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Manual de Urgências e Emergências em Pediatria

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Índice
1.11

INTRODUÇÃOANAFILAXIA E REAÇÕES ALÉRGICAS

pode ser caracterizada como uma reação sistêmica aguda grave que acomete vários órgãos e sistemas simultaneamente, sendo provocada pela atividade farmacológica de mediadores liberados após a ativação de mastócitos e basófi los1 . A real incidência e prevalência da anafi laxia é desconhecida. Nos Estados Unidos, estima-se que a taxa de ocorrência de anafi laxia é de 30 por 100.000 pessoas/ano, e a alergia alimentar responde por mais da metade dos casos de anafi laxia em crianças que procuram o serviço de emergência.3

QUANDO SUSPEITAR DEANAFILAXIA E REAÇÕES ALÉRGICAS

O diagnóstico da anafi laxia é clínico, Sampson et al propuseram os seguintes critérios clínicos objetivos para o diagnóstico: Anafi laxia é altamente provável quando preencher um dos três critérios abaixo: • Aparecimento súbito da doença (de minutos a algumas horas após contato com o alérgeno), com envolvimento de pele, do tecido mucoso ou ambos (urticária generalizada, prurido ou eritema, edema de lábio, língua e úvula).

CONDUTA DE ANAFILAXIA E REAÇÕES ALÉRGICAS

• Avaliar o estado geral do paciente; • Iniciar o ABCDE: permeabilizar vias aéreas; garantir respiração e circulação sanguíneas eficientes; observar as condições neurológicas e o aspecto da pele; estimar peso corpóreo; • Iniciar o controle dos dados vitais e monitorização; • Manter o paciente em posição supina com membros inferiores elevados: para a infusão de fluídos e drogas; para manter permeabilidade das vias aéreas e para facilitar a circulação; • Administrar Epinefrina 1:1000 ( 1mg = 1ml) na dose de 0,01mg/kg/dose por via intramuscular (IM), porque a absorção é mais rápida ou subcutânea. Pode ser repetida até três vezes a cada 5-15 min se a resposta for insuficiente.

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