Queixa: “crise convulsiva em criança”. O solicitante do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a mãe da criança, relatou à TARM que o paciente do sexo feminino, 2 anos de idade, apresentou crise convulsiva logo após queda da própria altura, com liberação dos esfíncteres uretral e anal. A Unidade de Suporte Avançado foi enviado para o local onde a mãe relata que é o 3° episódio de queda seguido de convulsão tônico-clônica. Nega acompanhamento médico ou uso de medicação. Criança encontrava-se em estado pós-ictal na chegada da equipe da USA. Foi realizado transporte para o hospital de referência da região.
Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o ambiente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de um local seguro, sendo, portanto, iniciado o atendimento.
Nível de consciência: responde ao estímulo verbal
Sinais Vitais: Frequência cardíaca = 114 bpm; Pressão arterial = 110 x 70 mmHg; Frequência respiratória = 34 irpm; Temperatura axilar = 36,4ºC. S: letargia e sem choro. A: nega alergias.
1. Quais os termos que devemos diferenciar para iniciar esse assunto? 2. Como essa crise nessa faixa etária ocorre em nosso meio? 3. Como se manifestam as convulsões? 4. Quais as causas dessas convulsões infant
1 - Quais os termos que devemos diferenciar para iniciar esse assunto? Devemos descrever um pouco sobre alguns termos importantes para evitar algumas confusões. Tais termos e suas breves definições estão a seguir:
• Definir crise convulsiva em crianças. • Identificar a classificação das possíveis causas das convulsões. • Identificar os sinais e sintomas de convulsões nessa faixa etária. • Apresentar as condutas que devem ser tomadas no atendimento inicial. • Esclarecer algumas medidas relacionadas aos diagnósticos diferenciais
1. As crises convulsivas possuem características que facilitam sua identificação em situações emergenciais, como as contrações musculares involuntárias, principalmente, mas também os sinais que podem vir acompanhando as crises, como liberação esfincteriana, agitação, sialorreia, cianose.
Hipótese Diagnóstica: crise convulsiva em criança. Procedimentos: paciente encontrava-se desorientado à chegada do atendimento móvel de emergência, foram feitas aferições de sinais vitais, e procedimentos como oxigenoterapia FiO2 a 100%, oximetria de pulso e não houve necessidade de intubação endotraqueal nem de farmacoterapia. Desfecho: Paciente evoluiu com melhora clínica durante o atendimento, acordando e chorando de forma progressiva. Foi encaminhada para o hospital de referência da região para realizar investigação clínica e exames complementares