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Seja no plantão, na emergência ou no pronto-socorro, você precisa ser assertivo na conduta e no tratamento ao paciente. E, pensando nisso, trouxemos dicas práticas para você fazer o manejo inicial de um paciente com dor torácica.
Como disse o Dr. Thiago Alencar, professor da Sanar, você não pode perder tempo perguntando ou examinando coisas desnecessárias – pois esse tempo pode fazer toda a diferença para seu paciente.
É fundamental diferenciar uma dor potencialmente grave de dores musculares ou que não necessitam de manejo.
Dor torácica: o que preciso saber?
Para isso, é importante se atentar à apresentação do paciente. A dor torácica da angina tem muitas vezes, mas não todas, uma descrição clássica da dor que aperta no meio do peito.
Contudo, e segundo nosso professor, Dr. Thiago Aragão, muitos pacientes podem e vão relatar não uma dor, mas um incômodo, por exemplo.
Como avaliar o paciente com dor torácica?
Por isso, você precisa saber avaliar o paciente e o exame físico. Se ele está pálido ou apresenta sudorese, por exemplo, isso deve chamar sua atenção.
E, nos casos que você acredita que podem ser graves, o primeiro passo é levar o paciente (caso ele ainda não esteja lá) para a sala de emergência, vermelha ou de choque.
Lá ele precisa ser monitorizado, receber oxigênio (caso seja necessário), acesso venoso e exames, como o eletrocardiograma.
´Lembrando que, apesar de ser extremamente comum, não é todo o caso de que necessita de um eletrocardiograma. Um paciente jovem, com dor reprodutível ao toque ou que piore com movimentação, por exemplo, provavelmente não é o caso de uma dor anginosa. Consequentemente, não precisa de um eletro.
Confira aqui nosso mapa mental de dor torácica!