O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) é causado por uma insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada região localizada do sistema nervoso central (SNC) ou por todo ele. Os AVC focais cursam com déficit decorrente do fluxo sanguíneo cerebral em tempo superior a 24 horas, o fluxo arterial não é restaurado, e consequentemente tem um infarto e morte neuronal.
O mecanismo da lesão neuronal é estabelecido pela suspensão de oferta de oxigênio e nutrientes aos neurônios, com esgotamento das reservas de energia do tecido nervoso e, como consequência, à morte celular.
O quadro clínico estabelecido após um AVCI, vai apresentar sinais e sintomas de acordo com o território arterial acometido.
Avaliação inicial • Anamnese: antecedentes cardíacos, doença arterial periférica, medicamentos utilizados rotineiramente, uso de drogas ilícitas, convulsões, enxaqueca, trauma e gravidez precisam ser investigados. • Todo paciente que apresentar déficit neurológico focal de instalação súbita, com duração superior a 15 minutos.
Medidas de suporte - Suporte respiratório - Temperatura - Monitorização cardíaca - Pressão arterial - Glicemia plasmática - Evitar Condutas específicas - Antiagregante plaquetário - Heparina - Trombolítico
Idade > 18 anos; diagnóstico de ACVI em qualquer território cerebral; evolução < de 4,5 horas até a infusão do trombolítico;
Uso de anticoagulantes orais ou TP > 15 segundos (INR > 1,7); uso de heparina nas últimas 48 horas e PTTa elevada; AVC ou traumatismos cranioencefálicos (TCE) grave nos últimos 3 meses; história pregressa de alguma forma de hemorragia cerebral (HSA, AVCH); TC de crânio mostrando evidências de hemorragias ou edema cerebral em desenvolvimento;