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Prevalência de hábitos de sucção não nutritivos em pré-escolares e a percepção dos pais sobre sua relação com maloclusões

Prevalência de hábitos de sucção não nutritivos em pré-escolares e a percepção dos pais sobre sua relação com maloclusões

Autores:

Cléa Adas Saliba Garbin,
Artênio José Ísper Garbin,
Ronald Jefferson Martins,
Neila Paula de Souza,
Suzely Adas Saliba Moimaz

ARTIGO ORIGINAL

Ciência & Saúde Coletiva

versão impressa ISSN 1413-8123

Ciênc. saúde coletiva vol.19 no.2 Rio de Janeiro fev. 2014

http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014192.23212012

ABSTRACT

This cross-sectional and descriptive study sought to verify the prevalence of sucking habits in preschoolers and their parents' perception of its relationship with the occurrence of malocclusion. The population consisted of a representative sample of parents of preschoolers aged between 4 months and 6 years old. A semi-structured, self-administered questionnaire was used, consisting of open and closed questions relating to frequency of use and knowledge of parents regarding non-nutritive sucking habits. Of the 356 respondents, 70.8% stated that the children had some oral habit, with pacifier sucking being the most frequent (45.6%). Although the majority (97.1%) of the parents or caregivers admitted being aware that these habits could be detrimental to teeth, 70.2% of the respondents had already offered a pacifier to children, in most cases to calm them (61.8%). There was a statistically significant association between offering a pacifier to a child and knowledge about the relationship of the existence of non-nutritive habits and the occurrence of malocclusion (p <0.0001 and Chi-square = 60.123). The conclusion is that the prevalence of oral habits of the population is high and, despite the majority of parents knowing that pacifier sucking can cause damage to oral health, they offer them to calm the child.

Key words: Sucking behavior; Pacifiers; Preschooler

Introdução

Desde a vida intrauterina, o bebê apresenta o reflexo natural de sucção não nutritiva, por meio das mãos e dedos1. Essas ações podem ser visualizadas em registros ultra-sonográficos fetais a partir da vigésima semana de gestação2, sendo que ao nascer o bebê apresenta a função de sucção completamente desenvolvida3.

A sucção não nutritiva proporciona à criança sensações de bem-estar, prazer emocional, proteção4, conforto5 e satisfação, suprindo suas carências afetivas e psicológicas6, podendo vir a se tornar um hábito após o nascimento, pois muitas vezes a criança atinge a sensação de plenitude alimentar, mas não supre suas necessidades emocionais7. Em especial, a sucção de chupeta destaca-se pela alta prevalência8 , 9, sendo um dispositivo amplamente utilizado por crianças em todo o mundo e que apresenta forte caráter cultural10 , 11.

O hábito pode provocar maloclusões6 , 12 - 14, sendo que a resistência dento-alveolar, o padrão dento-facial da criança e os fatores ligados ao próprio hábito de sucção (Tríade de Graber) vão determinar a ocorrência, o tipo e a gravidade das alterações oclusais, faciais e musculares. A Tríade é constituída pela intensidade, que é a força aplicada durante o hábito; pela frequência, que corresponde ao número de vezes que o hábito é executado; e pela duração, que é o período de tempo na qual o hábito é praticado15.

A relação entre hábitos de sucção não nutritivos e anormalidades dento-faciais é relatada por vários autores6 , 12 - 14; entretanto, são raros os estudos que procuraram verificar a percepção dos pais/responsáveis das crianças sobre essa relação. Nesse contexto e partindo do pressuposto de que o conhecimento dos pais pode interferir categoricamente na frequência e na duração da prática dos hábitos não nutritivos de seus filhos, objetivou-se verificar a prevalência de hábitos de sucção em pré-escolares e a percepção dos pais sobre a relação com a ocorrência de maloclusões.

Metodologia

Tipo de estudo

Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e descritivo; aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (UNESP).

No início, o pesquisador responsável pela coleta de dados dirigiu-se às escolas com o objetivo de explicitar a finalidade da pesquisa, os procedimentos adotados e o posterior uso dos dados coletados, a fim de obter as autorizações dos diretores para realizá-la.

Amostragem

Conforme dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Educação, no período do estudo existiam 4325 pré-escolares com idades de 4 meses a 6 anos de idade, de ambos os sexos, regularmente matriculados nas 36 Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB) do município de Araçatuba (SP).

Dividiu-se o mapa da cidade em cinco setores, sendo um central e quatro periféricos com o propósito de obter uma amostra representativa de pais ou responsáveis de crianças com diferentes características socioeconômicas. Selecionou-se por sorteio uma escola em cada setor da cidade. Nas três regiões que possuíam populações maiores foram sorteadas mais uma escola em cada, no final totalizando oito escolas.

O dimensionamento da amostra foi calculado utilizando-se o método probabilístico, considerando-se a população finita, variáveis nominais e nível de confiança de 5%16. O número estimado inicialmente para compor a amostra foi de 353 pais ou responsáveis de pré-escolares matriculados em uma das oito escolas.

Devido a possíveis perdas foram aplicados 424 questionários, o que corresponde a um acréscimo de 20% do total inicialmente estimado. Em cada escola, o tamanho da amostra foi obtido por meio do método da Probabilidade Proporcional ao Tamanho (PPT). Esse método permite que a proporcionalidade existente entre as escolas seja respeitada.

Os pais/responsáveis pelas crianças com idade superior a 6 anos, ou portadoras de fendas lábio-palatinas foram excluídos da amostra. Também não participaram do estudo os responsáveis que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Método de Coleta de Dados

A coleta dos dados foi realizada através de entrevistas, nos dias de reuniões de pais e mestres, com perguntas estruturadas e semiestruturadas sobre a presença de hábitos bucais não nutritivos nas crianças e o conhecimento dos pais sobre a relação desses hábitos com a ocorrência de maloclusões. Realizou-se pré-teste com o objetivo de adequar o questionário antes de sua utilização definitiva. Para isso, foi aplicado a 36 pais ou responsáveis de pré-escolares matriculados em uma escola não participante do estudo, representando 10% da população escolhida.

Análise Estatística

Os dados coletados foram tabulados por meio do programa Bioestat, versão 5.017, analisados estatisticamente por meio dos Testes Qui-quadrado e Exato de Fischer, com nível de significância de 5% e apresentados em frequências absolutas e percentuais. Utilizou-se o método da Análise de Conteúdo proposta por Bardin18 para a análise das questões abertas.

Resultados e discussão

No Brasil, segundo o último levantamento epidemiológico realizado em nível nacional, a maloclusão figura-se entre os principais problemas de saúde bucal19. A sua relação com hábitos de sucção não nutritivos já foi estabelecida em outros estudos13 , 14 , 20.

Neste estudo, a taxa de resposta foi de 355 (83,7%) questionários, número acima do estimado inicialmente para compor uma amostra representativa de país/responsáveis de pré-escolares do município estudado. Dentre os participantes da pesquisa, 179 (50,4%) eram do sexo masculino.

Verificou-se que a maioria das crianças apresentava um ou mais hábitos bucais deletérios 248 (69,9%), sendo a sucção de chupeta o mais frequente 252 (44,8%), seguido pelos hábitos de roncar, chupar os dedos e ranger os dentes; concordando com outros estudos onde esse hábito também se mostrou como o de maior prevalência9 , 21 (Tabela 1).

Tabela 1 Distribuição numérica e percentual das crianças, de acordo com o tipo de hábito deletério, assim como o período realizado, Araçatuba (SP), 2012. 

Duração em anos Período
Acima Somente Somente
Até 3 de 3 Não para Dia e na Não
Hábitos n anos anos respondeu Dia Noite dormir noite escola Raramente respondeu
Chupar chupeta 113 57 56 0 3 17 28 54 0 2 6
Chupar os dedos 29 7 22 1 2 4 7 15 0 0 1
Roncar 58 16 42 0 0 19 21 10 0 6 2
Babar 15 0 15 0 0 7 2 4 0 2 0
Ranger os dentes 29 9 16 4 1 14 3 2 0 5 4
Roer as unhas 20 4 11 0 4 0 3 1 0 8 4
Respirar pela boca 25 13 12 0 0 0 7 2 0 9 7
Outros 5 2 3 0 0 0 4 0 0 1 0
Nenhum hábito 103 23 73 7 0 0 0 0 0 0 0
Não respondeu 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Obs.: algumas crianças apresentavam mais de um hábito

A chupeta é um dispositivo de preço reduzido, acessível à maioria da população22 e que possui uma associação simbólica com a figura do recém-nascido. Tradicionalmente apresenta-se como um dos itens do enxoval do bebê11, constatação observada no presente estudo, onde em aproximadamente 50% dos enxovais das crianças a chupeta estava presente.

Em relação à oferta deste artefato à criança, 233 (65,6%) pais ou responsáveis relataram que já haviam oferecido chupeta à criança (Tabela 2); entretanto, cabe ressaltar que nem todas as crianças para as quais a chupeta é oferecida desenvolvem o hábito de sucção. É de conhecimento popular que as crianças que usam chupeta são mais calmas, choram menos e dormem mais facilmente, servindo esse artefato como calmante e consolo para o bebê11. Essas evidências corroboram os resultados deste estudo, onde 131 (56,2%) pais ou responsáveis pelas crianças afirmaram que o principal motivo da oferta da chupeta era para acalmar a criança ou fazê-la parar de chorar. Quanto à frequência de uso, 47 (42,7%) crianças usavam-na por mais de 6 horas diárias. Evidências clínicas e experimentais sugerem que na criança que realiza a sucção por um período de quatro a seis horas diárias, haverá uma movimentação dental significativa23 , 24.

Tabela 2 Distribuição numérica e percentual dos pais/ responsáveis sobre as atitudes frente a utilização da chupeta pelas crianças, Araçatuba (SP), 2012. 

Variáveis n %
A chupeta fez parte do enxoval da criança
Sim 175 49,3
Não 164 46,2
Não sabe 6 1,7
Não respondeu 10 2,8
Ofereceu a chupeta à criança
Sim 233 65,6
Não 103 29,0
Não respondeu 19 5,4
Coloca alguma substância doce na chupeta
Sim, sempre 2 1,8
Sim, às vezes 8 7,1
Não 96 84,9
Não respondeu 7 6,2
A chupeta que a criança utiliza
Não está presa à fita, corrente ou fralda 75 66,4
Está amarrada ou pendurada ao redor do 17 15,0
pescoço, ou na roupa da criança com fita,
corrente ou fralda
Não respondeu 21 18,6

A prática de amarrar ou pendurar a chupeta ao redor do pescoço, ou na roupa da criança com fita, corrente ou fralda foi relatada por 17 (15%) pais ou responsáveis. Essa atitude não deve ser adotada pelos pais, pois permite que a chupeta esteja sempre à disposição da criança reforçando o hábito, além de haver a possibilidade de acidentes, como o estrangulamento da mesma25. Obrigatoriamente, todas as embalagens desses dispositivos devem conter a recomendação de não colocar laços ou fitas para prender a chupeta ao pescoço, de acordo com a Norma Brasileira (NBR) 10334 do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO)26.

Quanto à percepção dos pais/responsáveis pelas crianças sobre a relação dos hábitos de sucção não nutritivos com a ocorrência de maloclusões, a grande maioria, 303 pais (97,1%), acreditava que os hábitos de sucção não nutritiva poderiam causar prejuízo aos dentes das crianças, sendo que desses 150 (42,25%) relataram que conheciam os possíveis danos. Os mais citados foram dentes tortos 87 (58%), problemas na fala 10 (6,7%), má formação da arcada dentária 9 (6%), palato profundo 7 (4,6%), entre outros. A cárie dentária também foi mencionada, mas essa doença infecto-contagiosa não é causada diretamente pelos hábitos; o risco dessa doença poderá ser aumentado quando acrescenta-se algum tipo de substância doce à chupeta da criança. Verificou-se no presente estudo que a maior parte dos pais das crianças 96 (84,5%) afirmou que não realizavam essa ação, corroborando a recomendação da American Dental Association (ADA)27.

Quanto à tentativa de remoção do hábito de sucção, 84 (33,3%) pais/responsáveis das crianças que apresentavam algum hábito deletério, relataram que já haviam efetuado essa ação. A conversa com a criança solicitando que ela abandonasse o hábito de sucção de dedo ou chupeta devido à idade ou explicando a possibilidade da ocorrência de problemas bucais foi o método empregado com maior frequência 54 (21,4%); seguido pela oferta de presente ou recompensa em troca do abandono do hábito 17 (6,7%), a procura pelo dentista para instalação de aparelho que impedia a realização do hábito 8 (3,2%); o uso de pimenta ou substância amarga na chupeta ou dedo da criança 8 (3,2%); além de outras formas de tentativa de remoção do hábito 8 (3,2%). Em 39 (15,5%) dos casos as crianças abandonaram o hábito por si mesmas ou por sentirem vergonha dos amigos. Normalmente, há a diminuição da frequência dos hábitos com aumento da idade; entretanto, caso a criança não pare por iniciativa própria, os pais devem desestimulá-la entre o terceiro e o quarto anos de vida20 , 27. No geral, as ameaças ou medidas punitivas não apresentam resultado positivo na tentativa de motivação da criança em deixar o hábito23.

No presente trabalho, verificou-se que 74 (59,1%) pais/responsáveis removeram o hábito de sucção de chupeta da criança de forma abrupta, e 10 (12,5%) relataram que as crianças ficaram mais agitadas após pararem com o hábito. O hábito de sucção está relacionado a fatores emocionais; por essa razão, sua remoção deve ocorrer de forma gradativa pela possibilidade do desenvolvimento de hábitos ainda mais deletérios ou alterações no comportamento das crianças28.

A sucção além de satisfazer a necessidade nutritiva da criança, apresenta um aspecto emocional importante, fazendo com que a mesma muitas vezes recorra à chupeta, dedo ou artefatos para suprir suas necessidades emocionais25. Os pais/responsáveis ofertam a chupeta às crianças mesmo tendo o conhecimento da possibilidade de ocorrer maloclusões. Achado este fundamentado na associação estatisticamente significativa entre a oferta da chupeta à criança e o conhecimento sobre a relação entre a presença de hábitos não nutritivos e a ocorrência de maloclusão (p < 0,0001 e Qui-quadrado = 60,123).

É lógico entender que não basta os profissionais de saúde solicitarem aos pais que a chupeta não seja usada. Deverão ser fornecidas orientações objetivando a conscientização sobre a importância do aleitamento materno não só para o não desenvolvimento dos hábitos de sucção não nutritiva29, mas também para a prevenção de doenças sistêmicas9 , 29 - 32. Outro aspecto importante é que segundo estudos1 , 6 a chupeta tem um papel importante na sucção, entretanto deve apresentar características que diminuam os efeitos maléficos na oclusão, como por exemplo ter o bico ortodôntico que melhor se ajusta ao palato.

Os pais devem considerar a origem do hábito de sucção, tentando diagnosticar, minimizar ou corrigir as causas de desconforto, medo e ansiedade da criança, pois quando o hábito perdura por um tempo prolongado, em muitos casos, existe falta de relacionamento materno-infantil. Com a idade, há a tendência natural de diminuir a frequência da prática do hábito, usualmente pela vergonha da ação. Na persistência, o hábito deverá ser gradativamente removido, com a ajuda de um psicólogo; e/ou um dentista que indique um aparelho ortodôntico, dificultando a criança de praticá-lo27.

A transmissão dessas informações, de forma clara e motivadora para a população, precisa ser realizada por profissionais da saúde de diferentes áreas de atuação, como médicos, cirurgiões-dentistas, enfermeiros, fonoaudiólogos e nutricionistas com o propósito de conscientizar os pais sobre as questões referentes à saúde bucal das crianças, principalmente quanto aos hábitos de sucção não nutritivos31. Idealmente, essas informações deveriam ser transmitidas às futuras mães durante as consultas do pré-natal33.

Considerações finais

Os dados do presente estudo revelam alta prevalência de crianças em idade pré-escolar que apresentam hábitos de sucção não nutritiva, destacando-se o uso da chupeta. Apesar da maioria dos pais saber que a sucção de chupeta poderia causar danos à saúde bucal, ofertavam-na a fim de acalmar e apaziguar a criança. Esses achados indicam a importância de valorizar e efetivar o trabalho multidisciplinar dos profissionais da saúde, em especial das equipes que atuam na atenção básica do Sistema Único de Saúde.

É necessária a criação e o desenvolvimento de políticas públicas consonantes com a realidade local e os valores socioculturais da população, notadamente na área da educação, a fim de estabelecer o reforço contínuo necessário para que novos conceitos sejam absorvidos, ocorram mudanças de comportamento e a formação de hábitos saudáveis. Dessa maneira, as ações educativas irão contribuir para o correto desenvolvimento do sistema estomatognático do pré-escolar e consequente integração social da criança dentro e fora da pré-escola e melhora da qualidade de vida desse grupo prioritário na atenção em saúde.

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