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Prevalência e fatores associados ao medo de falar público

Prevalência e fatores associados ao medo de falar público

Autores:

Anna Carolina Ferreira Marinho,
Adriane Mesquita de Medeiros,
Eduardo de Paula Lima,
Júlia Janssen Pantuza,
Letícia Caldas Teixeira

ARTIGO ORIGINAL

CoDAS

versão On-line ISSN 2317-1782

CoDAS vol.31 no.6 São Paulo 2019 Epub 17-Out-2019

http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20192018266

INTRODUÇÃO

O ensino superior exige dos universitários responsabilidades, desempenho, bom relacionamento interpessoal, novas habilidades e competências(1). Entre estas, destaca-se a habilidade de falar em público, constantemente solicitada durante as apresentações de trabalhos, seminários ou eventos científicos(2), vindo muitas vezes acompanhada do medo(1).

O medo de falar em público é um temor prevalente na população mundial(2-5) e universitária(5-7). Para os estudantes universitários, o temor associa-se à autopercepção negativa da voz, pouca participação em atividades de comunicação oral(6) e estratégias de enfrentamento negativas e de evitação ao falar em público(7). O medo de falar é um estressor psicossocial relacionado a características do transtorno de ansiedade social, que pode ser generalizado ou de desempenho(1). Ele se manifesta por meio de sintomas somáticos, respostas comportamentais e aspectos cognitivos(8,9).

Os sintomas somáticos provocam alterações fisiológicas como mecanismo de defesa frente às situações de fala em público(5,8). São manifestações comportamentais acionadas pelo sistema nervoso autônomo: taquicardia, rubor, tremor, sudorese e desvios na comunicação não verbal(8). Estudos mostraram que entre os universitários há muito desconforto emocional e físico antes e/ou durante situações de fala em público(10), e que o medo de falar causa falta de concentração, tremor e outros sintomas que prejudicam emocional e cognitivamente os estudantes(1,11,12).

As respostas comportamentais são caracterizadas pela forma como o indivíduo enfrenta as situações de fala em público, ou seja, as estratégias que ele usa para resolver a situação(5,11). O padrão comportamental das pessoas com medo de falar em público tem como característica o uso de estratégias de enfrentamento de evitação das interações ou situações sociais nas quais precisam se expor(1,7,11). Esse padrão vincula-se à autopercepção de um perigo que requer proteção, já que as situações da fala em público são percebidas por essa população como ameaçadoras, antecipando uma avaliação negativa de si(1,8).

Os aspectos cognitivos têm relação com as crenças do sujeito acerca da sua fala em público, ou seja, seus pensamentos positivos ou negativos perante essas situações(1,11,12). É possível observar que os indivíduos que têm medo de falar em público tendem a ser mais críticos consigo mesmos e apresentar autopercepção negativa(8,12,13). Uma pesquisa com universitários mostrou que a maioria dos estudantes com medo de falar em público percebe negativamente a própria voz, incluindo uma autopercepção da voz como aguda e fraca(6).

Hipotetizamos que os sintomas somáticos, respostas comportamentais e aspectos cognitivos do medo de falar em público estejam associados. Contudo, os estudos que abordam a temática são poucos e não aprofundam essas relações(8).-Entendemos que investigar os fatores associados aos sintomas somáticos do medo de falar aprofundará os conhecimentos sobre o tema e auxiliará na construção de treinamentos comunicativos e consultorias fonoaudiológicas para esse fim.

Diante do exposto, os objetivos deste estudo foram identificar a prevalência do medo de falar em público entre universitários e verificar sua associação com as variáveis sociodemográficas, autopercepção da voz, da fala em público, capacidade de captar e manter a atenção do ouvinte e influenciar o outro com a sua comunicação.

MÉTODO

Estudo analítico de delineamento transversal aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob o número 1.619.724. Participaram do estudo 1124 estudantes universitários, matriculados em uma instituição de ensino superior brasileira. Todos os estudantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Um total de 37,4% dos estudantes universitários estavam matriculados na área das Ciências humanas, 33,4% na área da Saúde, 24,7% na área das Ciências Exatas e 4,5% nas Artes. A idade média do grupo foi 25,2 anos (DP=7,8), predominando participantes com até 25 anos de idade (43,1%).

Dentre os instrumentos, foi utilizado um questionário autoaplicável desenvolvido pelos pesquisadores. O questionário foi dividido em quatro blocos.

O primeiro abordou características sociodemográficas em relação à idade, sexo, ser ou não gago, curso universitário da graduação e a área de concentração do curso.

O segundo bloco investigou o medo de falar em público por meio dos seguintes sintomas somáticos de ansiedade: tremores, rubor facial, respiração ofegante e taquicardia. Os participantes assinalaram quais desses sintomas se manifestavam durante a fala em público. O desfecho foi estabelecido considerando a presença de três ou mais sintomas somáticos de ansiedade(8).

O terceiro bloco do questionário foi constituído pela Escala para Autoavaliação ao Falar em Público (SSPS)(3), um instrumento autoaplicável que avalia a autopercepção da fala em público, contemplando a dimensão cognitiva do medo de falar em púbico. A SSPS pressupõe que a ansiedade social é o resultado de uma percepção negativa de si mesmo e dos outros em relação a si próprio.

A escala é composta por dez questões e duas subescalas, uma de autoavaliação positiva (itens um, três, cinco, seis e nove) e outra de autoavaliação negativa (itens dois, quatro, sete, oito e dez), respondidas em uma escala Likert de zero (discordo totalmente) a cinco (concordo totalmente) pontos. O escore total é obtido pelo somatório dos dez itens do protocolo. A pontuação da subescala negativa deve ser invertida(14). A pontuação mínima foi zero e a máxima 50. No presente estudo, a mediana de 32 pontos foi utilizada como ponto de corte para identificar a autoavaliação positiva ou negativa da fala em público. Os universitários que pontuaram abaixo da mediana foram classificados com autoavaliação negativa ao falar em público, e aqueles com pontuação igual ou acima, com autoavaliação positiva.

O quarto bloco apresentou questões referentes a três aspectos de autoavaliação da comunicação oral, incluindo a autopercepção vocal (ruim/muito ruim, boa/muito boa), autopercepção da capacidade de captar e manter a atenção do ouvinte ao falar em público (nunca/quase nunca, sempre/frequentemente) e de influenciar os outros com a comunicação (nunca/quase nunca, sempre/frequentemente). As opções de resposta foram dicotomizadas em: “não” para nunca e quase nunca, e “sim” para às vezes, quase sempre e sempre.

O questionário e o TCLE foram enviados aos estudantes apenas uma vez, online, por meio da ferramenta SurveyMonkey. A coleta de dados durou dois meses. Os critérios de inclusão foram: ser estudante de graduação, matriculado na instituição de ensino superior, de qualquer etnia, sexo e idade. Foram excluídos da pesquisa aqueles que autorreferiram gagueira e estudantes dos cursos de Fonoaudiologia e Psicologia. Um estudo-piloto foi aplicado previamente em dez indivíduos para observação da compreensão do instrumento. O tempo de preenchimento variou de cinco a dez minutos, e todas as questões foram consideradas aplicáveis, uma vez que os voluntários não apresentaram dificuldade em responder ao questionário.

Coleta de dados

As informações obtidas na coleta de dados foram alocadas em um banco de dados digital e analisadas posteriormente. A variável resposta adotada foi o medo de falar em público, e as variáveis explicativas foram: sexo, idade, autoavaliação da fala em público, autopercepção vocal, capacidade de influenciar os outros com sua comunicação e captar e manter atenção do ouvinte ao falar em público.

Foi realizada análise descritiva das variáveis estudadas. Para análise da associação do medo de falar em público com as variáveis explicativas, utilizou-se o teste Qui-Quadrado de Pearson. Aquelas associadas à resposta com valor p menor ou igual a 0,20 foram incluídas no modelo multivariado por meio da regressão logística (Método Forward). A magnitude de associação de cada variável explicativa, de forma independente, com a variável resposta foi aferida por Odds Ratio. No modelo final, foram mantidas apenas as variáveis que permaneceram significativamente associadas ao desfecho. Foram utilizados os programas IBM SPSS Statistics, versão 20, e STATA (StataCorp, College Station, Estados Unidos), versão 12.0.

RESULTADOS

A amostra foi composta por uma maioria de estudantes do sexo feminino (64,6%), com faixa etária de 17 a 25 anos de idade (69,5%). Os sintomas somáticos estiveram presentes entre os universitários, sendo os mais frequentes a respiração ofegante (95,6%) e a taquicardia (64,7%). O medo de falar em público, ou seja, a presença de três ou mais sintomas somáticos de ansiedade, foi relatado por 59,7% dos estudantes. Um pouco mais da metade dos participantes apresentaram autoavaliação positiva da fala (53,0%) e autopercepção vocal ruim (55,2%). Os participantes acreditaram que não conseguiam influenciar o interlocutor durante a fala em público (53,0%) e que não conseguiam captar e manter a atenção do ouvinte (57,6%) (Tabela 1).

Tabela 1 Características sociodemográficas, sintomas somáticos de ansiedade ao falar em público, medo de falar em público, autoavaliação da fala e da comunicação oral em público (n=1124) 

Variáveis N %
Sexo
Feminino 726 64,6
Masculino 398 35,4
Faixa etária
17-20 anos 297 26,4
21-25 anos 484 43,1
26-30 anos 180 16,0
31-63 anos 163 14,5
Sintomas ao falar em público
Tremor das mãos Não 452 40,2
Sim 672 59,8
Rubor facial Não 542 48,2
Sim 582 51,8
Respiração ofegante Não 49 4,40
Sim 1075 95,6
Taquicardia Não 397 35,3
Sim 727 64,7
Medo de falar (>3 sintomas) Não 453 40,3
Sim 671 59,7
Autoavaliação ao falar em público (SSPS)
Negativa 528 47,0
Positiva 596 53,0
Autoavaliação comunicação em público
Autopercepção voz muito ruim /ruim 620 55,2
boa/muito boa 504 44,8
Capta e mantém atenção nunca/quase nunca 647 57,6
sempre/frequentemente 477 42,4
Influencia ouvinte nunca/quase nunca 596 53,0
sempre/frequentemente 528 47,0

N = número de casos, % = frequência

A Tabela 2 mostra a associação entre medo de falar em público e as variáveis sexo, idade, autoavaliação da fala em público e autopercepção da comunicação oral. Houve associação do medo de falar em público com a autopercepção vocal ruim, ser capaz de captar e manter atenção do ouvinte e conseguir influenciar o ouvinte com a sua comunicação. O medo não se diferenciou em relação ao sexo, idade e autoavaliação da fala em público.

Tabela 2 Associação do medo de falar em público com sexo, idade, autoavaliação da fala e da comunicação oral em público (n=1124) 

Sintomas do medo de falar em público
Não (%) Sim (%) p-valor
Sexo Feminino 291 (64,2) 435 (64,8) 0,839
Masculino 162 (35,8) 236 (35,2)
Idade 17-20 anos 111 (24,5) 186 (27,7)
21-25 anos 199 (43,9) 285 (42,5) 0,447
26-30 anos 80 (17,7) 100 (14,9)
31-63 anos 63 (13,9) 100 (14,9)
Autoavaliação da fala em público (Escala SSPS) Negativa 225 (49,7) 303 (45,2) 0,137
Positiva 228 (50,3) 368 (54,8)
Autoavaliação comunicação Oral
Autopercepção vocal muito ruim / ruim 268 (59,2) 352 (52,5) 0,027*
boa/muito boa 185 (40,8) 319 (47,5)
Capta e mantém atenção nunca/quase nunca 281 (62,0) 366 (54,5) 0,013*
sempre/frequentemente 172 (38,0) 305 (45,5)
Influencia o ouvinte nunca/quase nunca 79 (17,4) 517 (77,0) < 0,001*
sempre/frequentemente 374 (82,6) 154 (23,0)

Teste Qui-quadrado de Pearson. *p-valor < 0,05

No modelo multivariado final (Tabela 3), verificou-se que foram mantidas com significância estatística as variáveis autopercepção da capacidade de manter a atenção do interlocutor e de influenciar o ouvinte. Os indivíduos que autorrelataram capacidade de captar e manter a atenção do interlocutor durante as apresentações em público apresentaram maior chance de autorreferir medo de falar em público. Aqueles que se perceberam capazes de influenciar o ouvinte com a sua comunicação apresentaram menor chance de sentir medo de falar em público.

Tabela 3 Análise multivariada da associação entre sintomas do medo de falar em público e as variáveis: capacidade de captar e manter atenção do interlocutor e capacidade de influenciar o ouvinte 

Variável Sintomas do medo de falar em público
OR* IC (95%)**
Capta e mantém atenção
Nunca/quase nunca 1,0
Sempre/frequentemente 1,37 1,02-1,86
Influencia o ouvinte
Nunca/quase nunca 1,0
Sempre/frequentemente 0,06 0,46-0,85

Regressão Logística *Odds ratio; **Intervalo de confiança de 95%

DISCUSSÃO

Os resultados deste estudo indicam uma alta prevalência do medo de falar em público em universitários. O desfecho associou-se à autopercepção de não conseguir influenciar o interlocutor com seu discurso e com a capacidade de captar e manter a atenção do ouvinte.

Na situação de fala em público, sob efeito do estresse, ocorre liberação do hormônio cortisol e de neurotransmissores como a noradrenalina, substâncias do corpo humano que desencadeiam mudanças corporais e vocais(10,15). A literatura descreve que, geralmente, ao falar em público, as pessoas podem experimentar reações como tremores, sudorese na palma da mão, taquicardia, rubor, falhas na memória(10,15,16) e padrão respiratório irregular(10). Esses sintomas, além de desconfortáveis ao falante, podem gerar no ouvinte uma percepção negativa do comunicador(16,17).

Entre os estudantes universitários, a prevalência do medo de falar em público não se diferenciou estatisticamente quanto ao sexo e à idade. Tal resultado é consistente, pois o medo de falar em público ocorre independente de gênero, etnia e idade(7).

Os resultados do presente estudo mostraram que a manifestação do medo de falar em público não dependeu diretamente de uma autoavaliação positiva ou negativa ao falar em público. Autores já discutiram que, muitas vezes, bons comunicadores também não conseguem livrar-se totalmente do medo de falar em público, pois a base do medo é fisiológica e multifatorial(17,18). Esse dado é relevante para que as assessorias comunicativas valorizem estratégias de enfrentamento, com o objetivo de minimizar o medo de falar em público, como o autoconhecimento(14,19-21), organização e domínio do discurso, vivências de fala em público(14) e técnicas terapêuticas com exercícios de respiração e voz(10,16,20).

A maioria dos universitários com medo de falar em público autopercebeu a voz como ruim. Esse dado não permaneceu com significância estatística no modelo multivariado. Contudo, incentiva-se que o uso de técnicas vocais universais seja incorporado em todo trabalho de comunicação oral em público, uma vez que a voz é instrumento de comunicação e emoção(21-23) que exerce influência direta naquele que ouve(22), fator importante para conquistar o público e aumentar a autoconfiança(21).

Os resultados da análise multivariada mostraram que os universitários que autoperceberam captação e manutenção da atenção do ouvinte apresentaram mais chances de relatar medo de falar em público. Já os indivíduos que autorrelataram capacidade de influenciar o ouvinte com a sua comunicação apresentaram menor chance de sentir medo. A fala em público envolve três objetivos fundamentais: informar, entreter e persuadir(24). Ao informar, o falante expõe um assunto e elucida suas ideias, mas ele também precisa capturar e manter a atenção do ouvinte, habilidade que pode ser realizada entretendo o interlocutor, como por meio de um relato interessante de um caso ou uma história. Contudo, superando esses dois objetivos, o orador precisa persuadir o ouvinte e influenciá-lo com a sua comunicação(24).

Desse modo, a hipótese deste estudo é que pessoas que conseguem influenciar as outras com a comunicação já desenvolveram uma habilidade comunicativa mais refinada. São pessoas que têm grande domínio comunicativo, expõem as ideias de modo claro e persuasivo, envolvendo os ouvintes de modo a influenciá-los. Quando o sujeito já consegue persuadir e influenciar, ele provavelmente não fica excluído do medo, mas apresenta bem menos chances de ser dominado por ele.

Estudos mostram que o acúmulo de experiências positivas ao falar em público promove e aprimora as habilidades de comunicação oral(10,19). Nessa vertente, as assessorias comunicativas oferecem treinamento e aperfeiçoamento para a comunicação oral(19,20,23,25,26). O trabalho mobiliza atitudes positivas do comunicador, aumenta a autoconfiança do falante e aprimora a expressividade(19,23,25,27), diminuindo a ansiedade de falar em público.

Como limitação do estudo, o delineamento transversal não permitiu analisar a relação de causalidade entre as variáveis estudadas. São necessários, portanto, novos estudos que longitudinalmente acompanhem os sujeitos para que o tema seja mais detidamente explorado. Também é importante que estudos futuros contemplem análises objetivas e multidimensionais, incluindo a autopercepção do sujeito e análise de filmagens de fala em público por juízes especialistas. Por fim, os resultados aqui encontrados poderão contribuir para o avanço na construção de assessorias comunicativas cada vez melhores, beneficiando as pessoas que precisam falar bem em público.

CONCLUSÃO

O medo de falar em público é prevalente na maioria dos universitários, e permanece mesmo nos indivíduos que acreditam conseguir captar e manter a atenção do ouvinte, porém com menos chance de existir nos indivíduos que se julgam capazes de influenciar o ouvinte com sua comunicação.

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