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O passo do frevo potencializando a reabilitação de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus

O passo do frevo potencializando a reabilitação de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus

Autores:

Yone Regina de Oliveira Silva,
Bárbara Botelho Arrais,
Marília de Arruda Santos,
Mayara Francelle Oliveira Barata,
Ilka Veras Falcão

ARTIGO ORIGINAL

Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional

versão On-line ISSN 2526-8910

Cad. Bras. Ter. Ocup. vol.27 no.2 São Carlos abr./jun. 2019 Epub 09-Maio-2019

http://dx.doi.org/10.4322/2526-8910.ctore1265

1 Ô Abre Alas que Eu Quero Passar...

A gestação envolve expectativas familiares e do grupo social, desde a definição do nome às características que o bebê herdará. Além dessas, é relevante a condição de saúde do bebê, esperada com padrão de perfeição. Assim, é compreensível a frustração com o nascimento de uma criança com problemas de saúde ou deficiência (OLIVEIRA; POLETTO, 2015; CHACON, 2011; PICCININI et al., 2009; FALKENBACH; DREXSLER; WERLER, 2008).

No Brasil, o surto recente de crianças com microcefalia associada à infecção pelo Zika vírus, foi acrescido de frustração; medo pelo desconhecimento do que provocava a malformação, consequência da extensão dos danos no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) e pela precariedade da rede de apoio (HENRIQUES; DUARTE; GARCIA, 2016; BRASIL, 2015).

A investigação da microcefalia nos bebês e demais alterações da Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV), gerou para as famílias uma pressão adicional de comparecer a exames e terapias para monitorar os problemas e minimizar as sequelas. Em algumas famílias, integrantes precisaram abandonar sua rotina para assumir o encargo de cuidador principal. Dessa forma, a representação da criança com SCZV é marcada por sentimentos negativos e ambíguos de dedicação e sobrecarga, o que pode ser agravado por maior vulnerabilidade social e abandono paterno (ORGANIZAÇÃO..., 2016; OLIVEIRA; POLETTO, 2015; BRASIL, 2015).

Para o acompanhamento às crianças e as famílias, sujeitas às pressões e desordens psicossociais frutos de angústia e incertezas quanto ao futuro da criança e a pouca capacidade familiar de lidar com essa nova situação, foram estabelecidos protocolos e serviços de estimulação precoce com equipes multiprofissionais das quais o terapeuta ocupacional é integrante (ORGANIZAÇÃO..., 2016; VILLELA, 2016; BRASIL, 2015).

Nesses serviços é papel da terapia ocupacional estimular e reabilitar a criança e também acolher a família, respeitando seus valores e contextos, de modo a potencializar o cuidado (BRASIL, 2015). Para o terapeuta ocupacional, o contexto é composto por elementos que perpassam a vida do cliente, exercendo influências no desempenho ocupacional do mesmo. Envolve o ambiente e os aspectos cultural, virtual e temporal (AMERICAN..., 2015). Cabe a esse profissional utilizar elementos do cotidiano como recursos terapêuticos, ressignificar histórias e as vivências no processo de reabilitação. Segundo Kondo (2004), a escolha do recurso pelo terapeuta ocupacional assume significado dentro de práticas culturais, valores, crenças de um determinado coletivo social.

Considerar os contextos no processo terapêutico ocupacional e reconhecer sua relevância justifica esse relato, que tem como objetivo apresentar uma atividade do contexto cultural como recurso na reabilitação de crianças com SCZV na cidade do Recife/PE. Nessa, o carnaval é um evento multicultural, arraigado fortemente no imaginário coletivo, com músicas, dança, uso de fantasias e adereços, permeando, de modo significativo a vida de gerações, mesmo para as pessoas que não se envolvem diretamente na festividade.

2 Entre Confetes e Serpentinas

A experiência de estágio obrigatório, com 30 horas/semanais, foi vivenciada por acadêmicas do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), entre fevereiro a junho/2017, em serviço de reabilitação, em hospital público, de referência para SCZV no Recife/PE, onde é oferecido atendimento ambulatorial de terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia e retaguarda de consultas médicas, psicologia e serviço social além de internamento hospitalar, quando necessário. O serviço começou a funcionar em novembro/2015 com foco na triagem dos casos e orientações sobre o DNPM e em agosto/2016 iniciaram-se os atendimentos ambulatoriais de reabilitação.

Durante o estágio, 30 crianças com SCZV foram assistidas, com idade entre 9 a 18 meses, provenientes de todo o Estado de Pernambuco. Inicialmente, analisando os prontuários, anotação no diário de campo e de reunião de supervisão, discussão de casos e da dinâmica dos atendimentos, discutiu-se a respeito das estratégias terapêuticas já utilizadas até então e as orientadoras do estágio, solicitaram que as estagiárias inovassem, incluindo uma atividade diferente das realizadas. Assim, considerando o período do ano, as estagiárias propuseram uma atividade carnavalesca, valorizando o contexto cultural para reabilitação, inclusão das crianças e cuidadores e interação com a equipe e outros familiares.

A equipe planejou, conjuntamente, a atividade objetivando reforçar as orientações para posicionamento e para contextualização cultural e social das crianças e famílias no período carnavalesco. Também foram elaborados informes das mudanças dos serviços e no tráfego, minimizando a rotina exaustiva no deslocamento para as terapias, agravada por alteração da rota dos ônibus e redução do horário de atendimento dos serviços.

Para circunstanciar a realidade, destacou-se a necessidade do uso de fantasias, planejou-se o registro fotográfico e oferta de um lanche, como é próprio das festividades, o que foi providenciado pela equipe e apoiado pelas cuidadoras das crianças. Para um ambiente acolhedor e sintonizado com o contexto local, a equipe providenciou, antecipadamente, a decoração do Ambulatório e à medida que as crianças e familiares chegavam para as terapias eram informadas a respeito da atividade que ocorreria nos últimos atendimentos da semana pré-carnavalesca. Nesse momento, também era estimulado que as crianças viessem fantasiadas, reforçando a identidade do carnaval na cidade e era obtido o consentimento das famílias para a atividade e desdobramentos como as fotografias. Outras informações da rotina, alterada por causa do carnaval, também fizeram parte da conversa e orientações prévias.

A atividade carnavalesca, propriamente dita, teve duração média de duas horas, ocorreu em dias diferentes para permitir a participação de outras pessoas, entre as quais os irmãos e demais familiares das crianças assistidas, engajando-as no tratamento.

Prevendo que alguns familiares não tinham como providenciar as fantasias, foram disponibilizados pela equipe durante a atividade, adereços carnavalescos como sombrinhas de frevo, máscaras e faixas coloridas. No primeiro momento da atividade, as terapeutas situaram as rotinas do Ambulatório, destacando o atendimento às crianças, a importância da assiduidade na evolução e a dinâmica da fila que têm crianças com SCZV ainda à espera de vagas para reabilitação.

Em seguida, diante de um painel decorado, as crianças fantasiadas foram fotografadas em diferentes posturas funcionais, a partir das quais seus benefícios eram destacados pelas terapeutas e estagiárias. Assim, foram reforçadas orientações dos atendimentos rotineiros, com sugestão de novos estímulos para reprodução no domicílio e da participação das crianças em situações do seu contexto social.

Para finalizar, ocorreu a troca de experiências entre os familiares, que passaram a relatar soluções e dificuldades relacionadas ao cuidado, ao progresso do desenvolvimento neuropsicomotor das crianças e ao fato delas estarem participando de uma festa carnavalesca, junto com outras crianças e pessoas diferentes, possibilidade antes não prevista pelos familiares. Foi servido um lanche, sendo também esse um momento propício para valorização das informações sensoriais dos alimentos como sabor e temperatura e de outros estímulos como a textura e cores dos adereços, a movimentação com ritmo, entre outras. Após isso, a atividade foi encerrada com os depoimentos dos familiares e suas expectativas para outras atividades semelhantes, além de troca entre esses de contatos e a partilha de fotos nas redes sociais como o facebook e o WhatsApp, o que fez com que a atividade repercutisse por vários dias e alcançasse outras pessoas que não participaram.

3 Vem só Dizer... E com Satisfação

As ações humanas que acontecem em coletivos sociais distintos nos descrevem posições de indivíduos e grupos conforme o acúmulo e composição de experiências na trajetória da vida (BRITTO; JOAQUIM, 2013). Assim, com a atividade cultural carnavalesca usada como recurso da terapia ocupacional, foi acessado um espaço social multidimensional, pois aspectos subjetivos, familiares e comunitários foram considerados no planejamento, no transcorrer e após a atividade.

O planejamento terapêutico também é mais assertivo quando considera o contexto cultural dos clientes. Logo, nos deparamos com a identidade cultural dos sujeitos, a qual pode ir se transformando ao longo de experiências que o ambiente pode influenciar e que consequentemente influenciará na formação desses sujeitos (ALCANTARA; GOMES, 2011; MAGALHÃES; SILVA; OLIVEIRA, 2014). A disponibilidade das famílias de participarem da atividade e trazerem seus filhos fantasiados, como é valorizado pelo povo pernambucano, possibilitou o pertencimento e engajamento das crianças na vida real. O que, para nós, reforçou umas das competências do terapeuta ocupacional que é promover a inserção social e cultural de seus pacientes e família.

A família é a primeira estrutura social na qual a criança é inserida. Este campo de relação interpessoal ao longo do desenvolvimento infantil evidencia o papel dos pais como mediadores de relações, favorecendo aumento de informações e organização social cada vez mais funcional e autônoma. Assim, a identidade não é adquirida ao nascer, ela é aceita, construída e incorporada em nossas vidas a partir das experiências. Ou seja, inserir elementos culturais desde a infância e otimizar a parceria com a família no processo de reabilitação é algo muito positivo (HALL, 2011).

Como a atividade foi construída em equipe, e sendo essa coesa, acolheu demandas, dificuldades dos familiares com as crianças com SCZV, especialmente as com sequelas mais graves, o que favoreceu mudanças de atitudes benéficas a tríade do cuidado paciente-terapeuta-família. Destaca-se que a possível evolução no tratamento, acontece quando a família se engaja no processo, uma vez que esta permanece mais tempo com a criança em casa do que nas terapias, que tem momentos bem restritos (GUERRA et al., 2015; PINTANEL; GOMES; XAVIER, 2013). As trocas, dúvidas e comparações de procedimentos, aconteceram mediados pela “festa”, descontração das fantasias e poses para as fotos, tornando leve o reforço à aprendizagem e a participação.

O terapeuta ocupacional prioriza as atividades cotidianas, compreendendo que essas não são por si só benéficas, mas instrumentos para alcançar um objetivo ou habilidade significativa para o desempenho ocupacional do paciente (TOWNSEND; MARVAL, 2013). As situações geradas pela atividade carnavalesca funcionaram como uma ponte para a compreensão das necessidades infantis e percepção dos estímulos oferecidos. Para as fotos, quando as crianças foram colocadas em posturas funcionais, ouvimos as mães comparando os avanços que suas crianças obtiveram ao longo do processo de reabilitação, em frases como: “Estou impressionada como ele está bem”; “Ele tá segurando a cabeça”; “Sempre coloco a minha sentada, ela já está acostumada”; “Ela evoluiu muito”; “Obrigada pela festa e por meu filho poder participar”.

Como equipe, também captamos o que era sinalizado a respeito das crianças e reforçamos as orientações, identificando que as crianças possivelmente mais estimuladas em casa responderam melhor às posturas e manuseios na atividade, mostrando interação com o que ocorria a sua volta. Através dos relatos das mães/cuidadores ficou claro que a manifestação cultural propiciou um momento leve de aprendizado sobre os posicionamentos e como observar os ganhos da criança reconhecendo suas necessidades e formas de atendê-las.

De modo natural, gerou-se um entusiasmo nos familiares uma vez que as crianças puderam participar de uma festa com outras crianças, sem foco no diagnóstico, foram vistas como crianças participando de uma festa de carnaval, independente de terem a SCZV. Por conseguinte, percebeu-se que é possível aproveitar situações sociais e estimulá-los fora do ambiente terapêutico e de casa, com passeios e participação em outros ambientes, partes do contexto cultural e comunitário.

As mães vivenciaram momentos de afeto com o filho e de experiências com outros cuidadores, para juntos buscarem possibilidades, vencer barreiras impostas por estereótipos que crianças com problemas não podem participar de festividades, ou que a SCZV só causa problemas e impossibilidades (MEDEIROS; SALOMÃO, 2012).

4 Do Seu Povo Vai se Despedir...

Considerar os diversos contextos na intervenção é uma das competências do terapeuta ocupacional, em que vivências significativas podem ser um elo para assimilação de recomendações terapêuticas e melhor desempenho ocupacional. Com isso, destacamos a relevância do contexto cultural e social para as crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus, pois a comemoração do carnaval além da interação com o real, contextual e interpessoal, tornou-se facilitadora para estimular habilidades como sentar e ficar de prono o que auxilia no controle cervical e mudanças posturais.

A experiência propiciou o pertencimento e identidade sociocultural aos participantes, pelo uso das fantasias, maior interação, partilha de experiências e a troca de fotografias e comentários pelas redes sociais. Ouvir declarações como: “Meu filho está participando do carnaval”, “Ela também pode”, nos fez acreditar que foi positivo o reforço a identidade cultural e na implicação do cuidado, numa perspectiva diferente mediada pelo ambiente leve e descontraído, mesmo que no espaço do hospital. Salienta-se que o importante não era o diagnóstico e sim as possibilidades de que elas fossem crianças vivenciando uma festa. A disponibilidade das famílias foi motivadora e instigou novas possibilidades de atividades a serem desenvolvidas pelas estagiárias e equipe.

Incluir uma atividade cultural trouxe ganhos à reabilitação das crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus. O ambiente, fantasias e fotografias facilitaram a interação e compreensão de orientações terapêuticas, favorecendo o pertencimento social e ratificando que adotar elementos do contexto cultural é um importante recurso que pode ser usado pelo terapeuta ocupacional.

REFERÊNCIAS

ALCANTARA, G. S.; GOMES, J. S. O papel da família no processo de ressocialização de pessoas acometidas por transtornos psíquicos. 2011. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso em Serviço Social) – Faculdade Vasco da Gama, Salvador, 2011. Disponível em: <>. Acesso em: 29 out. 2017.
AMERICAN OCCUPATIONAL THERAPY ASSOCIATION – AOTA. Estrutura da prática da terapia ocupacional: domínio & processo. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 26, p. 1-49, 2015. Edição Especial. Disponível em: <>. Acesso em: 29 out. 2017.
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FALKENBACH, A. P.; DREXSLER, G.; WERLER, V. A relação mãe/criança com deficiência: sentimentos e experiências. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 2065-2073, 2008. Suplemento 2. . PMid:19039390.
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HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2011. Disponível em: <>. Acesso em: 29 out. 2017.
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