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Pré-Eclâmpsia: dos fatores de risco ao diagnóstico

Pré-Eclâmpsia: dos fatores de risco ao diagnóstico

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HISTÓRIA CLÍNICA

           LMR, 39 anos, natural e residente em Rio Grande, Rio Grande do Sul, secundigesta, com idade gestacional de 34 semanas, foi encaminhada para o Hospital Universitário por pico hipertensivo. Paciente apresentava pressão arterial sistólica de 210 mmHg e pressão arterial diastólica de 130 mmHg, altura uterina de 29 centímetros, batimentos cardíacos fetais de 128 batimentos por minuto e membrana amniótica integra. Paciente em uso contínuo de Alfametildopa 500mg 2xdia. Acompanhando o quadro da paciente, ela evoluiu com queixa de dor em baixo ventre, cefaleia, escotomas e a pressão arterial 170×120 mmHg que não obteve melhora com o uso de anti-hipertensivos. No segundo dia de internação, realizou-se a cesariana na qual não houveram complicações durante a cirurgia.

PONTOS DE DISCUSSÃO

1. Como identificar a pré-eclampsia e quais são as suas características?

2. Quais são as principais complicações decorrentes da pré-eclampsia?

3. De que modo apresentam-se os diferentes prognósticos?

DISCUSSÂO

     A hipertensão arterial complica cerca de 7 a 10% de todas as gestações e é a principal causa de morte materna e perinatal, no Brasil¹, sendo que, acomete mais as primigestas e mulheres com história pessoal e/ou familiar de pré-eclâmpsia e/ou eclâmpsia, com gestação gemelar, doença cardiovascular pré-existente, hipertensão, nefropatia, lupus e diabetes², assim como os demais fatores de risco apresentados pela Tabela 2.6 É classificada em: hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia / eclampsia, hipertensão arterial crônica superposta por pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional.

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