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Manual de Atendimento Pré-Hospitalar

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Índice
2.13

CENÁRIODE EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 27

Queixa: “colisão carro com animal”. Solicitante, motorista que seguia na mesma via onde ocorreu a colisão, relatou à TARM que ao passar pelo local encontrou um carro atravessado na rodovia e um animal ferido logo a frente. Solicitante chegou próximo ao veículo acidentado e verificou que dentro do carro havia uma mulher de aparentemente 32 anos.

AVALIAÇÃO DA CENADE EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 27

Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o ambiente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de um local seguro, sendo, portanto, iniciado o atendimento.

AVALIAÇÃO PRIMÁRIADE EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 27

A: via aérea pérvia, colar cervical e estabilização da coluna cervical. B: expansão simétrica, murmúrio vesicular universalmente audível, sem ruídos adventícios, respiração taquipneica (frequência respiratória de 28 irpm), SpO2 =92%. C: pulso filiforme, simétrico, regular, tempo de enchimento capilar de 3 segundos, dor intensa e difusa a palpação profunda do abdômen e ausência de hemorragias externas. D: escala de coma de Glasglow (G

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIADE EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 27

Pressão arterial=96x70mmHg; frequência cardíaca=150bpm; frequência respiratória=28irpm;temperatura axilar=36,5ºC. S: dor de forte intensidade, difusa no abdômen. A: paciente agitada e confusa, não respondeu a essa questão. M: paciente agitada e confusa, não respondeu a essa questão. P: paciente agitada e confusa, não respondeu a essa questão. L: paciente agitada e confusa, não respondeu a essa questão.

PONTO DE DISCUSSÃODE EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 27

1. O que é choque? 2. Qual a relevância do choque no paciente traumatizado? 3. Qual o principal tipo de choque no politraumatizado? 4. Qual a fisiopatologia e os principais aspectos do choque hipovolêmico? 5. Como proceder e qual a terapêutica nos casos de choque hipovolêmico?

DISCUSSÃODE EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 27

O choque é uma anormalidade do sistema circulatório, uma síndrome caracterizada por insuficiência circulatória aguda, que resulta em perfusão orgânica e oxigenação tecidual inadequadas com graves repercussões clínicas inclusive falência de múltiplos órgãos e morte. Essa definição expressa a via final de todos os estados de choque e embora haja uma sobreposição dos mecanismos fisiopatológicos entre estes podemos classificá-los em: hipovolêmico, distributivo, cardiogênico e obstrutivo.

PONTOS IMPORTANTESDE EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 27

1. A hipovolemia é a causa mais comum de choque em doentes traumatizados; 2. O tratamento desses doentes requer o controle imediato da hemorragia e a reposição com fluidos ou sangue; 3. Pode ser necessário o controle operatório da hemorragia contínua do doente; 4. O diagnóstico e o tratamento do choque devem ocorrer quase simultaneamente;

SOLUÇÃO DO CENÁRIODE EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 27

Hipótese diagnóstica: choque hipovolêmico por lesão de órgãos abdominais. Procedimentos: • Avaliação primária da paciente no veículo (ABCDE) • Abertura de vias aéreas superiores • Imobilização com colar cervical

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