No tópico anterior, pudemos observar como bons hábitos podem ser o divisor de águas entre estar no ciclo do fracasso financeiro ou no ciclo da prosperidade financeiraTodavia, todo esse controle sobre os próprios comportamentos e a elaboração de uma estratégia de execução do planejamento, precisam ser cuidadosamente pensadas
Diversas áreas do conhecimento como economia, neurociência, psicologia e sociologia, há décadas vem buscando compreender como funciona o processo decisório dos indivíduos, e obviamente esse assunto tem implicações diretas na maneira como alocamos nosso dinheiro.
Apresentadas as características e dificuldades em relação às tomadas de decisão financeiras, mostra-se importante discutir por que os consumidores falham, sistematicamente, em suas escolhas
A intuição é, certamente, uma grande aliada para decisões corriqueiras do dia a dia, pois oferece uma rapidez importante por utilizar poucas informações. Todavia, existem aqueles que vão além e defendem seu uso de maneira mais abrangente, inclusive em situações mais complexas8
Para finalizar nossos estudos sobre decisões financeiras, decidimos apresentar- lhe alguns parágrafos sobre Neuroeconomia. Obviamente não é o objetivo desse tópico esgotar o assunto. A intenção é apenas demonstrar que existe muito mais afinidade entre medicina e economia/finanças, do que talvez possa imaginar. Há décadas, pesquisadores ligados à economia comportamental têm buscado auxílio em outros ramos da ciência para compreender a forma como os consumidores agem. Um desses encontros bem sucedidos, que vem crescendo de importância nos últimos anos, é a neuroeconomia, que nada mais é que a junção de neurociência e economia.