A hipertensão arterial sistêmica possui uma prevalência no Brasil maior que 30%. É o principal fator de risco para infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral, insufi ciência cardíaca (IC), fi brilação atrial, dissecção de aorta e doença arterial periférica. A mortalidade por estas doenças cardiovasculares aumenta progressivamente com a elevação da pressão arterial (PA) a partir de 115/75 mmHg de forma linear, contínua e independente. Dessa forma, o seu controle é essencial para prevenção de uma importante causa de mortalidade no nosso país: as doenças cardiovasculares
As principais emergências hipertensivas segundo a ordem de maior prevalência são: edema agudo de pulmão; acidente vascular cerebral isquêmico (ACVI); encefalopatia hipertensiva; síndromes coronarianas agudas; acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH); dissecção aguda de aorta
Para esclarecermos a etiologia da emergência hipertensiva, é essencial que a nossa história clínica não deixe de contemplar os seguintes tópicos: • Hipertensão preexistente, com a sua duração, gravidade e tratamento; • Lesão prévia de órgão-alvo (insuficiência cardíaca congestiva – ICC, coronariopatia, insuficiência renal, AVC);
Ocorre geralmente em decorrência de uma ICC descompensada. A sua apresentação ocorre com: taquipneia aguda; diaforese; tosse (secreção espumosa e rosada); agitação; cianose; tiragem, estertores crepitantes bilaterais até o terço superior do tórax; roncos/sibilos; palidez cutânea; B3; batimento de aletas nasais e rebaixamento do nível de consciência