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Infecção pelo coronavírus e achados histopatológicos | Ligas1. Infecção pelo SARS-CoV-2 e Achados Histopatológicos Após a inalação ou ingestão do vírus, o local de infecção inicial desse agente etiológico é o trato respiratório superior. Ele começa atacando as células da fossa nasal, avançando pela garganta, gerando os primeiros quadros clínicos, como anosmia, odinofagia, tosse e congestionamento nasal. (PETRAROLHA, 2020) Dependendo do aspecto viral, dos fatores ambientais e dos fatores idiossincráticos do hospedeiro, como o sistema imunológico, o agente viral pode se alastrar pelo trato respiratório inferior, causando inflamação nos alvéolos e, consequentemente, pneumonia. (MACHADO, 2020). Veja a aula completa: 1.1 Achados Histopatológicos Os achados anatomopatológicos são resultantes de exames microscópico e macroscópico de células e tecidos retirados do corpo de um paciente por meio de biópsia ou outra técnica para obtenção de material. Embora haja inúmeros estudos descrevendo características clínicas e achados radiográficos característicos (principalmente tomografias computadorizadas de tórax) de pacientes infectados pelo novo coronavírus, poucos estudos patológicos foram realizados com base em biópsias ou autópsias. Algumas das causas para a escassez desses procedimentos são a súbita epidemia, falta de profissionais de saúde, alta quantidade de pacientes em hospitais e elevada taxa de transmissão, fazendo com que os procedimentos diagnósticos invasivos não sejam uma prioridade clínica. (Tian, S et al. 2020). De acordo com amostras de biópsias coletadas dos pulmões, fígado, coração, linfonodos, rins, baço e cérebro de pacientes diagnosticados com a COVID-19 (Doença do Coronavírus 2019), pode-se analisar o dano causado por esse vírus aos diferentes tecidos e órgãos do corpo, o que contribui para um estudo mais aprofundado dessa patologia. Diante disso, o resultado de algumas biópsias de pulmão revelou: Espessamento das paredes alveolares com lesão difusa bilateral e fibroblastos
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Hidroxicloroquina, Covid-19, Miocardite e Arritmias: qual a relação? | LigasLIGA DE PATOLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ (LAP- FMIT) PROFESSORES ORGANIZADORES: Dr. Rogério Mendes Grande Dra. Roseane de Souza Cândido Irulegui COLABORADORES: Ana Flávia Dionísio Silveira Felipe Gutierrez Luna de Almeida Fernanda de Siqueira Silveira Fernanda Santos Mendes Isadora Loiola Franco Izabela Silva Brito Khaíza da Vitória Nascimento Raíssa Monteiro Silva 1) Hidroxicloroquina O Brasil se juntou a 45 países para investigar tratamentos eficazes para a COVID-19 e, entre os medicamentos investigados, estão: a Cloroquina e Hidroxicloroquina. No país o estudo está sendo coordenado pela Fiocruz e pertence à Organização Mundial de Saúde (OMS) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020). A Hidroxicloroquina e a cloroquina são imunomoduladores implicados na inibição da ativação lisossômica de células dendríticas apresentadoras de antígenos e supressão da ligação de receptores TRL, atenuando secreção IL-1, IFN-1 e TNF. A primeira ação resultaria na diminuição da liberação excessiva de citocinas, retardando a super ativação imune desencadeada pela doença. (RIBEIRO et al., 2020; CESPEDES et al, 2020) Além disso, tais medicamentos inibem a ligação ao receptor e a fusão da membrana, etapas que são importantes para a entrada de células pelos coronavírus: interferindo na glicosilação da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) (o receptor celular da SARS-CoV) e bloqueando a fusão do vírus com a célula hospedeira. Ainda, elevam o pH endossomal de forma significativa, interrompendo ação das proteases e ativação do endossoma para endocitose do vírus (RIBEIRO et al., 2020; CESPEDES et al, 2020). Logo, a Hidroxicloroquina e a Cloroquina são medicamentos usados no tratamento de doenças auto imunes, como lúpus e artrite reumatoide, e da malária. Esses medicamentos possuem resultados promissores na redução da
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#AulaCoronavírus: Uso do plasma convalescente na COVID-19 | LigasA COVID-19 é a Síndrome Respiratória Aguda Grave causada pelo vírus SARS-CoV-2 e foi inicialmente descrita na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. A princípio, foi detectado um grupo de pacientes com pneumonia apresentando febre, tosse e dispneia de etiologia desconhecida. Uma investigação preliminar demonstrou que a primeira geração de pacientes com esses sintomas estava geograficamente ligada ao Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, e os pacientes com esses sintomas que viviam fora de Wuhan tinham viajado para a cidade há pouco tempo ou tinham tido contato com residentes da cidade. Atualmente, sabe-se que a transmissão da doença ocorre principalmente por gotículas respiratórias, por contato, e há evidências que pode ocorrer por transmissão fecal-oral, porque identificou-se que em estágios mais tardios da infecção o vírus pode ser detectável em swabs anais. Além disso, ainda não há indícios de que há transmissão vertical da doença. Um estudo realizado em Shangqiu, na China, foi publicado no dia 7 de maio de 2020 mostrando que dos 38 pacientes avaliados, 6 apresentavam o vírus SARS-CoV-2 no sêmen (15,8%), o que levanta a necessidade de serem realizados mais estudos para esclarecer se há transmissão sexual do vírus. O vírus SARS-CoV-2 é o 7º coronavírus que infecta humanos já identificado, sendo que alguns desses outros coronavírus são o vírus da SARS (síndrome respiratória aguda grave), identificado em 2002 e o vírus da MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio), identificado em 2012. A família dos coronavírus apresenta 4 gêneros, os alfa, beta, gama e teta. O SARS-CoV-2 é do gênero beta, e tem a aparência de uma coroa quando visto à microscopia eletrônica, o que dá nome ao vírus, e são vírus envelopados do tipo RNA. Inclusive, o genoma do novo coronavírus é
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#AulaCoronavírus: Isolamento Social e o trato gastro intestinal | LigasEssa aula sobre Isolamento Social e o trato gastro intestinal, abordando um pouco sobre como esse TGI vai responder a esse isolamento social. A aula irá abordar: Relação do TGI com o sistema serotonérgico e patologias decorrentes. Fruto da parceria entre Sanar e ABLAM, o Programa ligas engajadas – ABLAM e Sanar visa trazer videoaulas nas mais diversas áreas dentro da medicina. A aula de hoje foi desenvolvida pela Liga Acadêmica de Gastroenterologia e Hepatologia do Piauí e apresentada pela Yasmin Clara Fernandes Pinheiro. Quer ter seus conteúdos em nossos portais? Saiba mais sobre nossa Comunidade: comunidade.sanarmed.com
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Pacientes com câncer na infecção por sars-cov-2 | LigasLIGA ACADÊMICA DE ONCOLOGIA DO AMAPÁ – LACON Idealizadores da aula: Antônio Alexandre Valente Meireles Carolina Gomes Almeida Isabelly montenegro teixeira Raíza Júlia Viana Rodrigues Tadeu Banha Lopes Freire Olá, meu nome é Isabelly Montenegro e sou presidente da Liga Acadêmica de Oncologia do Amapá – LACON. Vamos conversar acerca das atualizações sobre pacientes com câncer na infecção por coronavírus. Essa é uma iniciativa da Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Medicina – ABLAM em parceria com a SANAR. Dentre os pontos que vamos abordar na aula, conversaremos acerca de: – Desafios e questionamentos encontrados; – Pacientes oncológicos no contexto da pandemia; – Perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com câncer infectados com COVID-19; – Gestão de paciente com câncer; – Atraso no tratamento versus exposição ao coronavírus; – Cirurgia do câncer, e; – Terapia sistêmica e radioterapia dentro do contexto da pandemia. Tudo isso baseado em estudos recentes dentro desse tema que também é novo e em que ainda não há nada de absoluto. INTRODUÇÃO O COVID-19 é uma pandemia respiratória aguda em rápida expansão iniciada em 2019 que atacou todos os aspectos da vida diária no mundo. Em relação a números epidemiológicos, todos os dias eles são atualizados. Até o dia 21 de abril de 2020, estavam registrados cerca de 2,5 milhões de infectados em todo o mundo
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Abordagem do Paciente idoso durante a pandemia de COVID19 | LigasEm meio ao contexto de pandemia e disseminação da doença causada pelo COVID19, muito se tem discutido sobre políticas públicas de saúde e também maneiras de como o Brasil poderia superar essa crise. Um dos primeiros passos para se conhecer melhor esse problema é saber como essa doença se comporta em meio a população, e a partir desses dados identificar quais grupos estão mais susceptíveis a desenvolver desfechos mais graves dessa infecção. Partindo desse pressuposto, uma realidade muito importante da população brasileira é de que já temos uma porcentagem muito grande de idosos, e que a tendência da análise das faixas etárias sugere que estamos passando por um processo de envelhecimento da população. Diante dessa realidade, entender como a COVID19, doença causada pelo novo SARS-CoV-2, se comporta nessas populações é extremamente importante para que você, estudante de medicina, médico ou outro profissional da saúde esteja bem informado sobre a atual situação de saúde da população, permitindo que você possa fazer a sua parte ao ajudar como pode, até mesmo sendo uma fonte de informação confiável para outras pessoas em tempo de crise. Para contribuir nesse processo, a Academia de Medicina Geriátrica e Gerontologia de Sobral, por meio desse projeto em parceria com a Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Medicina (ABLAM) e a editora SANAR, tivemos a oportunidade de elaborar uma breve aula que irá abordar os pontos mais relevantes da interação entre o COVID19 e as populações mais idosas. 1. Taxa de Mortalidade em Idosos. 1.1 Mortalidade Geral: No Brasil, o número de casos confirmados e de óbitos cresce diariamente, a última atualização na data da elaboração dessa aula (dia 20 de abril de 2020) aponta para a realidade de
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Covid-19 na população pediátrica | LigasPERÍODO DE INCUBAÇÃO DO VÍRUS O período de incubação estimado do novo coronavírus, COVID-19, é de aproximadamente 5 dias (IC95% de 4,1-7,0 dias), apesar de termos descrições de casos com até 2 semanas (14 dias) desde a infecção até o início dos sintomas. (AURÉLIO et al., 2020) PORCENTAGEM DE CASOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES AFETADAS PELO COVID-19 Estudos realizados nos Estados Unidos no período de 12 de fevereiro de 2020 a 2 de abril de 2020 indicam que em 149.760 casos confirmados de Covid-19, 2.572 ocorreram em crianças com idade de 0 a 18 anos, o que representa, até o momento do estudo, um total de 1,7% dos casos registrados no país. Ainda não há estudos que comprovem o porquê do vírus infectar menos as crianças, mas acredita-se que seja devido a menor expressão dos receptores de angiotensina-2, os quais são utilizados como receptores virais nos pneumócitos. (BIALEK et al., 2020) Confira a aula completa: TAXA DE MORTALIDADE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES AFETADOS Devido à baixa infecção de crianças e adolescentes, essas faixas etárias apresentam taxa de mortalidade baixa quando comparadas a outras faixas etárias e grupos de risco. Segundo esses dados atualizados apresentados na tabela acima, no Brasil, a faixa etária de 0-5 anos não apresentou nenhum registro de óbito por Covid-19 enquanto que na faixa etária de 6-19 anos houve registro de um óbito. PODER 360. Covid-19: death toll by age groups in Brazil, Italy, Spain and the US. Disponível em: https://www.poder360.com.br/coronavirus/covid-19- death-toll-by-age-groups-in-brazil-italy-spain-the-us/. Acesso em: 14 abr. 2020. RISCOS DE COVID-19 PARA CRIANÇAS COM CARDIOPATIA Até o momento não
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Covid-19: Obesidade como fator de risco | LigasA obesidade é uma doença crônica caracterizada por um acúmulo de gordura corporal, o que por sua vez aumenta o risco para outras doenças crônicas como diabetes mellitus, hipertensão arterial e outras patologias cardiovasculares. Foi observado que indivíduos com obesidade apresentam uma atividade imunológica diminuída. Além disso, estudos revelam que o tecido adiposo é responsável pela produção de várias moléculas que influenciam o sistema imune (ex.: adipocinas pró-inflamatórias), induzindo estresse oxidativo e resistência à leptina (hormônio que regula a ingestão alimentar), promovendo uma redução da atividade imune inata e adquirida. Vários estudos apontam que os obesos são mais propensos a desenvolver infecções secundárias e evoluir com complicações durante internações hospitalares e, dentre os processos infecciosos, as mais frequentes são as infecções respiratórias. Em 2009, com a pandemia do vírus H1N1, a obesidade foi reconhecida pela primeira vez como um fator de risco independente para complicações da influenza. Com isso surgiram vários estudos na tentativa de explicar os mecanismos envolvidos. Foi observado que nos indivíduos obesos há uma menor produção de citocinas para ativação de células inflamatórias e que tais células, quando ativadas, apresentavam uma atividade diminuída. Além disso, esse déficit da atividade imune ocorre de forma mais pronunciada nos pulmões, de tal forma que esses resultados apontam a obesidade como um fator de risco importante para pneumonias. No cenário atual, com a pandemia do Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a participação da obesidade como um fator de risco para essa pneumonia emergente vem chamando a atenção da Obesity Society (Sociedade de Obesidade) e sendo alvo de muitos estudos. Os primeiros casos de COVID-19 na China apontavam que os jovens apresentam uma baixa chance de desenvolver a doença, sendo mais afetados indivíduos