A hemorragia digestiva alta (HDA) é caracterizada por um sangramento intraluminal em qualquer localização do esôfago até ao ângulo de Treitz (flexura duodeno-jejunal), podendo ter uma origem varicosa ou não varicosa. Esse quadro clínico é comprovado clinicamente pela exteriorização de melena, enterorragia ou hematêmese, sendo uma causa frequente de hospitalização nos serviços de urgência e emergência
A fi siopatologia que envolve causas infecciosas merece destaque, representando 90% dos casos agudos. A principal fonte de transmissão é a ingestão de água e alimentos contaminados do patógeno.
Sempre que possível, a coleta do histórico inicial reveste-se de extrema relevância. A pesquisa dos seguintes achados podem auxiliar na conduta: • Caracterizar o sangramento (forma de exteriorização, duração, volume); • Episódios prévios de sangramento; • Vômitos; • Uso de álcool;
É importante investigar sinais de palidez cutaneomucosa, hipotensão, pulso fino e filiforme, taquicardia e correlacionar com a perda sanguínea; sudorese; extremidade frias e pegajosas; cianose periférica; hematêmese (73%); melena (21%); hematoquezia (avaliação clínica e hemodinâmica). Os pacientes também podem experimentar dor epigástrica.
Realizar endoscopia digestiva alta dentro das primeiras 24 horas, com o paciente hemodinamicamente estável, a qual terá papel primordial no diagnóstico, estratificação do risco de ressangramento e tratamento da HDA varicosa e não varicosa.
• Acesso venoso calibroso; • Reposição volêmica (baseado na tabela I); • Droga vasoativas nos quadros refratários a volume; • Transfusão de hemoderivados;
• Fatores de mau prognóstico: • Idade > 65 anos; • Choque (PA < 100 mmHg); • Estado geral comprometido; • Hematêmese; • Sangue vermelho