A atividade elétrica inicia-se no nódulo sinusal, próximo ao óstio da cava superior, apresentando importante propriedade do automatismo. O estímulo elétrico se propaga para o miocárdio atrial ao mesmo tempo em que alcança o nódulo atrioventricular. A ativação elétrica do miocárdio atrial (onda P), quando sinusal, tem onda P positiva em D1 e D2. Ao chegar ao nódulo AV, o estímulo sofre um retardo fi siológico (intervalo PR)
As arritmias apresentam fatores precipitantes, sendo alguns deles tratáveis. Forma mnemônica “DIS HEBE”. D – drogas; I – isquemia e irritabilidade; S – estimulação simpática; H – hipóxia; E – eletrólitos; B – bradicardia; E – estiramento
Muitas arritmias passam desapercebidas, sendo encontradas acidentalmente em um exame físico ou em um eletrocardiograma (ECG) de rotina. O primeiro e o principal sintoma são as palpitações, que nada mais são que uma conscientização dos batimentos cardíacos. Além disso, pode referir leve desconforto precordial, além de tontura e síncope. Em casos mais graves, podem comprometer a demanda de oxigenação, precipitando angina ou desencadeando uma insufi ciência cardíaca congestiva (ICC). Outras vezes, a primeira manifestação clínica é a morte súbita.
O coração pode apresentar cinco tipos de distúrbios básicos no ritmo, sendo eles: arritmias sinusais, ritmos ectópicos, arritmias de reentrada, bloqueios de condução e síndromes de pré-excitação
A conduta nas taquiarritmias, se o paciente se apresenta instável hemodinamicamente, é a cardioversão elétrica, realizando a sedação e analgesia, suporte de O2, monitorização contínua do ECG e dos sinais vitais (SSVV). Se o paciente se encontra estável hemodinamicamente: • Taquicardia sinusal: tende à melhora espontânea, por ser uma arritmia uma decorrente de uma hiperativação adrenérgica;
Depende da sintomatologia, da idade, das comorbidades e repercussões hemodinâmicas do paciente
1. Dieta oral liberada, caso quadro estável, paciente assintomático. Caso contrário, dieta zero; 2. Acesso venoso calibroso salinizado; 3. Soro fisiológico 20-30 ml/Kg IV, se hipovolemia associada. Se necessário, repor eletrólitos; 4. Glicose 50% 200 ml, distribuir em cada frasco de 500 ml de SF.