Chamado atendido pelo Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM) do SAMU 192. Queixa: “convulsão”
Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o ambiente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de um local seguro, sendo, portanto, iniciado o atendimento.
Nível de consciência: responde a estímulo verbal. A: vias aéreas pérvias.
Sinais vitais: Frequência cardíaca = 58 bpm; pressão arterial = 160 x 70 mmHg; frequência ventilatória = 16 ipm; temperatura axilar = 36,5ºC. Glicemia capitar = 87mg/dL.
Chamado atendido pelo Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM) do SAMU 192. Queixa: “crise convulsiva”
Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o ambiente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de um local seguro, sendo, portanto, iniciado o atendimento.
Nível de consciência: responde a estímulo verbal. A: vias aéreas pérvias. B: expansão torácica simétrica, murmúrio vesicular presente e simétrico, eupineico, SatO2 =95%. C: pulso cheio, simétrico, regular, mucosas descoradas, palidez cutânea.
Sinais vitais: Frequência cardíaca = 96 bpm; pressão arterial = 160 x 80 mmHg; frequência ventilatória = 24 ipm; temperatura axilar = 36,2ºC. Glicemia capilar = 73mg/dL.
1. O que é e como identificar uma crise convulsiva? 2. Como deve ser a avaliação primária de um paciente pós-crise convulsiva?
Crises convulsivas são ocorrências caracterizadas por atividade neuronal anormal em excesso ou assíncronas no cérebro. As crises, de natureza transitória, são classificadas em provocadas e não provocadas.
Os principais diagnósticos diferenciais são aqueles que cursam com confusão mental. São eles: Síncope Enxaqueca
• Definir crise convulsiva. • Identificar os critérios da avaliação inicial no pré-hospitalar. • Apresentar as condutas que devem ser tomadas no atendimento inicial.
1. As crises convulsivas possuem características que facilitam sua identificação em situações emergenciais, como as contrações musculares involuntárias. Mas também os sinais que podem vir acompanhando as crises, como liberação esfincteriana, sialorreia e cianose. 2. Sempre que iniciar a abordagem ao paciente, não esquecer da sequência ABCDE, conferindo, respectivamente, vias aéreas, respiração, circulação, quadro neurológico e exposição.
Hipótese Diagnóstica: crise convulsiva. Procedimentos: paciente encontrava-se com nível de consciência rebaixado à chegada do atendimento móvel de urgência. Foram feitas aferições dos sinais vitais e da glicemia capilar, e procedimentos de oxigenoterapia, punção venosa periférica e administração de 500mL de solução fisiológica à 0,9%. Não foi necessário realizar farmacoterapia.
Hipótese Diagnóstica: crise convulsiva. Procedimentos: paciente encontrava-se acordado e consciente à chegada do atendimento móvel de urgência. Apesar de estar confuso e não fornecer anamnese detalhada, facilitou a monitorização e a realização das condutas. Foram realizadas aferições dos sinais vitais e da glicemia capilar, e monitorização. Não foi necessária administração de oxigênio ou farmacoterapia.