versão impressa ISSN 0066-782Xversão On-line ISSN 1678-4170
Arq. Bras. Cardiol. vol.106 no.1 São Paulo jan. 2016
https://doi.org/10.5935/abc.20160007
Um homem de 41 anos de idade, com antecedentes de cirurgia de substituição valvular aórtica por uma bioprótese Mitroflow de 21milímetros (1A), apresentou-se no nosso Centro com insuficiência cardíaca em classe funcional IV. O ecocardiograma transesofágico confirmou obstrução grave da bioprótese (1 B). Implantamos uma CoreValve® Evolut™ R (Medtronic, Minneapolis, EUA) de 23 milímetros na bioprótese aórtica por via transfemoral. A válvula foi recapturada e reposicionada durante a implantação (1C-E). O ecocardiograma transtorácico efetuado imediatamente (1F), um mês (1G) e três meses (1H) após a intervenção confirmou redução significativa dos gradientes transaórticos. O paciente permaneceu em classe funcional I.
A nossa experiência no reposicionamento da válvula durante um procedimento valve-in-valve demonstra que esta característica pode ser útil em intervenções deste grau de complexidade.