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Maria Cecília Puntel de Almeida: construtora de pontes entre Enfermagem e a Saúde Coletiva brasileira

Maria Cecília Puntel de Almeida: construtora de pontes entre Enfermagem e a Saúde Coletiva brasileira

Autores:

Maria José Scochi,
Silvana Martins Mishima,
Marina Peduzzi

ARTIGO ORIGINAL

Ciência & Saúde Coletiva

versão impressa ISSN 1413-8123versão On-line ISSN 1678-4561

Ciênc. saúde coletiva vol.20 no.12 Rio de Janeiro dez. 2015

http://dx.doi.org/10.1590/1413-812320152012.19272015

A busca pela formação na saúde coletiva

A trajetória profissional e acadêmica de Maria Cecília Puntel de Almeida (1944-2009) permite reconhecer sua dupla atuação no campo da Saúde Coletiva e da Enfermagem. Nesta foi e continua sendo importante liderança, pois os impactos de suas contribuições na Enfermagem brasileira, ainda estão presentes e permanecem atuais. Neste texto, porém, será destacada a interface na qual atuou Cecília, cuja produção acadêmica pautou-se, de forma marcante, nos aportes teórico-conceituais da Saúde Coletiva.

Maria Cecilia Puntel de Almeida, carinhosamente chamada por todos que a conheciam, como Professora Cecilia, iniciou sua incursão no campo da saúde ainda muito jovem, quando aos 17 anos iniciou o curso de enfermagem na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP).

Graduou-se em 1963, e imediatamente optou por se inserir no mundo do trabalho, pelo caminho da Saúde Pública, sendo contratada como enfermeira no Centro Médico Social Comunitário de Vila Lobato, unidade de saúde vinculada, à época, aos Departamentos de Puericultura – Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia e Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (FMRP-USP) e ao Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP). Esta unidade tinha como finalidade prestar assistência materno-infantil e desenvolver trabalhos na comunidade, portanto apresentava características diversas do ambiente hospitalar, o que parece também ter sido um disparador para a busca de continuar sua formação no campo da Saúde Pública.

O mestrado, realizado entre 1966 a 1967 na Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), com a dissertação “A enfermagem de saúde pública na unidade sanitária”1, deu-se quando Cecília ainda era enfermeira de Saúde Pública junto ao HCFMRP-USP. Em seu Memorial para o concurso de Professor Titular da EERP/USP registrou que o “fato de ter realizado o mestrado em outra unidade, fora de Ribeirão Preto e com outros profissionais de saúde pública [...] permitiu dar início a uma atividade profissional com uma visão mais geral dos problemas de saúde e a importância da multidisciplinaridade para tratar destes problemas”2,3.

Certamente, a experiência de trabalho aliada ao convívio, durante a realização do mestrado, com outros profissionais em um contexto de grande mobilização política no país, possibilitou à Cecília uma ampliação dos horizontes de atuação e da compreensão do trabalho em equipe, numa perspectiva multiprofissional e interdisciplinar, tão necessárias ao campo da saúde. De certa forma, esta questão marcou sua atuação como enfermeira, professora e pesquisadora, estando presente em sua produção científica e também em sua atuação como orientadora de profissionais no âmbito da pós-graduação.

Cabe destacar que a inserção nesse Mestrado se deu na contramão da enfermagem brasileira, cuja produção científica à época valorizava sobremaneira aspectos internos à profissão, tais como técnicas aplicadas na assistência, elaboração de modelos assistenciais, avaliação de cuidados biopsicossociais, dentre outros3.

Logo após o término do mestrado, Cecília ingressou na EERP-USP como professora, onde atuou com dedicação integral ao trabalho de docência, pesquisa e extensão, buscando articulação efetiva do tripé que caracteriza a USP até o momento. Ali foi professora por quatro décadas, até sua aposentadoria em 2008, por motivos de saúde.

A estreita interface entre Saúde Coletiva e Enfermagem foi reconhecida por Cecília, desde o início de sua trajetória, o que ao mesmo tempo decorre e permite avançar na compreensão da complexidade dos problemas de saúde e das necessidades das pessoas em busca de cuidado. O reconhecimento de que os “problemas de saúde ultrapassam as barreiras e delimitações das profissões e que o cuidado reveste-se de uma complexidade que clama por diversos saberes e fazeres”3 se faz presente tanto na produção científica quanto nas contribuições de Cecília nos distintos âmbitos em que atuou.

Em meados da década de setenta, já como professora da EERP-USP, Cecília participou, junto a outras docentes da EERP-USP, de um seminário da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Cali, Colômbia, coordenado por Juan Cezar Garcia e Olga Verderese4. Este seminário buscava fomentar o projeto de constituição de Núcleos de Pesquisa de Enfermagem na América Latina, e foi planejado e realizado sob forte influencia de Juan Cesar, pioneiro das ciências sociais na saúde na América Latina, que reconhecia os limites do positivismo na abordagem dos problemas de saúde e a necessidade de introduzir novas metodologias e marcos teóricos que permitissem relacionar as estruturas sociais aos problemas sociais, avançando numa perspectiva histórico-dialética5.

No estudo pioneiro da educação médica na América Latina (1972), Juan Cesar “adota uma abordagem teórica que permitiu analisar a educação médica não como um processo isolado, mas como um processo histórico, subordinado à estrutura economicamente predominante na sociedade onde se desenvolve”6. O mesmo enfoque é adotado, em 1974, no estudo que o autor desenvolve em parceria com Olga Verderese, sobre a enfermagem na América Latina, com foco no prestígio da profissão e suas relações com fatores estruturais.

Ao voltar do Seminário em Cali, Cecília organizou um grupo de estudo sobre os aportes teóricos e metodológicos das ciências sociais e sua aplicação ao campo da saúde e enfermagem, dando continuidade ao referencial com o qual tivera contato. Convidou a socióloga Graciete Borges Silva, com quem Cecília desenvolveria longa parceria na EERP-USP, para dar apoio ao estudo do grupo. Este, mais tarde, daria origem ao movimento de constituição de grupos de pesquisa de enfermagem no país, como o NUPESCO – Núcleo de Pesquisa e Estudos em Saúde Coletiva da EERP-USP, que contou por longo tempo da colaboração de Ricardo Bruno Mendes Gonçalves. Este movimento também influenciou a constituição do Centro de Pesquisa em Enfermagem (CEPEn), ligado à Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), e de forma indireta a concepção e criação do Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, sediado na EERP-USP5.

Em Washington, no final dos anos setenta, foi realizado outro seminário da OPAS com o objetivo de prosseguir os estudos sobre a investigação em enfermagem. Neste, foi apresentado o trabalho “Introdução à análise das transformações na prática de enfermagem do Brasil de 1920 a 1978”, de autoria de Cecília, Graciete Borges Silva, Márcia Caron-Ruffino e Dayse Steagall Gomes4. Este estudo influenciou sobremaneira a virada do pensamento dominante na Enfermagem brasileira à época, introduzindo o referencial histórico estrutural, de origem marxista, na abordagem da sua prática.

O doutorado, também na Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP/Fiocruz, possibilitou o encontro, entre outros, com Maria Cecília Ferro Donnangelo e Ricardo Bruno Mendes Gonçalves, que também tiveram influência na produção acadêmica de Cecília e com quem estabeleceram parceria. Donnangelo foi convidada por Cecília a colaborar no 1º Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem (SENPE), realizado em Ribeirão Preto-SP, em 1979, e Ricardo Bruno a colaborar no NUPESCO – Núcleo de Pesquisa e Ensino em Saúde Coletiva, grupo que coordenou até seu afastamento.

As discussões sobre o processo de trabalho e a produção do conhecimento

Em 1984, Cecília defendeu a tese intitulada “Estudo do saber de enfermagem e sua dimensão prática”7, publicada como livro em 1986 e reeditada em 19898. Esta produção foi um marco para a enfermagem brasileira, tanto no que se refere ao quadro teórico e metodológico, como na possibilidade que trouxe de reconhecimento de um conjunto de questões complexas que caracterizam a área. O estudo adotou o referencial marxista do trabalho, permitindo assim a abordagem da enfermagem como prática social que faz parte do processo de divisão do trabalho em saúde e de modo articulado às demais práticas e ao modo de organização da sociedade capitalista.

Ao estudar a enfermagem brasileira como trabalho, Cecília recortou como principal foco de investigação os seus instrumentos, em especial o saber, o que a levou a explorar a formação das enfermeiras no país, desde o início e ao longo do século XX – quais os conteúdos que eram transmitidos na formação profissional, voltados à inserção no mercado de trabalho em saúde8.

Neste estudo, Cecília avalia que a constituição do saber de enfermagem dá-se com base nas técnicas, incrementadas em torno dos anos 1950 com sua fundamentação científica, seguida por um movimento que busca a construção de teorias específicas, em especial do processo de enfermagem que se desdobra no que atualmente se denomina sistematização da assistência. Esta análise permite identificar um conjunto de contradições do processo de trabalho de enfermagem, tais como a centralidade da execução de técnicas numa prática que se diz caracterizada pelo cuidado e o predomínio da gerencia na atuação da enfermeira. Situação que expressa a divisão do trabalho “interna” à enfermagem, a qual reproduz um parcelamento orientado por tarefas e não pelas necessidades de cuidados dos pacientes e famílias9.

Ao estudar a enfermagem brasileira como trabalho, Cecília recortou como principal foco de investigação os seus instrumentos, em especial o saber, o que a levou a explorar a formação das enfermeiras no país, desde o início e ao longo do século XX – quais os conteúdos que eram transmitidos na formação profissional, voltados à inserção no mercado de trabalho em saúde.

Cecília ampliou a análise da enfermagem como prática social, no país, à medida que levou esta abordagem aos fóruns de discussão da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn). Participou ativamente da organização de vários Seminários Nacionais de Pesquisa em Enfermagem (SENPE), compôs a Comissão de Temas de vários Congressos Brasileiros de Enfermagem (CBEn), sobretudo nas décadas de 1980 e 1990. Levou para os CBEn o enfoque teórico do processo de trabalho para fundamentar o entendimento da formação profissional, da inserção no mercado de trabalho e dos determinantes sociais e políticos da atuação dos trabalhadores de enfermagem na rede de serviços de saúde.

Em sua Tese de Livre-Docência, intitulada “O trabalho de enfermagem e sua articulação com o processo de trabalho em saúde coletiva”, defendida em 1991, no Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e de Saúde Pública da EERP-USP10, Cecília continua estudando a prática de enfermagem nas unidades básicas de saúde, agora apoiada no conceito de ‘organização tecnológica do trabalho’ introduzido por Ricardo Bruno Mendes Gonçalves em seu Doutorado11. Esta categoria analítica, aliada à do ‘processo de trabalho’, permitiu estudar em profundidade a organização do trabalho de enfermagem e de saúde no interior dos serviços e da rede de atenção à saúde, abarcando a lógica ou a racionalidade que fundamenta as ações de cuidado e de gestão e as lacunas decorrentes de sua fragmentação.

A partir da produção de Cecília e de sua influência nos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem do país, inúmeros outros estudos foram produzidos com base no quadro teórico do trabalho: as práticas de enfermagem em saúde coletiva, na área de saúde mental, no movimento de desinstitucionalização, a enfermagem clínica no espaço hospitalar, o cuidado à criança hospitalizada, em unidades neonatais, as práticas do gerenciamento local de serviços básicos de saúde, o acolhimento de usuários, a rede de relações estabelecidas no trabalho em equipe de saúde, e vários outros12.

Na reflexão sobre as peculiaridades do trabalho de enfermagem e da saúde, Cecília e Semiramis Melani Melo Rocha, outra colega da EERP-USP com quem construiu estreita parceria, analisam o trabalho em equipe e a interdisciplinaridade como aspectos relevantes do cuidado. Para Rocha e Almeida13 a lógica instrumental que dá sustentação ao trabalho em saúde e Enfermagem, ancorada na fisiopatologia para o diagnóstico e tratamento, obtém relativo sucesso, mas é insuficiente por não considerar o vivido pelos sujeitos do cuidado, o que requer uma postura mais ativa de inter-relação e dialogo interdisciplinar.

Desta forma, para as autoras “o conhecimento capaz de fundamentar o cuidado de enfermagem deve ser construído na intersecção entre a Filosofia, que responde a grande questão existencial do homem, a Ciência eTecnologia tendo a lógica formal como responsável pela correção normativa, e a Ética, isto é, numa abordagem epistemológica efetivamente comprometida com a emancipação humana”13.

Para além da compreensão do processo de trabalho da enfermagem, Cecília também contribuiu para se pensar as práticas em saúde e esteve vinculada a distintos fóruns de discussão que buscavam alternativas para a formação dos profissionais de saúde e sua inserção no mundo do trabalho.

Ricardo Ayres no video em homenagem a Cecilia afirma que ela ao criar referencial conceitual para pensar a prática em enfermagem, contribuiu para repensar a prática em saude no Brasil e atualmente é impossivel falar sobre este assunto sem dialogar com a produção da autora5.

A abordagem e o processo de trabalho, trazidas por Cecília Donnangelo e Ricardo Bruno para o campo da Saúde Coletiva e por Cecília Puntel para o da Enfermagem, permitiram uma abordagem inovadora para as questões relacionadas às políticas de recursos humanos, em particular no que se refere a formação dos profissionais de saúde e a gestão do trabalho.

A atuação de Cecília foi bastante importante para a compreensão, em seu campo de ação na EERP-USP e no campo da Saúde Coletiva, de que a formação multiprofissional poderia contribuir não apenas para a circulação conjunta de distintos profissionais, mas que esta circulação seria sobremaneira importante para a construção de saberes diferenciados: saber conviver com outros trabalhadores na construção do trabalho em saúde, saber fazer práticas de saúde articuladas, saber aprender com profissionais de outros campos de formação para o cuidado em saúde.

Neste sentido, sua atuação como formadora de pessoal para pesquisa e para os serviços de saúde, é evidenciada pela orientação de um conjunto de 18 mestres e 22 doutores de distintas formações, dentre eles enfermeiros, médicos, assistentes sociais, dentistas.

No campo da Enfermagem, Cecília contribuiu de forma marcante na constituição de Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, tanto na sua própria Escola, EERP-USP, como em outras. Cecília inspirou e colaborou na construção do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP) e no respectivo Programa de Pós-Graduação, bem como na constituição do Curso de Doutorado da Escola de Enfermagem Ana Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em ambos os Programas, Cecília ministrou disciplinas sobre os fundamentos teóricos do processo de trabalho em saúde e enfermagem e a enfermagem no contexto das práticas de saúde e das políticas de saúde do país.

Esta atuação influenciou sobremaneira a formação de outros programas, pois os profissionais por ela formados ao retornarem aos estados de origem, em especial nordestinos, puderam constituir novos cursos para formar trabalhadores de enfermagem com enfoque na saúde coletiva.

Cecília tinha uma compreensão ampla da saúde e engajou-se no processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS), tanto em atividades locais e regionais em Ribeirão Preto-SP, como no cenário nacional junto ao Ministério da Saúde, em especial em projetos de formação dos profissionais de saúde e enfermagem.

Repensando a trajetória de Cecília, percebe-se sua preocupação e expressiva contribuição na articulação das ações de formação e pesquisa às de atenção e gestão em saúde e em enfermagem. No cenário do SUS e na perspectiva da cidadania, Cecília buscou compreender e compartilhar a profunda conexão entre o modo de andar a vida, o trabalho e a saúde dos indivíduos, grupos sociais e população brasileira, tendo como perspectiva a luta pela democracia na saúde e a compreensão desta como direito de cidadania.

REFERÊNCIAS

1. Almeida MCP. A enfermagem de saúde pública na unidade sanitária, 1963-1967 [dissertação]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública; 1967.
2. Almeida MCP. Memorial apresentado para inscrição ao concurso de Professor Titular do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto: EERP-USP; 1992.
3. Mishima SM, Fortuna CM, Scochi CGS, Pereira MJB, Lima RAG, Matumoto S. Maria Cecília Puntel de Almeida: a trajetória de uma protagonista da enfermagem brasileira. Texto & Contexto – Enfermagem 2009; 8(4):773-780
4. Silva GB, Almeida MCP, Caron-Ruffino M, Steagall-Gomes DL. Introdução a análise das transformações ocorridas na enfermagem no período de 1920 A 1978. Medicina 1984; 1(17):35-47.
5. Pereira MJB, Mishima SM, Matumoto S, Fortuna CM, Xavier JJS.Maria Cecilia Puntel de Almeida - Protagonista da Enfermagem Brasileira [documentário]. Ribeirão Preto: EERP-USP; 2013.
6. Nunes ED, organizador. Juan César García: pensamento social em saúde na América Latina. São Paulo: Cortez; 1989. Coleção pensamento social e saúde, 50.
7. Almeida MCP, Estudo do saber de enfermagem e sua dimensão prática [tese]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública; 1984.
8. Almeida MCP, Rocha JSY. O saber de enfermagem e sua dimensão prática. São Paulo: Cortez; 1986.
9. Almeida MCP, Rocha SMM. O trabalho de enfermagem. São Paulo: Cortez; 1997.
10. Almeida MCP, Mello DF, Neves LAS. O trabalho de enfermagem e sua articulação com o processo de trabalho em saúde coletiva rede básica de saúde em Ribeirão Preto. Rev. bras. enferm. 1991; 44(2-3):64-75.
11. Gonçalves RBM. Tecnologia e organização social das práticas de saúde. In: Gonçalves RBM. Características tecnológicas do processo de trabalho em saúde na rede estadual de centros de saúde de São Paulo. São Paulo: Hucitec; 1994. p. 267-270.
12. Almeida MCP, Mishima SM, Peduzzi M. A pesquisa em enfermagem fundamentada no processo de trabalho: uma busca da compreensão e qualificação da prática de enfermagem. In: Anais 51º Congresso Brasileiro de Enfermagem, 1999. Florianópolis: Associação Brasileira de Enfermagem; 2000. p. 259-277.
13. Rocha SMM, Almeida MCP. O processo de trabalho da enfermagem em saúde coletiva e a interdisciplinaridade. Rev Latino-am Enfermagem 2000; 8(6):96-101.