Solicitante aciona o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para atendimento a uma vítima de 39 anos, sexo feminino. Ao TARM, relata que a vítima está inconsciente e sem respirar, após um episódio de convulsão. O chamado é passado ao médico regulador, que o classificou como “urgência de prioridade máxima – COR VERMELHA”, mas por indisponibilidade da Unidade de Suporte Avançado (USA), que estava em outra ocorrência, foi enviada a Unidade de Suporte Básico (USB).
Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o ambiente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de um local seguro, sendo, portanto, iniciado o atendimento
C: ausência de responsividade e de pulso central (carotídeo), presença de cianose central. A: vias aéreas obstruídas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é acionado para atendimento a uma vítima de 73 anos, sexo masculino. O solicitante informa ao TARM que encontrou seu pai já desmaiado, dentro do quarto. O médico regulador classificou o chamado como “urgência de prioridade máxima – COR VERMELHA” e encaminhou a Unidade de Suporte Avançado (USA).
Ao chegar ao endereço fornecido, a equipe certificou-se de que o ambiente não oferecia risco aos socorristas e ao paciente e que se tratava de um local seguro, sendo, portanto, iniciado o atendimento.
C: ausência de responsividade e de pulso central (carotídeo), palidez, pele fria. A: vias aéreas pérvias. B: apneia. D: Escala de Coma de Glasgow (GCS) 3.
2. Quais as principais causas de parada cardiorrespiratória (PCR) no adulto? 3. Qual o papel do suporte básico e do suporte avançado de vida? 4. Quais os princípios dos cuidados pós-parada? 5. Quando está indicado interromper a ressuscitação cardiopulmonar (RCP)? 6. Como decidir se a RCP não será iniciada?
Parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como uma síndrome desencadeada pelo colapso súbito da circulação sistêmica e da respiração. A abordagem imediata à vítima de PCR é feita com as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), cujo objetivo principal é a preservação da perfusão cerebral adequada, uma vez que a recuperação pós-parada está diretamente relacionada ao tempo em que o cérebro permanece com perfusão insuficiente.
A equipe do suporte básico acionou a CRU solicitando apoio da Unidade de Suporte Avançado (USA), iniciou a RCP, realizou manobra de desobstrução das vias aéreas (elevação do mento - "chin lift") e instituiu ventilação com BVM. A reanimação BLS foi feita por 10 minutos até a chegada da USA. Após instalação do desfibrilador, prosseguiu-se com a análise do ritmo cardíaco, que mostrou FV. Foi realizada desfibrilação, intubação orotraqueal e um acesso venoso periférico. A reanimação ACL foi feita em três ciclos, com administração de adrenalina, amiodarona e 500ml de soro fisiológico a 0,9%.
A equipe do suporte avançado iniciou a RCP. Após instalação do desfibrilador, prosseguiu-se com a análise do ritmo cardíaco, que mostrou AESP. Foi realizada intubação orotraqueal e, devido à dificuldade de obter acesso venoso periférico, foi realizado um acesso intraósseo. A reanimação ACL foi feita em 2 ciclos, com administração de adrenalina, enquanto foram pesquisados os 5Hs e 5Ts.
• Entender a abordagem inicial a vítimas de PCR. • Conhecer as principais causas de PCR no adulto. • Discriminar o papel do suporte básico e do suporte avançado de vida. • Compreender os princípios dos cuidados pós-parada. • Conhecer os critérios de interrupção da RCP. • Conhecer os critérios de não ressuscitação.
1. A preservação de perfusão cerebral adequada é o principal objetivo da ressuscitação cardiopulmonar. 2. A doença isquêmica do coração, com ou sem infarto agudo do miocárdio, é a principal causa de parada cardíaca no adulto. 3. O grande fator prognóstico que aumenta sobrevida na PCR é o suporte básico bem realizado e prontamente iniciado. 4. A sequência de avaliação segue o mnemônico CABD.