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Manual de Cardiologia para Graduação

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Índice
6.7

CLASSIFICAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

A classificação mais comum é a baseada na sintomatologia, caracterizada pelo cansaço e dispneia relacionados a atividades cotidianas. Mais recentemente, foi dividida de acordo com a progressão da doença e por meio da divisão entre os pacientes com função sistólica preservada ou reduzida. A IC pode ser classificada, também, em crônica ou aguda.

BASEADA EM SINTOMAS

A IC crônica tem sido classificada com base na intensidade dos sintomas em quatro classes, que estratificam o grau de limitação imposto para as atividades cotidianas do paciente e avaliam, consequentemente, a qualidade de vida diante da doença.

BASEADA NA PROGRESSÃO

Outra classificação é dividida em quatro estágios (A, B, C e D), proposta pela ACCF/AHA. Essa forma permite-nos compreender a evolução da doença e serve como base para identificar pacientes com indicação de intervenções preventivas (A e B), terapêuticas (C), especializadas ou paliativas (D).

BASEADA NA FRAÇÃO DE EJEÇÃO

Essa classificação tem sido questionada por alguns autores, que argumentam que ela se trata de uma mesma doença com diferentes formas de apresentação. O diagnóstico de IC com FE preservada é feita na presença de quatro condições: sintomatologia presente; FEVE ≥ 50%; VE não dilatado e evidência de pressão de enchimento ventricular esquerdo elevada. Seu tratamento é empírico.

BASEADA NO TEMPO DE APARECIMENTO

A IC é usualmente classificada em crônica compensada, crônica descompensada e aguda. Pacientes com sinais e sintomas que permanecem inalterados por no mínimo um mês são chamados de "estáveis". Se há piora do quadro, podem ser classificados como "descompensados". É importante diferenciar uma IC aguda de origem recente ou uma doença crônica agudizada, além de identificar possíveis fatores desencadeantes da descompensação.

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