Essa patologia está intrinsecamente relacionada a uma tríade de condições, as quais incluem hipertensão arterial lesão intimal e alterações na parede da aorta. A dissecção aórtica (DA) normalmente apresenta-se com uma dor torácica aguda, violenta, interescapular ou anterior. Além disso, pode irradiar para outras regiões ao longo do curso da dissecção.
Vale lembrar que a hipertensão arterial é um fator desencadeante importante, presente em até 80% dos pacientes, fazendo desse quadro uma emergência hipertensiva.
O diagnóstico da DAA é baseado na anamnese e exame físico, de modo que posteriormente deve-se realizar a confirmação e classificação em proximal ou distal.
• Sinal do cinto de segurança: nos casos de colisões em autos; • Sopro cardíaco; • Hematêmese; • Hemoptise; • Depressão palpável ou deformidade do esterno; • Estridor; • Crepitação na parede torácica;
É importante lembrar que a queixa de dor de início súbito é o sintoma mais comum, chegando a 85% dos pacientes, sendo localizada principalmente no tórax em 82% dos casos e, no dorso, em 43%. Pode sofrer irradiação para abdome ou região lombar. Além disso, a dor persistente pode ser sinal de ruptura iminente
É imprescindível estar atento à classifi cação das dissecções que é feita com base no tempo de evolução (aguda: menos de duas semanas e crônica acima deste período), bem como no que diz respeito ao local da artéria envolvido no processo de dissecção.
É fundamental fi car atento aos sinais de instabilidade hemodinâmica. Caso ela esteja presente, o paciente deve ser encaminhado de imediato à sala de cirurgia. Já os pacientes estáveis podem ser investigados com mais precisão através de exames de imagem.
As patologias que cursam como diagnóstico diferencial na sala de emergência são: aneurisma de aorta não dissecante; endocardite infecciosa; síndromes isquêmicas agudas (com e sem supradesnivelamento de ST); síndromes cerebrais agudas; insuficiência aórtica sem dissecção; ruptura de esôfago; p
Nos casos de dissecções agudas proximais (tipo I e II de DeBakey ou Stanford tipo A), é preciso encaminhar os pacientes para o centro cirúrgico o mais precocemente possível devido a sua agressiva história natural. O objetivo do procedimento consiste em evitar a ruptura e morte por tamponamento cardíaco, além de corrigir a regurgitação aórtica quando presente. Através da cirurgia, também é possível excluir o local de laceração da íntima e redirecionar o fluxo de sangue para dentro da luz verdadeira aos ramos supra- -aórticos e à aorta descendente.
1. Dieta oral zero; 2. Reposição volêmica com cristaloide para manter pressão arterial média (PAM) > 65 mmHg; 3. Metoprolol (5 mg/5 mL) 5 mg IV em 5 minutos; pode-se repetir por mais 2-3 vezes; 4. Controle da pressão arterial sistólica (PAS ~ 100-120 ou PAM ~ 70-80 mmHg);