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Manual de Atendimento Pré-Hospitalar

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Índice
1.4

CENÁRIO 1 DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Chamado atendido pelo Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM) do SAMU 192. Queixa: “convulsão”

AVALIAÇÃO DA CENA DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o ambiente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de um local seguro, sendo, portanto, iniciado o atendimento.

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Nível de consciência: responde a estímulo verbal. A: vias aéreas pérvias.

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Sinais vitais: Frequência cardíaca = 58 bpm; pressão arterial = 160 x 70 mmHg; frequência ventilatória = 16 ipm; temperatura axilar = 36,5ºC. Glicemia capitar = 87mg/dL.

CENÁRIO 2 DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Chamado atendido pelo Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM) do SAMU 192. Queixa: “crise convulsiva”

AVALIAÇÃO DA CENA DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o ambiente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de um local seguro, sendo, portanto, iniciado o atendimento.

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Nível de consciência: responde a estímulo verbal. A: vias aéreas pérvias. B: expansão torácica simétrica, murmúrio vesicular presente e simétrico, eupineico, SatO2 =95%. C: pulso cheio, simétrico, regular, mucosas descoradas, palidez cutânea.

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Sinais vitais: Frequência cardíaca = 96 bpm; pressão arterial = 160 x 80 mmHg; frequência ventilatória = 24 ipm; temperatura axilar = 36,2ºC. Glicemia capilar = 73mg/dL.

PONTO DE DISCUSSÃO DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

1. O que é e como identificar uma crise convulsiva? 2. Como deve ser a avaliação primária de um paciente pós-crise convulsiva?

DISCUSSÃO DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Crises convulsivas são ocorrências caracterizadas por atividade neuronal anormal em excesso ou assíncronas no cérebro. As crises, de natureza transitória, são classificadas em provocadas e não provocadas.

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Os principais diagnósticos diferenciais são aqueles que cursam com confusão mental. São eles: Síncope Enxaqueca

OBJETIVOS DE APRENDIZADO/COMPETÊNCIAS DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

• Definir crise convulsiva. • Identificar os critérios da avaliação inicial no pré-hospitalar. • Apresentar as condutas que devem ser tomadas no atendimento inicial.

PONTOS IMPORTANTES DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

1. As crises convulsivas possuem características que facilitam sua identificação em situações emergenciais, como as contrações musculares involuntárias. Mas também os sinais que podem vir acompanhando as crises, como liberação esfincteriana, sialorreia e cianose. 2. Sempre que iniciar a abordagem ao paciente, não esquecer da sequência ABCDE, conferindo, respectivamente, vias aéreas, respiração, circulação, quadro neurológico e exposição.

SOLUÇÃO DO CENÁRIO 1 DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Hipótese Diagnóstica: crise convulsiva. Procedimentos: paciente encontrava-se com nível de consciência rebaixado à chegada do atendimento móvel de urgência. Foram feitas aferições dos sinais vitais e da glicemia capilar, e procedimentos de oxigenoterapia, punção venosa periférica e administração de 500mL de solução fisiológica à 0,9%. Não foi necessário realizar farmacoterapia.

SOLUÇÃO DO CENÁRIO 2 DO CASO DE EMERGÊNCIAS 4

Hipótese Diagnóstica: crise convulsiva. Procedimentos: paciente encontrava-se acordado e consciente à chegada do atendimento móvel de urgência. Apesar de estar confuso e não fornecer anamnese detalhada, facilitou a monitorização e a realização das condutas. Foram realizadas aferições dos sinais vitais e da glicemia capilar, e monitorização. Não foi necessária administração de oxigênio ou farmacoterapia.

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