Índice
- 1 Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus – Presidente Prudente
- 2 Complexo Hospitalar Padre Bento – Guarulhos
- 3 Conjunto Hospitalar do Mandaqui
- 4 Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro – UNISA
- 5 Faculdades Integradas Padre Albino – Medicina – Catanduva
- 6 Hospital Augusto de Oliveira Camargo – Indaiatuba
- 7 Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo
- 8 Hospital Estadual de Bauru – FAMESP
- 9 Hospital Estadual Sapopemba – SECONCI-OSS
- 10 Hospital Estadual Vila Alpina – SECONCI-OSS
- 11 Hospital Geral de Carapicuíba
- 12 Hospital Guilherme Alvaro – Santos
- 13 Hospital Heliópolis
- 14 Hospital Ipiranga
- 15 Hospital Municipal Antonio Giglio
- 16 Hospital Santa Marcelina
- 17 Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santos
- 18 Prefeitura Municipal de Guarulhos
- 19 Santa Casa de Franca
- 20 Santa Casa de Misericórdia de Barretos
- 21 Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos
- 22 Beneficência Portuguesa de São Paulo
- 23 Confira o vídeo:
“Qual o melhor hospital do SUS-SP?“, “qual é o melhor hospital para fazer a Residência de Clínica Médica”?
Se você vai prestar a prova do SUS-SP para Clínica Médica já deve ter se feito essas perguntas. Afinal de contas, são cerca de 50 instituições envolvidas na Seleção Pública.
Quando o residente passa na prova do SUS-SP, acontece um “leilão” para escolher em qual instituição irá estudar. Quem teve a melhor nota pode escolher primeiro, logo, é importante chegar no dia do leilão com duas ou três opções de instituições que você quer fazer.
Existem bons hospitais para diferentes perfis: para quem vai estudar uma especialidade mais prática e mão na massa, ou para quem quer uma área mais acadêmica. Existem bons hospitais no interior e também na capital.
Veja abaixo o que alguns residentes de Clínica Médica falaram a respeitos dos hospitais do SUS-SP.
(Todos os depoimentos foram retirados da internet, e por isso não temos o nome do autor, ou autora. Se você identificar algum depoimento, por favor nos avise! Assim atribuiremos os nomes devidos).
Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus – Presidente Prudente
Endereço: R. José Bongiovani, 1297 – Vila Liberdade, Pres. Prudente – SP, 19050-680
Telefone: (18) 3229-1500
Mais informações no site.

Depoimento de residente (2018):
“A residência quando eu fiz era um pouco mais puxada, eramos apenas em 12 residentes porém agora vai aumentar para 18 que acredito vai ajudar bastante…
O hospital é referencia para cerca de 2 milhões de habitantes, tem 550 leitos… 20 leitos de uti adulto e 10 leitos de uti coronariana….atende apenas referenciado (muito bom porque não tem nada de “verde”, apenas vermelho e amarelo).
Um ponto muito forte é o PS, todo mundo que faz la pega muita mão de urgência/emergência…. tem muito procedimento central/iot/paracentese e toracocentese (dependendo do interesse de cada um você ainda aprende e faz com segurança dreno de tórax e marca passo trans venoso).
O ponto negativo era que tínhamos 2 plantões por semana, mas acredito que vai melhorar agora com 18 residentes rodando la…
De especialidades temos tudo la… enfermaria e ambulatório próprio de hematologia, pneumo, nefro, onco, infecto e cardio… alem da enfermaria de clinica medica…. temos as especialidades la de reumato, endocrino tambem (porem eles fazem seguimento conjunto e tem os ambulatórios que você acaba passando também) e tem a dermato que também tem a residencia lé. Você passa alguns ambulatórios com eles e as vezes eles também tem alguns pacientes internados (mas é pouco).
Tem também especialidades de neurocirurgia, cirurgia geral, ortopedia, e etc. Porém não rodamos eles (obvio né) apenas para pedir avaliação e discutir caso.
Sobre os plantões: r2 vc faz plantões apenas na sala de emergência. Na sala de emergência cabem uns 5-6 pacientes intubados, e uns 4 que ficam la apenas para estar monitorado (e com droga muitas vezes). Tem também uma semi-intensiva com 6 leitos e uma outra sala que chamamos de sala do trauma que só abre ela quando esta super lotado o hospital…. (os plantoes são e dois r2 e dois chefes… ) parece ser muito puxado mas é muito bom, aprende bastante e da pra tocar de boa…. quando chega umas 01hora da manha que ja esta tudo conduzido e calmo os dois r2 vao descansar e dividi o horario, os r1 ficam responsáveis e se tiver duvido e precisar chama o r2.
O plantao de r1 é mais chato… vc atende os amarelos e fica responsavel com as intercorrencias do hospital (porem acho que pode ter alguma mudança ai, pq vai entrar mais gente esse ano… o que acho que vai fica menos sobrecarregado o plantao) e depois que os r2 vao descansar fica com a sala de emergencia….
no dia a dia a cada mes vc troca o estagio que esta passando… roda em todos os setores que falei ai em cima….
O hospital é do governo porem é usado para internado da faculdade de medicina ou seja, tem preceptoria sim.
Foram meus professores da faculdade e eu acho muito bom mesmo sendo suspeita para falar.
R2 tem tempo para estudar e dar plantão fora. No R1 o meu namorado fazia 2 plantões fora por mês. No R2 ja dava plantoes so em uti (nossos chefes na residencia sao chefes de 4 utis e ps na regiao )da para morar do lado do hospital, e viver tranquilamente com a bolsa da residencia.
Presidente Prudente fica a 1 hora de voo de São Paulo. Com voos diários acho deve ter uns 4 horários para congonhas”.
Complexo Hospitalar Padre Bento – Guarulhos
Endereço: Av. Emílio Ribas, 1819 – Gopouva, Guarulhos – SP, 07051-000
Telefone: (11) 2463-5690
Mais informações no site.

Depoimento de residente (2018):
“O horário é das 8 às 17h, não tem noturno e nem fds. Temos estrutura pra exames, tomo, usg…logo terá angiotomo tmb. Temos vários ambulatórios tanto clínico quanto cirúrgico. Não tocamos porta, a porta é fechada. Rodamos quase metade da residência no iamspe e um mês no Dante (cardio). Cuidamos de 20 leitos de enfermaria quando tem os internos, nas férias deles, ficamos com 11 leitos. Tem vários outros leitos mas são dos plantonistas e só ficamos com intercorrência desses leitos caso o plantonista não esteja. Não tem briga pra procedimento porque somos ao todo em oito residentes (r1 + r2)… só ficamos juntos na enfermaria, depois cada um fica num canto…no r2 podemos escolher um mês de eletivo em qualquer lugar…Brasil ou exterior (depende de você conseguir e a coreme da força).
Não somos humilhados, somos tratados de igual pra igual.
Nossa deficiência é na emergência e estamos tentando rodar no Santa Marcelina.
Se você precisa trabalhar, o padre Bento é ótimo pra você. Se quer algo mais puxado…não. Lá é tranquilo, da pra estudar, estamos lá pra aprender, temos respaldo em tudo que fizemos.
A melhor região é a do shopping Maia”.
Conjunto Hospitalar do Mandaqui
Endereço: R. Voluntários da Pátria, 4301 – Santana, São Paulo – SP
Telefone: (11) 2281-5000
Mais informações no site.

Depoimento de Residente 1 (2018):
“No R1, roda-se:
- 1 mês na nefro
- 3 meses na clinica medica ( chefes: da nefro, hemato, onco, gastro e paliativo presentes)
- 1 mês na onco
- 1 mês na cardio
- 1 mês na pneumo
- 1 mês na neuro
- 2 meses no PS (não consecutivos)
- 1 mês de infecto no Emilio Ribas
- 1 mês de férias
Plantões: media de 3-4 plantões (12h noturno ou 24h no fds) na semi-intensiva por mês. Não há plantões no mês que roda fora nem quando roda no PS
No R2, roda-se:
- 1 mês de Cardio no Dante Pazzanese
- 1 mês de Gastro no IAMSPE
- 1 mês na UTI
- 2 meses ambulatório ( infecto / dermato e endócrino)
- 3 meses semi-intensiva”
Depoimento de Residente 2 (2015-2016):
“Pontos bons: o Mandaqui fica num bairro bom, pode morar bem perto.
O hospital é grande, bem estruturado, a parte das enfermarias está muito bonita, toda reformada, tem vários internos da UNINOVE tanto na enfermaria como PS, os preceptores são bem acessíveis. A estrutura é boa, com TC, RM, endoscopia, hemodialise, sem hemodinamica. Tem aula toda segunda-feira, sexta discussão de caso, aula de r2 nas quintas.
Tem como estudar no r2, tem gente la que passou pra r3 no Dante, HC, escola paulista.
Bem, parece uma residencia puxada no r1, mas que aprende muito, os residentes são unidos, fazem muito procedimento, vêem muito paciente.
Pontos ruins: é fraco em ambulatórios e as vezes tem bastante internos.
Plantões: na emergência não se atende porta (porta aberta), fica 3 r1 e 1 r2 na semi-intensiva, no r1 é 1 plantão de 24h no mês e 1 plantão de 12h por semana. No r2 continua tendo plantões na semi-intensiva”.
Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro – UNISA
Endereço: Rua Isabel Schmidt, 349 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04743-030
Telefone: (11) 2141-8555
Veja mais informações no site.

Depoimento de Residente (2018):
“Então a residência da UNISA acontece no Hospital Geral do Grajaú, nossa principal casa. O hospital está localizado na zona sul de São Paulo, é um hospital porta aberta de média complexidade, e atende uma área cerca de 500 km2. É um hospital escola público, estadual, e desde 2012 sua gestão é realizado pelo Hospital Sírio Libanês.
Desde ano de passado a residência convoca 10 residentes pela prova do sus (antes eram 9 r1 e 9r2), quem entra a partir desse ano serão em 10 r1.
Além dessa mudança, tivemos esse ano mudança na coordenação da residência com algumas mudanças nos estágios. Bom, no R1 os estágios sao:
- 3 meses enfermaria de clinica médica: meses intercalados, cada residente fica responsável por 11 pacientes, junto com os internos da própria universidade UNISA que rodam no hospital. Rodamos em 4 residentes na enfermaria, e ela eh dividida na metade pelos preceptores, dois rodam com alguns preceptores e os dois outros com outros.Existem as visitas à beira leito com os preceptores responsáveis. E ao longo do dia temos duas visitas de especialistas (endocrino, nefro, neuro…) que discutem temas/casos presentes na enfermaria que estejam relacionados aquela área. Uma discussão mais voltada para os internos mas que nós residentes tbm participamos e podemos tirar nossas dúvidas, etc. os casos da enfermaria variam de diversos diagnósticos, desde casos simples a quadro graves de todas as áreas. Durante a enfermaria temos a oportunidade de realizar procedimentos, caso seja necessário, e os procedimentos são realizados pelo r1.
- 1 neuro: rodamos um mês junto a um residente r2/r3 de neurologia do sírio libanês juntos a preceptores neurologistas. Um estágio onde temos contato com mts pacientes com AVCI/AVCH, epilepsias, convulsões, etc. Rodamos avaliando pacientes da observação (que é como se fosse uma enfermaria, porém são aqueles que não tem vaga no andar da enfermaria e ficam internados nesse local), além de pacientes que chegam no choque(emergência) ou triagem(porta) com AVC e tempo de trombólise, podendo então participar juntos a equipe da neuro do procedimento e realização de muitos exames de liquor.
- 1 Pneumo no iamspe : um mês rodando no iamspe no setor da pneumo . Rodamos uma semana em cada área (1 semana:tep, neoplasia; 1 semana: asma, dpoc, saos; 1 semana: doenças infectocontagiosas pulmonares e 1 semana ambulatório). Temos aulas teóricas e discussões todos os dias e no final do mês apresentamos um trabalho em grupo sobre algum tema selecionado.
- 1 semi/uti: no hospital temos 2 UTI adultos (UTI Norte com 14 leitos e UTI Sul com 10 leitos). Durante esse mês temos oportunidade de conduzir pacientes críticos e de realizar muitosssss procedimentos, muitos mesmo. Mês intenso. Ficamos um mês em uma das duas UTI geralmente com outro residente
- 1 cardio: mudança que ocorreu. Os r1 irão rodar um mês de PS de cardiologia no Dante
- 1 observação: a observação é um setor onde ficam os pacientes internados (local interno e corredor). São aqueles pacientes que precisam estar internados mas não há disponibilidade de vaga na enfermaria. Nesse setor cada residente é responsável por 6 pacientes, evoluímos e discutimos os casos com a preceptoria da observacao. Local onde há procedimentos também .
- HEWA: mês de ambulatório das especialidades que ocorrem na universidade UNISA, cada manhã ou tarde rodamos em um ambulatório de uma área de acordo com cronograma
- 1 UBS: um mês de unidade básica de saúde. Outra mudança inserida esse ano
- 1 choque: o choque é a nossa emergência, estágio onde ficamos de 7-19 (às vezes saímos mais tarde hahah). Por ser porta aberta chega de tudo, tudo mesmo. Então vc tem a experiência de manejar diversos tipos de pacientes e de fazer MUITO procedimento.
- 1 férias
Os r2 rodam:
- 1 mês enfermaria esquema semelhante ao r1
- 1 mês uti esquema semelhante ao r1
- 1 mês choque esquema semelhante ao r1
- 1 mês observação esquema semelhante ao r1
- 1 mês de gastro na UNIFESP- ambulatório, muito bom e se aprende muito
- 1 mês nefro no iamspe – muitos shilleys etc
- 1 mês enfermaria de cardio no Dante
- 1 mês de optativo
- 1 mês de UBS
- 1 mês oncologia hospital de oncologia instituto dr arnaldo que fica perto da Santa casa de São Paulo
- 1 mês férias
- 1 mês HEWA
Bom como eu falei por ser um hospital porta aberta e da periferia da zona sul recebemos todos os tipos de casos possíveis, pegamos muitaaaa mão de procedimento (central, shilley, marcapasso, IOT, toracocentese, paracentese, liquor, etc) e os procedimentos são de prioridade dos R1. Posso dizer que vc termina o R1 sabendo fazer muito procedimento e pronto para dar plantão em qualquer emergência. Não tem como não pegar mão.
Nossos plantões funcionam assim: durante a semana são plantões noturnos de 19-07 horas e temos direito a pós plantão no outro dia a tarde. E nos finais de semana temos plantões de 24 horas.
Nos plantões rodamos com um residente r1 de clinica/neuro/dermato do sírio Libanês, junto com os plantonistas.
Até as 23 horas temos três plantonistas, sendo que após esse horário o plantonista Cinderela vai embora e ficamos com dois plantonistas. Meia noite dividimos o horário com o outro residente. Nos finais de semana temos 3 plantonistas de dia e 3 a noite.
Os r1 tem cerca de 15 plantões de 12 horas + 8/9 de 24 horas de final de semana. E os r2 8 de 12 horas dias de semana.
Todas as terças às 07:00 da manhã temos uma apresentação de artigo/ tema selecionado é apresentado pelo R1.
Desde a mudança de coordenação estamos tendo uma prova teórica a cada 6 meses.
Bom quanto a parte teórica, ensino não somos muito fortes. Temos discussões , aulas. Mas a residência eh muito mais voltada a parte prática. Porém os especialistas estão sempre à disposição.
E no final do nosso r2 temos que apresentar um TCC.
Bom o hospital fica no garjau que é periferia , fica logo no início do bairro da avenida principal , mas morar no bairro ninguém mora. Os residentes geralmente moram em bairros próximos : Interlagos, Santo Amaro. Mas tem gente que mora mais longe também.
500 metros do hospital tem estação de trem da CPTM estação primavera-Interlagos. Então é tranquilo pra chegar lá pois é só pegar estação de metrô ou trem q chegue até a cptm”.
Faculdades Integradas Padre Albino – Medicina – Catanduva
Endereço: R. dos Estudantes, 225 – Parque Iracema, Catanduva – SP, 15809-144
Telefone: (17) 3311-3328
Veja mais informações no site.
Depoimento de Residente (2018):
“CATANDUVA: cidade com aproximadamente 130.000 habitantes, bem tranquila. Situada a 50 km de São José do Rio Preto e 150 km de Ribeirão Preto. Custo de vida baixo.
SERVIÇO: a residência é vinculada a Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA), fundada em 1968. A FAMECA oferece residência de clínica médica, cirurgia geral, ortopedia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, radiologia, anestesiologia, terapia intensiva e algumas sub da cirurgia geral como a plástica. Devido a grande quantidade de residentes, é fácil solicitar interconsulta com outras especialidades.
Ser vinculado ao hospital escola da FAMECA pontua no R3 e por não ter R3 e R4 de clínica aqui todos os procedimentos de especialidade são dos residentes da clínica.
A FAMECA tem dois hospitais que atendem 21 municípios da região:
- Hospital Padre Albino (HPA): onde passamos pelos estágios de pronto socorro, hemodinâmica e UTI-HPA (15 leitos). Dispomos de TC, RNM, US, RX, unidade de tratamento de queimados, serviço de hemodiálise e hemodinâmica nesse local. Hospital muito acessível para solicitar e realizar exames.
- Hospital Escola Emílio Carlos (HEEC): onde passamos pelos estágios de enfermaria + ambulatório, UTI-HEC (10 leitos). Ao todo são 190 leitos, sendo a maioria aos cuidados da clínica médica.
Por sermos a referência da região, atendemos um bom fluxo de paciente no pronto socorro, enfermaria e ambulatório.
A residência em Clínica Médica é composta por 24 R1’s e 24 R2’s e o serviço comporta esse número de residentes.
São 22 estágios ao todo (cada um de 30 dias), sendo que alguns deles se repetem:
- Clínica Médica (1x no R1 e 1x no R2) – ambu e enf,
- Pneumologia – ambu e enf,
- Cardiologia – ambu e enf,
- Reumatologia – ambu e enf,
- Hematologia – ambu
- Nefrologia – ambu e enf,
- Moléstias infecciosas – ambu e enf,
- Cuidados Paliativos – amb e enf,
- Gastroenterologia – amb e enf,
- Oncologia – amb e enf,
- Pronto Socorro (3x no R1 e 2x no R2),
- Hemodinâmica – enf e ps,
- Neurologia (ambu e enf) + Endocrinologia (ambu),
- Geriatria (ambu + enf),
- UTI-HEEC (1x no R1 e 1x no R2),
- UTI-HPA (chefiada pelo Dr. Valiatti, referência nacional em terapia intensiva),
- Eletivo onde vc escolher,
- Férias (1x no R1 e 1x no R2).
Não temos um número fixo de leitos pra cada especialidade, as vagas são ocupadas conforme a demanda do que chega no PS.
A enfermaria do HEEC é tocado praticamente pelos residentes (sobretudo os R1’s) durante a semana, fds e feriados, os internos da FAMECA atendem a maioria dos ambulatórios junto com os residentes.
A porta de entrada do nosso serviço é pelo pronto socorro, somente pacientes referenciados de Catanduva e outras cidades da região, ou seja, nosso serviço é porta fechada e ainda assim a demanda é grande.
Durante o R1 passamos 3x pelo pronto socorro e 2x no R2. Intercalamos esse estágio com outros mais tranquilos. Em média fazemos 60 plantões/ano como R1 e 30 plantões/ano como R2 no PS, todos com direito a pós plantão generoso. Cada plantão de 12 hs é composto por 2 R1, 1 R2 e 2 chefes da clínica médica. No R2 somos responsáveis pela sala de urgênia/emergência. É nesse estágio e nas UTI´s que fazemos a maioria dos procedimentos como IOT, acesso central, passagem de marcapasso, paracentese, etc.
No R2 fazemos plantão a noite, fds e feriados na UTI-HPA (em média 18 plantões ao ano), também com direito ao pós plantão. Não temos plantão noturno, de fds e feriado na enfermaria no HEEC, há sempre um plantonista contratado para atender intercorrências, ou seja durante estágios de enfermaria dormimos em casa.
Durante o ano temos uma escala semanal fixa para discussão e apresentação de casos clínicos mais interessantes de cada especialidade. Os casos são expostos pelo R1 + R2 + chefe. Temos prova tb na residência, em média 3 ao ano como acontece em outras residências.
Por ser vinculada a FAMECA, há muitos simpósios, palestras de ligas acadêmicas para atualizações.
Temos acesso liberado ao restaurante do HPA e HEEC para as refeições. Estacionamento gratuito no HEEC.
CARGA HORÁRIA: por sermos em bastante residentes, não temos uma carga horária massacrante. Não é um serviço para tocação de serviço. Há alguns estágios mais pesados que são intercalados com outros mais leves. Como na maioria dos serviços trabalhamos bastante no R1 e no R2 a carga horária melhora bastante e é quando conseguimos nos preparar para o R3.
Os estágios são supervisionados e sempre temos 1 R2 que nos acompanha nos estágios para auxiliar. Os chefes são acessíveis e no geral ex alunos da casa que retornam a FAMECA após especialização.
PONTOS NEGATIVOS: não dispomos de enfermaria de endocrinologia (apenas ambulatório). Internam poucos pacientes hematológicos e reumatológicos, já o ambulatório é cheio. Não dispomos de serviço de trombólise para AVCi. Não há muito estímulo a publicação de artigos acadêmicos. Cidade sem muitas opções de lazer e restaurantes e bem quente na maior parte do ano”.
Hospital Augusto de Oliveira Camargo – Indaiatuba
Endereço: Av. Francisco de Paula Leite, 399 1 – Jardim Santa Cruz, Indaiatuba – SP, 13344-700
Telefone: (19) 3801-8200
Mais informações no site.
Depoimento de Residente (2018):
“Sou residente de Clínica Médica no Hospital Augusto de Oliveira Camargo – HAOC em Indaiatuba.
Nossa residência tem 4 vagas para o serviço de clínica médica, 4 vagas de pediatria, 2 vagas de oftalmologia, 1 vaga de uti, 2 vagas de cirurgia geral além de vagas de medicina de família.
Se trata do único hospital SUS de referência na região. Ficamos apenas 15min do Aeroporto de Viracopos Campinas e ligados diretamente ao complexo rodoviário Santos-Dumont e Bandeirantes, somos referência na região para trauma e atendimento de emergência.
Nosso hospital possui 200 leitos incluindo 30 leitos de terapia intensiva, serviço de hemodinâmica, medicina hiperbárica, serviço de hemodiálise, litotripsia, entre outros.
Nossa residência é recente porém muito bem estruturada.
No R1:
Passamos 2 meses na sala vermelha onde todos os procedimentos são feitos pelo residente, sempre sob supervisão de um preceptor. Rodamos também mais 2 meses na terapia intensiva ( 1 mês em cada uti), sendo também a condução dos pacientes críticos assistida sempre por preceptores. Nossa sala vermelha é referência para mais de 200.000 habitantes e cidades ao redor.
Além da emergência e UTI, passamos nas enfermarias de clínica médica, ambulatório de clínica médica e atenção básica. Nossa rede de saúde é excelente, prontuários eletrônicos, conseguimos seguir nossos pacientes inclusive em regime domiciliar e o sistema de saúde é modelo para várias cidades (por exemplo temos hidroginástica e academia para pacientes fomentadas pela prefeitura com ótimo fluxo de funcionamento)
Ao terminar cada mês, realizamos avaliações seriadas nos moldes de provas de R3, realizamos discussões de casos clínicos semanalmente de maneira muito acadêmica e ao mesmo tempo tranquila (sem stress rsrs). Nosso staff é muito experiente e dedicado, todos são formados em grandes escolas (USP, Unicamp, Santa Casa SP). Nossa coordenadora geral da residência médica é da FMUSP, nossos chefes de UTI UNICAMP, Santa Casa SP, entre outros.
Ao final do R1 temos computados todos os procedimentos médicos realizados nas enfermarias, emergências, UTIs. Nosso staff analisa os dados e nos ajuda a fortalecer as deficiências e dificuldades. Saímos com “mão” para tocar UTI e sala vermelha tranquilamente, realizamos drenagem de tórax na sala vermelha, marca-passo (vários rsrs), acesso central, iot, coleta de líquor, etc. No mês de emergência registrei 60 acessos centrais, 2 drenos de tórax, fora os outros procedimentos por exemplo.
Durante os meses de enfermaria seguimos pacientes hematológicos, oncológicos, com diversos níveis de complexidade. Temos preceptores de enfermaria que são realmente internistas puros, o que pessoalmente acho muito importante pois resgata a clínica médica pura, o diagnóstico diferencial. Para este ano iniciaremos discussões anátomo-clínicas com serviço de patologia também.
Posso dizer que a residência médica aqui tem várias qualidades e poucas deficiências. Não damos plantões noturnos pois o staff exige a presença de preceptoria sempre, mas somos muito livres para realizar todas as tomadas de conduta e realizar os procedimentos para manejo de pacientes críticos. Temos alguns poucos plantões aos finais de semana durante o dia na emergência ou enfermarias.
Por não ser um hospital escola ainda (faculdade de medicina ainda está em construção), talvez a parte acadêmica ainda seja uma coisa a ser continuamente melhorada.
No R2:
O foco do R2 é ambulatorial e especialidades. Rodamos mesmo assim 2 meses na UTI, porém a maior parte do ano realizamos ambulatórios de cardiologia / nefro / hemato / endocrino / pneumo / gastro / geriatria . Nossa escala é flexível e nosso staff sempre nos ajuda quando temos imprevistos rsrs.
O clima na residência é muito amigável e tranquilo. O hospital não depende do nosso serviço embora nossa presença no hospital seja importante pois realizamos todos os procedimentos”.
Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo
Depoimento de Residente (2018):
Sou R1 de clinica medica do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo (HCLPM)!
O hospital está localizado a 40km do Aeroporto de Guarulhos e a 60km de São Paulo.
É um hospital em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), com bolsa mensal, residência reconhecida pelo MEC. São 09 vagas para residência médica de Clinica medica.
Nosso hospital é referência e porta aberta de toda região, então atende um grande numero de usuarios do SUS diariamente, e contamos com as principais especialidades!
Temos exames a nossa disposição de USG, TC, RNM, e nao falta material ou medicamento no hospital!
Temos aulas semanais, geralmente sao 02 aulas na semana, com algumas extras e sao apresentadas pelos residentes e por alguns preceptores, sempre com discussão de caso!
Vcs terão 06 R2, os mais gente boa da região, salve excessões!! Kkkk , a residencia é muito boa, o hospital é referencia da região, com alto fluxo e porta aberta, vcs nunca estarão sozinhos, sempre terão o R2 pra ajudar, um chefe e um R+, tem total liberdade pra atuar como medico e é respeitado de igual pra igual, mas só faz os procedimentos supervisionado!! Tem tempo pra trabalhar por fora, todos nos R1 trabalhamos, consegue tempo pra estudar, e é facil se deslocar!
Todos os procedimentos sao do R1 e contarão com nosso auxilio!
Nao falta procedimentos, todo santo dia tem shilley, central, tubo… sai com uma prática excelente pra setores de emergencia e urgencia!
O ponto forte é emergencia, UTI e enfermaria, os pacientes sao do Sus, entao geralmente são casos bem complexos e graves!
O R1 roda nos setores de Enfermaria, UTI de clinica, emergencia, ambulatório e pronto socorro nas internações….
O hospital tem enfermaria de clinica medica, 2 Uti adultos, Uti coronariana com serviço de Hemodinâmica, emergencia, pronto socorro com setor de observação e uma enfermaria com pacientes menos criticos e com internação menos prolongada, setor semi intensiva (retaguarda), nefrologia…
Pessoal, sou Lívia, residente de CM do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes. Na verdade entrei pela vaga da Universidade de Mogi das Cruzes mas rodamos as mesmas coisas e na prática não tem nenhuma diferença, temos as mesmas escalas, os mesmos estágios, rodamos tudo juntos, tudo EXATAMENTE igual.
No R1 temos os seguintes rodízios: setor verde, setor azul, Emergência, UTI cirúrgica, UTI clínica, ambulatório, Enfermaria e Rodizio de diagnostico por imagem.
Neste ano o que mais aproveitamos realmente são os cuidados intensivos e a emergência, saímos do R1 muito bem preparados pra procedimentos e atendimento de emergência, passamos cateter central, shilley,marcapasso, fazemos intubação, paracentese,toracocentese, todos os procedimentos são do R1.
Pegamos muitos pacientes idosos, muitos cardiopatas, uma alta demanda de pacientes com insuficiência cardíaca e síndrome coronariana aguda. Temos no hospital o serviço de Hemodinâmica o que favorece ainda mais o forte em cardiologia.
Além disso temos uma equipe de Nefrologistas muito boa, e disponível o serviço de hemodialise no hospital, o que leva a uma demanda enorme de pacientes renais crônicos.
Na enfermaria temos como diarista um médico reumatologista o que permite com que aprendamos um pouco mais sobre essa especialidade também.
Nossos fortes no geral são Emergência, cardiologia, nefrologia e reumato. Os ambulatórios não são nosso melhor e também falta muito no âmbito teórico/científico, como na maioria dos hospitais do SUS.
Gastro, endócrino, hemato são especialidades pouco exploradas nesse serviço.
Com relação aos plantões noturnos são geralmente um por semana. Como não possuímos pós plantão, os nossos plantoes são de 19:00 – 00:00, nossos finais de semana são livres, exceto por , em media, um ao mês onde fazemos visita na enfermaria.
No geral temos uma rotina bastante tranquila o que nos permite estudar e/ou trabalhar também.
No R2, continuamos rodando emergência e UTI clinica e cirúrgica, enfermaria, além de ambulatórios. Temos também no segundo ano os rodízios de cardio, nefro e de infecto e o mês de optativo.
O segundo ano, como em todos os serviços é mais tranquilo que o primeiro e dá para se preparar bem para seu R3.
Enfim, temos um hospital com uma alta complexidade de casos, com chefes muito bons, se houver interesse dá para aprender bastante, se conciliar a pratica com os estudos em casa dá para sair com uma boa experiencia clínica. Mas tudo vai depender sobretudo do interesse e vontade do residente!
Vocês terão R2 bem tranquilos e dispostos a ajudá-los em tudo, chefes que se tornam amigos! Os esperamoss desde já! Sejam bem vindos!
Eu fui a ultima, fiquei em 673!
Da para morar bem proximo, eu moro ao lado e vou andando todos os dias.
No final da residência não temos tcc! Então, tem na vila mogilar que é onde o hospital fica e onde eu moro, também tem prédios próximo a praça do habib onde outros residentes moram, um pouco mais longe mas também dá para ir a pé”.
Hospital Estadual de Bauru – FAMESP
Depoimento de Residente 1 (2018):
“Residência nova, somos a 5a turma apenas.
Somos em 8 residentes (4 r1s e 4 r2s), com proposta de aumentar o número anualmente (há espaço no hospital para isso).
Hospital novo, apenas 15 anos, estruturalmente mt bom. Terciário, referência para a região central do estado, juntamente com o HC da Unesp/BTC.
Temos TC, RNM, hemodinâmica, unidade coronariana com leitos de enfermaria e uti, centro de terapia renal substitutiva, unidade de queimados com leitos de enfermaria e uti, oncologia com enfermaria e ambulatórios, uti geral clínico-cirúrgica, emergência referenciada/cti, enfermaria de clínica geral, ambulatório de especialidades…
Estágios no r1:
Enfermaria de clínica geral (3 meses intercalados – média de 12 a 15 pcts por residente – discussões dos casos diariamente – evolução e prescrição e sistema eletrônico informatizado)
Emergência/CTI (1 mês – discussão diária dos casos – possibilidade de realização de mts procedimentos)
UTI (2 meses intercalados – realizado no Hospital de Base – uti geral de 35 leitos – possibilidade de realização de muitos procedimentos)
Cardiologia (2 meses intercalados – discussão diária dos casos – oportunidade de acompanhamento em procedimentos cirúrgicos e de hemodinâmica – discussão semanal de artigos pertinentes – toda terça a tarde tem exercício de laudo de ecg – toda quinta de manha tem amb de anticoagulação – discussão de respostas de IC para risco cirúrgico cardiológico)
Nefrologia (1 mês – acompanhamento de casos agudos, crônicos internados na enfermaria, ambulatórios e possibilidade de realização de muitos procedimentos)
Ambulatórios de especialidades (1 mês – acompanhamento diário de atendimentos com especialidades [endócrino, reumato, gastro, pneumo, hemato] – infelizmente, nosso módulo mais deficitário)
PS Unesp/BTC (1 mês na SEC da Unesp – muito bom pra conhecer um serviço de referência do estado – recebemos ajuda de custo para o período)
1 mês de férias
Estágios no r2:
Cardiologia (1 mês – boa noção de manejo do pct cardiológico grave em geral e pós-op cx cardíaca)
Nefrologia (1 mês – foco um pouco maior nos ambulatórios de pré-diálise, glomerulopatias, diálise peritoneal…)
Oncologia (1 mês – enfermaria e ambulatório – boa prática no manejo de intercorrências do paciente oncológico)
Infectologia (1 mês – enfermaria e acompanhamento por meio de IC)
Pneumologia (1 mês – ambulatórios e acompanhamento de IC – oportunidade de acompanhar algumas broncoscopias – módulo ainda não bem consolidado – infelizmente ainda fraco, mas aprende bastante e também tem muito potencial)
*Neuro * módulo novo, rodamos no Hospital de Base/setor da Unidade AVC, acompanhamos ambulatorio, enfermaria AVC e somos avisados qnd um código AVC chega para trombólise.
Temos discussão dos 4 princ temas de Neuro com a Coordenadora do modulo.
UTI (1 mês – descrito acima – muito mais autonomia)
Ambulatórios de especialidades (2 mês)
Optativos (2 meses – intercalados – aconselhado realizar na sub que você deseja e solicitar o estágio no local que quiser com antecedência)
Emergência/CTI (1 mês)
Férias (1 mês)
Aula de fisio/patologias renais todas as quartas as 16h – aulas preparadas pelos r2s – todas preceptoradas
Aulas de temas em emergência/uti semanalmente, segundas ou sextas-feiras – aulas preparadas pelo preceptor
Não é regime de escravidão. Não fazemos plantões. Carga horária preenchida durante a semana. Como somos poucos residente, realizamos MUITOS procedimentos.
Possibilidade muito boa de estudar e conseguir aprovação no r3.
Cidade ótima, tranquila. Custo de vida muito bom.
Fácil de fazer plantões pra ganhar a vida. No r2 somos liberados pra fazermos plantões remunerados no nosso próprio hospital (fora dos horários da residência).
Maior ponto fraco – ambulatórios de especialidades
Maiores pontos fortes – preceptores excelentes e acessíveis, base muito forte em uti, nefro e cardio, mão muito boa em procedimentos. Tempo suficiente pra estudar pro r3 e conseguir boas aprovações.
Residência de CM tem como base estes dois hospitais ( hospital de base e hospital estadual)
Bauru tem por volta de 370.000 habitantes
Foi eleita a 27a melhor cidade para se morar, no grupo de cidades de até 500.000 habitantes
Tem muitos apartamentos e com preço bom para se morar
O aeroporto de Bauru não fica em Bauru, fica em Arealva (cidade vizinha)
Transporte: Taxi, Uber, Ônibus municipal
Distância capital SP: 330km, 3 horas e meia
Há 5 UTis no Hospital Estadual:
20 leitos Unidade intensiva adulto
9 leitos Unidade intensiva cardíaca
5 leitos Unidade intensiva pós-operatório
4 leitos Unidade intensiva de queimados
3 leitos extras
+ Unidade intensiva pediátrica
UTis no Hospital de Base:
30 leitos que englobam Unidade AVC/ Pós-op/ Politrauma/ Geral
Ambulatórios:
Nefrologia
Reumatologia
Endocrinologia
Neurologia
Gastroeneterologia
Cardiologia
Hepatites
Pneumologia
Hematologia
Clínica Médica pós-alta
Não tem plantões noturnos. Tem plantão Cinderela na UTi de Cardiologia, até meia noite, 1x a cada 15 dias, e em alguns meses, acontece 1x/mês
A residência é nova, então tem sim suas falhas, porém os chefes são muito atenciosos e sempre pedem opinião ao final de cada ano para melhorias
O HEB conta com TC, RNC, hemodinâmica diária, cirurgia Cardíaca diária, serviço de endoscopia
“Porta aberta” para Oncologia e Nefrologia
O Base com TC, hemodinâmica (somente esporádica), Neurocirurgia diária, referência em Trauma
Como ainda não há r3 (está em programação de iniciar r3 de cardiologia nos próximos anos), há muito procedimento para quem gosta
O R1 pega mão de cateter venoso central (inclusive Shilley da diálise), PAi, paracentese, toracocentese, eventualmente tenckhoof e permcath (acompanhado de chefes da Nefro esses dois últimos), além de marca-passo pela cardiologia
Há bastante tempo para estudar para R3, o serviço de maior “tocação” ocorre nos meses da enfermaria e cardiologia porém poucos pacientes, em torno de 16 leitos sob respondabilidade do residente
Os internos de medicina rodam na enfermaria também e fazem evolução, a gente checa e prescreve
Pretendemos tornar esses meses de enfermaria mais didáticos, com mais discussão de casos
Não achamos legal fazer propaganda enganosa, se puderem vir conhecer, estaremos de braços abertos para recebê-los
Aqui não é tocacao de serviço!
Fazemos muitos procedimentos!!! Eu no R1 passei 156 acessos centrais, 51 entubacões, fiz 10 toracocenteses, mais de 20 paracenteses, colhi 3 liquores e marca-passo transvenoso!
Os chefes são muito comprometidos e didáticos!
# Aulas:
-Discussão de caso clínico na cardio segunda-feira
- Aula de emergências às sextas, aula de nefro quinta e aula de assuntos diversos de CM/Neuro às quintas.
- Aula de US point of care. Pegamos uma mão muito boa de UTI!!! Eu mesma já tô dando plantão em UTI por fora da residência!
# Rodizios R1:
- 3 meses na enfermaria
- 2 meses na emergência (1 mês na unesp em Botucatu o outro em Bauru, o mês que vc fica em Botucatu a famesp te dá o dinheiro do aluguel)
- 1 mês na nefro,
- 1 mês na cardio (enfermaria de cardio + UTI coronária)
- 2 meses na UTI
- 1 mês férias
- 1 mês de ambulatório geral.
# Rodizios R2:
- 1 mês na infecto
- 1 mês na pneumo
- 1 mês na onco
- 1 mês na nefro
- 1 mês na UTI coronária
- 1 mês na cardio enfermaria
- 2 meses de optativo
- 1 mês de férias
- 1 mês de ambulatório
- 1 mês na UTI
- 1 mês na emergência.
# Sobre a cidade: é muito tranquila, tem de tudo, custo de vida barato. Em relação a plantão por fora da residência, conseguimos dar plantão no próprio hospital da residência no final do R1 ganhando como qq outro plantonista. Antes disso temos uns plantões que “monopolizamos” em outros dois hospitais.
# Não temos plantão no final de semana, nem noturno. Antigamente tinha, mas não era proveitoso, então foi tirado. Dá para estudar tranquilo para a vida e para o R3. Todos os anos foram 100% de aprovação nas melhores residências”.
Depoimento de Residente 2 (2015-2016):
“Temos TC, RNM, hemodinâmica, unidade coronariana com leitos de enfermaria e uti, centro de terapia renal substitutiva, unidade de queimados com leitos de enfermaria e uti, oncologia com enfermaria e ambulatórios, uti geral clínico-cirúrgica, emergência referenciada/cti, enfermaria de clínica geral, ambulatório de especialidades…
Não é regime de escravidão. Não fazemos plantões. Carga horária preenchida durante a semana.
Possibilidade muito boa de estudar e conseguir aprovação no r3. Cidade ótima, tranquila. Custo de vida muito bom.
Fácil de fazer plantões pra ganhar a vida. No r2 somos liberados pra fazermos plantões remunerados no nosso próprio hospital (fora dos horários da residência).
Maior ponto fraco – ambulatórios de especialidades
Maiores pontos fortes – preceptores excelentes e acessíveis, base muito forte em uti, nefro e cardio, mão muito boa em procedimentos. Tempo suficiente pra estudar pro r3 e conseguir boas aprovações”.
Hospital Estadual Sapopemba – SECONCI-OSS
Depoimento de Residente (2018):
“Então, a residência do sapopemba em geral é boa! Tem os pontos positivos: você pega muita mão de pronto socorro e uti (central, iot, toraco e paracentese, marca-passo intravenoso) e as especialidades a maioria nos rodamos na Santa casa de São Paulo, além de Cardio no incor e infecto no Emílio Ribas. Outra vantagem é que não temos plantão noturno, então da pra trabalhar tranquilamente por fora.
Desvantagem: a região é mais de periferia, não dá pra morar muito próximo. Os bairros mais próximos são Tatuapé e vila prudente, mas tenho amigos que moram na paulista, Higienópolis e vão tranquilamente. Outra desvantagem: no hospital em si não temos muitos chefes especialistas, então as discussões na enfermaria não são muito ricas. No ps ficamos muito na mão dos plantonistas (os diaristas nossos chefes só passam visita), então há dias que não são muito produtivos.
Mas no geral gostei de ter feito residencia lá e me deu uma base boa”.
Hospital Estadual Vila Alpina – SECONCI-OSS
Depoimento de Residente (2018):
“Sou r2 do vila alpina. A residência é bem tranquila, das 7 às 19h de segunda a sexta, sem plantões noturnos e fds livre. Então dá pra estudar e trabalhar. Durante o r1 nos rodamos 3 meses no ps, onde ficamos o tempo todo com preceptoria e pegamos muita mão de procedimento, central, shilley, tubo, liquor, etc. são mais 3 meses de enfermaria onde ficamos com internos, 1 mês de geriatria no jacana, 1 mes de infecto no emilio ribas, 1 mês de ubs na barra funda e 1 mês de ambulatório na santa casa. No r2 são mais 3 meses de enfermaria no vila, 1 mês de ps, 1 de uti e as espeualidAdes (gastro, pneumo, nefro e cardio) na santacasa e no Incor.
Normalmente as vagas são preenchidas entre 400-500
Da pra morar sim, mas uma opção melhor é morar na vila Mariana. Fica a 20 min do vila alpina. É perto dos hospitais das nossas especialidades. Não tem Tcc”.
Hospital Geral de Carapicuíba
Depoimento de Residente (2018):
“Sou R1 de clínica médica do Hospital Geral de Carapicuiba, entrada pela prova do SUS-SP. Somos o hospital escola da faculdade de medicina da São Camilo. Vim falar um pouco do serviço.
No R1, ficamos mais centrados na enfermaria (5 meses) e no pronto socorro (3 meses). No estágio de enfermaria temos ambulatório no período da tarde de clínica médica e um dia de pneumologia. No PS todos os procedimentos são dos residentes. Fora isso, rodamos no primeiro ano no Dante Pazzanese em cardiologia e no Emílio Ribas em infecto. Um mês também na UTI.
No R2, temos vários estágios fora também. Pneumologia e Gastro no HC. Nefro na UNIFESP, fora um mês de opcional. Também na enfermaria, pro R2, temos ambulatório no hospital de Hematologia. Não é um serviço que depende do residente pra funcionar então não somos explorados. Tem tempo pra estudar.
Para aqueles de fora, tem moradia no próprio hospital para quem precisa.
Sou R1 de Clínica Médica do Hospital Geral de Carapicuiba, entrada pela prova do SUS.
Com a escolha da residência próxima, vim falar do nosso serviço para que todos possam conhecer. Nosso hospital é gerenciado por uma OSS, o eu o torna uma instituição organizada na qual o SUS funciona bem. O hospital cumpre metas e passa por avaliações anuais/bianuais, então há certa preocupação em se manter tudo organizado e fluindo, o que facilita também nosso trabalho.
Somos ao todo 10 residentes de clínica, 5 R1s e 5 R2s.
Rodízio do R1: 5 meses de enfermaria de clinica médica, 1 mês de UTI, 3 meses de PS, 1 mês de cardiologia no Incor, 1 mês de infectologia no Emilio Ribas e 1 mês de férias!
Rodízio do R2: 4 meses de enfermaria, 1 mês de UTI, 2 meses de PS, 1 mês do eletivo, 1 mês de nefrologia no Sta Marcelina, 1 mês de gastro no HC e 1 mês de pneumo no HC! (O estágio eletivo pode ser feito onde o residente quiser, já existem algumas parcerias feitas, inclusive um estágio em Portugal na área de Cuidados Paliativos).
Durante os meses de enfermaria, tanto no R1 como no R2, o residente passa também nos ambulatórios: de clínica geral, de geriatria, de cardiologia e de pneumologia. Enfermaria de manha e ambulatório de tarde. Nestes meses costumamos ter apresentação de alguns temas pelos residentes e discussão de questões de provas. Todas as discussões dos casos de enfermaria são feitos por chefes bem preocupados com o nosso aprendizado. O Hospital Geral de Carapicuiba é hospital escola da Universidade São Camilo, mais um motivo para ser tudo bem didático e com caráter acadêmico
Durante este rodízio temos evolução de enfermaria aos finais de semana, que são divididos entre os residente que lá estão rodando. E temos 1 plantão noturno por semana, com direito a pós plantão no dia seguinte (vai na enfermaria, mas não vai no ambulatório de tarde). Este costuma ser o mês mais puxadinho. Mas mesmo assim ainda rola dar uns plantões por fora se nos organizarmos.
Nos meses de PS entramos as 7h e saímos as 19h de segunda a sexta. Fins de semana livres! Igualmente para os meses de UTI. Os estágio que são fora de Carapicuiba vai depender da didática de cada hospital. Por enquanto tive a experiência do Incor e do Emilio Ribas e adorei mesmo os dois!
Em todos os rodízios, todos os procedimentos são dos residentes. Dá pra pegar muita mão! O chefe está sempre por perto. Nunca ficamos largados em nenhum estágio, mas também conforme o passar dos meses, temos certa autonomia para começar a tomar algumas condutas. É muito importante dizer que não é tocação de serviço. O hospital funciona independente de nós (mas damos uma bela ajudada rss).
Durante o R1, temos uma avaliação em forma de prova, bem como no R2. Mas nada estressante ou que nos reprove. É mais pra ver como estamos, o que os chefes precisam frizar mais e tals. Acho que a avaliação maior é no dia-a-dia. Ao final do R2 temos que entregar nosso TCC. Por um lado é um fator estressante a mais no final da residente, mas por outro é uma oportunidade de publicação e de crescimento pessoal 🙂
Dá pra dar plantão fora da residência tanto no R1 como no R2. Algumas pessoas conseguem dar mais que outras, daí é questão de resistência e prioridade. Também dá pra estudar! No R1 é mais complicado, como sempre hahaha mas no R2 dá mais tempo. 90% dos nossos R+ foram aprovados em escolas grandes (HC, Unifesp) e estamos no objetivo de manter a tradição hahah
Temos direito a alimentação (café da manha, almoço e jantar) no hospital. A comida á mara! Alguns residente e internos moram num conjunto de predinhos ao lado do hospital, cujo preço é acessível e a localização facilita a vida. Carapicuiba é perto de Alphaville, Osasco… existe a opção de morar por la também. Eu, particularmente, moro na Zona Sul de São Paulo, e me virei muito bem indo e voltando todos os dias.
E como em todos os serviços, existe algum ponto negativo. Juro que é difícil encontrar em Carapi rss. Não somos um hospital terciário, o que significa que não temos alguns procedimentos, como cateterismo, marcapasso definitivo e neurocirurgia. Por isso os pctes que precisam desses procedimentos são colocados no CROSS (central de regulação de vagas) para avaliação em serviço externo.
Fui muito bem recebida em Carapicuiba e tenho certeza que foi minha melhor escolha de residencia. Qualquer dúvida sobre o serviço estou a disposição, e caso queiram conhecer o hospital, é só combinarmos um dia, que será um prazer!
É o hospital-escola da faculdade de medicina da São Camilo. Ao todo somos 10 residentes de clínica: 5 R1s e 5 R2s.]
# Rodízios do R1
- 5 meses na enfermaria
- 1 mês na UTI
- 3 meses no PS
- 1 mês na cardiologia no Dante Pazanezzi
- 1 mês na infectologia no Emilio Ribas
- 1 mês de ferias
# Rodizios no R2:
- 1 mês de UTI
- 3 meses de enfermaria (?)
- 3 meses de PS
- 1 mês de optativo
- 1 mês na Nefrologia da UNIFESP
- 1 mês na Gastro no HC
-1 mês na Pneumo do HC
- 1 mês de férias
Durante o rodízio de enfermaria também passamos, no período da tarde , no ambulatório de CM e 1 dia de pneumologia e hematologia – todos com preceptores ótimos formados em boas escolas.
Temos um rodízio bom, e nao somos escravos.
Todos os procedimentos são dos residente então da pra pegar uma mão boa. Até marcapasso aparece. Temos preceptoria o tempo todo, e não ficamos abandonados tocando serviço sozinhos, o que é muito importante.
Nosso hospital e OSS, então é bem organizado e todos preceptores são muito acadêmicos.
# Aulas e discussão de casos clínicos toda semana, geralmente organizada pelos residentes que estão passando pela enfermaria e PS.
# Moradia: há moradia pelo hospital pra quem precisa (só falar com a Marcia- COREME – que tem interesse).
# Alimentação: oferecida pelo hospital”.
Hospital Guilherme Alvaro – Santos
Depoimento de Residente (2018):
“O HGA é o hospital escola da Faculdade de ciências médicas de Santos -Lusíadas, portanto, temos sempre internos rodando conosco, o que contribui com o academicismo, deficitário em todo sistema SUS.
# Rodizios R1:
- 6 meses : enfermaria (CM, infecto, neuro, onco, Hemato, geriatria, sempre com especialistas. Nossa enfermaria é de alta complexidade, na realidade é uma grande mistura de semi intensiva e cuidados paliativos),
- 1 mês no ambulatório ( Pneumo, Hemato, Onco, Endocrino, Cardio, Nefro, Dermato, Neuro, Infecto)
- 1 mês de UBS
- 1 mês na UTI
- 2 meses no PS/emergência
- 1 mês de ferias
- 1 mês de UTI
# Rodizios R2:
- 4 meses de ambulatório (tem tds especialidades, inclusive reumato, dermato e endócrino)
- 1 mês UTI
- 1 mês de PS
- 1 mês na emergência do mandaqui
- 3 meses de enfermaria (cardio, penumo e nefro)
- 1 mês de optativo
- 1 mês de férias
OBS: em certas especialidades nos meses de enfermaria se passa em ambulatório tbm
# ambulatórios: tem tds as especialidades. Tem dias mais puxados e dias mais tranquilos.
# UBS: mês tranquilo, é basicamente um ambulatório de CM onde vc ajuda os internos do sexto ano a atenderem. Mês bom pra aproveitar os estudos.
# Enfermaria: dividida por especialidade. Cada residente fica responsável por 1 especialidade por mês. Especialidades pro R1: geriatria, neuro, CM, hemato , onco e infecto.
No r2: roda em cardio, nefro, pneumo e gastro.
# Plantões: Depende da quantidade total de residentes + estagiários, mas geralmente é 1 plantão semanal de12h e 1 de 24h no mes no R1, e no R2 é 1 plantão por semana.
No R2 não tem mais plantão noturno. Tem pós-plantao.
# Alimentação: O hospital oferece.
# Moradia: não há moradia no hospital, mas existem vários lugares próximos para alugar e pensionatos devido a proximidade com a universidade, os arredores do hospital é seguro e a praia fica a poucos quarteiros, o onibus da rodoviária passa bem perto de lá.
# Aulas: 2 ou 3 vezes na semana.
Tem vários preceptores, de diversas especialidades, que passam visita e discutem casos todos os dias.Os residentes falaram que os preceptores ajudam muito, que gostam de discutir os casos
As áreas mais fortes parecem ser cardio, infecto, nefro e hemato.
O PS é de porta fechada, mas disseram que aparece muita coisa, que dá pra pegar muita mão em emergencia e procedimentos (na enfermaria tbm), e terá um mes de emergencia no Mandaqui no R2 pra compensar o PS de porta fechada.
# Estrutura: TC, EDA, cateterismo, já hemodiálise só tem em UTI e não tem RM.
Acho que talvez os maiores problemas sejam o fato de talvez ter que lidar com muitos internos e ficar bagunçado a enfermaria.
Temos em nosso serviço a Rede Hebe Camargo de combate ao Câncer, sendo referência para muitas cidades da Baixada Santista, então pra quem gosta de Oncologia e Hematologia, aprendemos muito todos os tipos de manejos possíveis dentro do SUS, com QT e RT disponíveis, inclusive com aplicações intra tecais feitas por nós. Por ter pacientes tão graves, fazemos muitos procedimentos na própria enfermaria.
Nosso hospital tem tradição dos residentes passarem em ótimos lugares para R3, sendo bem honesta, nem tanto pela parte acadêmica fornecida, mas pela disponibilidade de estudos durante o R2″.
Hospital Heliópolis
Depoimento de Residente 1 (2018):
#Rodizios R1:
- 4 meses de enf de CM (dois rodizio de 2 meses)
- 2 meses de ambulatório próprio ( cardio, pneumo, endócrino, hemato, nefro e gastro)
- 1 mês de enfermaria de infectologia (própria)
- 2 meses de Unid de Emergencia (UE)
- 1 mês de UTI no IAMSPE
- 1 mês de ambulatório no Dante Pazzanese
- 1 mês de enfermaria de hematologia (própria)
#Rodizios R2:
- 1 mês de UE
- 1 mês de gastro clínica (enfermaria própria)
- 1 mês de UTI no Mario Cavos
- 1 mês de Neuro no HC
- 1 mês de nefro no Brigadeiro
- 1 mês de OS de cardio no Dante
- 2 meses de enfermaria de CM
- 1 mês de ambulatório
- 1 mês de pneumo no IAMSPE
- 1 mês de optativo
# Aulas: Ocorrem mais durante as enfermarias e ambulatório ( principalmente clinica e infecto) Na enfermaria e ambulatório há discussão semanal dos casos mais interessantes/complicados em reunião clinica
PONTOS POSITIVOS:
- Muita emergência, muitos procedimentos (não tem como sair sem uma boa mão). Serviço bom em relação a emergência e manejo de pacientes críticos
- Chefes acessiveis
- Estacionamento no local gratuito para os residentes
# Alimentação ( almoço e jantar) são gratuitos e a comida é boa
- Outras residências: cir. Geral, dermato, infecto, cabeça e pescocço, vascular, gastro, coloprocto, radio…
#Estrutura/serviços: TC, USG, RMN, MMG, PET scan (sendo instalado), Radioterapia e QT
# Moradia: não tem própria, a maioria dos residentes mora no bairro Ipiranga ( 10min do hospital)
# Plantões: 1 plantão noturno/semana na UE ( não atende porta – há um medico triagista pra isso). Não dá plantão em estagio fora ou durante o mês da emergência
Media de 35-40/ano
Há um rodízio para cobrir feriados e fds durante o estagio das enfermarias”.
Depoimento de Residente 2 (2015-2016):
Pontos bons: No R2, organizando o tempo, dá pra estudar bem pra o R3. Esse ano foi 100% de aprovação nas provas de R3. Ambiente bom de trabalhar, com equipe de residentes muito bem entrosada. Os residentes são excelentes e quem chegar lá vai sentir que tem que acompanhar o ritmo. A Unidade de Emergência faz vc perder o medo de ser médico. Sofre-se muito e aprende-se muito lá. No heliópolis, que a estrutura é boa, da mais pra estudar, ganho em qualidade de vida. Pontos ruins: O serviço de cardio e Nefro do hospital é deficitário.
Hemodiálise só na UTI e UE, ECO 1-2 x por semana, sem CATE. Como todo Hospital do SUS falta as coisas básicas ás vezes; Roda-se muito fora do hospital.
Unidade de Emergência: O melhor rodízio e claro o mais pesado, Temos preceptor, 1 r2 e 2 R1, não atendemos porta, existe uma sala denominada BOX 0 onde o serviço de emergência ou Triagem do Hospital encaminha pacientes graves, na UE temos 20 leitos. Todos os procedimentos são exclusivos do R1 como TOT, acesso VC, LCR, toracocentese, paracentese…você pega “muita mão” e é um serviço organizado; funciona como plantão de 12 hs.
CM Enfermaria: Aqui são 2-3 R2 e geralmente de 4-6 R1 de CM, além dos R1 de Infecto, Neuro ou dermato. Temos visita geral á terça e a cada turno um preceptor para discutir os casos, quanto a atividades teóricas, temos seminários, aulas e 1 vez por semana casos do NEJ e a sessão anatomo-clinica mensal com todas as especialidades.
Hemato: São 2 hematologistas e o serviço é pequeno, mas é ótimo em discussão, vários seminários e aulas sobre os temas gerais, o ambulatório também é ótimo
Cardio: No Dante, sem comentários ótimo rodízio em hospital de referência.
Reumato: No hospital, serviço excelente com residentes da especialidade (4), os preceptores são ótimos, excelente carga teórica, o serviço dispõe de USG próprio e ótimos ambulatórios. Infecto: No hospital, serviço excelente com residentes da especialidade, excelentes preceptores, muita discussão, também conta com EDA, colono e broncoscopio da especialidade.
Pneumo: No hospital, o serviço deixa a desejar, tem um ótimo preceptor, mas não compensa a ausência dos outros, há uma carga teórica boa em aulas, mas ausência dos especialistas na enfermaria. Há preceptores todos os dias mas não de forma integral e holística como desejamos.
Hospital Ipiranga
Depoimento de Residente (2018):
“Rodizios R1:
- 1 mês na pneumo
- 1 mês cardio
- 1 mês endócrino
- 2 meses no PS ( não consecutivos)
- 3 meses de enfermaria de CM
- 1 mês na UTI
- 1 mês de infecto
- 1 mês de neuro
- 1 mês de férias
Rodizios R2:
- No Ipiranga: ambulatórios / cardio / pneumo / ps / clinica / uti
- 1 mês de cardio no Dante Pazzanese
- 1 mês de nefro no Hospital Brigadeiro
- 1 mês de Hemato ( metade dos residentes no HC e metade no brigadeiro)
- 1 mês de Gastro no HC
- 1 mês de eletivo
- 1 mês de férias
A maioria dos ambulatórios são no R2. No R1 tem amb de infecto e endócrino
# Plantões: noturnos e de fds. Ficam no PS 2 R1s + 1 R2. Ate as 19h tem medico na porta, após esse horário 1 R1 fica atendendo a porta e o outro com o R2 na semi-intensiva. Não tem preceptor no plantão noturno: tem um plantonista na UTI (se precisar) mas no geral fica tudo na mão do R2
Quem ta no PS e na UTI não faz plantão noturno.
Aproximadamente 45-50 plantoes/ano
# Alimentação: são oferecidos almoço e jantar
# Moradia: pelo bairro do Ipiranga mesmo.
# Aulas:
- Maioria feita pelos próprios residentes, exceto na cardio e na endócrino que os preceptores dao aula também
-No estagio da pneumo: 2x/semana
-No estagio da infecto: 1x/semana
-Na neuro algumas aulas também
- No estagio da clinica: aulta terca e quarta
-Todas as quintas há aula pra todos, com discussão de artigos
# Pontos positivos: Chefes excelentes e sempre presentes (pela manhã/tarde). A emergência é bem forte e os residentes saem com uma boa Mão”.
Hospital Municipal Antonio Giglio
Depoimento de Residente (2018):
“A minha residência tem 6 residentes e 4 estágios em cada ano
Os estagiários fazem o mesmo programa com um dia off já que não ganham bolsa.
Os estágios no r1 sao principalmente emergência e enfermaria com ambulatórios de especialidades a tarde.
Em termos de preceptoria temos somente preceptores do hc e do abc. São muito disponíveis, que mesmo quando não estão mais lá e você precisa de ajuda respondem muito rápido.
O trabalho “braçal” fica mais pro r1 mas ainda assim nos piores dias de enfermaria a gente evoluiu 6-7 que ainda assim não é um número mto grande.
No r2 o chefe quer que foque em estudo e em discussão. Então você fica responsável de discutir as condutas com os r1. Os nossos r2 estão todos passando pras segundas fase da USP, USP Ribeirão, Unifesp, Famerp, UNICAMP. Acho que só teve uma que não prestou. Do ano anterior tem r2 que faz agora nefro na Santa casa, os outros não conheço.
O que eu sinto como ponto fraco é não ter preceptor de todas as áreas que faz falta.
Mas em termos de mão de procedimento é muita diferença. Eu fiz faculdade na unifesp e não tinha nenhuma mão de tubo, central pq é muita competição. Mas em Osasco já fiz muitas vezes e isso da confiança pra trabalhar na vida.
Em termos de plantão a gente não faz plantão noturno. E temos reunião clínica as quartas feiras que discutimos casos e fazemos atualizações de assuntos que as vezes o pessoal tá em dificuldade.
Nos fins de semana só quando está no estágio de enfermaria e só algumas vezes pq vão em 2. E mesmo no fim de semana vem preceptores discutir os casos. Então de nenhuma forma você fica abandonado.
Fora que eu não tinha ideia da variedade de casos que lá tem. Exercita muito o pensamento para hipóteses diagnósticas diferentes.
Eu acho bem completo, tem pontos negativos igual a todos. Mas quem quiser conhecer eu acho que vale a pena. Até pq eu já comecei outra residência e larguei. Acho que sai muito bem preparado pra vida e tem todas as oportunidades pra estudar”.
Hospital Santa Marcelina
Depoimento de Residente 1 (2018):
“Pontos positivos:
Hospital é bem grande e conta com todas as especialidades
Estrutura muito boa: TC, RMN, CATE/angioplastia, plasmaferese, cintilo…
PS: Muitos casos tanto em diversidade quanto em gravidade. Muitos procedimentos
Chefes: A maioria, além de capacitados, são jovens, o que facilita tanto o contato quanto a relação de aprendizado em cada rodízio
Pontos ruins:
- Ambulatório: vem sendo reformulado e tá melhorando agora. Quando eu rodei usávamos como pseudoférias, mas agora vem mudando, apesar de ter muito a melhorar
- Localização: um dos piores defeitos é você estar há 1 h da zona sulo que muitas vezes no deixa preguiçosos de ir ao que chamamos de “civilização”.
- Carga horária um pouco mais tranquila no R2 que no R1
# Aulas: todas as quartas-feiras – casos clínicos
# Plantão: durante a semana ficam 2R2s + 2 R1s. No fds: 2 r1 fazem 24h e tem 1 R2 a cada 12h
OBS: Em dez de 2017 foi fechada a porta do PS:
Ponto de vista de um dos residentes: foi benéfico, pois antes ficavam cerca de 60-70 pacientes internados no PS, o que não te dava nem tempo nem espaço físico para examinar e discutir os pacientes internados. Agora ficam cerca de 30-40 paciente e estão sendo melhor discutidos, examinados e evoluídos. A tendência é que a porta fique sendo apenas com os pacientes referenciados dos próprios ambulatórios ou aceitos após contato com a UPA”.
Depoimento de Residente 2 (2015-2016):
“Você nunca fica sozinho, sempre vai ter alguém, no mínimo, o r2 pra discutir caso.
Tem enfermarias muito boas como a de neuro, cardio, dip, cm… a de nefro não era tão boa. Tem especialidades realmente muito boas de rodar.
Sempre trabalha bastante, mas pega mão de tudo.
Muitos pacientes graves com varias comorbidades. Sempre tem chefe pra discutir, na enfermaria, UTI e PS.
Carga horária grande, com certeza maior q 60h/semanais. Não tem tempo suficiente pra estudar os pacientes q você acompanha. Não tem reumato, nem dermato. A nefro, endocrino e onco não são fortes. O único porém é a moradia; é um bairro feio e sem muita estrutura. O lance seria morar bem perto do hospital mesmo. Não da mt tempo pra estudar pro R3.
R1 dá um plantão de 12h por semana e um de 24h por mês, todos no pronto socorro (porta aberta *).
Plantão vc da com R2, acho q são 4 pessoas por dia, não atende porta (vc só atende porta quando está no estágio PS, de dia). R2 só da plantão de 12h. Dá pra morar do lado no Cheldon, ou pra quem tem carro no tatuapé, que fica a 30-40min”.
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santos
Depoimento de Residente (2018):
“Sou R2 de Clínica médica da Santa Casa De Santos.
No serviço somos em 6 residentes e 9 estagiários por ano. A Santa Casa de Santos é um hospital referência para toda baixada santista, atende sus e convênio. Ao todo o hospital tem cerca de 800 leitos.
Rodamos no r1 em gastroenterologia, infectologia, cardiologia, nefrologia, emergência (2 meses), oncologia, clínica médica, uti, pneumologia e hematologia.
No R2 rodamos basicamente nos mesmos estágios mas rodamos também em neurologia e temos 1 mês de optativo que podemos fazer no serviço ou fora.
É o hospital escola da Unimes, o que ajuda em questão da preceptoria. Na parte acadêmica, temos aula 1 x na semana, porém o objetivo para esse ano é aumentar o número de aulas.
Temos cerca de 2 plantões noturno na emergência por semana no r1, no r2 fazemos em média 1. Pegamos mão para fazer vários procedimentos.
Conseguimos trabalhar fora e também estudar para o r3. Temos direito a almoço gratuito.
A cidade de Santos tem ótima qualidade de vida sendo tudo perto mesmo para quem não tem carro.
Ano passado o ultimo que entrou estava em 620, se nao me engano ele tinha ficado com 53 de nota. Costumo rodar bastante o leilão do sus, como é no fim de fevereiro, muita gente ja se matriculou em outra residencia e nao vai no leilão
Durante o fds tem plantao diurno e noturno na emergência. Ai entra na escala. Mas são 12 horas os plantoes, nao precisa fazer 24 horas.
No r2 damos menos plantoes pq geralmente fica 3r1 e 1 r2. Desde setembro os r2 não fazem mais plantoes noturnos. Da tempo de estudar para o r3, temos alguns estagioe que sao tranquilos, basicamente passar visita pela manha e tem a tarde livre.
As aprovações sao boas, anos passados todos passaram em um r3. Tem 2 que foram para o hcor, 1 esta fazendo hemato na UNICAMP, 1 esta fazendo pneumo na Unifesp, 1 esta fazendo onco no ibcc e 1 esta fazendo onco na Fmabc.
No final do ano passado o chefe da residencia mudou. Agora ele quer aumentar o numero de aulas e colocar prova, acho legal para ajudar na formaçao. Parece que vai ter um estagio que será ambulatorio de dermato,endocrini e reumato.
As partes negativas são: poucas aulas e alguns chefes que não discutem muito. Mas a tendência com o novo chefe é que essas coisas mudem.
Os plantoes noturnos sao um pouco cansativos porque ficamos como medico interno e na emegência, maa sempre tem o chfe.
Mas nesses plantoes aprendemos muito e pegamos mao em varioa procedimentos, e faz parte praticamente todas as residências tem”.
Prefeitura Municipal de Guarulhos
Depoimento de Residente (2018):
“Meu nome é Matteo, sou R1 (quase R2) de clínica médica do Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso (em Guarulhos) e gostaria de falar um pouco sobre nosso serviço.
A seleção para nossa residência passou a ser realizada pela prova do SUS-SP (SUS estadual) ano passado (processo seletivo de 2018) e estamos no edital como “Prefeitura Municipal de Guarulhos”. Temos 8 vagas para clínica médica.
No R1 passamos pelos seguintes estágios: enfermaria de clínica médica (com cerca de 30 leitos – por 4 meses e meio), UTI adulto (com 19 leitos – por 2 meses), emergência / PS (por 2 meses e meio) e ambulatório de especialidades (ambulatórios de infectologia, cardiologia, clínica médica, endocrinologia, anticoagulação e dermatologia – por 2 meses), além de 1 mês de férias.
No R2 passamos por: enfermaria de clínica médica (com realização de interconsulta – por 2 meses), emergência (por 2 meses), UTI adulto (por 2 meses), especialidades (nefrologia por 15 dias, samu por 15 dias, pneumologia, gastro e ECG por 1 meses cada) e estágio eletivo (por 1 mês), além de 1 mês de férias.
Especialmente na emergência e na UTI, temos um bom fluxo de procedimentos – intubação, líquor, toracocentese, paracentese, cateter venoso central, Schilley, marca-passo e dreno de tórax. Ao final do primeiro ano, saímos com um bom domínio desses procedimentos.
Aos fins de semana, temos plantão apenas no estágio de enfermaria (apenas com evolução dos pacientes internados, sendo liberados após) e no estágio de UTI (com evolução de parte dos pacientes em apenas um final de semana do mês).
Grande parte dos nossos estágios acontecem no próprio Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso (enfermaria de clínica médica, UTI adulto, emergência / PS e alguns ambulatórios). Outros ambulatórios ocorrem em serviços externos: dermatologia no Hospital Padre Bento de Guarulhos; infectologia no SAE Carlos Cruz (aproximadamente 5min do hospital); Nefrologia na Beneficiência Portuguesa de SP; Pneumo externo e gastro e ECG no HCFMUSP. O estágio eletivo pode ser em local de sua escolha, incluindo, por exemplo, o HCFMUSP.
Nossos preceptores tem formação e/ou especialização pela USP, são extremamente didáticos e bastante acessíveis (estando a disposição presencial ou a distância sempre que precisamos). Temos aulas semanais todas as segundas e quartas feiras, com estes mesmos preceptores e com chefes de setor. Há incentivo para publicação de trabalhos científicos e ao final do R2 é necessário a apresentação de um TCC.
Além da bolsa de residência, recebemos um auxílio moradia da Prefeitura de Guarulhos no valor de R$ 739,62.
Estou a disposição para esclarecer qualquer dúvida e o hospital está aberto para visitação (só entrar em contato)”.
Santa Casa de Franca
Depoimento de Residente (2018):
“Vim falar da Santa Casa de Franca. Eu sou R1 (quase R2) de clínica médica. Nós somos em 4 residentes por ano na CM, e aqui também tem cirurgia geral, GO, pediatria, ortop e anestesio.
A cidade tem 400mil habitantes, e a Santa Casa também atende as cidades vizinhas, cerca de 1 milhão de vidas… então temos muitos casos interessantes na enfermaria.
Na escala do R1 revesamos entre enfermaria geral, neurologia, UTI adulto, UTI cardiologica e férias. Nos meses de enfermaria temos ambulatórios de especialidades a tarde (endócrino, hemato, nefro, infecto e clínica médica).
Meus R2 tiveram os estágios de enfermaria geral, pneumo, nefro, neuro, cardio (UTI+enfermaria), gastro, eletivo e férias, e a tarde eles tinham ambulatório de reumato, pneumo, cardio, gastro e geriatria.
Os internos da medicina de Franca rodam com a gente, então as visitas são acadêmicas. São muitos pacientes, muitos procedimentos (IOT, acesso central, paracentese, toracocentese, LCR…).
Agora no final do R1 eu tô deixando tudo pros internos, pq já aprendi e até já enjoei. Toda quarta de manhã um residente prepara uma aula para todos os preceptores e alunos, com temas propostos com antecedência, para atualização, principalmente das últimas diretrizes. Sobre a carga horária, depende do estágio…
Alguns dão mais que 60h/semana, outros dão menos, aí acaba ficando equilibrado. Toda terça a noite tem um plantão fixo pra todos os residentes (R1 e R2), na porta e na UTI, então nós ficamos juntos no plantão, e dá pra dividir horário…
Eu e todos os outros Rs fazemos plantão por fora, isso não é problema. O custo de vida na cidade não é alto, e a cidade é bem desenvolvida. Tem muitos residentes que moram num flat próximo ao hospital, e outros em um prédio que também é próximo, aí nem precisam de pagar estacionamento…
Eles vão a pé. Tem moradia mais barata, mas é mais longe, aí precisaria de carro. Eu gosto muito daqui, aprendi demais em um ano! Mas não vou mentir: é puxado, tem muito serviço, tem que estudar… Mas vale a pena!”
Santa Casa de Misericórdia de Barretos
Depoimento de Residente (2018):
“Não era mto bom não mas dizem que melhorou mto esse ano. A residência é nova e está se organizando.
A Santa Casa agora está sob administração do Hospital de Câncer de Barretos é isso fez com qm muita coisa melhorasse.
O hospital é grande, tem mtos leitos. Agora tem residência de urgência e emergência lá tbm.. isso modificou bastante. A UTI é mto boa com chefes excelentes
A cidade é pequena mas relativamente boa.. não falta nada. Tudo é pertinho.
Tem bastante procedimentos.
Como interna fiz mtas coisas.. intubação, central, até marca-passo passei.
Tem residência de geral, cm, ped, ortop, anestesio, GO e residências de R3 do próprio hospital de câncer (novo Hospital do Amor 🙄😆)
E o chefe da emergência lá é sensacional! Aprendemos demais com ele.
Esse ano de 2019 será a 4a turma – o hospital é a Santa Casa de Barretos.
R1 4 meses de enfermaria de clínica. 1 mês de PS. 1 mês de UTI. 2 meses de nefro/infecto. 2 meses de ambulatório de especialidades. Neuro 1 mês
Enfermaria geral – Em média 50 pacientes divididos entre residentes e receptores. Cada residente vê em média de 10 a 12 pacientes. E discute com um preceptor que é fixo mensalmente.
Temos preceptoria disponível o tempo todo para discussão de caso enquanto estivermos no hospital, pois os médicos que ficam no hospital estão disponíveis para isso também.
A enfermaria é muito rica e saímos com muita mão. Temos preceptores de diversas especialidades dentro da clínica, então é muito fácil o acesso para resolver os casos.
Na neuro a equipe é ótima. Pegamos não para conduzir casos neurológicos tranquilamente, trombolise, líquor e a equipe é muito solícita. 3 UTIs, total 27 leitos. Serviço muito bom também. PS a sala vermelha tem 6 leitos. Em relação a procedimento durante a residência terá oportunidade para fazer inúmeros. Líquor, passagem de cateter, incubação, passagem de marca-passo, paracentese, toracocentese, e temos USG disponível na qual aprendemos geralmente no R2 a fazer procedimento com ele. É um serviço bom. Você cumpre as 60 horas semanais. Não tem plantão noturno. E Tem visita de final de semana na enfermaria de clínica que vai rodando entre os Rs. Geralmente 2 R1 é 1 R2 nessa visita. A cidade tem 120mil hab, relativamente custo de vida bom e em relação ao serviço somos referência na região. Drenamos se Não me engano além dos casos de Barretos mais 18 cidades.
Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos
Depoimento de Residente (2018):
“Então la em Ferraz somos em 4 residentes. Somos a primeira turma , e como toda primeira turma tivemos algumas dificuldades em relação a organizar esse primeiro ano de residência .
O hospital tem uma estrutura muito boa se pensarmos que estamos falando de sus . Porém quando chegamos lá faltava algumas coisas básicas necessárias na rotina de uma residência .
Passamos basicamente o primeiro ano entre emergência , enfermaria e ambulatorio ( endocrino e infecto ) . Na emergência da pra pegar bastante mão de procedimento .
O hospital é porta aberta então chega de tudo . Mas não temos um preceptor oficial , então acaba que acompanhamos os plantonistas do dia . Na enfermaria tem alguns médicos que passam visita nos “seus respectivos “ leitos .
Nós acompanhamos 1 deles. Porém é uma visita sem muita discussão acadêmica sabe ? O ambulatorio tanto de endocrino quanto de infecto os médicos são ótimos , ambos com residência e muito dispostos a ensinar .
O problema eh q no caso da endocrino a agenda dela eh sempre muito cheia e isso acaba dificultando termos uma discussão mais acadêmica sobre as patologias .
Para o segundo ano de residência conseguimos estágios fora nas especialidades : nefro , pneumo , neuro e geriatria no Santa marcelina . Infecto no Heliopolis e estamos acertando o mês para passar em cardio no Dante.
Em resumo passamos algumas dificuldades no ano passado pois o hospital embora tenha uma estrutura física boa , peca pela falta de um corpo clínico acadêmico . Estamos lutando muito para mudar isso é acreditamos que para esse ano as coisas vão mudar .
E para isso também contamos com o apoio dos próximos residentes que estão para chegar . A residência tem tudo para se tornar uma ótima escola . Alguns pontos positivos , por ainda não ser um hospital que depende 100% do NOSSO serviço , temos tempo para trabalhar por fora e estudar tranquilamente .
Moro no Tatuapé e da minha casa da 25 km do hospital . Cerca de uns 45 min de carro . Mas como é contra fluxo , não pego trânsito nem pra ir nem pra voltar. Ah onco também passaremos no Santa marcelina. Os bairros mais “próximos” pra morar seria Penha , Tatuapé. O último acho q foi por volta de 800 e pouco se não me engano”.
Beneficência Portuguesa de São Paulo
Endereço: R. Maestro Cardim, 769 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01323-001
Telefone: (11) 3505-1000
Mais informação no site da BP.
Depoimento de João Victor – Residente (2019):
“Sou R1 de clínica da Beneficência Portuguesa de São Paulo, a prova de ingresso é a do SUS-SP, e tenho certeza que quem escolher não vai se arrepender.
O hospital ganha muito em estrutura e localização, além de ter uma imensa variedade de exames disponíveis e todas as especialidades facilmente acessíveis, sendo uma boa oportunidade para network e emprego futuro em um hospital de ponta.
Os chefes são dispostos a ajudar e ensinar, temos uma boa relação com eles e com nossos R2. Quanto a parte acadêmica, temos 2 reuniões clinicas por semana, 1 para discussão de artigos e outra com aula expositiva. Além disso, o hospital oferece diversas outras reuniões acadêmicas (aulas de imagem, reuniões anatomoclínicas e diversos workshops e atualizações).
No começo todos tinham uma insegurança em relação a pegar mão de procedimento por ser um hospital particular, mas rodamos 4 meses em estágios externos que pegamos muita mão, todo dia tem tubo, acesso central guiado por ultrassom (HC), PAI (HC), acesso central tradicional (Vila Maria), shilley, punção liquorica, toracocenteses, abertura de prova de Morte Encefalica entre outros procedimentos.
São 2 meses na emergência do Hospital Vermelhinho (emergências clínicas) e 2 meses na UTI do HC da USP (emergências clínicas, em trauma e neurológicas). Temos 1 plantão noturno por semana, um plantão relativamente tranquilo resolvendo intercorrências de enfermaria. A carga horária varia muito conforme o estágio que você está, alguns respeitam as 60 horas semanais (HC e Vermelhinho ) e alguns passam, como em qualquer residência.
A maioria dos residentes da pelo menos 1 plantão por fora por semana, então dá pra trabalhar sim, com dificuldade no R1, mas dá.
Mais sobre o ambiente: temos um conforto organizado e limpo, almoço de graça no refeitório, SAM (espaço para os medicos), Deola, Starbucks e Kopenhagen. O perfil da residência é em Medicina Interna. Muito forte em enfermarias, porém com menos ambulatórios. Os rodízios em geral são a cada 2 meses, por isso alguns às vezes cansam.
Uma vantagem é ter sempre alguém por perto, seja presente ou por telefone. Além de muitos dos médicos conceituados acessíveis que te abrem muitas portas. Quem desejar residência forte em emergência, no sentido de ficar em sala vermelha o tempo inteiro e fazer plantões de porta de PS (que é particularmente cansativo, não produtivo e estressante) talvez nao curta muito, porém quem preferir ter a emergência na grade, aprendendo a pegar mão e sabendo aproveitar do conhecimento dos colegas a sua volta (sejam os chefes, os plantonistas e principalmente os seus R2) vai se dar muito bem.
Qualquer dúvida estamos disponíveis pra ajudar e se quiserem, podem contar conosco para conhecer o hospital e um pouco da nossa rotina”.
Depoimento de Interno (2018):
“Então, o hospital BP e tudo que nele envolve é ótimo. Porém, por ser uma rede de particular você ganha pouca mão. Pouca mão mesmo!
Na parte aula / pesquisa / discussão/ preceptores / e toda parte acadêmica lá é muito top. Porém, você quase que não faz nada de procedimento. Há algumas rotações fora: UTI no Incor e PS no vermelhinho na zona leste. Pq lá PS é porta fechada.
Mas de mão, é quase nulo.
Como internos, não podíamos nem pegar um gasometria dos pacientes. Como lá atende convênios tops o povo é bem cheio de frescuras.
Comida caro / apartamento também / mas a região é ótima”.
Depoimento de Estagiário (2018):
“Temos sim mão de procedimento
Rodamos 1 mês no hospital vermelhinho (3-5 procedimentos/dia;
- 1 mês no M-Boi-Mirim
- 1 mês na UTI do HC
- 2 meses na BP filantrópica (essas rotações todas pegamos mão de procedimentos)
Na BP em si rodamos nas enfermarias e na UTI sempre com profissionais de alta qualidade e competência que ensinam e são presentes”.