acordo com a VII Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, hipertensã o arterial (HA) é a condiçã o clí nica multifatorial caracterizada pela elevaçã o sustentada dos ní veis pressó ricos. Sua prevalê ncia atual na idade pediá trica encontra-se em torno de 3% e 5%, enquanto a de pré-hipertensão (pH) atinge de 10% a 15%, valores atrelados ao grande aumento da obesidade infantil.
MENSURAÇÃO POSICIONAMENTO INSTRUMENTO
São consideradas hipertensas as crianças que apresentarem a pressão arterial sistólica (PAS) e/ou a pressão arterial diastólica (PAD) superiores ao percentil (p) 95, de acordo com idade, sexo e percentil de altura, em pelo menos três ocasiões distintas. Já as pré-hipertensas, são consideradas quando a PAS/PAD ≥ p 90 < p 95 e ≥120/80 mmHg e < p 95 em adolescentes.
• Identificação pessoal: data de nascimento, crescimento e desenvolvimento. • Antecedentes pessoais: doenças renais, urológicas, endócrinas, cardíacas e neurológicas. • Antecedentes familiares: parentes com HAS, doença renais. • Hábitos de vida: padrão de atividade física, ingesta alimentar, tabagismo, consumo de bebida alcoólica, padrão do sono. • Medicações em uso (ou utilizadas anteriormente): uso de esteroides, anfetaminas, simpaticomiméticos, antidepressivos tricíclicos, anticonceptivos e substâncias ilícitas3,4
A idade e o estágio da HA devem ser o norte para investigação clínica e laboratorial. Deve-se levar em consideração durante a busca pelo diagnóstico, os fatores de risco, as comorbidades existentes. Algumas provas diagnósticas devem ser realizadas de rotina em todo paciente pediátrico com hipertensão confirmada
A idade e o estágio da HA devem ser o norte para investigação clínica e laboratorial. Deve-se levar em consideração durante a busca pelo diagnóstico, os fatores de risco, as comorbidades existentes. Algumas provas diagnósticas devem ser realizadas de rotina em todo paciente pediátrico com hipertensão confirmada.
Obesidade, apneia do sono, síndrome de Cushing, feocromocitoma, hiperaldosteronismo primário, lúpus, uremia, coarctação de aorta, tumor abdominal, doença cística, hiperplasia congênita da suprarrenal, doença renal crônica (DRC)
Terapêutica não farmacologica e famacológica
Tem-se como objetivo no tratamento da HA, a redução da PA abaixo do percentil 95, na HA não complicada. Além disso, a redução para valores abaixo do percentil 90, na HA complicada, caracterizada por LOA e comorbidades como Diabetes Meliltus (DM), Doença Renal Crônica, assim como na HA secundária