Ciclo Clínico

Biópsias, enxertos e retalhos

Biópsias, enxertos e retalhos

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Sobre as biópsias de pele é incorreto:

  1. Nas lesões pigmentares, suspeitas clinicamente de malignidade, realizar sempre que possível uma biópsia excisional;
  2. Em biópsias excisionais, o comprimento da excisão fusiforme deve ser cerca de 3,5 vezes maior que a largura.
  3. Sempre que possível, a excisão deve ser orientada de modo que seu menor eixo coincida com as linhas de força da pele.
  4. A retirada dos pontos de sutura varia com a região e a tensão da sutura. Na face, a remoção deve ser precoce, entre 3-5 dias, para melhor resultado estético. No couro cabeludo e no tronco entre 7 e 14 dias.
  5. O formal a 10% é o fixador indicado para a coloração pela hematoxilina-eosina e para a maioria das colorações.

Em relação aos enxertos e retalhos podemos afirmar, exceto:

  1. Quando as excisões são muito extensas ou quando o fechamento primário determina uma tensão excessiva, perda de função ou resultado cosmético de baixa qualidade será necessário a utilização de técnicas de reconstrução com retalhos ou enxertos.
  2. Retalhos são segmentos de pele e tecido subcutâneo que têm vascularização própria através de um pedículo de comunicação com a área doadora.
  3. Por ser mais fino, o enxerto parcial tem uma integração mais fácil à área doadora, porém o resultado estético é de qualidade inferior quando comparado com os retalhos e com os enxertos de pele total.
  4. Enxertos são indicados para feridas sobre superfícies cartilaginosas sem pericôndrio e sobre superfícies ósseas sem periósteo porque isso viabiliza a neovascularização.
  5. São complicações que podem ocorrer com retalhos: infecção, hematoma, isquemia e necrose, retrações cicatriciais, ectrópio, diferenças de níveis entre o retalho e a área receptora e abaulamentos.

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