O acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) possui divergências de definição historicamente e muitas vezes e definido como qualquer coleção de sangue intracraniana, em consequência do rompimento de um vaso sanguíneo.
Ocorre devido ao rompimento do vaso, que gera uma lesão expansiva aguda e, como consequência, uma destruição, compressão e deslocamento das estruturas próximas. Pode haver lesões secundárias com característica isquêmica que poderá ocasionar diminuição da perfusão cerebral.
Déficit neurológico progressivo que evolui com cefaleia, vômitos, náusea, rebaixamento do nível de consciência e hipertensão arterial (principal causa).
Hemorragia intraparenquimatosa • TC de crânio sem contraste. • Ressonância magnética, que mostra uma área totalmente hiperdensa e em volta geralmente apresenta edema. Spot sign em CT com com contraste. Sinal indicativo de expansão de hematoma. • No AVCH é comum o desvio de linha média.
Hemorragia intraparenquimatosa O escore de ICH é a escala mais utilizada, devido a sua grande praticidade e fácil aplicação. O SCORE ICH estratifica o risco de mortalidade em 30 dias com uma pontuação que varia 0-6.
O tratamento em casos de AVCH é predominantemente de suporte. • Se nível de consciência estiver rebaixado, deve-se: • Intubar o paciente. • Colocar em ventilação mecânica. • Colocar cateter de PAM invasiva e cateter de PIC. • Se desvio de linha média, já é um sinal indireto de HIC, deve-se: • Terapia com hiperventilação – manter PaCO2 : 25-30 mmHg. • Manitol – 1 g/kg dose de ataque, 0,25-0,5 g/kg de 06/06 horas. • Se não apresentar melhora com o Manitol, pode-se induzir coma com barbitúrico. • Manter cabeceira elevada. • Metas: PIC < 20 cmH2O. PAM – PIC > 60-70 mmHg. • Pressão arterial no ACVH deve ser iniciado tratamento se: > 180x105 mmHg. • Metas: Hipertensão leve, mantendo PAM < 130 mmHg e a PA sistólica entre 140-150.