Índice
Você já ouviu falar em Cuidados Paliativos?
Cuidados Paliativos são os cuidados assistenciais oferecidos para o paciente com doença fora de possibilidades de cura com risco de morte, visando melhor qualidade de vida através da prevenção e alivio do sofrimento.
A abordagem ao paciente e família é feita por uma equipe multiprofissional composta por médicos e outros profissionais da saúde.
O especialista em cuidados paliativos
O especialista em cuidados paliativos é um profissional de saúde treinado no tratamento dos sintomas, efeitos colaterais e problemas emocionais vividos pelos pacientes. O objetivo é manter a melhor qualidade possível de vida.
Atuando sempre junto de outros três profissionais, as consultas são realizadas de maneira a reunir o paciente com um geriatra, um psicólogo, uma fisioterapeuta e uma nutricionista ao mesmo tempo. Ouvindo os relatos das pessoas, cada um dos médicos pode opinar sobre algo que seja de sua área sem que o paciente precise recorrer a outros consultórios.
Para suportar a carga emocional excessiva, todos os médicos que são especializados em cuidados paliativos passam por um treinamento que engloba até mesmo a maneira mais adequada de comunicar más notícias.
Mercado de trabalho e remuneração na área de Cuidados Paliativos
Os cuidados paliativos ainda são consideravelmente desconhecidos pelo grande público no Brasil.
Há falta de informações e leis criadas especificamente para a especialidade e também desconhecimento no próprio meio médico.
Os cuidados paliativos no Brasil estão apenas engatinhando. O que significa que existe muito espaço para desenvolvimento, devido a grande carência de profissionais nessa área.
E há a perspectiva de crescimento da demanda devido ao envelhecimento da população, sendo que os idosos são o público que mais precisa de cuidados.
Portando, há um aumento da preocupação com a manutenção da qualidade da vida dos maiores de 65 anos. Os idosos estão mais sujeitos a apresentar doenças graves e incapacitantes, que podem se prolongar por muitos anos e causar sofrimento ao paciente e seus familiares.
O mercado brasileiro precisa, portanto, de profissionais capacitados para oferecer conforto e contribuir para a qualidade de vida daqueles que apresentam doenças graves.
Apesar, disso os médicos dificilmente encontrarão essa capacitação durante a graduação, uma vez que há poucos cursos de Medicina que oferecem a disciplina de cuidados paliativos, e, na maior parte deles, ela não é obrigatória.
Isso cria, portanto, a necessidade de realização de uma pós-graduação em Cuidados Paliativos.
Pós-graduação em Cuidados Paliativos
Para se especializar na área de cuidados paliativos e, de fato, se tornar um profissional qualificado, a melhor forma é fazer uma Pós-graduação em Medicina de Família e Comunidade.
Dessa forma, você consegue aliar o trabalho com os estudos, continuar ganhando dinheiro e, ao mesmo tempo, se aprimorar.
Te convidamos a conhecer a Pós-graduação em Medicina da Sanar:
- Semi presencial;
- Aulas teóricas online;
- Experiências práticas presenciais;
- Metodologia de Casos Clínicos;
- Professores de alto nível: padrão USP
O histórico
Na década de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o conceito de cuidado paliativo pela primeira vez.
Na época, o termo foi empregado para definir o cuidado total e ativo destinado àqueles pacientes que apresentavam doenças incuráveis. A abordagem da dor e as questões psíquicas, sociais e espirituais foram incluídas como essenciais ao atendimento.
No entanto, tal definição limitava a aplicação dos cuidados paliativos. A dicotomia entre curável e não curável, paliativo e não paliativo, tornou o modelo proposto inadequado.
Para exemplificar, basta pensar nas inovações na Medicina e como elas trazem constantemente novas opções de tratamento e cura para problemas que antes não tinham solução.
Assim, em 2002, a OMS determinou que os cuidados paliativos são indicados para adultos e crianças que têm alguma doença que ameace a vida. A partir de então, o foco passou a ser no sofrimento relacionado a uma doença grave, independentemente de ela ser ou não curável.
Por trás dos cuidados paliativos, há mais do que uma filosofia de cuidado. Os profissionais envolvidos utilizam técnicas específicas e competências para amenizar os sintomas físicos e emocionais. A consequência para os pacientes é o alívio do sofrimento, promovendo o seu bem-estar e contribuindo para o aumento da sobrevida.
Quer se aprofundar mais em Medicina de Emergência?
A Medicina de Emergência está presente em todas as fases da carreira médica!
CONHEÇA A PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA DE EMERGÊNCIA DA SANAR
Confira outros posts relacionados:
- Como funciona a pós-graduação em medicina?
- O Pneumologista Felipe Marques fala sobre sua experiência na pós-graduação médica
- Entrevista com a Dra. Monalisa Nunes com a pós-graduação
- Pós-graduação em medicina ou residência médica?
- Medicina de emergência: Mercado de trabalho, rotina e mais
- Medicina do trabalho: residência, pós-graduação e mais