O paciente com IC permanece assintomático por vários anos devido aos mecanismos adaptativos descritos anteriormente, que mantêm o DC normal, pelo menos no repouso. Os sintomas podem ser consequência do baixo DC e/ou da síndrome congestiva. A congestão pulmonar sobrecarrega o VD, que também entra em falência (insuficiência cardíaca biventricular) e, com isso, há o surgimento da congestão sistêmica, que gera os seguintes sintomas: edema de membros inferiores (em fases avançadas, pode ocorrer anasarca), bolsa escrotal, ascite, derrame pleural, dor em hipocôndrio direito (pela distensão da cápsula hepática), saciedade precoce e dor abdominal (congestão intestinal)
O exame físico é fundamental para o diagnóstico de IC, no qual devemos avaliar alguns parâmetros da propedêutica cardiológica.