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Influência da cobertura e do sombreamento do canteiro na germinação e desenvolvimento inicial de Plântulas de Pau Rosa (Aniba rosaeodora)

Influência da cobertura e do sombreamento do canteiro na germinação e desenvolvimento inicial de Plântulas de Pau Rosa (Aniba rosaeodora)

Autores:

Anibal da S. J MARQUES,
Vânia P VARELA,
Zilvanda L. de O MELO

ARTIGO ORIGINAL

Acta Amazonica

Print version ISSN 0044-5967On-line version ISSN 1809-4392

Acta Amaz. vol.29 no.2 Manaus June 1999

https://doi.org/10.1590/1809-43921999292312

RESUMO

Um experimento foi instalado no viveiro da Reserva Florestal Adolfo Ducke, Manaus, Amazonas, Brasil, com o objetivo de comparar três tipos de cobertura de canteiros empregados em viveiros florestais e testar quatro níveis de sombreamento na germinação, emergência e desenvolvimento de plântulas de pau rosa (Aniba rosaeodora Ducke). Na cobertura dos canteiros utilizou-se palha de arroz, serragem e vermiculita. Os níveis de sombreamento de 30, 50 e 70% foram obtidos por meio de telas de poliolefinas de cor preta, sendo o de 0% obtido por semeadura a pleno sol. O delineamento estatístico foi de parcelas subdivididas em blocos ao acaso. Os tipos de cobertura utilizados e a interação entre os níveis de sombreamento e tipo de cobertura de canteiros não influenciaram na germinação das sementes e no índice de velocidade de emergência. Os níveis de sombreamento não influenciaram na germinação das sementes, mas apresentaram efeito significativo no índice de velocidade de emergência. Os tipos de cobertura dos canteiros não influenciaram no desenvolvimento das plântulas em altura, diâmetro à altura do colo e peso da matéria seca da parte aérea, do sistema radicular e total; a área foliar das plântulas obtidas com a cobertura de vermiculita foi melhor que com serragem. Melhores resultados de crescimento em altura e peso da matéria seca da parte aérea, do sistema radicular e total, foram observados nas plântulas cultivadas sob os níveis de 30 e 50% de sombreamento. As interações de 30% de sombreamento com a cobertura de vermiculita c 50% de sombreamento com a cobertura de palha de arroz proporcionaram maiores valores de crescimento em altura e peso da matéria seca total das plântulas de pau rosa, respectivamente.

Palavras-Chave: Produção de mudas; viveiro florestal; crescimento; emergência

ABSTRACT

An experiment was carried out in the nursery at Adolph Ducke Forest Reserve, Manaus, Amazonas, Brazil, to compare three types of mulching material often used in forest nurseries and to test four shade levels on germination, emergence and development of rosewood (Aniba rosaeodora Ducke) seedlings. The seedbeds were covered with rice straw, sawdust and vcrmiculite. The shade levels (30, 50 and 70%) were obtained by using black polyolefine screens and 0% shading intensity was obtained under full open sky. The experimental design was a split-plot in randomized blocks. The types of mulch and interaction between shading levels and mulching did not influence seed germination and emergence speed index. The shade levels did not influence seed germination, but significantly effected emergence speed index. The mulches did not influence seedling growth in height, diameter and shoot, root and total dry weight, but the leaf area of the seedlings obtained with vermiculite mulch was greater than that obtained with sawdust. Better results in height growth and shoot, root and total dry weight were observed in seedlings grown under 30 and 50% shade. The interactions between 30% shade and vermiculite mulching and 50% shade and rice straw provided the best height growth and total dry weight, respectively.

Key words: Seedling production; forest nursery; growth; emergence

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