versão impressa ISSN 0066-782X
Arq. Bras. Cardiol. vol.104 no.4 São Paulo abr. 2015
https://doi.org/10.5935/abc.20140200
Paciente de 90 anos compareceu assintomática para a realização de Ecocardiograma Transesofágico (ETE) para a pesquisa de trombos por episódio de fibrilação atrial. Ao Ecocardiograma Transtorácico (ETT), foi evidenciado prolapso da cúspide anterior valvar mitral com insuficiência excêntrica de grau moderado a importante. Foi realizada a complementação diagnóstica com o ETE tridimensional, que evidenciou sinais de ruptura de corda relacionada ao segmento A2 (Figura 1 e vídeo 1). Nesse caso, apesar das imagens de boa qualidade ao ETT e ETE bidimensionais, a avaliação tridimensional possibilitou melhor definição anatômica valvar mitral, visualização da falha de coaptação e da ruptura de corda não diagnosticada pela avaliação bidimensional.
Figura 1 (A e B) Imagens ao ecocardiograma transesofágico bidimensional demonstrando sinais sugestivos de prolapso da valva mitral no corte 4 câmaras a 0º (A) e com rotação a 34º. (C e D) Mapeamento do fluxo em cores ao ecocardiograma transesofágico bidimensional evidenciando insuficiência excêntrica direcionada posteriormente com rotação a 0º (C) e 138º (D). (E e F) Imagens do ecocardiograma transesofágico tridimensional demonstrando a visão da valva mitral a partir do átrio esquerdo (AE) com prolapso da cúspide anterior, segmento A2 (E, seta), e sinais de ruptura de corda (F, seta). AD: átrio direito; VD: ventrículo direito; VE: ventrículo esquerdo; AO: aorta.