Conheça as 6 principais inovações tecnológicas na área da saúde | Colunistas

Índice

Em saúde, as
inovações representam a aplicação de novos conhecimentos, que podem aparecer de
forma concretamente incorporadas num artefato físico, ou seja, num equipamento,
dispositivo ou medicamento, e também podem representar ‘ideias’, na forma de
novos procedimentos ou de reorganização dos serviços.

A inovação tecnológica é um instrumento de concorrência que gera uma vantagem competitiva de custos ou qualidade, podendo ser real ou simbólica para o inovador. Portanto, é um processo diferente e complexo, e sua dinâmica difere entre países, setores e empresas, o que torna a inovação uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento econômico e social.

Segundo as Políticas
de Inovação Tecnológica no Brasil, as ações de inovação relacionadas à saúde adquiriram
novos contornos no decorrer dos últimos anos. Não obstante, as demandas de
saúde ainda têm forte dependência de produtos importados, tais como fármacos e
derivados e OPME’s (órteses, próteses e materiais especiais).

Contudo, a
inovação tecnológica fica qualificada quando associada a outros tópicos do
posicionamento dos profissionais, como, por exemplo, na forma de organização de
seu trabalho, a orientação deve ser precisa para os diferentes interesses de pessoas
e classes sociais, de forma que os clientes sejam assistidos de maneira direcionada
e eficaz.

Dentre os
diversos artefatos e equipamentos inovadores que surgem a cada dia no mercado
relacionado a saúde, cabe ao profissional, junto com o paciente, optar ou não
por essas ferramentas. Listaremos aqui seis inovações tecnológicas de acordo
com blogs e sites relacionados a esse assunto.

Modelos 3D como inovações na área da saúde

A tecnologia
3D já havia ganhado espaço na área da saúde por possibilitar, por exemplo,
trabalhar com imagens mais próximas do real, quando se trata de exames
diagnósticos.

Porém, as
inovações não param e a novidade agora são os modelos 3D, cuja tecnologia
permite a impressão em três dimensões de qualquer órgão a partir das imagens de
exames do paciente. Dessa forma, é possível prever complicações que poderiam
acontecer durante a cirurgia, treinar o procedimento anteriormente e garantir
ainda mais segurança e agilidade.

Exame de vista direto do smartphone

Segundo a
Organização Mundial da Saúde, 80% dos casos de problema de visão poderiam ser
evitados. No entanto, o uso de equipamentos adequado para realizar os exames é
limitado, devido à localização ou situação econômica. Para contornar esse
cenário, o aplicativo Peek permite diagnosticar cataratas e glaucoma, além
de detectar outras doenças como diabetes e hipertensão em pacientes a partir de
uma varredura feita com a câmera do smartphone.

Robôs-cirurgiões

Imagine um
cirurgião que, além de ser totalmente livre de tremores, também não hesita e
realiza cortes com precisão milimétrica. Estes são os robôs-cirurgiões, usados
em todo o mundo, inclusive no Brasil, em procedimentos minimamente invasivos.
Tecnologias desse tipo, como o STAR (sigla em inglês para “Robô Autônomo
Inteligente para Tecidos”), funcionam como um braço mecânico e são de
grande ajuda para médicos e profissionais que precisam de um desempenho
excelente nas cirurgias.

Cultivo laboratorial de células para formação de órgãos

Já se sabe que
as células-tronco podem se diferenciar em quaisquer outras unidades funcionais
para restaurar a função dos órgãos. O cultivo laboratorial exige técnicas
precisas e recursos tecnológicos que facilitam sua sobrevivência.

A partir de
procedimentos adequados, atualmente, é possível substituir parte de um órgão
lesionado com células tais como os nanofiltros, que simulam a funcionalidade de
um rim. E, no futuro próximo, serão criadas estruturas mais complexas e
personalizadas aos pacientes.

Esse avanço
poderá diminuir as filas de transplantes de órgãos ou curar doenças crônicas
que necessitam de cuidados contínuos para não gerar complicações em outras
estruturas orgânicas.

Estratégias tecnológicas para facilitar a adesão medicamentosa

Sabendo da
dificuldade dos pacientes que utilizam muitos medicamentos durante o dia,
pesquisadores estão investindo em estratégias inovadoras para diminuir esse
comportamento. Trata-se de dispositivos que auxiliam na ingestão de
medicamentos.

Eles são
programados para abrir conforme o horário de administração e, após um tempo,
exibirão cores que vão explicitar se o medicamento foi retirado do recipiente
ou não. Assim, se o dispositivo estiver azul, o produto foi retirado, e se
ficar vermelho, não.

Dessa maneira,
será possível confirmar se o medicamento foi ingerido e confrontar com o
período de tratamento, além de contar com a colaboração do usuário.

Outra inovação
de grande destaque são os sensores digestíveis que facilitam a absorção dos
medicamentos e enviam informações sobre esse processo. Assim, todo o percurso
farmacocinético será monitorado e as informações clínicas coletadas.

Big Data no setor saúde

Big data é a grande promessa para a medicina das populações, pois integra dados clínicos, laboratoriais, epidemiológicos, genéticos, farmacoeconômicos, custos tangíveis e tantas outras possibilidades demandadas.

Os softwares
estão sendo gerados para suportar um volume gigantesco de informações que vão
possibilitar uma análise estatística mais apurada e facilitará a tomada de
decisões clínicas baseadas em banco de dados mais completo.

Além disso,
será possível fazer pesquisas acadêmicas com elevado número de pacientes e
compilar as conclusões de forma sistemática e estatisticamente relevante.

Essa ferramenta tenderá a diminuir os custos investidos em grandes estudos clínicos, pois os resultados preliminares vão indicar pela continuidade ou não de alguma proposta terapêutica.


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