O solicitante, transeunte que passava pelo local, relatou ao técnico de regulação que o paciente, do sexo masculino e de 36 anos, apresentava FAB em tórax. Ao médico regulador, foi relatado que o paciente se encontrava com bastante falta de ar, respirando rapidamente, com a pele muito branca, está acordado e respondendo a perguntas. O médico regulador, após entrar em contato com a polícia para garantir a segurança da cena, enviou uma unidade de suporte avançado ao local.
Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o ambiente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de um local seguro, a polícia já havia chegado ao local minutos antes da equipe de urgência, sendo, portanto, iniciado o atendimento
A: paciente verbaliza B:- SpO2 = 93%, murmúrio vesicular diminuído unilateralmente à direita, hipertimpanismo à direita. C: pele pálida e úmida, tempo de enchimento capilar aumentado, sangramento em hemitórax direito.
Sinais vitais: FC=105 bpm; FR=28 ipm; PA= 110x65 mmhg em membro superior direito; temperatura axilar= 36°C. S: paciente relatava intensa dor em hemitórax direito, associada a dificuldade para respirar (dispneia). A: nega alergias.
1. Baseado no quadro apresentado, quais os possíveis diagnósticos desse paciente? 2. Quais medidas terapêuticas imediatas precisam ser adotadas nesse caso? 3. Qual a importância de um transporte rápido e eficaz nesse caso e quais as consequências caso ele não ocorra corretamente?
O trauma torácico impele diversos riscos à vida do paciente, para chegar a essa conclusão basta lembrarmos alguns dos órgãos que ocupam essa região, dentre eles: coração, grandes vasos, pulmões e traqueia. Logo, os dois componentes da fisiologia torácica que tem mais chances
• Identificar os principais sinais e sintomas do pneumotórax. • Reconhecer os diferentes tipos de pneumotórax. • Aprender acerca das condutas necessárias a serem tomadas em cada situação. • Compreender a importância do transporte rápido e eficaz na ocorrência de um trauma torácico
1. O pneumotórax é classificado em simples, aberto e hipertensivo. 2. O reconhecimento de um pneumotórax hipertensivo requer intervenção imediata. 3. Os sinais e sintomas semiológicos como hipersonoridade, diminuição do murmúrio, dificuldade respiratória, na presença de um trauma torácico, quando presentes, sempre devem aumentar a atenção para a presença de um pneumotórax
Hipótese Diagnóstica: pneumotórax aberto. Procedimentos: paciente submetido à suplementação com O2 para melhora do aporte de oxigênio, realizado curativo valvulado em tórax com material impermeável para permitir saída do ar de dentro do tórax, oximetria, punção venosa sendo fornecido 500 ml de solução cristaloide (SRL), devido aos sinais de choque presentes na avaliação (taquicardia, enchimento capilar diminuído, taquipneia e sinais de ansiedade). Remoção para centro de trauma mais próximo.