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Participação em sala de aula regular do aluno com deficiência auditiva: uso do Sistema de frequência modulada

Participação em sala de aula regular do aluno com deficiência auditiva: uso do Sistema de frequência modulada

Autores:

Regina Tangerino de Souza Jacob,
Tacianne Kriscia Machado Alves,
Adriane Lima Mortari Moret,
Marina Morettin,
Larissa Germiniani dos Santos,
Maria Fernanda Capoani Garcia Mondelli

ARTIGO ORIGINAL

CoDAS

versão On-line ISSN 2317-1782

CoDAS vol.26 no.4 São Paulo jul./ago. 2014

http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/201420130027

INTRODUÇÃO

A inclusão do aluno com deficiência auditiva na escola é assegurada pelo poder público no Brasil por documentos oficiais, entre eles, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) 9.394/96, promulgada em 1996( 1 ), bem como o decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004( 2 ), que regulamenta a lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, a qual dá prioridade de atendimento às pessoas ao especificar e estabelecer normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência.

Para o indivíduo com deficiência auditiva, a tecnologia assistiva diz respeito às ajudas técnicas, ou seja, aos produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida (lei nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004)( 3 ).

Nesse contexto, o sistema de frequência modulada (FM) consiste de dois elementos: um microfone/transmissor e um receptor. O microfone/transmissor, utilizado pelo falante, capta os sons, os codifica em sinais elétricos e depois os converte em sinais de frequência modulada. Esse sinal de FM é decodificado pelo receptor, utilizado pelo ouvinte, sendo novamente transformado em energia acústica. A transmissão FM propicia uma solução simples para reduzir a distância entre falante e ouvinte e, por consequência, diminuir o efeito mascarado do ruído e da reverberação sobre o sinal de fala( 4 ).

O Sistema de FM pessoal, autocontido ou de campo livre, é considerado como a mais importante e essencial ferramenta educacional desenvolvida para crianças com deficiência auditiva, pois é o meio mais efetivo para melhorar a captação do sinal da fala e eliminar os efeitos da distância, ruído e reverberação, principalmente em ambiente escolar( 5 ).

A portaria 1.274, de 25 de junho de 2013( 6 ), inclui o equipamento de Sistema de Frequência Modulada Pessoal na tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais.

Os programas de detecção e intervenção precoce da deficiência auditiva têm possibilitado e tornado urgente o acesso ao ambiente auditivo por meio dos dispositivos auxiliares da audição. O foco primário de um programa de intervenção precoce na deficiência auditiva é dar suporte e encorajar os familiares na estruturação do processo de comunicação da criança( 7 , 8 ), incluindo a orientação sobre a necessidade do uso de equipamentos auxiliares da audição, entre eles, o Sistema de FM( 9 ).

Na escola, se o aluno não é capaz de ouvir a instrução do professor, todo o processo educacional é prejudicado( 10 ). Desta forma, o fonoaudiólogo pode colaborar com programas de atuação baseados em instrumentos de avaliação que apontem as adequações ambientais e as orientações necessárias para o professor e a criança com deficiência auditiva, visto que os dispositivos auxiliares da comunicação, como o Sistema de FM, fazem parte da tecnologia assistiva a que o professor deve ter acesso para que seu aluno com deficiência auditiva receba a informação de forma efetiva( 3 , 11 , 12 ).

Informações sobre como o aluno com deficiência auditiva se autoavalia quanto a sua participação na sala de aula regular pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias quanto a esse aspecto, tanto pelo aluno como por seus professores e colegas.

Com base no exposto, este estudo teve como objetivos:

  • traduzir e adaptar para o Português o questionário Classroom Participation Questionnaire (CPQ);

  • comparar a participação em sala de aula regular do aluno com deficiência auditiva com e sem o uso do Sistema de FM

MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido na Clínica de Fonoaudiologia do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (FOB/USP). Aceitaram participar da pesquisa 15 crianças e adolescentes com deficiência auditiva, na faixa etária de 7 a 18 anos. Os indivíduos eram usuários de aparelho de amplificação sonora individual (AASI) e/ou implantes cocleares (IC) e adaptados com Sistema de FM pessoal (Tabela 1).

Tabela 1 Distribuição demográfica dos alunos participantes da pesquisa 

Aluno Idade Tipo de dispositivo Tempo de uso aproximado
1 15 IC e AASI 1 ano
2 15 IC e AASI 4 anos
3 14 IC e AASI 4 anos
4 8 IC e AASI 1 ano
5 8 IC e AASI 3 anos
6 14 IC e AASI 4 anos
7 11 IC e AASI 4 anos
8 18 AASI bilateral 8 meses
9 10 AASI bilateral 4 anos
10 8 IC e AASI 3 anos
11 15 IC e AASI 1 ano
12 14 IC e AASI 4 anos
13 7 IC e AASI 1 ano
14 12 IC e AASI 1 ano
15 8 IC e AASI 3 anos

Legenda: AASI = aparelho de amplificação sonora individua; IC = implantes cocleares

As crianças e adolescentes estavam regulamente matriculadas no ensino fundamental, médio ou graduação e seus pais e/ou responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme modelo aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa (140/2010).

Instrumentos e procedimentos

Questionário Classroom Participation Questionnaire

O questionário CPQ( 13 ) (Anexo 1) é uma ferramenta de avaliação subjetiva que oportuniza uma análise situacional da participação do aluno em sala de aula. O instrumento de avaliação é preenchido pelo próprio aluno, que é orientado a preencher na forma papel e lápis. O questionário contém 28 situações auditivas, divididas em quatro subescalas, as quais são pontuadas como: 1 (quase nunca); 2 (às vezes); 3 (normalmente) e 4 (quase sempre). Foi oferecida ao aluno uma escala visual para indicação da pontuação, conforme é apresentado na Figura 1.

Figura 1 Escala visual para indicação da pontuação do questionário 

As subescalas contidas no questionário são:

  1. Compreensão do professor;

  2. Compreensão de estudantes;

  3. Aspectos positivos;

  4. Aspectos negativos.

São consideradas componentes cognitivos as subescalas "Compreensão do professor" e "Compreensão de estudantes" e componentes afetivos os "Aspectos Positivos" e "Aspectos Negativos".

Do total de 28 itens, foram selecionados 16 itens marcados com asterisco para a versão simplificada sugerida pelo autor do questionário original.

As pontuações mais altas são desejáveis, exceto para escala de "Aspectos Negativos", na qual a pontuação invertida é a esperada, em ambas as versões.

Adaptação cultural

A tradução e adaptação cultural do questionário CPQ seguiu as etapas indicadas( 14 - 16 ), como descrito a seguir.

Tradução do questionário para o Português

O instrumento na versão original foi distribuído para dois tradutores-intérpretes de inglês, fluentes nesse idioma, que não se conheciam e não conheciam o questionário, visando elaborar, individual e sigilosamente, a primeira versão para o Português. Esse procedimento foi realizado com o intuito de gerar duas traduções independentes do questionário.

Adaptação linguística

O grupo revisor foi constituído por duas fonoaudiólogas (brasileiras, conhecedoras do texto original e com fluência em língua inglesa), que analisaram os dois documentos resultantes e reduziram as diferenças encontradas nas traduções, adaptando o texto à cultura brasileira. Desta forma, foi obtido um novo inventário denominado "Questionário de participação em sala de aula".

Revisão das equivalências gramatical e idiomática (traduções reversas)

Para a revisão da equivalência gramatical e idiomática, uma cópia do questionário foi encaminhada para dois outros tradutores, de mesma condição linguística e cultural dos primeiros. Estes - desconhecedores do texto original - realizaram nova versão do instrumento para o idioma inglês. O mesmo grupo revisor realizou nova avaliação das duas versões resultantes, comparando-as com a original em inglês.

Adaptação cultural

Objetiva-se estabelecer a equivalência cultural entre as versões inglesa e portuguesa do questionário. A equivalência cultural é estabelecida se não forem observadas dificuldades de compreensão das questões elaboradas ou dos termos utilizados, por, no mínimo, 80% da população avaliada.

Sistema de frequência modulada

Após a tradução, o questionário foi aplicado pela própria pesquisadora nos pacientes da Clínica de Fonoaudiologia que faziam uso efetivo de AASI ou IC (oito horas diárias ou mais) e do Sistema de FM (período escolar). O Sistema FM era do tipo pessoal tradicional, com o receptor acoplado no AASI ou IC e todos da marca Phonak.

Vale ressaltar que os participantes da pesquisa adquiriram o Sistema de FM de forma particular ou por meio de ação judicial, pois o mesmo passou a ser disponibilizado pelo governo a partir da portaria de 25 de junho de 2013. Desta forma, não foi possível um número maior de participantes que atendessem aos critérios de inclusão.

Método estatístico

Para análise dos resultados obtidos com e sem o uso do Sistema de FM nas quatro subescalas do questionário, foi utilizado o teste de Wilcoxon, sendo considerado estatisticamente significante o valor de p<0,05.

RESULTADOS

A tradução do questionário CPQ (Anexo 1) resultou no instrumento "Questionário de participação em sala de aula" (Anexo 2) com o mesmo número de questões da versão original.

Houve diferença entre a situação com e sem o FM nas quatro subescalas (Tabelas 2 e 3), sendo a maior diferença na escala de compreensão do professor, podendo ser visualizada na Figura 2.

Figura 2 Análise gráfica da diferença obtida entre o uso e não uso do Sistema de frequência modulada, em relação à compreensão do professor, compreensão dos estudantes, aspectos positivos e aspectos negativos 

Tabela 2 Resultados obtidos com e sem o uso do Sistema de frequência modulada no "Questionário de participação em sala de aula" 

Categorias Opções de resposta Quase nunca Às vezes Normalmente Quase sempre
Questões Sem FM (%) Com FM (%) Sem FM (%) Com FM (%) Sem FM (%) Com FM (%) Sem FM (%) Com FM (%)
Compreensão dos professores Meu/minha professor(a) me entende 20 0 40 26,6 20 33,3 20 40
*Eu entendo meu/minha professor(a) 20 6,6 46,6 0 33,3 40 0 53,3
Eu tenho tempo suficiente para responder as perguntas do(a) professor(a) 13,3 6,6 46,6 0 13,3 40 26,6 53,3
Eu entendo as atribuições de tarefas que meu/minha professor(a) me passa 0 0 60 0 40 46,6 0 53,3
Eu entendo quando meu/minha professor(a) me diz o que estudar para uma prova 0 0 53,3 0 46,6 46,6 0 53,3
*Eu entendo meu/minha professor(a) quando ele(a) me dá atribuições de tarefas 0 0 73,3 0 26,6 46,6 0 53,3
*Eu entendo meu/minha professor(a) quando ele(a)responde perguntas de outros alunos 13,3 0 60 13,3 20 46,6 6,6 40
*Eu entendo meu/minha professor(a) quando ele(a)fala o que estudar para uma prova 0 0 60 0 33,3 40 6,6 60
Compreensão dos estudantes Os outros alunos da sala me entendem 13,3 13,3 46,6 6,6 26,6 40 13,3 40
*Eu entendo os outros alunos da sala 13,3 0 60 26,6 20 40 6,6 33,3
*Eu participo das discussões em sala 33,3 6,6 46,6 33,3 0 26,6 20 33,3
*Eu entendo os outros alunos durante discussões em grupos 46,6 20 46,6 26,6 0 33,3 6,6 20
*Eu entendo os outros alunos quando eles respondem as perguntas do meu/minha professor(a) 20 0 60 26,6 13,3 53,3 6,6 20
Aspectos positivos *Eu me sinto bem falando em sala 20 13,3 26,6 20 26,6 20 26,6 46,6
Eu fico tranquilo(a) falando com outros estudantes 20 0 26,6 26,6 33,3 33,3 20 40
*Eu fico tranquilo(a) falando com meu/minha professor(a) 13,3 0 20 13,3 46,6 33,3 20 53,3
Eu fico tranquilo(a) em discussões de grupo 33,3 13,3 26,6 20 26,6 33,3 13,3 33,3
*Eu fico feliz em discussões de grupos 33,3 13,3 20 20 26,6 33,3 20 33,3
*Eu me sinto bem em discussões em grupos na sala 33,3 13,3 20 26,6 33,3 33,3 13,3 26,6
Aspectos negativos Eu me sinto sozinho(a) quando eu não entendo os outros alunos 46,6 53,3 6,6 20 20 6,6 26,6 20
*Eu fico frustrado(a) porque a comunicação com os outros alunos é difícil pra mim 33,3 40 0 20 40 20 26,6 20
*Eu fico chateado(a) porque os outros alunos não conseguem me entender 40 60 20 13,3 20 6,6 20 20
*Eu fico chateado(a) porque meu/minha professor(a) não consegue me entender 60 66,6 6,6 20 20 6,6 13,3 6,6
Eu fico nervoso(a) quando eu falo com outros alunos 40 53,3 26,6 40 26,6 6,6 6,6 0
Eu fico nervoso(a) quando eu falo com meu/minha professor(a) 46,6 80 13,3 6,6 33,3 13,3 6,6 0
Eu fico nervoso(a) com discussões em grupos na sala 40 66,6 20 6,6 13,3 13,3 26,6 13,3
Eu fico frustrado(a) em discussões em grupos na sala 46,6 66,6 20 6,6 20 13,3 13,3 13,3
*Eu fico infeliz em discussões em grupos na sala 40 60 20 26,6 26,6 6,6 13,3 6,6

*Versão simplificada do questionário

Legenda: FM = frequência modulada

Tabela 3 Análise estatística (teste de Wilcoxon) dos resultados obtidos com e sem o uso do Sistema de frequência modulada no "Questionário de participação em sala de aula" 

*p<0,05 (estatisticamente significante)

Legenda: FM = frequência modulada; DP = desvio padrão

DISCUSSÃO

O questionário CPQ propõe avaliar a participação do aluno com deficiência auditiva em sala de aula. Sua aplicação e efetividade na avaliação desta população foi demonstrada em estudos anteriores( 13 , 17 , 18 ), sendo indicado para o acompanhamento da adaptação do sistema FM pelo guia sobre procedimentos com microfone remoto e tecnologia assistiva da American Academy of Audiology ( 19 ).

Uma vez que os reais objetivos de um processo de avaliação só podem ser atingidos quando instrumentos e procedimentos adequados são utilizados( 16 ), esforços estão sendo realizados no cenário nacional para a tradução e adaptação de questionários amplamente utilizados e recomendados pelas academias internacionais( 15 , 20 - 22 ). A adaptação cultural do questionário CPQ foi eficaz, pois 100% da amostra não apresentou dificuldade em responder o instrumento. Portanto, sugerimos acrescentar uma referência visual, como, por exemplo, círculos totalmente preenchidos para a opção "quase sempre" e vazios para "quase nunca", à escala de resposta, a fim de facilitar o entendimento (Figura 1).

A eficácia do uso do Sistema de FM por estudantes usuários de AASI e IC leva à promoção de acessibilidade no contexto escolar, ampliando as condições de comunicação e a interação entre estudantes e professores, conforme é observado na Tabela 3, que demonstra diferença nas quatro subescalas de avaliação do questionário: Compreensão do professor, Compreensão dos estudantes, Aspectos positivos e Aspectos negativos. Ressalta-se o deslocamento dos resultados das questões relacionadas aos aspectos negativos para a categoria "Quase nunca" e relacionadas à compreensão dos professores para a categoria "Quase sempre" com FM (Tabela 2).

O "Projeto de Formação em Deficiência Auditiva e o uso do Sistema de FM para Profissionais da área da Educação em âmbito nacional"( 23 ) também encontrou em seus resultados evidente melhora da acessibilidade auditiva com o Sistema de FM, apontando benefícios para a criança com deficiência auditiva, principalmente em responder imediatamente à voz do professor, sem a necessidade de auxílio do colega de classe, proporcionando aumento da autonomia durante a realização das atividades em sala.

Vale ressaltar que apenas a tecnologia não é suficiente para garantir a acessibilidade do aluno com deficiência auditiva, sendo de extrema importância que os professores que trabalham com essa população conheçam o potencial e as limitações dos recursos de amplificação( 24 ). O uso do "Questionário de participação em sala de aula" poderá auxiliar nesse processo, visto que a Nota Técnica nº 055/2013 do MEC/SECADI( 25 ) confirma como atribuição do professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) o acompanhamento e avaliação da funcionalidade e aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade (como o Sistema de FM), utilizados pelo estudante, na sala de aula comum e demais.

Apesar de as crianças com deficiência auditiva se beneficiarem há anos da inclusão em salas de aula regulares por meio do uso do Sistema de FM, a literatura nacional retrata pouco investimento científico que possa auxiliar esse processo na realidade brasileira. Esse fato justifica-se provavelmente porque o Sistema de FM não fazia parte dos equipamentos de acessibilidade disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde. Essa realidade mudou a partir da publicação da portaria 1.274, de 25 de junho de 2013, e, nesse contexto, ressalta-se a contribuição deste estudo, visto que o texto da portaria não indica o protocolo de avaliação dessa tecnologia, aspecto fundamental para a seleção e adaptação do FM nos Serviços de Saúde Auditiva.

Sugere-se a aplicação do questionário em diferentes regiões do país e em faixas etárias não contempladas neste estudo.

CONCLUSÃO

O instrumento CPQ foi traduzido e adaptado culturalmente para a população brasileira, sendo nomeado "Questionário de participação em sala de aula" na versão em português.

De maneira geral, os alunos informaram maior confiança e participação em sala de aula com o uso do Sistema de FM.

O questionário contribui para a construção de protocolos para observação e acompanhamento da participação em sala de aula regular do aluno com deficiência auditiva usuário do sistema FM.

REFERÊNCIAS

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