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Manual de Urgências e Emergências em Pediatria

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Índice
1.4

INTRODUÇÃO OXIGENOTERAPIA

COnsiste no tratamento da hipóxia por meio da inalação de oxigênio a uma pressão maior que a do ar ambiente, o que facilita a troca gasosa e reduz o trabalho da respiração. Como qualquer droga, o oxigênio deve ser usado de forma terapêutica, ser prescrito com critério, determinado-se a via, a dose (FiO2), o tempo necessário e deve ser monitorado devido aos efeitos colaterais associados ao seu uso indiscriminado. Indicação: crianças com hipoxemia (Sat. arterial < 92% em ar ambiente).

VIAS DE OFERTA DE OXIGÊNIO:

• Inalatório através de cateter nasal (crianças acima de 6 anos); • Inalatório através de máscara (crianças acima de 6 anos); • Inalatório através de tenda (crianças de qualquer idade); • Inalatório através de Hood (neonatos); • Ventilação não invasiva com BIPAP (crianças acima de 6 anos); • Ventilação não invasiva com CPAP nasal (neonatos e lactentes < 5 Kg); • Ventilação invasiva (crianças de todas as idades).

MONITORIZAÇÃO DA OXIGENOTERAPIA

É imprescindível a monitorização para minimizar as consequências de hipoxemia ou hiperoxia. As principais complicações de oxigênio em excesso são lesão pulmonar e retinopatia da prematuridade. Por outro lado, existe certa preocupação com a saturação excessivamente baixa de oxigênio, que pode estar associada ao aumento de mortalidade ou danos neurológico

OBJETIVO DA OXIGENOTERAPIA

• Saturação venosa central > 70%; • Saturação arterial entre 88 e 92%; • Saturação arterial entre 90 e 95% em prematuros; O tempo mediano do uso do oxigênio recomendado é de 6 dias. E a suspensão da oxigenoterapia é feita quando os pacientes apresentam saturação de oxigênio em ar ambiente > 90%

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