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Sintomas depressivos e fatores associados em idosos residentes em instituição de longa permanência

Sintomas depressivos e fatores associados em idosos residentes em instituição de longa permanência

Autores:

Lara de Andrade Guimarães,
Thaís Alves Brito,
Karla Rocha Pithon,
Cleber Souza de Jesus,
Caroline Sampaio Souto,
Samara Jesus Nascimento Souza,
Thassyane Silva dos Santos

ARTIGO ORIGINAL

Ciência & Saúde Coletiva

versão impressa ISSN 1413-8123versão On-line ISSN 1678-4561

Ciênc. saúde coletiva vol.24 no.9 Rio de Janeiro set. 2019 Epub 09-Set-2019

http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018249.30942017

Introdução

O Brasil, acompanhando o cenário demográfico mundial, tem apresentado rápido crescimento da população idosa1. Como consequência desse aumento na expectativa de vida, a previsão é que em 2020 existirão 30,8 milhões de idosos, uma média de 14,2% dos brasileiros2.

O envelhecimento populacional vem sendo acompanhado por mudanças no perfil familiar; as mulheres, que histórica e culturalmente exerciam o papel de donas de casa e cuidadoras, estão cada vez mais atuando no mercado de trabalho3. De acordo com dados do último censo demográfico, a taxa de fecundidade no país caiu de 6,16, em 1940, para 1,90, em 2010, portanto, o número de filhos, potenciais cuidadores dos idosos, vem decrescendo4. Nesse contexto tem-se um aumento na demanda de cuidado e uma redução na oferta de cuidadores. Outro ponto que pode comprometer a permanência dessa população no meio familiar é a questão financeira, uma vez que estes possuem necessidades específicas, requerendo uma atenção diferenciada5.

Em decorrência desse aumento do número de idosos e da longevidade da população, a que se somam as dificuldades socioeconômicas e culturais que envolvem os idosos e seus familiares e/ou cuidadores, o comprometimento da saúde do idoso e da família, a ausência de cuidador no domicílio e os conflitos familiares, cresce a demanda por Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).

As ILPI têm como função cuidar dos idosos quando eles deixam de ter ligação com sua coletividade, prestando assistência social e de saúde através do suporte às suas necessidades, proporcionando qualidade de vida e cuidados paliativos6. Porém, muitas ILPI enfrentam problemas relacionados a recursos humanos, físicos e financeiros tais como insuficiência de profissionais de saúde e cuidadores, falta de qualificação profissional e de atividades físicas, recreativas ou ocupacionais que podem refletir em baixa interação, motivação e pouco estímulo ao idoso no espaço institucional7. Essas instituições enfrentam o desafio de, efetivamente, cumprirem as diretrizes mundiais voltadas à atenção à saúde do idoso, bem como saber lidar com as limitações de cada idoso institucionalizado8.

O contexto institucional favorece ao idoso vivenciar perdas em vários aspectos da vida, aumentando a vulnerabilidade a quadros depressivos que podem desencadear desordens psiquiátricas, perda da autonomia e agravamento de quadros patológicos preexistentes9,10. Os sintomas depressivos podem também ser potencializados pelo desenvolvimento da dependência funcional, pela deterioração do apoio da família e a distância dos familiares, o que leva a situações de solidão e isolamento afetivo, assim como sentimentos de vazio, abandono, tristeza e medo11.

A prevalência de sintomas depressivos entre moradores de ILPI é mais elevada do que entre aqueles que moram com suas famílias12. Segundo a OMS a depressão é considerada um grave problema de saúde pública e estima-se que 154 milhões de pessoas sejam afetadas em todo o mundo13. A prevalência mundial de depressão em idosos institucionalizados varia de 14% a 42%14. Sendo que, no Brasil, a prevalência de sintomas depressivos nessa população varia entre 21,1% e 61,6% nas diferentes regiões do país9,15-17.

Nesse sentido, compreender o contexto da institucionalização de idosos, constitui um elemento importante na identificação de seus impactos para sociedade bem como para o idoso. Apesar de já ser verificada uma alta prevalência de sintomatologia depressiva em idosos institucionalizados em comparação a idosos que residem em comunidade, a avaliação, o diagnóstico e tratamento de afecções e condições que podem estar relacionadas a essa sintomatologia muitas vezes são negligenciados. O reconhecimento de condições que podem ser tratadas e modificadas pode minimizar causas e/ou efeitos dessa condição mental que traz tantos impactos negativos na vida do idoso. Desta forma, torna-se indispensável a atuação de pesquisadores e profissionais de saúde para conhecimento desses impactos e das intervenções que possam ser desenvolvidas com vistas a oferecer uma melhor qualidade de vida para essa população, bem como reduzir os impactos econômicos, sociais e psicológicos.

Nesta perspectiva, o presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência e fatores associados a sintomas depressivos em idosos institucionalizados.

Metodologia

Trata-se de um estudo epidemiológico com delineamento transversal composto por indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, residentes em uma ILPI filantrópica no município de Jequié- Bahia. A coleta de dados foi realizada no período de abril a dezembro de 2014, por estudantes do curso de Fisioterapia.

Dos 64 idosos residentes, 13 não apresentaram condições clínicas para responder o questionário devido às patologias psiquiátricas (verificadas através do prontuário médico), afasia decorrente de acidente vascular encefálico e/ou déficits de audição graves; 4 recusaram-se a participar do estudo e 5 indivíduos estavam ausentes durante o período de coleta. Dessa forma, participaram do estudo 42 idosos.

Para detecção de sintomas depressivos foi utilizada a Escala de Depressão Geriátrica em versão reduzida (EDG-15)18. A escala é constituída por 15 perguntas, através das quais verifica-se a presença ou não de sintomas depressivos, onde a pontuação >5 é considerada indicativo para os sintomas19. O estado cognitivo foi avaliado pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM) com ponto de corte de 1320.

Os idosos que consentiram em participar da pesquisa responderam a um questionário, onde foram verificados os aspectos demográficos e socioeconômicos como: sexo, idade, estado civil, filhos, escolaridade, cor, renda, tempo de institucionalização e as condições de saúde, como grau de dependência/limitação, uso de medicamentos, doenças associadas e qualidade do sono.

Os dados foram tabulados e analisados no programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences for Windows (SPSS, versão 21.0). As variáveis sociodemográficas e relacionadas às condições de saúde foram submetidas à análise descritiva; frequência absoluta e relativa, para as variáveis categóricas; média, desvio padrão, valores mínimo e máximo para as variáveis quantitativas. A associação entre sintomas de depressão e fatores sociodemográficos e condições de saúde foi estimada pelo teste qui-quadrado de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Os participantes foram esclarecidos quanto aos objetivos da pesquisa bem como procedimentos aos quais foram submetidos. A participação dos idosos foi voluntária atendendo à Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que estabelece as Diretrizes e Normas que regem as pesquisas envolvendo seres humanos. Os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).

Resultados

Dos 42 idosos entrevistados, 19% faziam uso de dispositivos auxiliares como bengala, andador e prótese. As principais doenças crônicas encontradas foram: hipertensão arterial e diabetes mellitus, 11,9% apresentaram as duas doenças associadas, 23,8% apresentaram apenas hipertensão e 9,5% apenas diabetes mellitus. No estudo, 45,2% do total de idosos faziam uso de 3 ou mais medicamentos por dia e 42,8% utilizavam de 1 a 2.

Os resultados mostraram uma maior frequência de idosos do sexo masculino (57,1%), com idade < 80 anos (52,39%), com mais de um ano de institucionalização (78,6%) e 54,8% não sabiam ler e escrever, segundo a Tabela 1.

Tabela 1 Aspectos sociodemográficos de idosos institucionalizados, Jequié-BA 2014. 

Variáveis
Sociodemográficas
Total
N %
Idade (anos)
< 80 anos 22 52,3
≥ 80 anos 20 47,6
Sexo
Mulheres 18 42,9
Homens 24 57,1
Estado Civil
Solteiro (a) 27 64,3
Viúvo (a) 12 28,6
Casado(a) 03 7,1
Cor
Negro 15 35,7
Pardo 22 52,4
Branco 05 11,9
Sabem ler e escrever
Sim 19 45,2
Não 23 54,8
Aposentados
Sim 36 85,7
Não 06 14,2
Tempo de institucionalização
≤ 1ano 09 21,4
> 1 ano 33 78,6

Conforme a Tabela 2, a maioria dos idosos apresentou sintomas depressivos (54,8%), comprometimento do estado cognitivo (69%) de acordo com o MEEM e 33,3% apresentou algum tipo de incontinência urinária.

Tabela 2 Condições de saúde de idosos institucionalizados. Jequié-BA, 2014. 

Variáveis N %
Sintomas de depressão (N:42)
Sem sintomas 19 45,2
Com sintomas 23 54,8
Incontinência urinária (N:42)
Não 28 66,7
Sim 14 33,3
Estado Cognitivo (N:42)
Não comprometido 13 31,0
Comprometido 29 69,0
Autopercepção de saúde (N:39)
Positiva 15 38,5
Negativa 24 61,5
Qualidade do sono (N:41)
Boa 21 51,2
Ruim 20 48,8
Queda último ano (N:41)
Não 28 68,3
Sim 13 31,7

Em relação aos aspectos demográficos e socioeconômicos, foi encontrada associação significante para a variável aposentado (p > 0,05), conforme Tabela 3.

Tabela 3 Prevalência de sintomas de depressão de acordo com aspectos demográficos e socioeconômicos de idosos institucionalizados. Jequié-BA, 2014. 

Variáveis Sintomas de depressão p-valor
Sem sintomas Com sintomas
N % N %
Sexo 0,286
Masculino 13 52,0 12 48,0
Feminino 6 35,3 11 64,7
Idade 0,059
60 a 79 anos 13 59,1 9 40,1
≥ 80 anos 6 30,0 14 70,0
Estado Civil 0,513
Casado(a) 2 66,7 1 33,3
Solteiro(a) 13 48,1 14 51,9
Viúvo(a) 4 33,3 8 66,7
Cor 0,207
Branco 4 80 1 20
Pardo 8 36,4 14 63,6
Negro 7 46,7 8 53,3
Sabe ler e escrever 0,382
Sim 10 52,6 9 47,4
Não 9 39,1 14 60,9
Aposentado 0,043
Sim 14 38,9 22 61,1
Não 5 83,3 1 16,7

A associação entre sintomas depressivos e as variáveis de condições de saúde, foi significante para incontinência urinária (p = 0,028), autopercepção de saúde (p > 0,05) e qualidade de sono (p = 0,000), de acordo a Tabela 4.

Tabela 4 Prevalência de sintomas de depressão de acordo com condições de saúde de idosos institucionalizados. Jequié-BA, 2014. 

Variáveis Sintomas de depressão p-valor
Sem sintomas Com sintomas
N % N %
Incontinência urinária 0,028
Não 16 57,1 12 42,9
Sim 3 21,4 11 78,6
Estado Cognitivo 0,453
Não comprometido 7 53,8 6 46,2
Comprometido 12 41,4 17 58,6
Autopercepção de saúde 0,042
Positiva 10 66,6 5 33,3
Negativa 8 33,3 16 66,6
Qualidade do Sono 0,000
Boa 15 71,4 6 28,6
Ruim 3 15,0 17 85,0
Queda último ano 0,843
Não 12 42,9 16 57,1
Sim 6 46,2 7 53,8

Os resultados do presente estudo foram apresentados aos profissionais e cuidadores da Instituição onde a pesquisa foi realizada.

Discussão

Os sintomas depressivos no idoso podem levar a comprometimentos funcionais, como perda da autonomia, tornando-o mais dependente na realização das suas atividades cotidianas21-24.

Neste estudo 54,8% dos idosos apresentaram sintomas depressivos. Essa alta prevalência corrobora com outros estudos realizados tanto na mesma região do país, como o de Verçosa et al.25, realizado com 52 idosos em uma capital do Nordeste com prevalência de 58%, como em outras regiões, como o estudo de Alencar et al.26 realizado em Belo Horizonte, com 47 idosos, dos quais 59,6% obtiveram valores que sugerem quadro depressivo.

Em parte, esses sintomas podem estar relacionados à insatisfação dos idosos em conviver com o desconhecido e seguir uma rotina de horários27, perder parte do seu direito de escolha e o sentimento de não se sentir importante, ser mais um dentro da instituição28. Outros fatores que também podem contribuir para esses sintomas são dificuldade de criar vínculos, superar perdas, abandono familiar e perda de privacidade.

Houve associação significante entre sintomas depressivos e ser aposentado (p = 0,043). Essa associação pode ser justificada pelo fato de que ao dispor de recursos financeiros provenientes da aposentadoria esses idosos se sintam insatisfeitos em não ter total independência e/ou autonomia para controlarem aquilo que talvez fosse o retorno de uma vida de trabalho e dedicação. Em contrapartida, os idosos que não são aposentados podem ver na Instituição uma oportunidade de sobrevivência e garantia das condições mínimas de habitação e cuidados.

Dos idosos com sintomas depressivos, 78,6% (p = 0,028) apresentaram incontinência urinária. Em estudo realizado por Borm29, 33% dos idosos residentes nos asilos sofrem de incontinência (urinária e/ou fecal), muitas vezes decorrente de algum problema psicológico e/ou demencial. O envelhecimento por si só não causa a incontinência urinária (IU), mas sim as mudanças relacionadas ao processo de envelhecimento30,31. A IU pode vir a ser o primeiro e somente o único sintoma de infecção do trato urinário, tendo como causas a instabilidade do detrusor, a uretrite, a diabetes, as doenças do sistema nervoso central, a perda da cognição, entre outros32. Essa alteração pode acarretar no idoso problema de ordem física, como irritações da pele e infecções e/ou psicossociais como depressão, isolamento social, rejeição da família e perda da confiança em si33.

A alta prevalência de incontinência urinária na população do estudo pode estar relacionada a falta de recursos humanos e financeiros necessários para prevenção, diagnóstico e tratamento dessa condição. Para muitas instituições, principalmente públicas e filantrópicas, ter profissionais especialistas representam um custo muito alto, além disso, o número insuficiente de cuidadores pode dificultar o atendimento individual para os idosos mais dependentes no momento solicitado, repercutindo em uso precoce de absorventes e fraldas geriátricas. A presença de sintomas depressivos e a insuficiência de recursos humanos para potencializar as capacidades presentes podem vir a contribuir para algumas perdas, como a perda de força da musculatura do assoalho pélvico e dos membros inferiores.

Com relação a autopercepção de saúde, neste estudo 66,6% (p = 0,042) dos idosos com sintomas depressivos relataram sua saúde como negativa. Em estudo de Carvalho et al.34, 46,9% da população idosa referiu sua saúde regular ou ruim. A pior percepção de saúde na literatura está associada à presença de sintomas depressivos, à insatisfação com os relacionamentos pessoais, à utilização de maior número de medicamentos e à pior situação socioeconômica da família35.

A percepção de saúde ou autoavaliação de saúde é um dos indicadores utilizados em pesquisas gerontológicas, sendo seu uso justificado porque a pior percepção de saúde é um preditor robusto e consistente de mortalidade36. A associação encontrada pode ser justificada pela existência de sentimentos de mal-estar, onde o abandono familiar, a dependência, a falta de estímulos e atividades que trabalhem o corpo e a mente trazem uma visão negativa sobre sua condição.

Outra associação positiva para sintomas depressivos foi com a qualidade de sono (p = 0,000). Em estudo de Silva et al.37, 72,5% (p = 0,0001) da amostra apresentaram insônia. As modificações que ocorrem no padrão de sono e repouso repercutem sobre o sistema imunológico, na função psicológica, desempenho, resposta corporal, humor e habilidade de adaptação38,39.

O sono de má qualidade e os distúrbios de sono podem acarretar prejuízos no cotidiano e na saúde dos idosos. Como consequência, há redução da velocidade de resposta, prejuízos da memória, da concentração, do desempenho e dificuldade em manter a atenção, sendo que, nos idosos esses sinais podem ser interpretados como indicativos de prejuízo no cognitivo ou de demência40. As poucas informações referenciais de tempo e estímulo durante o dia são características ambientais marcantes nas ILPI, que podem levar os indivíduos a apresentarem padrões irregulares do ciclo vigília/sono e piora na qualidade de sono, ou agravar distúrbios já existentes41.

No estudo foi observado que 69% da população apresentou comprometimento do estado cognitivo (pontuação < 13) de acordo com o MEEM. No entanto, o MEEM não foi utilizado como critério de exclusão, pois optou-se por considerar a avaliação cognitiva clínica através do registro em prontuário médico. A alta prevalência de déficit cognitivo de acordo com o MEEM pode ser reflexo da falta de orientação espacial, temporal e de atividades físicas e lúdicas que estimulem essas atividades cerebrais dos idosos na instituição.

Conclusão

O presente estudo verificou alta prevalência de sintomas depressivos em idosos institucionalizados associando-se à presença de incontinência urinária, autopercepção negativa de saúde, qualidade de sono ruim e estar aposentado. Através do estudo e diante das necessidades enfrentadas por essa população, faz-se necessário a busca por medidas que atuem diretamente nas variáveis modificáveis, prevenindo e tratando-as.

Há estratégias de baixo custo que podem ser realizadas nessas instituições e ter impactos positivos no dia-a-dia dos idosos como: aproximação do leito de idosos mais dependentes à banheiros; aumento da ingestão de água; convênio com escolas, universidades e grupos de convivência que promovam atividades recreativas e oficinas que possam motivar e estimular os idosos; promoção de orientação temporal com relógios, televisão, calendários, atividades em datas comemorativas e adequação de idosos em quartos com mais de um leito de acordo com rotinas semelhantes de sono/vigília.

Por tratar-se de estudo transversal, não há uma relação de causalidade entre os fatores estudados, contudo mostrar a associação entre tais variáveis pode nortear programas de assistência e orientação dos profissionais envolvidos beneficiando a qualidade de vida desses idosos. Sugere-se que tais questões possam ser realizadas e avaliadas na admissão do idoso na ILPI para que circunstâncias temporais possam ser verificadas por profissionais de saúde e pesquisadores para medidas mais direcionadas aos fatores causais.

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