A classificação mais comum é a baseada na sintomatologia, caracterizada pelo cansaço e dispneia relacionados a atividades cotidianas. Mais recentemente, foi dividida de acordo com a progressão da doença e por meio da divisão entre os pacientes com função sistólica preservada ou reduzida. A IC pode ser classificada, também, em crônica ou aguda.
A IC crônica tem sido classificada com base na intensidade dos sintomas em quatro classes, que estratificam o grau de limitação imposto para as atividades cotidianas do paciente e avaliam, consequentemente, a qualidade de vida diante da doença.
Outra classificação é dividida em quatro estágios (A, B, C e D), proposta pela ACCF/AHA. Essa forma permite-nos compreender a evolução da doença e serve como base para identificar pacientes com indicação de intervenções preventivas (A e B), terapêuticas (C), especializadas ou paliativas (D).
Essa classificação tem sido questionada por alguns autores, que argumentam que ela se trata de uma mesma doença com diferentes formas de apresentação. O diagnóstico de IC com FE preservada é feita na presença de quatro condições: sintomatologia presente; FEVE ≥ 50%; VE não dilatado e evidência de pressão de enchimento ventricular esquerdo elevada. Seu tratamento é empírico.
A IC é usualmente classificada em crônica compensada, crônica descompensada e aguda. Pacientes com sinais e sintomas que permanecem inalterados por no mínimo um mês são chamados de "estáveis". Se há piora do quadro, podem ser classificados como "descompensados". É importante diferenciar uma IC aguda de origem recente ou uma doença crônica agudizada, além de identificar possíveis fatores desencadeantes da descompensação.