Chamado atendido pelo Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM) ao 192. Causa solicitada: “Suspeita de AVE”. O solicitante do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), filho da vítima, relatou à TARM que a paciente, 79 anos, não respondia ao chamado verbal.
Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o ambiente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de um local seguro, sendo, portanto, iniciado o atendimento.
Nível de consciência: GCS: 10; pupilas isocóricas; A: via aérea pérvia.
Sinais Vitais: Pressão arterial = 180x90mmHg; frequência cardíaca = 110bpm; frequência respiratória = 44 irpm; glicemia = 247 mg/dl. S: percebeu-se desvio do olhar conjugado para direita, desvio da rima labial à esquerda e hemiplegia esquerda. A: nega alergias. M: losartana, metformina, sinvastatina. P: hipertensa, diabética e dislipidêmica. L: última alimentação há 3 horas. E: paciente encontrava-se no leito, em decúbito dorsal.
1. Qual o provável diagnóstico? 2. Quando suspeitar e quais os achados clínicos? 3. Como conduzir um paciente com AVE no pré-hospitalar? 4. Quais os diagnósticos diferenciais prováveis? 5. O que é importante saber?
O quadro clínico em questão relata um caso de uma paciente que teve diminuição do nível de consciência, associado a déficit focal que ocorreu de maneira súbita. Além disso, a história prévia e as comorbidades associadas são comemorativos que contribuem para levantar a hipótese de que se trata de um acidente vascular encefálico.
A suspeita é geralmente levantada durante a anamnese clínica, e deve incluir: Crises epilépticas Por causa dos déficits neurológicos pós-críticos
Saber identificar as manifestações clínicas de um AVE; • Compreender o manejo inicial de um paciente com AVE; • Dar prioridade e rapidez ao atendimento dessa emergência; • Saber conduzir o paciente com AVE após o atendimento inicial
1. Todo déficit neurológico deve ser visto como AVE até que se prove o contrário, podendo ser isquêmico ou hemorrágico. 2. O AVE deve ser tratado com urgência e prioridade. 3. Tratar o mais precoce e eficazmente possível, tempo é cérebro. 4. O suporte clínico é essencial no manejo do AVE. 5. Se houver necessidade, fazer intubação orotraqueal. 6. Evitar aspiração e tratar distúrbios metabólic
Hipótese Diagnóstica: Acidente Vascular Encefálico (AVE). Procedimentos: Hidratação com soro fisiológico, Oxigenação com O2 e máscara de Venturi e administração de Diazepam.