26.
Subtil, Goes, Gomes e Souza25 destacam a importância do paciente participar de forma ativa do seu processo de cura. No entanto, os pacientes críticos que recebem cuidados na UTI muitas vezes não têm a possibilidade de discutir e decidir sobre os tipos de tratamento que gostariam ou não de receber − e essa perda de autonomia na UTI é inevitável em alguns casos −, devido às condições de restrições necessárias dos pacientes no leito, pela intubação que dificulta a fala27, situações de sedação e também pela necessidade de tomada de decisões e realização de intervenções imediatas, a modo de oferecer os cuidados primordiais, objetivando a recuperação dos pacientes28.
Ciência voltada para o entendimento da funcionalidade humana3, a fisioterapia tem papel fundamental no processo de recuperação dos pacientes internados em UTI, onde o profissional trabalha com o objetivo de reabilitar indivíduos hospitalizados, auxiliando em seu processo de cura29. Sabe-se da importância da intervenção fisioterápica em pacientes assistidos nas unidades de terapia intensiva e que os benefícios são vários (como prevenir e reduzir os efeitos deletérios ocasionados pelo leito, propiciar bem-estar psíquico aos pacientes, melhorar a capacidade respiratória e cardiovascular, promover independência funcional, proporcionar e acelerar uma recuperação de qualidade, além de diminuir o tempo de hospitalização desses indivíduos30)).
Os procedimentos realizados pelos fisioterapeutas são muitas vezes invasivos e causadores de desconforto e estresse para os pacientes, à vista disso, os profissionais fisioterapeutas que atuam em unidades de terapia intensiva devem utilizar em seu trabalho atitudes humanizadas, e buscar, além da cura física, a cura emocional desses pacientes, trabalhando com ética pela dignidade humana22. Os indivíduos entrevistados aprovaram as condutas utilizadas pelos fisioterapeutas, destacando o cuidado deles ao realizarem os procedimentos, de modo a evitar maior desconforto durante o internamento.
O Ministério da Saúde31 com o programa HumanizaSUS32 entende a humanização como a valorização dos indivíduos ligados ao processo de saúde, sejam eles pacientes ou profissionais; o estímulo ao indivíduo para ser protagonista de sua recuperação; o estabelecimento de vínculos de forma solidária e do trabalho multidisciplinar; a defesa por um Sistema Único de Saúde (SUS) conhecedor dos brasileiros, oferecendo boa atenção à saúde a todos e todas; adequação aos modelos de gestão às necessidades dos usuários; trabalho multidisciplinar pela promoção da saúde de forma benévola, para que seja mais ágil e resolutiva; a qualificação das condições de trabalho e atendimento; e afinco para construir um SUS mais humano com o objetivo de melhorar os serviços prestados, disponibilizando saúde integral a todos os cidadãos.
Gestos muito simples com o paciente podem tornar o atendimento humanizado, como chamá-lo pelo nome, olhá-lo nos olhos, explicar com antecedência os procedimentos que serão realizados, estar atento aos sinais não verbais emitidos por ele, preservar sua privacidade e confiança, preocupar-se com as dores e desconforto, facilitar a aproximação dele com sua família, possibilitar que ele participe de seu processo de cura, agindo com carinho, respeito e ética1.
Qualquer profissional que atua em uma unidade de fisioterapia intensiva deve conhecer e empregar as práticas humanizadas em seu dia a dia, sabendo reconhecer o ser humano em sua integridade e singularidade, tendo consciência de seu papel diante daqueles que o procuram22.
De acordo com os resultados obtidos neste estudo, foi possível observar a conduta profissional humanizada adotada pelos fisioterapeutas atuantes na UTI e a satisfação dos pacientes que necessitaram dessa assistência fisioterápica.