Índice
- 1 Quando considerar um caso curado pelo COVID-19?
- 2 O que considerar nos casos?
- 3 Epidemiologia da covid-19: o que preciso saber sobre transmissão?
- 4 Epidemiologia da covid-19: Por que estamos tão preocupados com a doença causada pelo SARS-CoV-2?
- 5 O que preciso saber sobre as medidas preventivas?
- 6 Sugestão de estudo complementar
Quer saber mais sobre a epidemiologia da covid-19? Continue lendo esse post!
Quando considerar um caso de COVID-19 curado? Não sabe? Nesse artigo você encontrará informações mais específicas e direcionadas sobre a infecção causada pelo COVID-19.
Neste texto, contudo, você encontrará informações mais específicas e direcionadas sobre a infecção causada pelo COVID-19. Você já sabe quando um caso é suspeito, confirmado, excluído ou descartado, mas será que você sabe…
Quando considerar um caso curado pelo COVID-19?
Segundo o Ministério da Saúde, perante diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e conforme experiência e evidências provenientes de outros países, os casos curados são:
- Para casos em isolamento domiciliar: casos confirmados que passaram por 14 dias em isolamento domiciliar, a contar da data de início dos sintomas E que estão assintomáticos.
- avaliação médica, considerando melhora clínica, laboratorial e radiológica.
A liberação dos pacientes está sujeita a critérios operacionais do Plano de Contingência local, a qual pode ser feita a por meio de visita domiciliar e/ ou telefone/ telemedicina.
O que considerar nos casos?
Primeiramente, tenha em mente que casos operacionais não são definições clínicas!
São casos considerados para vigilância em saúde pública.
Em determinados contextos, os médicos podem fazer essa consideração com base na avaliação clínica, sendo que tal decisão deve ser constatada em prontuário e, também, em ficha de notificação.

O que considerar sobre febre?
- Temperatura axilar ≥ 37,8 ºC
- Pode não estar presente em pacientes jovens, idosos, com comorbidades e imunossuprimidos
O que considerar como sintoma respiratório?
- Tosse, dispneia, escarro, congestão nasal, odinofagia, disfagia, coriza, SatO2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal
O que considerar como contato próximo?
- Estar a dois metros ou menos de um paciente com caso suspeito ou confirmado por 15 minutos ou mais
- Conviver no mesmo ambiente com CASO SUSPEITO em ambiente de trabalho, sala de atendimento, meios de transporte e escolas
- Contato eventual de horas com caso confirmado
O que considerar como contato domiciliar?
- Contato íntimo
- Contato prolongado em residência com CASO CONFIRMADO, incluindo morar ou cuidar
Epidemiologia da covid-19: o que preciso saber sobre transmissão?
Transmissão local do COVID-19
Ocorre quando há um caso autigênico que possa ser atribuído a um caso confirmado identificado
Transmissão comunitária do COVID-19
Ocorrência de casos autigênicos sem vínculo epidemiológico OU
- resultado laboratorial + sem relação com outros casos em serviços privados ou em rotina de vigilância de doenças respiratórias OU
- a transmissão se mantiver por cinco ou mais cadeias de transmissão
Epidemiologia da covid-19: Por que estamos tão preocupados com a doença causada pelo SARS-CoV-2?
Segundo Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, para cada caso confirmado de COVID-19 espera-se que ocorram outros 2 a 3 casos.
Esta medida é denominada pelos epidemiologistas como R0, esboçando a transmissão para novas pessoas a partir de um caso. Além disso, o tempo de duplicação da epidemia se dá entre 1,7 a 2,93 dias.
Segundo esses marcadores epidemiológicos, a epidemia tende a produzir uma concentração demasiada de casos num curto intervalo de tempo.
Na Itália, China e Espanha, o crescimento do número de casos em semanas foi importante a ponto de colapsar os sistemas de saúde locais.
Observamos, atualmente, uma redução importante no número de casos na China, até que o país atingiu um registro nulo de casos por transmissão local (o que exclui, certamente, indivíduos que vieram de outros países com a doença).
O que preciso saber sobre as medidas preventivas?
Isso se deve a uma série de medidas preventivas não-farmacológicas empregadas com o intuito de promover ações de higiene pessoal/ coletiva, bem como a redução de aglomerações de indivíduos, tais como: redução de tráfego, cancelamento de eventos, fechamento de espaços públicos, uso obrigatório de máscaras cirúrgicas em público, quarentena para toda a população, dentre outras medidas.
As supracitadas medidas atrasam o pico da epidemia e diminuem a sua amplitude, o que permite mais tempo para os gestores em saúde pública atuarem na elaboração de estratégias com o intuito de mitigar o impacto da problemática.